Vous êtes sur la page 1sur 17

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – 10M


DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES
DOCENTE: JOSÉ AROLDO

ANACLEA DE ARAUJO BERNARDO - 2015102708

LAUDO TECNICO

SOBRAL
MAIO DE 2019
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 IDENTIFICAÇÃO
Edificação – Residência Unifamiliar
Endereço - Rua Gonçalo Feliciano N 85 Croata Ceara

IMAGEM 1 - Vista Google Earth Pro

1.2. REALIZAÇÃO DO LAUDO

Aluno Responsável: Anacléa de Araújo Bernardo


Orientador: José Aroldo

1.3. DATA DA VISTORIA

A vistoria foi realizada na residência do Sr. Antônio Soares Bernardo,


no dia 01 de maio de 2019, no período da manhã e tarde.

1.4. OBJETO DA INSPEÇÃO:

Trata-se de uma residência com idade de 28 anos, composto de um


apenas um pavimento térreo, com varanda, 5 quartos, 3 salas, 2 banheiros,
cozinha e garagem, edificada em um terreno próprio com dimensões as
dimensões de 12,00 m (doze metros) de frente e 36,00 m (trinta e seis metros)
de fundos, que totalizam uma área de 432,00 m² (quatrocentos e trinta e dois
metros quadrados).
O imóvel sempre abrigou a família do Sr. Antônio que é composta por 5
membros. A residência nunca passou por nenhuma grande reforma, mantem
ainda as suas características originais, com as alvenarias de tijolo de cerâmica,
portas e janelas de madeiras, laje de concreto in loco e a coberta em estrutura
de madeira e telha em cerâmica comum.
Ao longo tempo a residência passou por duas reformas, uma de
ampliação com a construção de uma sala, dois quartos e ampliação da cozinha,
depois foi tocado do piso com aplicação de cerâmica em grande parte dos
ambientes.

IMAGEM 2 - Fachada

1.5. REGISTRO FOTOGRÁFICO


Apresentamos o registro fotográfico dos ambientes vistoriados que
fazem parte da edificação, tais como: varanda, salas, quartos, banheiros e
cozinha.
IMAGEM 3 - Varanda

IMAGEM 4 -Sala de estar

IMAGEM 5 - Sala de Jantar


IMAGEM 6 - Cozinha

IMAGEM 7 - Quarto 1

IMAGEM 8 - Quarto 2
IMAGEM 9 - Quarto 3

IMAGEM 10 – banheiro

IMAGEM 11 - Área de Serviço


2. METODOLOGIA
2.1. Critérios Utilizados
A inspeção predial está baseada na vistoria da edificação, que tem
como resultado a análise técnica do fato ou da condição relativa à utilização,
mediante a verificação “in loco” de cada sistema construtivo, no que tange a
segurança e a manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma de
Inspeção Predial do IBAPE e da Norma de Manutenção em Edificações - NBR
5674, da ABNT.
A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas
de manutenção que interferem e prejudicam o estado de utilização da residência
e suas instalações, tendo como objetivo verificar os aspectos de desempenho,
vida útil, utilização e segurança que tenham interface direta com os usuários.
Observação: Não foram realizados testes, medições ou ensaios na
ocasião das vistorias, conforme nível de inspeção estabelecido no escopo para
realização deste trabalho.

2.2. NÍVEL DE INSPEÇÃO


Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 01”, representada
por análise expedida dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a
identificação de suas anomalias e de falhas que se apresentam de forma
aparente. Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições
técnicas de uso e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a
Norma de Inspeção Predial do IBAPE, respeitado o nível de inspeção adotado,
com a classificação das deficiências encontradas quanto ao grau de risco que
representa em relação à segurança dos usuários, à habitabilidade e à
conservação do patrimônio edificado.

2.3. GRAU DE RISCO

Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias


e falhas são classificadas em três diferentes graus de recuperação,
considerando o impacto do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao
patrimônio.
● GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é
aquele que provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio
ambiente, com perda excessiva de desempenho e funcionalidade, causando
possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento sensível
de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada.
● GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE
RECUPERÁVEL – é aquele que provoca a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
● GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é
aquele causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade,
principalmente quanto à estética ou atividade programável e planejada, sem
incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos
impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.

2.4. Documentação Analisada


Foi detectado que não existe nenhum projeto desta residência.

3. SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS


Os seguintes sistemas construtivos da residência unifamiliar foram
inspecionados em seus elementos aparentes, considerando a vista em in loco.
 Vedação e Alvenarias
 Piso e Revestimento
Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a descrição e
localização das anomalias e falhas detectadas, com a classificação do grau de
risco atribuído a cada sistema:
C - Grau Crítico
R - Grau Regular
M - Grau Mínimo
3.1. VEDAÇÃO E ALVENARIA
As elevações de vedação e painéis de fechamento são em alvenaria de
tijolos maciços revestidos em reboco com aplicação de pintura. Os revestimentos
das elevações dos sanitários e copa são em azulejos.
Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes anomalias e
falhas de manutenção das elevações de alvenaria:

3.1.1. Umidade nas Alvenarias

 Classificação do Problema: anomalia;


 Manifestações: degradação dos revestimentos pelo ataque de sais
(cloretos, sulfatos e nitratos);
 Causa: a não execução da impermeabilização, falta de execução de
sistema de barreira contra a umidade, que permite a percolação da água
do solo que sobe nas alvenarias por capilaridade; a falta de calha e
vazamento na caixa d’água,
 Intervenção: remoção do reboco na área afetada até atingir a alvenaria
de bloco cerâmico, com posterior aplicação de reboco com aditivo
impermeabilizante;
 Risco: R

IMAGEM 12 - Quarto Filha


IMAGEM 13 - Quarto Filha

3.1.2. Infiltrações nas Alvenarias;

 Classificação do Problema: anomalia;


 Manifestações: degradação dos blocos cerâmicos e revestimentos
através da ação da água;
 Causa: vazamento em tubulações hidráulicas, como tubos de água fria.
 Intervenção: identificação do ponto de vazamento, com posterior
substituição da tubulação danificada. Após sanar o vazamento o reboco
da área afetada deverá ser removido até atingir a alvenaria de bloco
cerâmico, com posterior aplicação de novo reboco;
 Risco: R
IMAGEM 14 - Área de serviço

IMAGEM 15 - Área de Serviço

3.2. PISO E REVESTIMENTO


3.2.1. Piso
 Classificação do Problema: falha;
 Manifestações: cerâmica soltando
 Causa: assentamento sobre base (emboço) não adequadamente
preparada: cura incompleta, base (emboço) enfraquecida, tanto na sua
superfície quanto na sua aderência ao substrato, quando este se
desprega junto com a cerâmica; as causas desse enfraquecimento podem
ser várias (traço e execução incorreta, fissuração e presença de umidade,
entre outros;
 Risco: R

IMAGEM 16 - Sala de Estar

IMAGEM 17 - Sala de Estar

3.2.2. PINTURA
 Classificação do Problema: falha;
 Manifestações: descolamento da pintura
 Causa: As infiltrações de água são as causas mais frequentes da
deterioração das pinturas causando descascamentos, destacamentos,
bolhas, manchas etc. É importante verificar se há pontos de umidade ou
vazamentos que podem ser devido às infiltrações pelo solo ou tubulações
que estejam com falhas em suas instalações, às áreas que não foram
devidamente impermeabilizadas como jardineiras e lajes sem telhados
expostas ao tempo, às impermeabilizações desgastadas, infiltrações em
banheiros e cozinhas devido ao desgaste da argamassa de rejunte por
serem áreas em contato direto com água ou umidade, dentre outros.
 Intervenção: Remover toda a tinta e ou revestimento das áreas sem
aderência e reaplicar novamente o sistema de pintura. Verificar se a
superfície a pintar está perfeitamente limpa e isenta de contaminações.
Não efetuar pinturas em condições de humidade excessiva quer no ar,
quer na superfície a pintar. Aplicar somente sistemas de pintura
constituídos por produtos compatíveis entre si. Respeitar sempre os
tempos de secagem entre demãos. Se a superfície a pintar for demasiado
lisa (baixa rugosidade), aplicar previamente um primário adequado para
promover a aderência antes da tinta de acabamento final
 Risco: R

IMAGEM 18 - Varanda

3.2.3. REVESTIMENTO
 Classificação do Problema: anomalia;
 Manifestações: agentes biológicos (microrganismos - bolor contato
excessivo com a água
 Causa: A umidade, a temperatura e o pH da superfície são fatores
decisivos para o aparecimento, manutenção e aumento em extensão do
bolor. “Os fungos filamentosos são micro-organismos que necessitam,
obrigatoriamente, de compostos orgânicos como fonte de alimento. Tais
substâncias podem ser encontradas na constituição de diversos
materiais utilizados na construção civil. Muitos sistemas de revestimento
podem servir como fonte nutricional direta, ou apenas comportar-se
como substrato, suportando seu desenvolvimento”
 Risco: R
IMAGEM 19 – VARANDA

IMAGEM 20 - Recuo lateral oeste

3.3. OUTRAS PATOLOGIAS


Problemas de fissuras e danos causados por insetos xilófagos.
3.3.1 - Fissuras
Classificação do Problema: anomalia;
Manifestações: fissuras são aberturas com espessuras inferiores a 0,5 mm e
que causam perda parcial da uniformidade de superfícies sólidas.
Causa: São causadas pela movimentação ou trepidação do solo decorrente da
execução de obras nas proximidades. Dependendo de como evoluem em função
do tempo, as fissuras são classificadas entre passivas e ativas. “As passivas
são aquelas que se encontram estabilizadas, ou seja, o tamanho da abertura é
constante”, explica a profissional. Já as ativas apresentam movimento de
aumento de extensão. Essa expansão contínua, normalmente, indica que a
situação necessita de mais atenção, pois a causa pode estar em preocupante
evolução.
Risco: R

IMAGEM 21 - Janela sala de estar

IMAGEM 22 - Sala de estar

3.3.2. Danos causados por insetos xilófagos


Classificação do Problema: anomalia;
Manifestações: Os insetos xilófagos constituem os agentes bióticos mais
frequentes nas madeiras de edificação afetadas pela degradação. Estes atacam
a madeira na sua fase de larva, enquanto decorre o seu desenvolvimento e
crescimento, habitualmente quando chegam à idade adulta perfuram a madeira
e saem para o exterior, não voltando à madeira até porem ovos que iniciam um
novo ciclo vital.
Causa: Geralmente atacam peças e estruturas de madeira como telhados
causando grandes prejuízos; vivem em colônias sem qualquer contato com o
solo e não necessitam de fonte externa de umidade.
Intervenção: aplicação de veneno, substituição das peças danificadas e
reposicionamento de todas as telhas existentes na coberta;
Risco: R

IMAGEM 23 - Área de Serviço

IMAGEM 24 - Quarto 2
4. CONCLUSÃO
Diante das inconformidades técnicas construtivas e da falta de
desempenho nos sistemas verificados no imóvel vistoriado, assim como pela
falta de manutenção periódica, classificamos a residência unifamiliar, de uma
maneira global, como de GRAU DE RISCO MÉDIO, provocar a perda parcial de
desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de
sistemas. Percebe-se também que o revestimento atual existente
(emboço/reboco) apresenta altíssimo índice de absorção de água com baixa
resistência mecânica além da umidade percolante de dentro para fora. Por esses
motivos o revestimento poderá apresentar novas placas soltas em médio prazo,
mesmo com a execução da nova pintura atual e correção das placas soltas
existentes atualmente.

Vous aimerez peut-être aussi