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PARA REPARTIR O BOLO

O que é preciso levar em conta para definir o quinhão que


cabe a você - e o da empresa
IMPOSTOS EM DIA
As empresas em débito ou atraso com o INSS ou o FGTS não podem distribuir
oficialmente pró-labore ou lucro aos sócios. As penas para quem infringe a lei
vão desde multa de 50% sobre o valor creditado aos donos até um ano de
detenção dos envolvidos. Por isso, antes de pensar no assunto, coloque a casa em
ordem.

TUDO DOCUMENTADO
Os sócios investidores, aqueles que contribuem apenas com recursos para a
formação do capital da empresa, só têm direito ao lucro apurado anualmente.
Mas os que entram com dinheiro e também trabalham no negócio têm direito
tanto aos lucros como ao pró-labore. "Os valores e regras para as retiradas devem
estar registrados no contrato social da empresa, um cuidado fundamental para
evitar confusão nos casos em que o negócio tem mais de uma pessoa no
comando", diz Milton Fumio Bando, consultor do Sebrae-SP.

SALÁRIO DE MERCADO
Em caso de dúvida em relação ao valor ideal de pró-labore, os especialistas
aconselham tomar como base os salários médios pagos aos profissionais que têm
a mesma função que o empresário desempenha diariamente à frente do negócio.
Os R$ 7 mil fixos que o dono da Mica recebe, por exemplo, têm como referência
a média dos valores pagos aos diretores comerciais de empresas semelhantes à
sua.

CUIDADO COM O FISCO


É preciso lembrar que sobre o pró-labore incidem INSS e Imposto de Renda, o
que não acontece com o lucro, que é tributado na fonte. Então, é mais vantajoso
estabelecer um pró-labore baixo e declarar a maior parte da retirada como lucro?
Não é bem assim. "Se a empresa reparte altos valores de lucros regularmente
entre os sócios e cada um tem oficialmente um pró-labore baixo, a Receita
Federal entenderá essas transações como fraude. E isso pode resultar em multa",
afirma Alcazar, do Sescon.

ESTÍMULO ÀS VENDAS
Uma alternativa para criar um sistema móvel de retiradas é estabelecer regras de
bônus atreladas às vendas. Mais uma vez, a Mica é exemplo. O programa criado
na empresa vale tanto para Reis Jr., o dono, como para seu diretor executivo, que
ganha um salário fixo de R$ 6.500 mensais. Quando as vendas atingem 90% da
meta estabelecida, os dois recebem um prêmio de 10% do salário bruto. Essa
escala vai evoluindo até um bônus de 70% do salário para 120% da meta.
"Apesar da crise, já atingimos 120% das metas de vendas em fevereiro deste ano
e 110% em maio", diz Reis Jr.

INVESTIMENTOS GARANTIDOS
Com 38 funcionários, a Mica deve faturar este ano 20% acima da receita do ano
passado. O lucro líquido da empresa, entre 5% e 10% sobre o faturamento no
primeiro semestre, chega a 20% de agosto a dezembro, quando as encomendas
de cartões-postais publicitários crescem significativamente. Independentemente
dos bons resultados, no entanto, o dono da empresa segue regras rígidas na hora
de embolsar a parte que lhe cabe dos lucros. Depois de apuradas todas as
despesas e impostos, ele divide o lucro líquido da seguinte forma: 30% vão para
a sua conta pessoal e os outros 70% são reinvestidos na empresa. "Recentemente,
gastei cerca de R$ 150 mil para reformar e equipar os escritórios da Mica no Rio
de Janeiro e em Brasília, sem que isso representasse peso extra nas despesas da
empresa", diz Reis Jr.

QUANTO MAIS REGRAS, MELHOR


Além de repartir o lucro em pró-labore, reinvestimento na empresa e bônus, é
recomendável separar uma parte também para despesas extras com pessoal, na
opinião de Roger Kayasima, sócio da Iris Massas Rotisserie. A sua empresa
acaba de criar um fundo de reserva para pagar o 13º salário dos funcionários,
uma prática que deve se tornar permanente daqui para a frente. "Assim,
QUAL É O SALÁRIO DO DONO?
Como solucionar uma dúvida crucial: que fatia do lucro o empresário deve embolsar e quanto
será reinvestido no negócio

Em 1988, três empresários criaram, em São Paulo, a Mica Cards, especializada em


produzir cartões-postais para publicidade. Combinaram que cada um teria uma
retirada de R$ 500 mensais. Em 2002, quando a empresa começou a dar lucro, o
"salário" dos donos subiu para R$ 2.500 mensais - o que representava 1% do
faturamento da Mica na época, de R$ 250 mil por mês. Em 2006, cada um passou a
receber R$ 3.500 e, mais recentemente, quando Fernando Reis Jr. ficou sozinho à
frente do negócio, o valor passou para R$ 7 mil mensais. A empresa fatura hoje R$
4,5 milhões ao ano e, para mantê-la com fôlego, Reis Jr. reinveste, religiosamente,
70% do lucro.

Eis uma questão primordial para o sucesso do empreendimento: quanto os sócios


vão embolsar - tanto de pró-labore (salário) como de proporção do resultado
financeiro - e quanto vão recolocar no negócio. Para José Maria Alcazar, presidente
do Sindicato das Empresas de Contabilidade e Assessoramento (Sescon), a Mica
pode servir de modelo. "É preciso definir um valor de retirada para os sócios, mesmo
antes de o negócio apresentar lucro. Esse valor pode aumentar à medida que a
empresa dá retorno."

Quando os donos não definem claramente os valores de retirada mensal, o fecho é


quase sempre o mesmo: briga. Que o digam os proprietários da Iris Massas
Rotisserie, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. O negócio foi fundado em
1994 por seis parentes: mãe, dois filhos e três noras. Os desentendimentos não
demoraram a começar. Ninguém sabia quais as atribuições de cada um nem quanto
poderiam embolsar mensalmente. Sem acordo, três dos donos saíram da sociedade.
Os três que permaneceram foram fazer cursos de capacitação, definiram funções e
quanto ganhariam. Hoje, o pró-labore é de R$ 2 mil mensais para cada um. Foi
estabelecido um fundo de reserva para reinvestimento de parte do lucro - os R$ 20
mil acumulados até o momento serão destinados à ampliação da loja. "Além disso,
repartimos 95% do lucro restante e distribuímos os outros 5% entre os funcionários",
diz Roger Kayasima, um dos atuais donos da Iris Massas. Com 30 empregados, a
rotisseria deve faturar este ano R$ 1,5 milhão, 40% a mais do que em 2008. Parte do
sucesso, segundo Kayasima, se deve à profissionalização das relações entre os
sócios.A exemplo de Kayasima e Reis Jr., você também pode ter um negócio
próspero sem sacrificar a sua conta bancária pessoal.

GOLPE DOS CHEQUES

1>>>Compare o número do cheque impresso com o que aparece registrado em caracteres


magnéticos (códigos CMC-7) na parte inferior da folha. Eles têm que ser os mesmos
2>>>Confira os valores por extenso e numéricos para ver se estão corretamente preenchidos
3>>>Em compras parceladas em vários cheques, verifique se há diferenças entre as folhas. Em
talões sem adulteração as marcas d’água das folhas nunca são iguais
4>>>Examine a assinatura do cheque e compare com a dos documentos. Mesmo quando
ligeiramente diferentes, é possível identificar em ambas características comuns, que mostram
ser verdadeira a assinatura
5>>> Note se o CPF emitido no cheque confere com o estado do documento apresentado. O
estado é indicado pelo último algarismo do CPF. São Paulo, por exemplo, corresponde ao
número 8 >>>Sempre peça documentos e confira os dados com aqueles impressos no cheque
>>>Verifique se o tamanho, a cor da tinta e a fonte utilizados na impressão do cheque mantêm
um padrão constante. Diferenças são indícios de cheque fraudado
>>>Veja se os documentos apresentados não possuem rasuras e se a foto não foi adulterada, que
também são indícios de fraude
>>>Mantenha a prática de fazer cadastros de clientes. Além de tornar o recebimento de
pagamentos mais seguro, o cadastro pode ser útil em ações de fidelização da clientela
>>>Não aceite cheques de terceiros ou previamente assinados, mesmo com os documentos do
correntista. Os documentos podem ter sido roubados junto com o talão
>>>Se você usa um serviço de proteção, nunca espere o consumidor deixar o estabelecimento
para consultar o cheque
>>>Observe se o seu cliente, ao entregar o cheque, preenche o canhoto do talão. Quem dá
golpes não costuma preencher, porque geralmente eles são de valores altos
>>>Redobre os cuidados nos horários de almoço e de fechamentos das lojas, pois os golpistas
se aproveitam do cansaço e da pressa dos funcionários para efetuar os golpes.
(serviços de verificação de cheques / pesquisar na net).....

NÃO BASTA UM SIMPLES BALCÃO


O segmento varejista hoje enfrenta grande concorrência e não aceita mais amadorismos. Veja
abaixo alguns cuidados a serem tomados antes de abrir uma loja
Há quem pense que para abrir uma loja basta alugar um ponto comercial, instalar um
balcão e, dependendo do tipo de produto vendido, montar uma bela vitrine. Ledo
engano. Questões como a definição do layout, a elaboração do mix de mercadorias e
a contratação dos funcionários são fundamentais. Assim como decidir quais serão as
formas de pagamento aceitas, a política de preços e o perfil do público-alvo. A
concorrência acirrada não tolera mais amadorismo - nem modismo. "A saturação de
um novo modelo de negócios acontece hoje muito rapidamente", afirma Marcel
Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. Ele cita as pizzarias
delivery como exemplo. Praticamente todas aceitam fazer entregas em domicílio e
isso já não representa mais nenhum diferencial. "Por isso algumas estão buscando
inovar, incluindo no cardápio carnes e saladas", diz.

Definir claramente qual será o diferencial do negócio é fundamental. A rede de


cosméticos Ikesaki, que possui duas unidades em São Paulo, elegeu o mix de
produtos como seu ponto forte. "Em cada loja comercializamos no mínimo 8.000
itens diferentes, enquanto a concorrência oferece entre 2.000 e 3.000", afirma Murilo
Marcaccini, gerente comercial e de marketing da empresa. "Não quisemos focar
somente em preço porque essa já é a estratégia de quase toda a concorrência e
acreditamos que só ela não se sustenta no longo prazo", diz. Veja, a seguir, alguns
pontos-chave sobre os quais você deve se debruçar antes de abrir as portas do seu
negócio.

FUNCIONÁRIOS
Dependendo do perfil do consumidor, a qualidade do atendimento é mais importante
do que o próprio preço, especialmente em estabelecimentos das áreas de comércio e
serviços. Por isso, todo o cuidado é pouco na seleção dos funcionários que lidarão
diretamente com os clientes. Além das habilidades específicas exigidas conforme o
tipo de negócio, eles têm de ser simpáticos e proativos. Um sorriso espontâneo e
iniciativa são características muito bem-vindas. O ideal é que eles também tenham
idade e escolaridade equivalentes à do público-alvo.

LAYOUT
Seja uma farmácia, uma pequena mercearia ou uma loja de brinquedos, o layout tem
de permitir que o cliente sinta-se à vontade para explorar livremente o
estabelecimento. Isso requer cuidados especiais, não só com a disposição dos
produtos, bem como com a iluminação ambiente. Isso provavelmente contribuirá
para que ele fique mais tempo dentro da loja, o que por sua vez ampliará as chances
de venda.

FORNECEDORES
Antes de fechar os primeiros contratos com os fornecedores, leve em conta possíveis
imprevistos com a burocracia para abrir o negócio. Dessa forma, você evita o risco
de ter contas para pagar antes mesmo de começar a vender.

CONCORRÊNCIA
Fique sempre de olho nos pontos fortes e fracos dos seus concorrentes e busque
destacar-se justamente nos quesitos em que eles apresentam maior fragilidade. Isso
aumenta suas vantagens competitivas.

CADASTRO
Elabore um cadastro que vá além da simples reunião de dados, como telefone e
endereço dos seus clientes. Anotações sobre seus hábitos de consumo e freqüência
de compras ajudam a prever com mais precisão o fluxo de caixa da empresa, assim
como auxiliam na revisão do mix de produtos e no planejamento logístico para
suprimento dos estoques.

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