Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Web-Governar é Preciso... 21
O Grande Paradoxo de TI
Apresentando o BSC
Sugestão de Vídeo:
Link: http://www.youtube.com/watch?v=_A02vKgE4NQ&feature=related
Legenda em Português
Integrando BSC e TI
BSC de TI
Referências
Links:
* http://maaw.info/ArticleSummaries/ArtSumMartinsonsDavisonTse99.htm
http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/como-traduzir-custos-em-
valor-2013-integrando-bsc
A 3ª Lei de Newton, sob a ótica de negócios, pode ser compreendida sob a seguinte
ótica: Quando um Ator A (“empresas) exerce uma força (“padrões impostos”) em B
(“usuários-consumidores”), B simultaneamente exerce uma força sobre A (“aceitação
de produtos e padrões”), em mesma intensidade e direção inversa.
E mais: conceitos e leis tradicionais, como a que prega que 2 corpos não podem ocupar
o mesmo lugar no espaço, bem como a lei de que um corpo não pode estar
simultaneamente em 2 lugares ao mesmo tempo praticamente são sabotadas, com os
diversos avatares e personagens criados pelos usuários.
Afinal, para quê esperar (ou como justificar) que determinada funcionalidade ou
aplicativo que o RH ou o Marketing precisam com rapidez seja implementada em 2 ou
3 meses, com inúmeras idas e vindas de validação de escopo e testes, se a nuvem da
Web oferece ferramentas em ASP ou aplicativos para download, gratuitamente ou a
custos módicos, que fazem “quase” exatamente o que RH ou Marketing necessitam?
De maneira similar ao ocorrido com o Marketing, a TI e seus CIOs deverão ser capazes
de lidar com esse novo mindset de preferências e expectativas de seus usuários-
consumidores.
O CobiT independe das plataformas de TI adotadas nas empresas, tal como independe
do tipo de negócio e do valor e participação que a tecnologia da informação tem na
cadeia produtiva da empresa. Dessa forma, é a metodologia mais conhecida e
adotada, ainda mais pelo benefício relacionado de que 80% de seus processos
suportam a lei americana Sarbanes-Oxley (Sox), de 2002, que criou mecanismos de
auditoria e segurança para as empresas, obrigatório para aquelas listadas na Bolsa de
Valores de NY.
Links: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/governanca-de-ti-para-
modelos-de-negocio-unicos/?searchterm=gest%C3%A3o
Acreditamos que essas dificuldades serão cada vez maiores tendo em vista que a
presença das empresas na Web vai aumentar forçosamente (inclusive à sua revelia,
nos chamados ambientes terceiros, onde marcas, produtos e serviços são objetos
contínuos de opiniões, análises, críticas...), assim como a complexidade da mesma.
Além disso, este aumento de demanda por presença e o crescimento das experiências
em novas tecnologias, canais, modelos e formatos têm se dado de maneira
desorganizada e desestruturada, uma vez que é latente a ausência de políticas,
pessoas e processos adequados.
Os riscos dessa desorganização são variados e não devem ser desprezados. Dentre eles
podemos citar:
• Gestão precária e sem rotina definida (ex. PDCA), baixa integração com os
chassis operacional da empresa (processos e modelos de gestão), má gestão de
projetos e iniciativas digitais (ex. PMO), orçamentos insuficientes, ausência de
accountability clara e reconhecida, pouca ou nenhuma integração com a
estratégia corporativa, desconexão das metas e modelos de compensação de
empresa e escolha de tecnologias inadequadas ajudam a rechear a lista...
Podemos dizer, em suma, que uma boa Governança de Web, em qualquer dimensão
relacional (B2C, B2B, C2C, etc) presume a perfeita orquestração entre o que
chamamos de 3Ps (Pessoas, Processos e Padrões) da Gestão Digital.
“O ShopTime, por exemplo, é o maior canal de vendas de cama, roupa e mesa, mas
quando você tenta comprar o produto na hora do anúncio promocional, o canal é o
telefone que segue a política dos call centers com um atendimento bastante
demorado. Um código via SMS poderia aumentar as vendas dos anúncios”, sugere.
O que não falta são idéias como essa na cabeça de Inafuco que se baseia muito mais
nas necessidades do negócio que nos desafios tecnológicos. Ele ensina que o varejo
tem uma cultura pragmática e precisa vender mais: “se vai ser m-commerce, e-
payment ou qualquer outro conceito não importa para o varejo. Ele precisa descobrir
que esses conceitos podem resultar em mais venda”.
Inafuco alerta ainda para o fato de que até agora a mobilidade corporativa foi
explorada para reduzir custos, mas ela também pode ser o meio para aumentar as
vendas.
Tudo o que é produzido dentro de uma empresa, de uma maneira ou outra, acontece
via algum processo (estruturado ou não). A padronização e a otimização dos processos
é, sem dúvida, um fator que contribui para a eficiência empresarial, principalmente na
medida em que aumentam a qualidade dos produtos finais e a produtividade dos
recursos humanos, automatizam a burocracia, definem papéis e responsabilidades,
reduzem erros e inconsistências, enfim, tratam de organizar o fluxo de informações e
atividades por etapas a serem cumpridas, muitas vezes por pessoas/áreas/funções
distintas e com características e perfis/prerrogativas complementares.
O amplo escopo de atuação dos sistemas de ERP, que promovem a gestão e visão
integrada de processos internos e externos, foram - e tem sido - uma das principais
plataformas geradoras de dados e informações para a tomada de decisões nas
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/pessoas-processos-e-
tecnologia-2013-a-base-para
A Web, como rede, para o bem ou para mal, tem suas oportunidades e ameaças,
assim como qualquer relacionamento de natureza humana (fato é que ninguém, nem
mesmo as grandes empresas com suas complexas políticas de governança, estão a
salvo de deslizes). A Web é rede, mas não só rede. A Web também é ferramenta e essa
compreensão é essencial para que um pouco do mito da utilização corporativa da Web
seja derrubado.
Uma vez atendido o contexto interno da empresa em seus aspectos de Gestão e Infra-
Estrutura, utilizar-se da Web (como ferramenta!) para potencializar a função de
Branding-Relacionamento-Vendas e a Experiência decorrente junto aos stakeholders
da empresa, principalmente clientes, consumidores, funcionários e acionistas. A
essência da construção de uma experiência efetiva integra pontes e conexões entre
percepção, interação e transação, partindo da primeira e objetivando a última. Afinal,
de nada adianta a empresa fazer uma promessa ao mercado (através de seu
posicionamento e atributos de valor defendidos) se isso não resplandece na prática e
no cotidiano do relacionamento (walk the talk – onde a Nestlé falhou no exemplo
acima) e, finalmente, se traduz na confiança e prestígio atribuído pelos stakeholders: o
cliente, que decide adquirir os produtos e serviços da empresa, o acionista, que
mantém ou amplia suas cotas de investimento e o funcionário, que se engaja e
reafirma seu compromisso, apenas para nos restringirmos aos exemplos citados.
E a Web como ferramenta BRV é a forma mais clara e efetiva de desenvolver tal
experiência, através do direcionamento do usuário para ambientes específicos e
exclusivos. Conforme o usuário utiliza cada ambiente e suas funcionalidades, ele terá
acesso a novos ambientes direcionados, específicos e exclusivos (com conteúdos e
oportunidades únicas), seja porque o link está disponível no final de um podcast, seja
porque os usuários heavy-users são convidados.
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/web-como-rede-e-
complicado.-transforme-a-em
Podemos dizer, em suma, que uma boa Governança de Web, em qualquer dimensão
relacional (B2C, B2B, C2C, etc) presume a perfeita orquestração entre Pessoas,
Processos e Padrões.
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/Web-Governar-e-Preciso..
A Governança de TI existe para definir como usar melhor tudo o que já existe (direta
ou indiretamente) ligado à TI na empresa, com vistas a facilitar e tornar transparente o
processo de gestão tecnológica neste contexto globalizado.
Não há como negar que tenham sua razão. O grande reason-why dessas metodologias
é que sua implementação traz maturidade aos processos – e, portanto, às áreas que as
adotam. As empresas brasileiras – e o Brasil como um todo – estão entrando nesse
jogo, ato inexorável, de forma um pouco mais lenta. Ainda hoje, não é vasto o número
de empresas genuinamente nacionais que vêm adotando tais metodologias de
normatização de processos de forma integral, apesar de muito se falar sobre isso,
principalmente na imprensa especializada.
Mas como saber qual modelo processual deve ser aplicado? Como fazer para não ficar
perdido no meio de tantos modelos e siglas? Como alinhar as estratégias da empresa
às estratégias de tecnologia?
Com tantas tecnologias assombrando a vida dos CIOs, torna-se difícil saber o que deve
ser implementado e como se aplicar ao negócio a metodologia mais adequada ao seu
modelo.
No Brasil, essa lei se aplicou às empresas com ações negociadas nos mercados de
capitais dos Estados Unidos, ou seja, multinacionais de capital americano e empresas
brasileiras com ações naquele país. No entanto, as responsabilidades criadas pela lei
são de interesse de todas as empresas que queiram se atualizar sobre práticas
rigorosas de gestão de riscos, que estão entraram em vigor nos Estados Unidos e que
causaram ressonância global.
Com a incorporação do Balanced Scorecard (BSC), que também está presente no leque
de opções de gestão da Governança de TI com o BSCTI (muito contestado), pode-se
realizar a avaliação e a gestão de uma organização não apenas de forma restrita às
medidas tradicionais de resultados e performance financeira, mas, sim, complementá-
la com medidas de outras três dimensões, que focam a atenção na satisfação dos
clientes, nos processos internos e a capacidade de inovação e aprendizado. Essas
dimensões adicionais buscam garantir, quando integradas, os resultados financeiros
futuros... e não simplesmente fornecer uma visão dos resultados passados, obtidos
dentro da perspectiva de gestão puramente financeira.
A Governança de TI, assim como as metodologias aqui citadas e outras, chegou sem
qualquer hipótese de não se tornar imperativa. Sua aplicação nesse mundo
globalizado, adequada em amplitude e profundidade a variáveis como tamanho da
empresa, setor de atuação e perfil de dependência da TI, dentre outros, será vital para
a vida saudável das grandes corporações.
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/a-governanca-de-ti-em-um-
mundo-globalizado
Tanta filosofia, conceito e metodologia para o CIO têm seu motivo de ser, pois cada
vez mais a Internet está assumindo papel deveras estratégico e disruptivo nos modelos
de negócios e práticas corporativas (processos e rotinas) e o principal responsável por
sua viabilização e gestão não pode estar à parte da discussão e, muito menos, ser
carregado nas ondas da Web pelas requisições das áreas de negócios.
Para tanto, a arquitetura que faz mais sentido em grande parte das empresas é a
existência de uma função com convocatória de Web, associada a TI em modelo shared
services, responsável por prover suporte consultivo – menu de soluções,
recomendações e resultados projetados, etc – para as áreas de negócio interessadas
em potencializar suas ações através da Web. Adicionalmente (e essencialmente), a
função é responsável por garantir o alinhamento das múltiplas frentes de atuação na
Web, bem como a gestão e mensuração dos resultados e desenvolvimento dos planos
de ação, cuja concepção está nas áreas de negócios ou usuárias (a Web também deve
estar presente nas áreas de negócios, mas com caráter funcional e de business).
Como parte do movimento corporativo de oficialização da Web, o CIO (em seu job
description tradicional) deverá garantir a infra-estrutura de conectividade e diretrizes
de acesso necessárias para que as áreas de negócios (produtos, marketing,
comunicação, recursos humanos, comercial, etc) possam criar suas próprias conexões,
ambientes, portais, funcionalidades transacionais, etc e explorar as possibilidades de
negócio que a Web traz.
Aos CIOs incautos ou céticos, um alerta: cuidado para a Web não “brotar” sob seus
pés, com raízes e arbustos intrincados de tal forma que, no futuro, não seja mais
possível apenas podar ou replantar algumas mudas para organizar o jardim. Cuidado
com a contra-governança! Porque a governança tradicional da TI já se provou incapaz
de evitar que os usuários – as áreas de negócios mesmo – desenvolvam suas
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/cio-cuide-do-seu-jardim
Link: http://www.e-consultingcorp.com.br/midia/ultimos-artigos/da-convergencia-digital-a-
convergencia-corporativa
Os artigos deste e-book, assim como todo seu conteúdo, está sob licença Creative Commons.