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1 O CONGO ANTES DO COLONIANISMO

A República do Congo (antes chamada de Zaire) encontra-se no centro do


continente africano e sua posição geográfica facilita o trânsito entre diversas
regiões, uma vez que faz fronteira com nove países. Seu território é extenso,
com quase dois milhões e meio de quilômetros quadrados de área, garantindo a
segunda posição no ranking dos maiores países africanos. Essa vastidão
concentra uma população em torno de 75 milhões de habitantes e incontáveis
riquezas naturais, estas últimas sendo um dos motivos de exploração europeia.

A história do Congo é marcada por diversas lutas pela liberdade e preservação


de suas terras. No início, o território congolês era habitado por tribos de pigmeus.
Mas a aparente tranquilidade de um povo que vivia de seus próprios recursos
naturais e em busca de alguma evolução socioeconômica mudou quando em
1482, o português Diego Cão, chegou ao país, com o intuito de escravizar os
congoleses para trabalharem em plantações agrícolas e minas na América. Essa
cruel condição perdurou até 1834, quando a Cora britânica proibiu o tráfico de
escravos.

Após esse período de deslegitimação de identidade, o Congo passou por todo


tipo de exploração advinda de países europeus. A França, por exemplo, queria
explorar as terras africanas e, para tanto, criou manobras econômicas para seu
próprio benefício, o que causou um descontentamento popular.

O jornalista Henri Morton Stanley chegou às terras africanas no final do século


19, enviado por um jornal americano. Seu intuito era encontrar o missionário
escocês David Livingstone, que era um grande conhecedor da região. Após o
encontro, Stanley voltou para a Europa e contou ao rei belga Leopoldo II tudo o
que sabia a respeito dos recursos daquele país. Ciente das riquezas naturais do
lugar, o rei convocou a Conferência de Berlim e esta iniciou a partilha da África.
Divido, o continente passou por uma cruel exploração. A presença colonial belga
destruiu não só recursos naturais através de companhias concessionárias, como
explorou a população com trabalho forçado em massa. Além disso, construções
como ferrovias mataram milhares de africanos, que vivam em condições sub-
humanas de trabalho. Durante o domínio colonial, que durou quinze anos, três
milhões de congoleses morreram, vítimas de doenças e maus-tratos.
Após um período de constantes revoltas e reivindicações por parte do povo, o
país conquistou sua independência em 1960.

HAGASTELLES, TMS. As sociedades africanas e o colonialismo. In: MACEDO, JR.,


org.
Desvendando a história da África [online]. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
Diversidades
series, pp. 111-122. ISBN 978-85-386-0383-2. Available from: doi:
10.7476/9788538603832. Also
available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/yf4cf/epub/macedo-
9788538603832.epub.

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