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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
O Mosaic Business revela que o grupo predominante no atual universo de empresas brasileiras é
denominado “Na Luta”, que representa 33,61% do total de empresas e é composto por negócios
cujos indicadores financeiros podem mostrar um estado de instabilidade, levando-as a buscarem
recuperação financeira. Essas empresas têm, predominantemente, acima de 5 anos e um risco de
crédito médio ou alto. Em termos de porte, a maioria é Microempreendedor Individual (MEI) e
Microempresa (ME). Os demais grupos apontados pelo estudo são, nessa ordem: “No Começo”,
“Bom Caminho”, “Pequenas Especializadas”, “Maduras”, “Administração Pública e Terceiro Setor”
e “Poder de Fogo”.
Segundo Fernando Rosolem, gerente de Marketing Services da Serasa Experian, a retração nas
vendas e no ritmo de produção pela qual tem passado a economia brasileira tem debilitado o fluxo
de caixa das empresas, resultando na alta representatividade do grupo “Na Luta”. “As dificuldades
de acesso ao crédito, que se mantém caro e escasso, prejudica a gestão financeira das empresas
brasileiras. Fatores como esses levam o grupo “Na Luta” a ser o mais significativo do estudo. Isso
não significa que essas empresas não irão se recuperar, e sim que passam por algum momento de
instabilidade, que pode ser passageiro”, completa Rosolem.
O subgrupo mais representativo dentro do grupo “Na Luta” é chamado de “Fôlego do Dono”
(6,21% do total de empresas do país) e é composto por microempresas que faturam menos de R$
360.000,00 ao ano, com alto ou médio risco de crédito, mas que os sócios possuem uma renda
maior em relação aos outros segmentos dentro do mesmo grupo. Isso pode ser um diferencial
positivo mesmo em momentos de dificuldades.
O estudo aponta que o grupo denominado “No Começo” é o segundo com maior representatividade
no volume total de empresas, com 29,43%. É composto por empresas com menos de cinco anos e
predominância de dois anos de idade, ou seja, é o grupo das empresas mais novas do Brasil: entre
Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas, Pequenas e Médias Empresas. Os
Jovens Empreendedores em Ascenção, subgrupo mais representativo dentro de “No Começo”,
engloba os Microempreendedores Individuais que possuem boa situação de crédito e com
indicadores financeiros que sugerem crescimento.
Em terceiro lugar entre os perfis predominantes entre as empresas brasileiras aparece o grupo “Bom
Caminho”, composto por empresas sólidas em relação aos seus indicadores financeiros. Suas
operações indicam bom funcionamento, principalmente em comparação com as outras empresas do
mesmo porte. Este grupo representa 14,77% do total e é subdividido em nove diferentes segmentos,
encabeçados por Comerciantes Experientes de Sucesso, com microempreendedores individuais com
baixo risco de crédito, presente tanto nas empresas quanto nos sócios, indicando um ótimo caminho.
Em quinto lugar no ranking aparece o grupo “Maduras”, com as empresas sólidas e tradicionais,
que possuem, no geral, acima de 20 anos. A experiência dessas empresas é um diferencial em
relação as outras do mesmo porte e representam 6,43% do total. Microempresas Veteranas e
Estáveis formam o subgrupo que se destaca dentro de “Maduras”.
O sexto lugar fica por conta das empresas de “Administração Pública e Terceiro Setor”, que são
7,03% do total e, como o nome já diz, se caracterizam por empresas públicas ou sem fins lucrativos.
São empresas de pequeno porte e com bons indicadores financeiros, com destaque para as ONGs.
Por último, em sétimo lugar, o grupo com o menor percentual de empresas, com apenas 0,35% do
total, foi batizado de Poder de Fogo. A razão é que as empresas inseridas nesse segmento são as
maiores do Brasil, com faturamento acima de R$ 16 milhões anuais. Possuem mais de dez
importadoras e exportadoras. Entre os subgrupos, destaque para “Setor Financeiro”.
4. Desafios de gestão
b. Fortalecimento da cultura organizacional. Criação de uma cultura organizacional para ter uma
estrutura de valores bem definida e um propósito forte. Muitas vezes, isso pode até valer mais do
que um produto sensacional. Isso deve servir como referência para todos os colaboradores,
conferindo coerência e credibilidade para a empresa.
d. Motivação da equipe. Uma equipe superprodutiva é um dos sonhos de todo administrador, pois
indica a otimização dos recursos — sinal de que a gestão está indo bem e que as chances de sucesso
são grandes. O detalhe é que, para manter a produtividade em alta, não basta contratar ótimos
funcionários. A maior dificuldade é conseguir motivá-los dia após dia, fazendo com que a satisfação
de cada um se traduza em um bom rendimento geral.
Além disso, a tarefa não é apenas recrutar e desenvolver esses talentos, mas ser capaz de retê-los
para formar um time de alto potencial. Para tanto, o gestor também deve entender um pouco de
Recursos Humanos, sobretudo no que diz respeito à valorização do bem-estar de cada colaborador.
Quando a empresa se preocupa em manter sua equipe motivada e satisfeita, dificilmente ela não
será produtiva.