Universidade Estadual de Maringá

Centro de Tecnologia – CTC

Programa de Pós-graduação em Engenharia de
Produção – PGP
Pré-Projeto de Pesquisa / Seleção – Turma 2019

CATEGORIZAÇÃO DE AÇÕES PARA A TOMADA DE

DECISÃO NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Linha de Pesquisa – Indicar apenas uma opção:

Apoio à Tomada de Decisão em Operações [ x ]
Otimização e Simulação de Sistemas [ ]

Gislayne de Souza de Lima

Orientador:
Edwin Vladimir Cardoza Galdamez
Francielle C. Fenerich

Campo Mourão
2019
1 INTRODUÇÃO
Pessoas e organizações, constantemente usam a tomada de decisão para os
processos no mundo dos negócios, em que são definidas as estratégias ou ações a fim de
determinar o melhor caminho a se seguir, para que assim se cumpram os objetivos
organizacionais.
É notório que para os tomadores de decisão que almejam um resultado positivo e
satisfatório, assim como para que a tomada de decisão seja assertiva, é necessário recorrer
a modelos ou ferramentas que facilitem esse processo. Dentre as inúmeras ações a serem
pensadas, que possam ser identificadas quais as ações com maior prioridade, para que
assim seja possível determinar de forma dinâmica os próximos passos a serem seguidos,
para que assim se atinjam as metas.
Este estudo pretendepor meio do embasamento teórico discorrer sobre a aplicação
de ferramentas de apoio a tomada de decisão, e também analisar a ferramenta de qualidade
GUT, e propor uma variação, na qual a mesmapoderá ser definida como IUT (Importância,
Urgência e Tendência), e a categorização das ações definidas no Planejamento Estratégico.

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Como a aplicação de ferramentas de qualidade pode auxiliar no processo decisório
por meioda definição do Planejamento Estratégico, através da categorização das ações?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Utilizar aanálise SWOT e propor a variação da ferramenta GUT para IUT
(Importância, Urgência e Tendência) em uma empresa de Melhoramento Genético de Soja,
para a definição e categorização das ações do desenvolvimento do Planejamento
Estratégico.

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1.2.2 Objetivo específico
Como objetivos específicos, têm-se:
Identificar quais as necessidades da empresa quanto ao Planejamento Estratégico;
 Traçar o Planejamento Estratégico com a aplicação da análise SWOT;
 Definir uma categorização das ações, de cunho estratégicas, operacionais,
investimentos, etc.;
 Priorizar ações estratégias através da aplicação da IUT (Importância, Urgência e
Tendência), ou seja, uma variação da ferramenta GUT;

1.3 JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS COM A PROPOSTA.

A proposta justifica-se pela necessidade de fazer uma junção da aplicação de
ferramentas que favoreça o processo decisório, na qual facilite a interpretação dos dados e
qual as ações a serem tomadas imediatamente e as que podem ser tomadas com o decorrer
do período ou até as com o período correto para sua efetivação, atendendo a necessidade
das organizações quanto à utilização das ferramentas disponíveis para melhorar a gestão
dos processos.
A substituição de uma das siglas da ferramenta GUT para IUT justifica-se pela
adoção do critério Importância, para definir as ações que são mais relevantes para o
alcance dos objetivos estratégicos. Desmembrando essas ações em categorias em níveis de
estratégias, se uma ação é de nível estratégico terá uma pontuação, se for operacional outra
pontuação ou para ações de investimento outra pontuação específica. Assim possibilitaria
uma visão das ações de modo organizado e distinto, facilitando assim o processo de
decisório.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Administrar é um procedimento no qual foca no processo decisório à vista da
efetivação das ações, assim compreende os processos de planejamento, organização,
execução e controle (MAXIMIANO, 2000). Para que a organização transforme as decisões

3
e as ações em vantagens competitivas, deve orientar suas decisões e ações de forma
coerente (PAIVA, CARVALHO, FENSTERSEIFER, 2004).
O planejamento estratégico permite uma estrutura estabelecida na qual os gestores
conseguem abordar os principais dificuldades da organização, e assim constatar novas
oportunidades, mensurar as forças e analisar as fraquezas a serem corrigidas (Steiner e
Miner, 1977). Sabe-se que o planejamento não assegure o futuro almejado, mas, no entanto
ele norteia a organização ao definir seus objetivos e direciona os tomadores de decisão
(BERNARDI, 2014).

1.5 TOMADA DE DECISÃO

O processo decisório se torna mais complicado, conforme a quantidade de opções,
pois na solução de um problema de decisão é definida uma ação para soluciona-lo, a fim de
obter-se um resultado quanto ofereceria as outras ações disponíveis (DACORSO,
2000).Para isso é preciso à obtenção de dados confiáveis, nos quais possam ser convertidos
nos elementos do problema a ser solucionado, com a finalidade de oferecer dados
confiáveis e precisos (BISPO, 1998).
O processo decisório em uma organização é de extrema importância, pois está
diretamente ligada a continuidade das organizações, tanto empregados, sócios,
fornecedores, cliente e até mesma a sociedade em que está inserida, no qual direcionam as
organizações e as pessoas e designam recursos e definem as estratégias (BISPO, C. A. F.,
1998).
Para a elaboração do planejamento estratégico são encontradas várias ferramentas
que contribuem para sua elaboração, mas, no entanto deve-se ter uma análise do ambiente
em que a organização está inserida na qual deve se ter uma percepção real do ambiente
(Araújo et Pinto, 2015). Para Oliveira (2011) a melhor forma de se criar uma estratégia
com o planejamento é ter a pergunta certa para a questão e as resposta corretas, obtendo a
clareza de seus objetivos.

1.5.1 Estratégia
A estratégia é um dos termos mais empregado no meio corporativo, está presente
em inúmeras obras literárias, abordada e interpretada de diferentes formas. Conforma

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afirma Hambrick (1983), que a estratégia é um conceito que tratar dos múltiplos aspectos e
situações, no qual gera dificuldades em um consenso em sua definição.
A estratégia determina todos os critérios de decisão, no qual é definido pelos
responsáveis do núcleo estratégico de forma a determinar e direcionar as atividades e o
perfil da empresa (MARTINET,1984). Para Porter (1985) estratégia competitiva é
definacomo ações de ataque e defesa, frente à concorrência, a fim de obter resultados
satisfatórios e por fim um maior retorno das aplicações.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2009) as estratégias são ações para que as empresas
venham a obter melhores ganhos e vantagens, levando em consideração os fatores internos
e externos da organização, para o apoio a tomada de decisão. A escolha da estratégia
competitiva para Poter (1985) pode ser baseada em assuntos relevantes: a atratividade,
vinculada à estrutura da organização e a posição competitiva relativa.
As estratégias fundamentadas em operações é a base para melhor desempenho, no
qual deve criada de forma eficaz de modo que os concorrentes tenham dificuldades para
imita-las (HAYES E UPTON, 1998).
Segundo Froehlich e Neumann (2006) as estratégias em operações são os fatores
que determinam a definição das vantagens competitivas, para tal as organizações precisam
ter de maneira clara e objetiva a gestão de operações de suas estratégias a fim de ser um
alicerce ao processo organizacional.

3 METODOLOGIA DE PESQUISA
Será desenvolvido um estudo a cerca do desenvolvimento de um planejamento
estratégico de uma empresa, no qual serão analisados os processos da empresa de maneira
global, para a definição de estratégias para a otimização dos processos. No qual será
auxiliado por ferramentas de qualidade como 5W2H, SWOT e GUT (Gravidade x
Urgência x Tendência).Devido ao objetivo da pesquisa que é a priorização das ações e
estratégias dos processos o método de pesquisa adotado é o qualitativo.
E quanto aos fins é considerada do tipo descritiva, explicativa e aplicada, pois irá
descrever sobre a aplicação das ferramentas as suas funcionalidades para o desempenho da
organização e explicar como será feito a aplicação das mesmas e os efeitos de sua
empregabilidade, na organização na tomada de decisão e na priorização das atividades de
cada processo.

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 Por meio de pesquisa bibliográfica, pois serão utilizadas bases de pesquisa em
livros, artigos, para discorrer sobre o assunto. E a partir desses dados, a técnica de análise
dos dados se dará através do estudo da aplicação das ferramentas no processo decisório da
empresa.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BERNARDI, L. A. Manual de Plano de Negócios: Fundamentos Processos e Estruturação.
Atlas S.A,2ª ed. São Paulo, 2014.
BISPO, C. A. F. Uma análise da nova geração de sistemas de apoio à decisão. Dissertação
(mestrado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo. São
Carlos, 1998.
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. Elsever, 2ª ed. Rio de Janeiro,
2009.
DACORSO, A.L. R. Tomada de decisão e risco: a administração da inovação em pequenas
indústrias química. Dissertação (mestrado). São Paulo, 2000.
FROEHLICH, C.; NEUMANN, L. Estratégias de Operações para Competitividade
Internacional: Um Estudo de Caso numa Empresa Calçadista do Vale do Sinos
(RS). ANDAPAD. Bahia, 2006.
HAMBRICK, D. C. Operationalizing the Concept of Business-Level Strategy in Research
Academyof Management Review, vol. 5, nº. 4, 1980.
MARTINET, A. CH. Management Stratégique: Organisation et Politique, McGraw-Hill,
1984.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução a Administração. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas.
Atlas, 29ª ed. São Paulo, 2011.
PAIVA, E. L; CARVALHO JR, J. M. de; FENSTERSEIFER, J. E. Estratégia de Produção
e de Operações – Conceitos, melhores práticas e visão de futuro. Bookman. 2004.
PORTER, M. E. Vantagem Competitiva – Criando e sustentando um desempenho superior.
Editora Campus. 1985.
STEINER, G. A. e J. B. MINER. Management policy and strategy- Text, Rweadings and
Cases, McMillan Publishers Inc., New York, 1997.