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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
04.10.2016
Modalidade Escrita
Redação
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
04.10.2016
Portanto, as principais características que devem ser seguidas na modalidade escrita são:
ext
Marcos Bagno:
as pronúncias que são resultado natural das forças internas que governam o idioma. Seria
mais justo e democrático dizer ao aluno que ele pode dizer BUnito ou BOnito, mas que só
pode escrever BONITO, porque é necessária uma ortografia única para toda a língua, para
que todos possam ler e compreender o que está escrito, mas é preciso lembrar que ela
funciona como a partitura de uma música: cada instrumentista vai interpretá-la de um
modo todo seu, particular!
a) Uso das aspas para marcar o título de obras e expressões populares, uso da vírgula para isolar
aposto e intercalar conectores e o uso da crase de acordo com a transitividade verbal e nominal;
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
04.10.2016
Introdução:
discorre sobre a identidade da nossa pátria considerando os aspectos mais populares e, claro,
b) Uso da vírgula, acentos gráficos, crase, concordância e colocação pronominal e uso de siglas;
c) Uso das aspas para expressões e termos informais, concordância verbal e nominal;
passou a ser uma das características mais divulgadas no exterior, contribuindo, assim, para
perpetuar uma imagem pejorativa, que precisa ser apagada.
d) Crase, uso gráfico correto de palavras que podem gerar dúvidas (transgressão, ilícitos e
punição), distinção entre termos de letra maiúscula e uso correto da pontuação;
Conclusão:
combatida. Para tanto, é primordial que haja, por parte do governo, maior rigor e punição
àqueles que praticam atos ilícitos; cabe ao indivíduo lutar por uma sociedade que privilegie a
todos, sem nenhuma transgressão; à família propagar entre seus membros valores como o
respeito e a honestidade e à mídia promover discussões que levem à reflexão de que uma
sociedade justa somente será possível por meio de comportamentos éticos. É preciso, cada vez
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
04.10.2016
Brasil? Cabe as autoridades e a população observarem se essa foi a melhor escolha para os
pacientes.
Redações Exemplares
O post de Micarla Lins viralizou após a jovem desabafar sobre um tema bastante presente
na sociedade brasileira, porém pouco discutido: o preconceito linguístico. No texto, a estudante
da UFRJ compartilhou a sua emoção de ter recebido a primeira demonstração de carinho por
escrito do seu pai, que não tem o domínio completo da escrita. Ela acredita que 'saber escrever
não é direito, mas privilégio. O texto é do Huffpost Brasil.
Circulou pelas redes sociais e causou revolta o caso do médico que caçoou de um paciente
que não sabia direito o que o enteado sentia e dizia que era peleumonia . Guilherme Capel,
doutor em letras e receitas, sabedor de nomes difíceis, não aceitava que um mecânico
semianalfabeto pudesse pronunciar, de maneira errada, um nome comum de doença, a
pneumonia. Pois bem. Houve revolta pela atitude do médico, e este acabou sendo demitido do
hospital em que trabalhava. Imagine esse médico, atendendo um contador de causos do interior
goiano, como o saudoso Geraldinho Nogueira? Uai, sô. Eu tenho tido é um marelume, uma
tiriça, acho até que é coisa do demo, espinhela caída. Eu tô trabalhando e, quando é fé, vem
esse tonteamento O restante do texto você encontra aqui.
Líder de movimento defende a independência dos três estados do Sul: Somos diferentes .
A entrevista completa está neste link.
"A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta
quinta-feira que se preocupa com o "aspecto raivoso" que o debate político tem assumido neste
Redação
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Bernardo Soares
05.10.2016
O Brasil aparece como o campeão absoluto de desmatamento no mundo, com perda média de
984 mil hectares de florestas por ano, segundo relatório da Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação (FAO).
O resultado desse conflito histórico pode ser medido em números: calcula-se que quando
os primeiros homens brancos aqui aportaram havia cerca de 5 milhões de índios. Hoje, mais de
500 anos depois, eles não passam de 850 mil, segundo dados do IBGE. Caçados como animais,
mortos em guerras bacteriológicas, expulsos para longe de seus domínios, confinados em
pequenas reservas, os indígenas foram vítimas de um verdadeiro genocídio, que extinguiu
etnias, línguas, culturas. E, o mais inacreditável, em pleno século XXI continuam sendo
perseguidos e tendo seus direitos básicos desrespeitados, por conta da omissão do Estado, que
no Brasil, antes de ser expressão de aspirações coletivas, é fortaleza de interesses privados.
De acordo com relatório do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em 2014 foram
assassinados 138 índios, a maioria decorrente de conflitos com invasores de seus territórios. A
omissão do Poder Público foi também responsável pelo falecimento de 21 índios adultos por
falta de acesso ao sistema de saúde uma doença comum como a gripe, por exemplo, é
responsável por 15,3% das mortes entre índios adultos. A mortalidade infantil entre a população
indígena atinge índices inaceitáveis: 41,9 crianças mortas por mil nascidas vivas, quando a média
nacional é a metade, 22 crianças mortas por mil nascidas vivas. Além disso, números da
DataSUS mostram que a principal causa de óbito entre crianças indígenas de até 9 anos de idade
é a desnutrição esse grupo representa, sozinho, 55% do total das mortes por desnutrição no
Brasil.
Menosprezados, desassistidos, abandonados, o índice de suicídio entre os indígenas
alcança proporções alarmantes. Dados recolhidos no Mapa da Violência do Ministério da Saúde
expõem que enquanto a média do Brasil é de 5,3 suicídios por 100 mil habitantes, a incidência
entre os indígenas atinge uma média de nove suicídios para cada 100 mil habitantes, podendo
chegar, em alguns municípios da região Norte, a 30 suicídios por 100 mil habitantes. Um estudo
da ONU afirma que o suicídio entre jovens indígenas ocorre em um contexto de discriminação,
marginalização, colonização traumática e perda das formas tradicionais de vida, que forjam um
sentimento de isolamento social.
Disponível em:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/13/actualidad/1468422915_764996.html
Texto 2
Responsável pela demarcação do que ainda resta de terras indígenas no país, a Funai
(Fundação Nacional do Índio) vem sofrendo seguidos cortes orçamentários desde 2011, além de
atuar com somente 36% da sua capacidade total de servidores.
Redação
Master
Bernardo Soares
05.10.2016
De acordo com dados da própria Funai, aproximadamente 30% das terras indígenas
ainda não foram demarcadas no país, o que representa 204 terras pendentes e 700 já
homologadas.
Em 2016, por exemplo, o orçamento geral autorizado, de R$ 653 milhões, teve redução
de 23% em relação a 2015, o que equivale a R$ 150 milhões a menos em caixa o maior corte
anual desde 2006. "A gente que é do movimento indígena sabe que o governo não vem dando
condições para que a Funai faça o seu trabalho direito", diz Suluene Guajajara, do povo
guajajara, da terra indígena Arariboia, no Maranhão.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/
06/1782194-funai-perde-23-do-orcamento-e-opera-so-com-36-dos-servidores.shtml
Texto 3
Texto 4
Redação
Master
Bernardo Soares
05.10.2016
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
11.10.2016
Propostas de Intervenção
Redação
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
11.10.2016
Relembre os G.O.M.I.F.E.S.:
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
11.10.2016
Nesse sentido, providências precisam ser tomadas, buscando garantir uma melhor qualidade
de vida para essa geração engaiolada. Em primeiro lugar, é importante destacar a função da
família. Cabe aos pais o papel de estipular e ensinar a ter limites, estimulando, também,
atividades ao ar livre. A grande mídia voltada para o público infantil, apesar de ser um dos
fatores que desencadeiam o sedentarismo, já vem fazendo seu papel e pode continuar no
mesmo caminho, promovendo anualmente corridas infantis, como a Corrida Cartoon Network
e a Disney Magic Run, excelente iniciativas que incentivam as crianças a saírem de frente da
TV. Apenas assim poderemos ajudar essa geração a superar a apatia e as expectativas criadas
sobre ela.
https://descomplica.com.br/blog/redacao/modelo-de-redacao-como-lidar-com-o-
sedentarismo-infantil-no-brasil/
https://descomplica.com.br/blog/redacao/modelo-de-redacao-o-preconceito-linguistico-
e-seus-efeitos-em-discussao-no-brasil/
https://descomplica.com.br/blog/redacao/modelo-de-redacao-a-inclusao-social-do-
deficiente-fisico-em-questao-no-brasil/
de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito,
pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se
dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às
-se
em a função social
de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir
um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são
naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado.
Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais
existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a
ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano
dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer
para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas.
Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se
expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu
progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher
reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a
erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é
necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para
promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais
para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo
crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a
reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para
o Brasil.
Redações exemplares
O uso da vírgula
Redação
Master
Master
Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
11.10.2016
"Até hoje há quem questione a origem do samba. Mas o certo é que, transcorrido o primeiro
centenário, o tradicional gênero da MPB mantém-se popularíssimo. Cada vez mais cultuado,
esse símbolo da nossa cultura popular se espalhou por todo o país e é visto em todo o mundo
como a principal manifestação artística do Brasil. O texto é do jornal Correio Braziliense.
"Todas as salas de cinema do País deverão oferecer recursos de acessibilidade para pessoas
com deficiência visual e auditiva em todas as sessões comerciais. O prazo para a adaptação
total é de dois anos, mas, em 14 meses, metade das salas de cada grupo exibidor deverá oferecer
o recurso de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais
(Libras) para quem solicitar. O texto é do Portal Brasil.
Sabe-se que a Constituição é a lei fundamental e suprema de uma nação, ditando a sua
forma de organização e seus princípios basilares.
Os Direitos Culturais, além de serem direito s humanos previstos expressamente na
Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), no Brasil encontram-se devidamente
normatizados na Constituição Federal de 1988 devido à sua relevância como fator de
singularizarão da pessoa humana. Como afirma Bernardo Novais da Mata Machado, os direitos
culturais são parte integrante dos direitos humanos, cuja história remonta à Revolução Francesa
Redação
Master
Bernardo Soares
13.10.2016
e à sua Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), que sustentou serem os
indivíduos portadores de direitos inerentes à pessoa humana, tais como direito à vida e à
liberdade.
Fato é que a cultura reflete o modo de vida de uma sociedade, além de interferir em seu
modo de pensar e agir, sendo fator de fortalecimento da identidade de um povo e
indubitavelmente de desenvolvimento humano. Conforme afirma José Márcio Barros, a cultura
refere-se tanto ao modo de vida total de um povo isso inclui tudo aquilo que é socialmente
aprendido e transmitido, quanto ao processo de cultivo e desenvolvimento mental, subjetivo e
espiritual, através de práticas e subjetividades específicas, comumente chamadas de
manifestações artísticas
Nesse sentido, com o intuito de garantir o direito à cultura, assim diz a Constituição:
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às
fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais.
§ 1.o O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-
brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2.o A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os
diferentes segmentos étnicos nacionais.
Texto 2
Entretenimento: a minoria dos brasileiros frequenta cinema uma vez no ano. Quase
todos os brasileiros nunca frequentaram museus ou jamais frequentaram alguma exposição de
arte. Mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora muitos
saiam para dançar. Grande parte dos municípios não possui salas de cinema, teatro, museus e
espaços culturais multiuso.
Livros e Bibliotecas: o brasileiro praticamente não tem o hábito de leitura. A maioria dos
livros estão concentrados nas mãos de muito poucos. O preço médio do livro de leitura é muito
elevado quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Muitos municípios
brasileiros não têm biblioteca, a maioria destes se localiza no Nordeste, e apenas dois no
Sudeste.
Acesso à Internet: uma grande porcentagem de brasileiros não possui computador em
casa, destes, a maioria não tem qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).
Redação
Master
Bernardo Soares
13.10.2016
http://oglobo.globo.com/cultura/artigo-sem-festa-por-caetano-veloso-19308827
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
18.10.2016
Criatividade e Autoria
Redação
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
18.10.2016
não deve copiar textos, escreva-o com suas próprias palavras e deixe explícita a sua opinião
sobre o tema abordado.
Entre inúmeras estratégias argumentativas (já falamos sobre elas nas aulas anteriores!), as
mais frequentes são: alusões históricas e/ou filosóficas, argumentos de autoridade, citações,
referências musicais e artísticas, dados estatísticos, comparações temporais e sociais, dados
informativos extraídos de notícias ou jornais e contextualizações literárias e geográficas.
É preciso mostrar domínio sobre a estratégia apresentada e justificá-la ao longo do texto, de
modo que se explique qual é a relação da alusão apresentada com a problemática exercida pelo
tema de redação. Leia bastante e tente, desde já, relacionar inúmeros assuntos com os
conhecimentos mundanos que você já possui!
a) Referência musical;
presente na vida do povo em épocas passadas. Hoje, ao contrário do que descreve a música, tal
meio de transporte apresenta-se, para muitos, somente em parques de diversão (trem-
fantasma) ou brinquedos de criança. O transporte ferroviário tornou-se obsoleto, algo que não
poderia ter ocorrido num país como o Brasil, onde tal sistema apresenta vantagens que o
colocam como prioritário para suprir as atuais necessidades nacionais.
Consumidores do futuro
De acordo com o movimento romântico literário do século XIX, a criança era um ser puro.
As tendências do Romantismo influenciavam a temática poética brasileira através da
idealização da infância. Indo de encontro a essa visão, a sociedade contemporânea, cada vez
mais, erradica a pureza dos infantes através da influência cultural consumista presente no
cotidiano. Nesse contexto, é preciso admitir que a alegação de uma sociedade conscientizada
Redação
Master
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Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
18.10.2016
se tornou uma maneira hipócrita de esconder o descaso em relação aos efeitos da publicidade
infantil no país.
Em primeiro plano, deve-se notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na
lógica capitalista de busca por lucros e de incentivo ao consumo. Esse comportamento
ganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios de comunicação, que buscam
influenciar as crianças de maneira apelativa no seu dia-a-dia. Além disso, a ausência de leis
nacionais acerca dos anúncios infantis acaba por proporcionar um âmbito descontrolado e
propício para o consumo. Desse modo, a má atuação do governo em relação à publicidade
infantil resulta em um domínio das influências consumistas sobre a geração de infantes no Brasil.
Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura passiva dos principais formadores
de consciência da população. O contexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupação
moral nas instituições de ensino, que focam sua atuação no conteúdo escolar em vez de
preparar a geração infantil com um método conscientizador e engajado. Ademais, a família
brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo de informações consumistas disponíveis na
televisão e internet. Nesse sentido, o despreparo das crianças em relação ao consumo
consciente e às suas responsabilidades as tornam alvos fáceis para as aquisições necessárias
impostas pelos anúncios publicitários.
Torna-se evidente, portanto, que a questão da publicidade infantil exige medidas
concretas, e não um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo
em relação à regulamentação da propaganda infantil, através da criação de leis de combate aos
comerciais apelativos para as crianças. Além disso, o Estado deve estimular campanhas de
alerta para o consumo moderado. Porém, uma transformação completa deve passar pelo
sistema educacional, que em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de
conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Quem sabe, dessa forma, a sociedade
possa tornar a geração infantil uma consumidora consciente do futuro, sem perder a pureza
proposta pelo Movimento Romântico.
Constituição de 1988
"O deslocamento de casa para o trabalho continua sendo um martírio para quem mora em
Belo Horizonte. Gasta-se mais de uma hora na ida e volta, tempo máximo aceitável, e a
metrópole aparece na 23ª posição do ranking da mobilidade urbana entre as 26 capitais e o
Distrito Federal. Esse é o principal motivo para que a capital mineira apareça apenas em 4º lugar
na avaliação do bem-estar da população. A mobilidade urbana foi um dos cinco indicadores
analisados. O texto é do portal Hoje em dia.
"Segundo uma pesquisa do Datafolha, 74% dos brasileiros são a favor de ações que
desfavoreçam carros particulares, desde que seja para melhorar a mobilidade urbana em
transporte público ou meios mais sustentáveis. O texto é do Jornal da Novo Tempo.
"A cidade de São Paulo teve uma significativa evolução na mobilidade urbana nos últimos
quatro anos, na visão de três especialistas ouvidos pela RBA. Nas avaliações, por um lado o
prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), pôs em prática a Política Nacional de
Mobilidade Urbana (Lei 12.587), sancionada em 2012; por outro, demonstrou ousadia para
devolver a ciclistas e ao transporte coletivo espaços que, por cerca de 50 anos, foram
considerados exclusivos e sagrados para o automóvel particular. Todos concordam, porém, que
ainda há muito por fazer. O texto é do portal RBA.
"Quase todos os dias da semana, já por volta das 15h, é extensa a fila de carros no acesso às
pontes em direção ao continente. O congestionamento atravessa muitas vezes o túnel Antonieta
de Barros. Um dos mais enrolados do país, nosso trânsito ficou caótico quinta-feira, com a
Redação
Master
Bernardo Soares
19.10.2016
despropositada paralisação intermitente dos ônibus. Será que o bispo daria jeito? O texto é do
Diário Catarinense.
Texto 1
Os movimentos e protestos populares a que o Brasil assistiu nos meses de junho e julho
de 2013 trouxeram à tona a questão da mobilidade urbana e da acessibilidade, que está
implicada (e diretamente) na formação e construção da identidade do indivíduo. Chaves na
sociabilização dos habitantes de uma cidade, elas propiciam o acesso a seus recursos mais
importantes: o capital social, cultural e econômico.
Assim, o direito à cidade é um dos direitos maiores das sociedades modernas. Uma das
condições decisivas para que a acessibilidade aos bens urbanos se efetive é a mobilidade
urbana, algo que vai além de transportes e da mera funcionalidade da cidade.
A mobilidade urbana não deve ser pensada apenas pelo viés técnico, como área de
domínio dos engenheiros especializados, pois não se trata apenas de ofertar meios de
transporte para uma demanda de circulação, instalando equipamentos e tecnologias. É a cidade
que precisa ser pensada em conexão com a questão da mobilidade e, de fato, isso não ocorre
no Brasil.
Uma questão-chave que precisa ser compreendida: a cidade condiciona as formas de
mobilidade, como as condições de mobilidade influem sobre a cidade. Conectar as dimensões
nos leva a perguntar: que mobilidade para qual tipo de cidade? A forma da cidade, morfologia
urbana, não pode ser abstraída quando se pensa a mobilidade urbana. Mas, por incrível que
Redação
Master
Bernardo Soares
19.10.2016
pareça, tudo o que acompanhamos sobre as questões relativas à mobilidade urbana das cidades
brasileiras ignora essa relação.
Disponível em: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/157.
Texto 2
Texto 3
O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de
veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos
anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.
O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas
cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder
de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de
mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que
as pessoas se desloquem nas cidades.
Segundo o relatório Estado das Cidades da América Latina e Caribe , 80% da população
latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como
São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse aumento contínuo da população urbana não
foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como
moradia e transporte.
Redação
Master
Bernardo Soares
19.10.2016
Texto 4
Redação
Master
Master
Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
25.10.2016
Parte desfavorecida
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um
o esse, composta por partes que interagem entre si. Desse
modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos
cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as
mulheres ainda são alvos de violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse
Redação
Master
Master
Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
25.10.2016
noção de inferioridade da mulher em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam
ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Logo, há muitos
casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada,
correspondendo a 51,68% dos casos. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas
imagens difamadas e seus direitos negligenciados por causa de uma cultura geral
preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que
favorece o continuísmo dos abusos.
Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo
colaboram com a permanência das inúmeras formas de agressão. No país, os processos são
demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso
ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos
julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam
violentando as mulheres e não são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e
abusos sexuais em diversos locais, como em casa e no trabalho.
A violência contra esse setor, portanto, ainda é uma realidade brasileira, pois há uma
diminuição do valor das mulheres, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja
s, em
que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões às Delegacias da Mulher
e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos. Passa a ser a função também das
instituições de educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que enfatizem a
igualdade de gênero, por meio de palestras, materiais históricos e produções culturais, com o
intuito de amenizar e, futuramente, acabar com o patriarcalismo. Outras medidas devem ser
imeiro passo é o mais importante na evolução de
Catalisador estrangeiro
No final do século XX, o país passou por um período de grande prosperidade econômica
traduziu-
O crescente número de imigrantes que buscam terras tupiniquins, porém, revela que talvez o
futuro esteja próximo de chegar. Dessa forma, é preciso enxergar a oportunidade de
crescimento que tal fenômeno representa e propor medidas que maximizem os benefícios e
minimizem os problemas.
Em um primeiro plano, deve-se entender que o aumento do contingente populacional
gera uma série de problemas para o local de destino. Nesse sentido, a qualidade dos sistemas
de saúde, segurança e educação que já não é ideal, no país, torna-se ainda mais precária caso
não haja a definição do limite de absorção de imigrantes por cidade. Logo, faz-se necessária a
ampliação da fiscalização das fronteiras do país pelas forças armadas para que haja maior
controle do número de pessoas que desejam viver no país, além de uma melhor administração
do local de destino, evitando locais que já apresentam inchaço populacional.
Entretanto, ainda que haja um limite de indivíduos, aqueles que aqui se estabelecem não
são inseridos na sociedade e acabam por incrementar o setor informal da economia, quando
poderiam contribuir para o crescimento do país, principalmente em setores onde há carência
de profissionais, como na construção civil. Para amenizar tal quadro, as ONGs poderiam
oferecer cursos de profissionalização aos imigrantes, aproximando-os da dinâmica social do
Redação
Master
Master
Eduardo Valladares
(Maria Carolina Coelho)
25.10.2016
país. Afinal, não basta oferecer apenas água e alimentos como fez o governo no caso da
chegada de 500 haitianos no Acre, ano passado.
Torna-se evidente, portanto, que o país precisa administrar de forma mais consciente a
expressiva chegada de imigrantes. Com esse objetivo, além das medidas anteriormente citadas,
a criação de uma "cartilha do imigrante" ajudaria no estabelecimento desses indivíduos uma vez
que eles ficariam cientes de suas possibilidades, sendo papel do Governo elaborá-la. Com os
imigrantes incrementando não só a cultura como a economia, a reação social de transformação
em país do futuro, certamente será agilizada.
Redação
Master
Bernardo Soares
26.10.2016
"O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump disse nesta quinta-feira que acha
que o papa Francisco está errado sobre o aquecimento global. O pontífice, que está no meio de
uma visita histórica aos Estados Unidos, expressou solidariedade na quarta-feira com o
presidente Barack Obama sobre a necessidade de agir para evitar o aquecimento global, e disse
que a mudança climática é 'um problema que não pode mais ser deixado para as futuras
gerações ." A reportagem é do portal G1.
"Em 2085, apenas 33 cidades do hemisfério norte do planeta terão, no mês de agosto, uma
temperatura média amena o suficiente para hospedar os Jogos Olímpicos sem oferecer risco à
performance dos atletas. A reportagem é do jornal Nexo.
A Fundação SOS Mata Atlântica entrou com pedido de moratória (uma espécie de
suspensão temporária) para que o Governo do Paraná pare de conceder licenças e autorizações
Redação
Master
Bernardo Soares
26.10.2016
Texto 1
Redação
Master
Bernardo Soares
26.10.2016
Sabe quando o salário termina antes do final do mês e o trabalhador é obrigado a recorrer
ao crédito? Talvez você desconheça, mas o planeta Terra conta com um índice semelhante, o
qual revela quando a humanidade consome os recursos naturais capazes de serem renovados
no período de um ano. A notícia ruim é que, para 2016, esse dia é esta segunda-feira, 8 de
agosto. Em suma, precisamos de apenas oito meses para "entrar no vermelho".
O cálculo foi feito pela Organização Não Governamental Global Footprint Network. A
ONG lembra que esse momento tem chegado cada ano mais cedo.
O dia 8 de agosto vai marcar, para a Terra, neste ano, o Earth Overshoot Day (Dia de Sobrecarga
da Terra). A partir dessa data, "viveremos a crédito", anunciou a organização em um
comunicado conjunto com a ONG WWF.
Para fazer o cálculo, a Global Footprint leva em conta a emissão de gases causadores do
efeito estufa (GEE), os recursos consumidos pela pesca, pecuária e agricultura, assim como as
construções e o uso de água. Em 2015, o Earth Overshoot Day foi em 13 de agosto. A data
"avança inexoravelmente desde os anos 1970", afirmam as ONGs. Naquele ano, esse dia chegou
em 23 de dezembro.
"Para satisfazer nossas necessidades, atualmente, precisamos do equivalente a 1,6
planeta" por ano, disseram ambas as organizações. "O custo desse consumo excessivo já é
visível: escassez de água, desertificação, erosão do solo, queda da produtividade agrícola e das
reservas de peixes, desmatamento, desaparecimento de espécies", lista o comunicado."Viver a
crédito só pode ser provisório, porque a natureza não é uma jazida, da qual podemos extrair
recursos indefinidamente", afirmam.
As emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, são o maior
fator desse excesso, visto que representam "60% da nossa pegada ecológica global", afirmam
a WWF e a Global Footprint. Segundo o Relatório Anual sobre o Estado do Clima, um
documento publicado na última semana, de cuja elaboração participaram 450 cientistas do
mundo todo, as emissões de gases causadores do efeito estufa atingiram níveis recordes em
2015.
Em dezembro de 2015, líderes de mais de 190 países concordaram, durante a COP21, em
Paris, estabelecer metas de redução dos GEE nas próximas décadas, a fim de evitar que a
temperatura média global do planeta suba mais que 2ºC - nível considerado seguro pelos
cientistas.
Texto 2
Redação
Master
Bernardo Soares
26.10.2016
A OMS (Organização Mundial de Saúde) traz dados sobre a quantidade de água utilizada
na cadeia produtiva de alguns produtos que nos faz refletir sobre o consumo consciente. Para
um quilo de arroz, são necessários 3.000 litros de água; um quilo de carne de boi, 15,5 mil litros
de água; um litro de leite, mil litros de água; uma xícara de café, 140 litros de água; e um par de
sapatos, 8.500 litros de água.
Assim, percebe-se que em tudo que se consome para o bem-estar, no atual modelo de
desenvolvimento, tem um alto consumo de água, que precisa ser revisto ou, no mínimo, ter os
impactos mitigados. Com esse olhar constata-se que todos os dias há transposição de água
entre as regiões, de município para município, não por meio de tubulações para chegar às
torneiras, mas pelo transporte de produtos para o bem-estar da população.
A reflexão aqui não visa provocar nas pessoas um sentimento para não consumir, mas
para ter consciência em relação ao consumo necessário e ao impacto, em termos de consumo
dos recursos naturais, que o bem-estar produz, a partir do modo de viver de cada um. Assim,
podemos assumir atitudes de verdadeiros cidadãos e cidadãs, comprometendo-se com
iniciativas de mitigação dos impactos causados, através do apoio a projetos sociais, plantio de
árvores frutíferas ou de espécies do bioma onde se vive.
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Texto 3
Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo
de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no
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Bernardo Soares
26.10.2016
consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o
espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do
lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados
fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu
aberto, rios poluídos e monoculturas.
Disponível em: http://campanhas.cnbb.org.br/cf2016/explicacao-do-cartaz