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Aula 4 – Fundações

1 Introdução
Fundações são elementos estruturais cuja função é transmitir as ações atuantes na estrutura à camada
resistente do solo. As fundações podem ser classificadas em rasas ou profundas.

2 Fundação Rasa
* Profundidade de assentamento inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação (H < 2B).

* Distribuição de carga do pilar (aproximadamente pontual) para o solo ocorre por pressões distribuídas
sob a base do elemento de fundação.

* Concretadas sobre um lastro de concreto magro de 5 cm.

* Necessidade da abertura da cava de fundação

* Principais tipos: sapatas (isoladas, associadas e corridas), os blocos e os radiers.


2.1 Sapata

Elemento de altura reduzida em relação às dimensões da base, que se caracterizam por trabalhar à flexão
e dimensionados de modo que as tensões de tração sejam resistidas por armadura.

2.2 Bloco

Elemento de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas
pelo concreto, sem necessidade de armadura devido à sua grande altura em relação à dimensão base.

Observação: Não confundir blocos de fundação com blocos de coroamento.

2.3 Radier

Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos
funcionando como uma laje.

Recorre-se a esse tipo de fundação quando o terreno é de baixa resistência e a espessura da camada do
solo é relativamente profunda, procurando-se evitar recalque diferencial.
3 Fundação Profunda
* está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta e no mínimo 3 m

* transmite a carga pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou
por uma combinação das duas.

* Principais tipos: estaca e tubulão.


3.1 Estaca

Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos, sem que haja descida de
operário. Podem ser de: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou mistos.
Utilizada quando as tensões transmitidas ao solo por uma fundação direta é superior as tensões
admissíveis do solo.

Toda a estaca apresenta cabeça, fuste e ponta (bulbo).


Cabeça: é à parte da estaca que fica ligada ao bloco de coroamento.
Fuste: é à parte da estaca correspondente a superfície lateral que tem contato com o solo, é no fuste que
se desenvolvem a resistência das estacas por atrito lateral.
Ponta: é a parte inferior da estaca, é através dela que se transmite ao solo à tensão de compressão. Passa
a receber o nome de bulbo ou cebolão, quando o seu diâmetro é maior que o diâmetro do fuste.

3.2 Tubulão

Elemento cilíndrico em que há descida de operário. O fuste é escavado por máquina e o alargamento da
base é feito manualmente. Pode ser feito a céu aberto (acima do N.A.) ou sob ar comprimido (abaixo do
N.A.).
A transmissão de carga é feita através da base somente. O atrito lateral do fuste é desprezado.
4 Termos técnicos
a) Recalque: movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for
ascendente, denomina-se levantamento.

b) Recalque diferencial: relação entre as diferenças dos recalques de dois apoios e a distância entre eles.

c) Bulbo de tensões: é a curva de tensão transmitida ao solo equivalente à 10% da tensão aplicada no
contato solo-edificação. Ou seja, qualquer ponto no interior do bulbo tem tensão igual ou superior a
0,1𝜎𝑜 .

Para efeitos práticos, considera-se a profundidade do bulbo de tensões igual à duas vezes o lado de uma
fundação quadrada (D = 2B).

d) Tensão admissível do solo (σadm): consiste no limite de carga que o solo pode suportar sem se romper
ou sofrer deformação exagerada.

e) Cota ou profundidade de assentamento: profundidade onde a fundação estará apoiada.


f) Cava: escavação a céu aberto para execução da sapata ou bloco.

g) Bloco de coroamento: são elementos maciços de concreto armado que solidarizam as "cabeças" de
um tubulão, uma estaca ou um grupo de estacas, distribuindo para ela as cargas dos pilares e dos
baldrames. Apresenta armadura para resistir às tensões à ele aplicadas.

h) Viga baldrame: As vigas baldrame são elementos estruturais que têm função de receber cargas da
estrutura e transmiti-las aos elementos de fundação.
Observação: vigas baldrame não são elementos de fundação, mas sim vigas que geralmente estão abaixo
da superfície. Seu dimensionamento é feito como o de uma viga comum, sem levar em conta o suporte
que o terreno possa dar.

i) Cota de arrasamento: nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o
excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura
penetrem no bloco de coroamento com um comprimento que garanta a transferência de esforços do bloco
à estaca.

j) Lastro: Todas as partes da fundação superficial (rasa ou direta) em contato com o solo devem ser
concretadas sobre um lastro de concreto magro (baixo teor de cimento) com no mínimo 5cm de
espessura, a ser lançado sobre toda a superfície de contato solo-fundação.

l) Nega: penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe do pilão. Em geral
é medida por uma série de dez golpes. Avalia o quanto o solo está resistindo à penetração da estaca,
mostrando se deve ou não parar a cravação. Critério de parada usual para “dar a nega” é de até 10 mm
de cravação.
E se der nega antes do comprimento total da estaca, o que acontece?
R) Arrasa-se (corta-se) a parte que está sobrando.

E se cravar toda estaca e não der nega?


R) Emenda-se outra estaca.

m) Repique: parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca, decorrente da aplicação
de um golpe do pilão.

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