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Psicologia B – 12ºD
Psicologia B – 12ºD
Trabalho
realizado por:
Inês Cunha nº10
Índice
Introdução .......................................................................................................... 3
Desenvolvimento
Conclusão ........................................................................................................ 11
Bibliografia........................................................................................................ 12
Webliografia ..................................................................................................... 12
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Introdução
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S. Freud, Frase retidada do site Pensador
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Desenvolvimento
Capítulo I – Teoria defendida por Freud
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de difícil acesso, sendo este fortalecido pelo processo de recalcamento, que
impede que os materiais do inconsciente se tornem conscientes.
“É fácil ver que o ego é aquela parte do id que foi modificada pela influência direta do
mundo externo, […]” 5
O aspeto descrito no excerto acima em que nos diz que o ego é a parte
do id modificada devido à influência do mundo externo diz-nos de uma forma
simples que enquanto o id é a parte que tem menos influência do mundo
externo, uma vez que, esta é mais primitiva e a que o ser humano possui
desde a nascença. Enquanto o ego é a mais influência pelo mundo externo já
que este é orientado pelo princípio da realidade.
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vem mitigar a dimensão deste estádio. Logo depois decorre o estádio
anal (12/18 meses até aos 2/3 anos), onde a zona erógena é a região anal. A
criança obtém prazer pela estimulação do ânus quando retém e expulsa as
fezes, existindo uma mescla de dor e de prazer na retenção das mesmas. É
nesta fase que ocorre a educação para a higiene, à qual a criança ou cede ou
se opõe ao cumprimento das regras. Em seguida, dá-se o estádio fálico (3 aos
5/6 anos), sendo a zona erógena a genital. A criança obtém prazer através dos
seus órgãos sexuais, surgindo aqui uma grande curiosidade sobre as
diferenças sexuais.
“O menino nota que o pai se coloca em seu caminho, em relação à mãe. Sua
identificação com eles assume então em colorido hostil e se identifica com o desejo de
substituí-lo também em relação à mãe.” 6
“Pode acontecer que o complexo de Édipo se inverta e que o pai seja tomado como
objeto de uma atitude feminina, […]” 7
6 S. Freud, “Além do Principio do Prazer, Psicologia de Grupo e outros trabalhos”, 1920,-1922 p.66
7 S. Freud, “Além do Principio do Prazer, Psicologia de Grupo e outros trabalhos”, 1920-1922, p.66
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o estádio genital (a partir da puberdade), onde, tal como no estádio fálico, a
zona erógena é a genital, contudo, é neste estádio que o prazer é proliferado
por todo o corpo. A sexualidade latente no estádio anterior volta e com ela o
complexo de Édipo também, mas assume contornos ligeiramente diferentes,
agora fora da família.
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Para que o processo de interpretação seja mais fácil, Freud suscita uma
espécie de transferência de dados (analisa e interpreta os dados do processo
de transferência) quanto aos sentimentos de amor/odio vividos na infância,
especialmente aqueles em relação aos pais, contudo este procura interpretar
os atos falados, ou seja, os esquecimentos, lapsos e erros de linguagem,
leitura ou audição do analisado. É nestes erros que Freud deteta desejos
recalcados que poderiam surgir de forma quotidiana em caso de serem
desbloqueados. Dedicando ao estudo destes lapsos a obra “A Psicopatologia
da Vida Quotidiana”
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Capítulo II – Confronto entre Freud e Wundt
Através da teoria de Wundt podemos verificar que para este o ser humano
é um ser racional que consegue aceder aos seus conteúdos mentais, sendo o
seu objeto de estudo a consciência (sensações e sentimentos) que se estudam
através da introspeção, diferente de Freud que nos mostra que o ser humano é
produto de complexos conflitos intrapsíquicos entre as diversas componentes
da mente: id, ego e superego. Pois, segundo ele, a nossa vida é comandada
através de impulsos, desejos e pulsões de natureza inconsciente (sobretudo
sexual e agressiva), sendo o seu objeto de estudo o inconsciente (estrutura e o
funcionamento psíquico) através da psicanálise.
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falar que mantém o que nos permite prever os comportamentos de uma certa
pessoa, contudo, em Freud verificamos a mudança em que somente a procura
do prazer permanece e o que muda são as zonas erógenas que estão
associadas ao prazer. É possível verificar que a teoria de Wundt é interna pois
ele estuda a dimensão humana que não é directamente observável sendo
apenas acessível através de um introspecção e é individual já que ele encara o
ser humano na sua individualidade sem qualquer referencia do meio social que
cada um esta integrado. Por outro lado, a teoria de Freud é interna e externa
pois o individuo vive em conflito entre os seus impulsos (factores internos) em
cada estádio de desenvolvimento e expectativas sociais que são transmitidas
pelos pais, por fim esta também social devido ao facto de o factor social ter
alguma importância no desenvolvimento afectivo que se atribui ao papel dos
pais.
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Conclusão
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Bibliografia
Manuela. M Monteiro, Pedro T. Ferreira, Cândida Moreno – PSI para SI, Porto
Editora, Psicologia B – parte 2
Webliografia
https://www.comunidadeculturaearte.com/sigmund-freud-do-consciente-ao-
inconsciente/
https://prezi.com/ovqasy0nwzcz/as-posicoes-de-wundt-e-freud-em-relcao-aos-
conceitos-fundame/
http://www.notapositiva.com/old/pt/apntestbs/psicologia/12_ser_humano_d.htm
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