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O cotidiano de empreendedores como você

A entrada das grandes empresas no mundo das


startups abre oportunidades para muitos
investidores
16 de fevereiro de 2018

Silenciosamente, sem alarde,


algumas grandes empresas brasileiras estão adotando uma
prática já comum em outros países: investindo em startups para
usar seu porte, capacidade de distribuição ou marca não apenas
para acelerar, mas para exponenciar o crescimento e valor delas.
A novidade (não só no Brasil) é que esta estratégia, antigamente
mais restrita às grandes empresas de tecnologia, agora está
sendo adotada por corporações do setor financeiro, educacional,
varejo, imobiliário, bens de consumo, agribusiness e qualquer
outra que vislumbre crescer rápido em mercados novos
mercados.
Neste contexto, os investidores anjos e de venture capital early
state mais atentos nem entram nos oceanos vermelhos
(considerando os termos do consagrado livro A Estratégia do
Oceano Azul) onde todos buscam o próximo Google, Facebook ou
Uber, para investirem em, talvez não em oceanos, mas “rios
azuis” em negócios como Dollar Shave Club, Bai e, no caso
brasileiro, Mãe Terra.
Em 2012, o discretíssimo (mas muito bem-sucedido) fundo de
investimentos Forerunner Ventures se juntou ao consagrado
Kleiner Perkin Caufield & Byers para apoiar uma startup com
uma ideia que quase ninguém acreditava: um clube de
assinatura de aparelhos de barbear. A startup, com um ano de
vida e um nome bastante limitado (Dollar Shave Club), mesmo
faturando inacreditáveis US$ 7 milhões, foi avaliada em US$ 5
milhões com os dois investidores aportando um total de US$ 1
milhão. O final desta estória já é muito conhecido: A startup caiu
no gosto do público, cresceu exponencialmente até ser adquirida
por US$ 1 bilhão pela Unilever em 2016. Rindo à toa: os
investidores fizeram barba, cabelo e bigode!
A Bai é outro exemplo que precisa ser mais conhecido. Com uma
longa experiência no mercado de bebidas e alimentos, os
investidores do fundo CAVU Venture Partners se especializaram
em investir em startups que possam ser adquiridas pelas grandes
do setor nos Estados Unidos, permitindo assim que inovações já
validadas no mercado possam ser exponenciadas pelas suas
redes de distribuição. Fundada em 2009, a Bai desenvolveu uma
linha de bebidas a partir de uma substância antioxidante
presente no grão do café.
A empresa criou diversos sabores, desenvolveu embalagens
atraentes e deram nomes curiosos às suas bebidas como Brasilia
Blueberry, São Paulo Strawberry Lemonade, Lambari
Watermelon Lime ou Socorro Sweet Tea. A partir da distribuição
de muitas amostras grátis, a startup veio crescendo
organicamente até o início de 2016, quando recebeu
investimento e orientação estratégica da CAVU. Dez meses
depois, o investidor multiplicou por três o investimento feito,
vendendo a empresa por US$ 1,7 bilhão para o Grupo Dr. Pepper
Snapple. Na celebração da venda, muitos sorrisos com seu Rio
Raspberry Tea.
No Brasil, um dos casos mais recentes foi o investimento feito
pelo fundo BR Opportunities na Mãe Terra. Quando fez o
investimento em 2013, adquirindo 30% na então pequena e
“nichada” empresa de alimentos naturais e orgânicos, Carlos
Miranda, gestor do fundo foi muito questionado. “Nós
investimentos em negócios que deixam as pessoas mais felizes” –
explicava sua tese de investimento. Quatro anos depois, em 2017,
a Unilever adquiriu a Mãe Terra, deixando quem muito feliz?
Este movimento de grandes empresas investirem ou mesmo
comprarem negócios de menor porte ou startups vem crescendo
constantemente desde 2009 nos Estados Unidos e respondeu por
44,4% do volume investido em 2017, movimentando US$ 37
bilhões, um recorde histórico. Lá, praticamente todas as grandes
empresas mais competitivas criaram ou reforçaram seu braço de
Corporate Venture Capital, como é conhecido esta modalidade de
investimento.
Se por um lado, a grande empresa ganha ao investir em
inovações já validadas, poupando tempo, dinheiro e risco de
imagem, também ganham o empreendedor e principalmente os
investidores iniciais que têm uma oportunidade de monetizar
seus investimentos.
No Brasil, além das corporate ventures internacionais que já
vinham atuando no País como a Naspers e Qualcomm Ventures, a
entrada do Bradesco com o inovaBra Ventures e do grupo AB
Inbev com a ZX Ventures está incentivando o surgimento de uma
nova onda de investidores corporativos e abrindo novas
oportunidades para que investidores anjos, de capital semente e
de venture capital early stage realizem saídas com ótimos
retornos.  Se empreende ou investe em startups, conheça outras
iniciativas de corporate venture visitando o site
www.corporateventurebrasil.com.br.
Marcelo Nakagawa é Professor de Inovação e
Empreendedorismo do Insper e um dos organizadores do
Corporate Venture Brasil.
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