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1) O tempo é o bem mais valioso de quem estuda para o CACD.

As pessoas não compreendem isso. Quanto mais jovem o candidato, menor tende a ser a urgência
em relação à aprovação. O fato de o CACD acontecer todos os anos, apesar de seu aspecto
positivo, leva as pessoas a aceitarem reprovações no concurso de maneira passiva. Muitos têm a
seguinte atitude: “Não deu dessa vez, mas ano que vem eu passo.”. Sim! É importante persistir e
continuar fazendo a prova, mas a postura assumida imediatamente depois de uma reprovação é o
ponto que define se o candidato será ou não aprovado no ano seguinte.

2) As coisas mudam, o CACD deste ano não é igual ao do próximo.

Essa mentalidade em relação à continuidade da prova, essa certeza de que no ano que vem é
possível fazer tudo de novo, esconde riscos que não parecem tão óbvios para o candidato iniciante.
Hoje em dia há hordas de candidatos incrivelmente bem preparados – verdadeiros “profissionais
do CACD” -, mas as vagas continuam a escassear. Por esse motivo, a prova do ano seguinte
sempre é mais difícil que a prova do ano atual, muito embora a matéria seja a mesma.

3) Ler em excesso para o CACD quase sempre é uma má ideia.

Sempre ouvimos que diplomatas são pessoas com inacreditável carga de leitura. Dominam a
palavra escrita e carregam livros dentro de suas pastas não importa onde estejam.

Enquanto o hábito de ler é, sim, particularmente útil, durante a preparação para o CACD é
fundamental que se realize leituras de maneira pragmática.

Há centenas de livros de História do Brasil nas livrarias, mas apenas alguns deles serão
verdadeiramente úteis na sua preparação, portanto, siga religiosamente a Bibliografia Obrigatória
Para o CACD.

4) Você não pode tirar férias de 2 ou 3 meses após uma reprovação.

Estudar para o CACD é extremamente cansativo. Eu entendo. De verdade, eu entendo!

Mas você não pode tirar longas férias depois da prova. Esses dois ou três meses de inatividade,
que parecem ser a regra para a maioria dos candidatos, constituem uma parcela substancial do seu
tempo de estudo no ano.

Aqueles que conseguem dar continuidade aos estudos após uma eventual reprovação têm
gigantesca vantagem em relação a seus pares.
5) Estudo contínuo é mais importante que estudo em volume.

É ótimo saber que você consegue passar 12 horas consecutivas na biblioteca, mas essa estratégia
é insustentável.

Ninguém é capaz de estudar 12 horas por dia ao longo de um ano inteiro. Muitos candidatos se
matam na biblioteca por 2 ou 3 meses e depois, exaustos, precisam de semanas de descanso. É
justamente durante esse período que se inicia a deterioração do aprendizado.

Não se coloque nessa posição!

Estude menos horas diárias, mas estude de maneira contínua. Essa é a única maneira de caminhar
para frente consistentemente.

6) Tornar-se um “estudante perene” é uma péssima ideia.

Dedicar 1, 2 ou até mesmo 3 anos exclusivamente ao CACD pode ser uma boa ideia. É possível
acumular muito conhecimento nesse tempo e, mesmo que você não passe na prova, terá as
condições necessárias para alcançar a aprovação em um futuro próximo.

Depois desse período de 3 anos, a dedicação integral ao CACD passa a ser danosa. Tornar-se um
“estudante perene” tem um custo muito alto no longo prazo. É importantíssimo lembrar que,
enquanto você estuda exclusivamente para o CACD, sua vida profissional está absolutamente
estacionada. Pode não parecer agora, mas isso tem um custo.

7) A regra é não passar no CACD. A aprovação é a exceção da exceção.

Em 2018 houve 5294 candidatos inscritos para disputar meras 19 vagas na ampla concorrência.
Isso significa que apenas 0,35% dos candidatos foram aprovados. Isso mesmo, menos de meio
por cento dos inscritos irão se tornar diplomatas.

Pare e pense nisso: você precisa superar 99,65% das pessoas para conseguir uma vaga.

Imagine um galpão com 1000 indivíduos fazendo prova. Imaginou? Apenas 4 deles serão
aprovados.

O CACD é para poucos. Literalmente.

8) Cada matéria esconde algum segredo, uma espécie de ferramenta multiplicadora de


pontos.

Aqueles candidatos ao Itamaraty que descobrem esses segredos (e utilizam essas informações
inteligentemente) estão muito à frente dos demais.
Enquanto isso, a maioria dos demais aspirantes a diplomata vai seguir correndo em círculos até a
exaustão total.

10) Segredos de História do Brasil:

Segredo 1) Aulas com o professor Luigi Bonafé: são capazes de transformar um candidato
mediano em um candidato competitivo rapidamente. Esse é o maior multiplicador dos pontos de
História.

Segredo 2) A coleção História do Brasil Nação (Volume 1, Volume 2, Volume 3 e Volume 4.


Você não precisa do Volume 5).

A banca retira, descaradamente, os itens diretamente desses livros. Ignorar essas leituras é o
mesmo que não levar o CACD a sério.

11) Segredos de Política Internacional:

O livro: História das Relações Internacionais do Brasil


É necessário acompanhar o noticiário. A disciplina de Política Internacional é, literalmente,
mutante. A maioria das pessoas parece não entender isso. Não basta dar aquela olhadela nas
notícias às vezes, não basta entrar no site da Folha e da The Economist de vez em quando, não
basta acompanhar manchetes no Facebook.

Você precisa acompanhar as notícias continuamente e, mais importante ainda, profundamente.


Detalhes como acordos comerciais e políticos despencam no CACD. A menos que você tenha
lido o nome específico de determinado acordo, é impossível responder a qualquer questão sobre
o assunto na hora da prova.

No caso das notícias de Política Internacional, você conhece os acordos ou não. Leu ou não leu.
Acerta a questão ou não acerta. Não há meio termo. Não há talvez.

Em vez de “contar com a sorte” na prova de Política Internacional, tome uma atitude. Você pode
se registrar na Plataforma de Estudo de Política Internacional e, se realmente quiser levar o CACD
a sério, utilize as apostilas oferecidas no site. Tudo ali já está organizado e pronto para ler. O
serviço de apostilas é pago, mas vale cada centavo.

12) Segredos de História Mundial:

Segredo 1) Mais uma vez, Luigi Bonafé. Receber a orientação do professor é como ter uma
lanterna em uma caverna completamente escura.
Segredo 2) O livro História das Relações Internacionais Contemporâneas (Sombra Saraiva). Os
demais livros da bibliografia obrigatória são úteis, mas essa obra, especificamente, é a diferença
entre simplesmente conhecer História Mundial e conseguir a aprovação no CACD.

13) Segredos de Direito Interno:

As apostilas de Direito Constitucional e de Direito Administrativo do Estratégia Concursos


superam quaisquer outros materiais oferecidos pelos cursos preparatórios específicos para o
CACD. Elas são mais baratas e mais eficientes:

Apostila de Direito Constitucional


Apostila de Direito Administrativo

14) Segredos de Direito Internacional:

Leia os tratados múltiplas vezes. Eu não poderia enfatizar isso o suficiente. É vital que você leia
todos os textos importantes para a disciplina em sua forma pura, a chamada “letra fria”.

A banca retira os itens ipsis litteris dos tratados. Você precisa desenvolver o hábito de ler esses
textos ao longo do ano inteiro.

As pessoas odeiam ler tratados dessa maneira, preferem que alguém explique o conteúdo dos
documentos. Esse é um erro gigantesco! Enquanto você não adquirir o hábito de fazer esse tipo
de leitura, não passará no CACD.

Neste livro você encontra todos os tratados de maneira organizada e pronta para estudar:

Coletânea de Direito Internacional (Mazzuoli)

15) Segredos de Geografia:

Aulas de resolução de exercícios do professor Thiago Rocha. É possível passar no CACD sem
elas, mas é muito mais trabalhoso.

Sejamos honestos, Geografia é a matéria menos difícil da prova, mas é assim para todos os
candidatos. Nessa disciplina não basta alcançar uma boa pontuação, você precisa de uma nota
excelente para se destacar dos demais candidatos.

16) Segredos de Economia:


Aulas de exercício do professor Eliezer.

Vamos supor que há dois candidatos ao Itamaraty que jamais estudaram Economia (o caso de
muitos):

O primeiro deles escolhe algum desses cursos preparatórios e estuda um curso teórico inteiro.

O segundo não estuda nada de teoria e vai direto para as aulas de exercício do professor Eliezer.

Qual deles irá entender a matéria melhor?

Certamente aquele que estudou por meio do concurso teórico.

Qual deles irá alcançar uma nota mais alta no CACD?

Aposto o site inteiro do Atualidades Concursos que o aluno do Eliezer irá tirar nota mais alta,
mesmo sem verdadeiramente compreender detalhes que somente são discutidos durante uma
explanação teórica.

O professor Eliezer é um multiplicador de pontos da prova de Economia. Alguns candidatos


já sabem disso e eles mantêm a informação em segredo. Pode ter certeza.

17) Mantenha seu material seguro.

Já perdi uma pasta inteira com meses de anotações, muitos meses.

Mantenha seu material em formato digital e faça múltiplas cópias de tudo.

Para arquivos mais pesados, como aulas em vídeo, o ideal é comprar um HD externo
portátil para armazenar tudo. Esses aqui são os meus:

18) Se você não desenvolver o hábito de deixar o celular em casa, sua reprovação está quase
garantida.

Eu sei que é perfeitamente possível ir à biblioteca e manter o celular desligado na mochila


ou na bolsa, mas você faz isso?

Se você é o tipo de pessoa que estuda com o celular logo ao lado dos livros e não para de checar
seu Instagram, tenho más notícias para você:
Em algum lugar do país há 30 indivíduos que respiram as disciplinas do CACD. 30 pessoas que
não sabem bem como usar o Instagram ou o Facebook, mas são capazes de escrever,
continuamente, sobre o Segundo Reinado sem esquecer uma vírgula sequer.

Não se engane ao dizer que seu “studygram” é sobre o CACD e que, por essa razão, sua conta no
Instagram está relacionada à prova.

A realidade é que você está jogando seu tempo fora e você sabe disso.

Likes e comentários não garantem pontos na prova.

Deixe o Instagram para depois da sua aprovação.

19) O Facebook é um atraso de vida.

Meus três colegas que foram aprovados no CACD antes de todos os outros tinham uma
característica em comum:

Aversão ao Facebook.

20) Ser otimista é um defeito. Você precisa ser realista.

Em um processo de avaliação que se arrasta por dias, como o CACD, não é razoável acreditar que
tudo irá acontecer como planejado.

Seja realista e prepare-se para eventualidades nos dias de prova.

Para conseguir o último lugar entre os aprovados, estude como se precisasse do primeiro.

21) Quem passou no CACD na época em que havia 120 vagas não tem a mínima noção da
dificuldade que o CACD apresenta atualmente.

Há algumas semanas vi uma pessoa orgulhosamente dizer:

“Sempre estudei em escolas públicas e passei com apenas um ano de preparação!”

Eu já imaginava o motivo, mas decidi confirmar.

A pessoa passou na época das 120 vagas, e passou bem no final da lista.
Veja bem, não estou tirando o crédito das pessoas que foram aprovadas naquela época. Elas
merecem os louros por terem estudado e aproveitado uma oportunidade dourada que surgiu em
suas vidas. Mas a realidade é que era muitíssimas vezes mais fácil passar antigamente.

Agora o jogo é outro. O nível de dificuldade é incomparável.

22) Você sabe menos do que pensa e bem menos do que precisa para passar.

Quando iniciei meus estudos, acreditava piamente que dominava a disciplina de História Mundial.
Sempre fui um ávido leitor dos assuntos relacionados àquela matéria e cheguei até mesmo a passar
em um processo seletivo para bolsa de estudos no exterior (eu tinha apenas 18 anos).

Apesar disso, minhas leituras não estavam necessariamente alinhadas às concepções dos autores
escolhidos pela banca. Embora não possa afirmar que os livros que li tenham sido inúteis para o
CACD, posso dizer que foram absolutamente insuficientes.

23) Ninguém passa no CACD sozinho.

Se você acha que vai comprar algumas dezenas de livros e vencer o CACD sem qualquer ajuda
profissional, você está se iludindo.

Você precisará de toda ajuda que conseguir e, ainda assim, caso não se dedique ao extremo,
correrá sérios riscos de jamais passar na prova.

24) Dominar determinada disciplina não garante nada.

Você precisa conhecer muito bem todas as disciplinas do certame.

Eu já fui aprovado em muitos concursos e confesso que, em alguns deles, passei com notas
baixíssimas em determinadas matérias.

Na maioria dos demais concursos ainda é possível alcançar a aprovação mesmo quando
ignoramos alguma matéria que não gostamos.

Isso não acontece no CACD. Não mais!


Na época das 120 vagas, havia pessoas que eram aprovadas mesmo depois de entregar questões
discursivas em branco. Aquele momento passou, agora você precisa estudar tudo.

25) Escrever bem não garante a aprovação nas fases discursivas.


Você precisa de 3 características para passar nas discursivas do CACD:

 Domínio gramatical;
 Profundo conhecimento técnico sobre as disciplinas;
 Muita velocidade.

26) O português cobrado na prova discursiva intitulada “Língua Portuguesa” não é aquele
que você estudou na escola ou na universidade.

A banca do CACD estabeleceu uma série de regras que se aplicam exclusivamente a esse
concurso. Orações consideradas perfeitas em outros certames podem, sim, serem julgadas como
incorretas no CACD.

O pior de tudo é que, enquanto você não contratar um professor qualificado para te explicar
exatamente quais são essas regras, você jamais irá conhecê-las.

Aqui vai o link do melhor curso do mercado: Campiti Braga.

27) Você domina o idioma inglês?

Então pode entrar na fila.

No CACD isso não é vantagem, é obrigação. Faça download dos guias de estudo do CACD e veja
o nível dos candidatos aprovados. Você precisa ser melhor que eles.

28) Sua aprovação vai demorar mais do que você imagina.

Aqueles que desejam uma aprovação rápida devem deixar o CACD de lado e começar a estudar
para outro ministério.

É perfeitamente possível conseguir uma aprovação em concurso público dentro de 3, 6 ou 9


meses. Isso não acontece no CACD.

Se você tivesse a capacidade intelectual para conseguir a aprovação no CACD em tão pouco
tempo, seria mais inteligente buscar uma carreira mais rentável, possivelmente fora do país.

29) Não compartilhe seu material de estudo, utilize-o como moeda.


Então você passou 60 horas fazendo anotações sobre História do Brasil e seu coleguinha
pediu todos os seus arquivos do Word com tudo pronto?

Peça algo em troca. Peça outras 60 horas de anotações sobre História Mundial.

O CACD é uma competição e você não é uma instituição de caridade. Lembre-se: é preciso ser
realista e ter pragmatismo.

Conclusão

Como você deve ter percebido, o CACD vai muito além do estudo desenfreado. É preciso ter
estratégia e saber exatamente o que se está fazendo ao longo do caminho.

Você terá resultados mais expressivos quando aprender a discernir quais investimentos (em
relação a tempo e a dinheiro) valem a pena e quais são puro desperdício.

Seja inteligente. Deixarei aqui as duas das páginas mais importantes do site e espero que você as
leia com bastante atenção, múltiplas vezes se necessário:

 Como começar a estudar para o CACD;

 Bibliografia obrigatória para o CACD.

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