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GRANDE DO SUL
Curso de Psicologia
CRISTIANE THEISEN
Santa Rosa – RS
2015
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CRISTIANE THEISEN
Santa Rosa – RS
2015
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente aos meus pais Mário e Maria Elenir, que me
apoiaram e incentivaram a sempre acreditar que estudar traz inúmeras recompensas.
Pelas palavras de incentivo e pelos inúmeros conselhos que foram determinantes para
a realização deste sonho.
Érico Veríssimo
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RESUMO
Este trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica que visa entender o aumento da
ansiedade na vida das pessoas na atualidade, além de tentar esclarecer o que está
provocando o aumento de sua incidência, bem como as consequências na vida de
quem é portador da mesma. Para investigar essa temática, inicialmente o trabalho
discute as manifestações atuais do sintoma, bem como sua incidência no meio social.
Após, apresentamos brevemente os diferentes tipos de transtornos de ansiedade e
esclarecemos o que é a ansiedade patológica, ou seja, a angústia. Veremos o que
torna a ansiedade uma patologia da modernidade e sua elevada incidência no meio
social, portanto, daí ser considerada um sintoma social. Visto que nos últimos tempos
a grande maioria das pessoas queixa-se em relação à compromissos, cobrança e
resultados, deixando transparecer alguns sintomas da ansiedade.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................42
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INTRODUÇÃO
A escolha deste tema se deu devido a essa percepção do cenário atual. São
as cobranças de datas, horários, resultados, entre outros, que estão dominando a vida
dos sujeitos. O que na ordem natural das coisas é ao contrário, seriam os sujeitos que
dariam conta destes infortúnios, que deveriam ser passageiros. Pois é, deveriam ser
passageiros, porém percebe-se cada vez mais o aumento de queixas em relação a
falta de tempo e o estresse gerado em consequência do mesmo.
Cada sujeito, assim como cada época tem seu modo de viver. Cada discurso
produz um laço. Os laços são com o Outro1. Quando estes laços encontram
fragilidades, produz-se sintomas.
No primeiro momento deste estudo será abordado este tema que possui
grande relevância, tema de muitas discussões no seleto grupo dos seguidores da
psicanálise. Neste capítulo serão abordados os conceitos de sintoma e sintoma social.
Conceitos que possuem uma vasta trajetória no campo analítico, na busca de
contextualizar suas manifestações, partindo do pressuposto de que o sintoma é uma
manifestação do inconsciente. Lembrando que o sintoma não se estrutura sozinho,
portanto, torna-se necessário esclarecer suas relações com outros conceitos do
inconsciente.
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Lacan diferencia “o outro com A, que é o Outro de que se trata na função da fala, e o outro com a, que é o eu,
ou mais exatamente a imagem do eu”. BRAUER, 1994.
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partir das manifestações que ele mesmo apresentar. O sintoma trata ser uma defesa
do ego, uma força inconsciente que busca defender o ego das ideias que possam
causar algum sofrimento ou conflito psíquico.
Tais sintomas participam do ego desde o início, visto que atendem a uma
exigência do superego, enquanto por outro lado representam posições
ocupadas pelo reprimido e pontos nos quais uma irrupção foi feita por ele até
a organização do ego. Constituem uma espécie de posto de fronteira com
uma guarnição mista. (...) O ego passa agora a comportar-se como se
reconhecesse que o sintoma chegara para ficar e que a única coisa a fazer
era aceitar a situação de bom grado, e tirar dela o máximo proveito possível.
Ele faz uma adaptação ao sintoma(...) (FREUD, 1926[1925], p. 102).
Dessa forma,
Da mesma forma o autor também afirma que o ego não apenas criou um
sintoma para fruir-se de suas vantagens, trazendo o exemplo de combatente que
perde a perna durante uma batalha. Este homem não colocaria sua perna em risco
para apenas viver eternamente da pensão, sem precisar executar nenhuma tarefa a
mais sequer.
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Freud (1925-1926) faz uma distinção entre os termos linguísticos das palavras
inibição e sintoma para fazer a atribuição de seus significados, já que há uma relação
entre ambos. Afirma que:
Também assevera que a diferença entre os dois termos não estão presentes
no mesmo plano, em decorrência da função ser ou não ser patológica.
Afirma que o sintoma é algo a ser deslocado, ou ainda que pode ser
multiplicado através da linguagem, por se tornar possível o conhecimento acerca do
mesmo pela linguagem, assim como o inconsciente se torna perceptível aos ouvidos
quando expresso em palavras. Afirma que não exige a interpretação, pois esse não
tem a finalidade de um pedido, ou seja, não é utilizado para ganhos em relação ao
Outro.
imaginário, o simbólico e o real como separados uns dos outros. Vocês têm a
possibilidade de liga-los. Com o quê? Com o sinthoma, o quarto”.
Maria das Graças Villela Dias faz uma análise sobre o que afirmava Lacan
sobre a conexão entre a linguagem e o sintoma e a concepção de Freud sobre o
assunto.
Larousse (1993) afirma que Lacan elaborou esse termo “sinthome” para
nomear o nó de borromeu2, também para “significar que o sintoma deve “cair”, o que
é subentendido por sua etimologia, e que o “sinthoma” (...) é aquilo que não cai, mas
modifica-se, transforma-se, para que continue sendo possível o gozo, o desejo.”
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Nó de Borromeu é um conceito de Lacan que significa um elo, uma ligação entre o real, o simbólico,
o imaginário e o sintoma.
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Dias afirma que o sintoma pode se equiparar com o inconsciente, pois está
elaborado como uma linguagem, está integrado a mesma e também à suas ordens.
Podendo ser uma fala direcionada ao Outro, na condição em que o sujeito ganha “o
sentido a significação de seu sintoma”.
Larousse (1993) escreve que para Lacan o sintoma é fruto do real, e que
portanto, retornaria ao mesmo, sendo descrito pelo psicanalista como um “sinal de
uma disfunção orgânica”, afirmando que o sintoma é o que de mais real o sujeito
possui. Portanto, Lacan afirma que o sintoma não poderia ser aniquilado durante o
tratamento, já que o mesmo é um “efeito estrutural” do paciente.
Essas duas visões da etiologia não servem para uma aniquilar a outra, mas
sim para acrescentar ao conceito de sintoma, significados de diferentes ordens, que
possibilitem uma visão geral de um tema que há ainda muito a ser investigado. São
conceitos diferentes ligados a uma mesmo contexto, portanto, sendo um
complementar ao outro, com visões distintas.
O autor afirma também que esta relação entre o sintoma e a doença pode se
dar de forma direta ou indireta, segundo ele,
A relação entre sintoma e doença pode ser direta: tumor comprime a medula
e causa paraplegla crural. Mas essa relação entre sintoma e doença pode
aparecer, por vezes, complicada e indireta: síndromes da menopausa vistas
em Ginecologia e em Psiquiatria, irregular curso evolutivo dos sintomas de
eczemas, inesperada ocorrência ou curso evolutivo dos sintomas da asma,
das dores da úlcera gástrica, enigmático surgimento ou curso dos sinais de
distonia vegetativa, autóctone ou não, e muitas outras. A relação entre o
sintoma e a doença tida como causal pode tornar-se tão indeterminada que
desaparece. (PIRES, 1962)
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Sintoma é algo que pode ser encontrado em qualquer sujeito que sofre de
alguma patologia, é através dele que o profissional da saúde pode formular um
diagnóstico. Possui várias definições em diferentes ramos da área da saúde, mas
apenas a psicanálise aborda a forma pela qual o mesmo é estruturado. Não
desmerecendo outras teorias que falam do sintoma enquanto algo presente numa
queixa, ou seja, já está estruturado e apresenta-se de determinada forma.
Não tem como falar de sintoma social sem abordar seu comprometimento com
a cultura, já que o sintoma está inserido neste contexto. Afirmou Contardo Calligaris
em 1993 que a cultura possui relação com o discurso.
Da mesma forma, a autora defende que todo o sintoma social possui função
com o discurso dominante. Discurso esse, que é facilmente encontrado em nossa
cultura, pois se trata daquele que possui uma maior influência na vida das pessoas.
Segundo Betts (1993 apud KÜNZEL, 1997, p. 115) o sintoma se torna social
quando o seu vínculo de discurso subjetivo encontra um registro especifico no
discurso social dominante. Künzel (1997, p. 115) coloca que “(...) se o inconsciente
está estruturado como uma linguagem, segundo Lacan, o sujeito do qual falamos está,
desde que nasce, inscrito numa rede de fala própria da linguagem”.
Arnaldo Chagas (2001, p. 108) nos afirma que a partir do discurso ocorre uma
relação do sujeito com o social, e que essa relação estabelece o sintoma do sujeito
no social, portanto se trata do fato de que “todo sintoma é social”.
Bellini (1998, p. 248) faz uma breve análise sobre a afirmação de Lacan, de
que todo sintoma é social e de sua relação com a cultura:
Lacan já dizia que todo sintoma é social. E isso pode ser apreendido na
medida em que percebemos o quanto uma rede discursiva nos enlaça e
organiza formas de expressão singulares em cada cultura. Quando alguém
nasce, é perpassado por uma rede de representações pré-existente que,
através da linguagem, o inserirá e o produzirá como um efeito daquela
cultura. Entendo o caráter de transubjetividade do qual Lacan fala quando se
refere ao inconsciente como exatamente isso: nossa subjetividade nos
transcende, é Outra, é extrínseca a nós. O sintoma social dominante em uma
dada cultura será, pois, a formação substitutiva predominantemente
articulada dos elementos constitutivos e significantes que, após o recalque,
não têm mais acesso à consciência, só fazendo por meio de representantes.
Alejandro Raggio (1998) escreve que o sintoma social é uma questão a ser
pensada, considerando que o ser humano possui também sintomas individuais.
A ansiedade pode estar ligada a diferentes objetos e também pode não estar
ligada a nenhum deles, como aponta Freud. Uma é a realidade realística e a outra é
realidade neurótica, sendo a última uma realidade do desconhecido, do sem objeto.
Freud (1925-1926 p. 165) atesta que “Um perigo real é aquele que ameaça uma
pessoa a partir de um objeto externo, e um perigo neurótico é aquele que a ameaça a
partir de uma exigência instintual”.
Assim como no capítulo anterior foi exposta a relação entre o sintoma e o ego,
sendo o primeiro uma defasa do segundo, além da relação do sintoma com a
repressão, também será feita uma analogia entre a ansiedade e os dois termos acima
citados. Freud (1925-1926) afirma que o surgimento da ansiedade em relação com a
repressão não se dá de maneira fácil, afirmando que o ego seria o lugar em que se
fixa a ansiedade. Então, sobre o surgimento da ansiedade Freud (1925[1926], p.96)
escreve que:
Mas isto não atinge uma profundidade suficiente. Seria mais verdadeiro dizer
que se criam sintomas a fim de evitar uma situação de perigo cuja presença
foi assinalada pela geração de ansiedade. (...), o perigo em causa foi o de
castração ou de algo remontável à castração (FREUD, 1925-1926. p. 129).
Essas duas formas de pensar a etiologia da angústia possibilita ter uma visão
geral sobre o conceito na visão de Freud. Lembrando que possuímos como exemplo
sobre angústia, o caso do paciente de Freud, o “Pequeno Hans”. Pedro Teixeira
Castilho (2007) afirma a respeito do exemplo acima citado que a “A angústia do
pequeno Hans é o que ficou recalcado pela castração. O medo do cavalo é um
substituto da idéia inicial de ser castrado pelo pai.” Portanto Hans deslocou a angústia
para o medo, dessa forma afirma Freud (vol. XX, 1925-1926, p. 127) em relação a
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fobia de seu paciente “(...) o que acontece numa fobia, em último recurso, é substituído
por outro”.
Em sua tese de doutorado Milena de Barros Viana (2010, p. 78) fez uma
analogia do conceito de ansiedade em Freud e no DSM – IV. A autora chega a
conclusão a respeito do conceito de ansiedade com a seguinte afirmação:
Desta forma, podemos citar Holmes (2001) que aponta que a ansiedade
interfere na vida do sujeito de forma avassaladora e assustadora, pelos sintomas que
provoca no mesmo. Quando há o desencadeamento de uma crise o sujeito pode ter
vários sintomas somáticos, tais como: palpitação, suor excessivo, dor no peito,
tontura, tremedeira, etc., como também pode apresentar sintomas psíquicos: como
irritabilidade, inquietação, perturbação do sono, entre outros.
adulta. Pode decorrer de situações traumáticas, como também pode ser advinda de
outras patologias, sendo portanto de ordem secundária, em que é apenas um sintoma
de determinada doença. Segundo Holmes (2001, p. 84) “(...) nos transtornos de
ansiedade, a ansiedade é o sintoma primário ou a causa primária de outros sintomas,
enquanto nos demais transtornos a ansiedade é o resultado de outros problemas”.
Portanto, para Freud essa castração simboliza para a criança a perda do lugar
do falo materno, do objeto de desejo, pois a criança é separada da mãe já a partir de
seu nascimento. Porém, teme a castração por ter que renunciar ao lugar que o grande
Outro lhe oferece.
desconhecida por não apresentar nenhum objeto ou situação especifica que possa tê-
la desencadeado.
aproximadamente por um mês ou mais. Holmes (2001) afirma que sua origem pode
ser ligado a um fator situacional transitório, como por exemplo um desastre natural,
ou então pode prover de uma experiência pessoal, um assalto, por exemplo. Sua base
pode estar ligada ao transtorno de estresse pós-traumático.
Ana Beatriz B. Silva em seu texto Estado de Alerta (2012) introduz à obra se
reportando aos transtornos de ansiedade em decorrência das reações exacerbadas
em função das competitividades e inovações frequentes.
Mal-estar este, que surge em função do fluxo discursivo que circula na cultura,
o que nos remete ao conceito de sintoma social e sua relação com a ansiedade. O
sujeito pode sofrer frente à determinadas situações reais vividas no dia a dia que estão
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inseridas numa rede discursiva, quando estas não são elaboradas satisfatoriamente,
os conflitos internos se dão em decorrência, surgindo a ansiedade em função desses
conflitos. Dessa forma, se torna possível afirmar que a ansiedade pode ser
considerada um sintoma social.
Na mesma obra o autor traz uma abordagem sobre a ameaça que a felicidade
corre em decorrência do sofrimento, ou seja, o ser humano vive em uma condição
inerente ao sofrimento. O mesmo encontra-se presente em três condições segundo
Freud (1930-1929, p. 85),
Arnaldo Chagas (2001, p. 57) afirma que “A idéia de ser o melhor, o mais
eficiente, querido, esperto, inteligente, rico, o mais tudo, acaba provocando nas
relações humanas uma competição demasiada e uma espécie de ‘paranóia
generalizada’ entre as pessoas”. Dessa forma, a ansiedade é uma das formas de
manifestação desse mal-estar que toma conta dos sujeitos que se arriscam nessa
aventura pela busca do destaque. O autor em seu texto A Ilusão no Discurso da Auto-
Ajuda e o Sintoma Social (2001), faz uma análise do quanto os sujeitos ainda buscam
e acreditam nessa forma de ascensão na vida.
compreende bem, são estranhos a ele. Assim sendo, nos referidos manuais,
pode encontrar ‘razões’ suficientes para justificar aquilo que, para ele, era tão
complexo, distante e desorientador. Agora, valendo-se da auto-ajuda, o
sujeito sente-se protegido e em condições de formular teorias sobre os
acontecimentos do mundo (CHAGAS, 2001. p. 56).
O falso ideal de felicidade também pode ser questionado quando diz respeito
a auto realização pessoal e profissional. Por que há tantas promessas de realização
plena (profissional e familiar)? Por que o sujeito ainda acredita na possibilidade da
felicidade ser comprada?
Frente a estas questões e tantas outras que poderiam ser elaboradas pode
se chegar a resposta, talvez não satisfatória, muito menos conclusiva, de que os seres
humanos atualmente estão muito mais preocupados com o que possuem para mostrar
aos outros do que na possibilidade de poder usufruir desses bens. Ou seja, há uma
necessidade de exibicionismo, onde o que mais se destaca nas rodas de conversa é
o narcisismo de cada um.
própria subjetividade é esquecida, recalcada, para que o senhor goze, para fazer o
falo goza.” (1997, p. 111). A autora escreve segundo o pensamento de Lacan, de se
tratar de um gozo fálico, inscrito pela linguagem e possuidor de um limite.
É uma onda que pode causar algum tipo de ansiedade, como também formas
de sofrimento naqueles sujeitos que apesar dos esforços não alcançam esse objetivo.
Muitos deles julgam-se fracassados por não conseguirem acompanhar o discurso
social dominante, e culpam-se para que através dessa forma de masoquismo sintam-
se perdoados frente ao suposto fracasso.
induz a pessoa a ingerir e consumir mais alimentos, para ser essa uma forma de
amenizar sua dor, ou seja, a pessoa acredita que essa alimentação seria uma
compensação em função da dor emocional que está sentindo. A ingestão de comida
passa a ser de modo compulsivo, sem que o sujeito o perceba.
Comer por compulsão pode ser extremamente sofrido. Pessoas que sofrem
de obesidade freqüentemente tendem a se autodepreciar, levando o assunto
para o terreno da ironia, das piadas. Como em um ciclo, acabam centrando a
vida no comer, expressando um desespero interior, pois o que lhes falta é
consideração e prazer pela vida (CAPITÃO & TELLO, 2004).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos que a busca pela felicidade plena está fazendo com que os
sujeitos não desistam de seus sonhos. Mas para alcançar estes sonhos, na maioria
das vezes, há muito a batalhar, se submeter, ir além do esperado, considerando o fato
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Através do presente trabalho torna-se notável que tudo precisa ser feito com
certa urgência, não há tempo para esperar e nem para perder, tudo precisa estar
funcionando, não podem haver faltas e nem erros. São esses os sentimentos que
estão dominado na contemporaneidade, fazendo com que muitos sujeitos sintam-se
impotentes frente à pressão que precisam dar conta. Esta impotência acaba dando
lugar para o surgimento da ansiedade e do sofrimento.
Dessa forma os sujeitos não estão mais conseguindo dar conta de tudo de
maneira saudável. Muitas vezes se obrigam a ultrapassar seus limites para
corresponder a um ideal de vida perfeita, em que devem manter uma suposta
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realização pessoal e profissional de felicidade. Isso acaba fazendo com que muitos
indivíduos não saibam lidar com perdas e frustrações, sofrendo quando algum
infortúnio lhes ocorre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLINI, Mára Miriam Mathias. Podemos saber de nossa herança a não ser
através de nossos sintomas sociais? In: FLEIG, Mário et al. Psicanálise e sintoma
social II. São Leopoldo: Unisinos, 1998, p. 247-255.
DIAS, Maria das Graças Leite Vilela. O Sintoma: de Freud a Lacan. Psicologia em
Estudo. V. 11, nº 2. Maringá: Maio/Agosto de 2006, p. 399-405. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pe/v11n2/v11n2a18.pdf. Acesso em: 28/06/2015.
LACAN, Jacques. O Seminário: livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
SILVA, Ana Beatriz B. Estado de Alerta. In: Estresse e Ansiedade Mente e cérebro.
Doenças do cérebro: estresse e ansiedade. Org. Glaucia Leal. São Paulo: Duetto
Editorial, 2012.
TEIXEIRA, Antônio L., FIGUEIRA, Patrícia. O suicídio nos transtornos mentais. In:
Suicídio Uma Morte Evitável. Humberto Corrêa, Sérgio Perez Barrero. São Paulo:
Atheneu, 2006.
VIANA, Milena de Barros. Mudanças nos conceitos de ansiedade nos séculos XIX
e XX: da “Angstneurose” ao DSM-IV. São Carlos: UFSCar, 2010.