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A Historia dos Seabees da Guarapiranga | Hideo in japan Blog 12/01/19, 11(48

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Aviation and Japan

A Historia dos Seabees da Guarapiranga


Publicado em 02/03/2014

Herbert Cukurs, nascido em 17 de maio de 1900 na cidade de Liepaja, na


Letônia, é um grande herói em seu país. Pioneiro da aviação, desde muito
novo começou a pilotar e construir aviões, sendo responsável por alguns dos
mais importantes voos de longa duração da primeira metade do século XX,
partindo da Letônia até a África em um vôo solitário de 19.342 km, de Riga,
capital da Letônia para Bathrust, capital de Gâmbia, que o consagraria para
toda vida.

O vôo seguinte não seguiu em linha reta para Tokyo, mas com grandes voltas, na Europa como também na Ásia,
pois a finalidade do mesmo não era bater recordes, mas conhecer os povos e costumes de diversos países, provar
o valor do avião e demonstrar o resultado do trabalho na construção de aviões de Herberts Cukurs. O vôo
cruzou os céus da Lituânia, Polônia, Alemanha, Tchecoslováquia, Áustria, Hungria, Eslováquia, Bulgária,
Turquia, Síria, Iraque, Irã, Índia, Birmânia, Sião, Indochina, China, Manchúria, Coréia e Japão, totalizando 21
países em 227 horas e 45 minutos, voando 40.045 km nessa viagem em zig-zag . Pelo vôo realizado a imprensa
internacional, o apelidou de The Latvian Lindergh (O Lindbergh Letoniano).
Contemporâneo de Charles Lindbergh e Amelia Earhart, figura na mesma galeria dos
maiores aviadores da aviação mundial.
Durante a ocupação nazista na Letônia no verão de 1941, Cukurs tornou-se membro do terrível “Arajs
Kommando”, o braço nazista da polícia secreta da Letônia, responsável por vários assassinatos de judeus,
ciganos e deficientes durante a ocupação.

Alguns historiadores reconheceram-no como um dos principais líderes nas execuções


de judeus nos massacres do Gueto de Riga e da floresta de Rumbula, que deixaram um
rastro de quase de 30.000 mortes. Segundo eles, Herbert Cukurs seria o
temido”Enforcador de Riga”.Foi ajudante do major Viktor Arajs, responsável pela
organização Perkonkrust (criada pelo Exército alemão em 1941).
Depois da rendição alemã em 1945,Herbert conseguiu emigrar para o Brasil através da
França, e algum tempo depois abriu uma empresa que realizava voos panorâmicos
utilizando um hidroavião.

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Hidroavião Republic Seabee- foto Nelson de barros Pereira


Com estes modelos, a família Cukurs faria história na aviação brasileira
Com muita técnica, ótimos conhecimentos de mecânica e manutenção apurada, logo conquistou a confiança
dos brasileiros, e operou seu serviço de voo durante décadas em praias e Represa.
A primeira atividade turística foi na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, com aviões, aerobarcos, barcos
a remo, pedalinhos e um restaurante flutuante. e finalmente na Represa de Guarapiranga, em SP.Poucos
moradores do Bairro Eldorado, Diadema, lembram-se do hidroplano que pousava sobre um dos braços da
Billings em meados da década de 1960. Com destreza, o capitão pousava o avião e o atracava em um píer, no
entroncamento da avenida Alda com a estrada do Alvarenga, em um ponto próximo à divisa com a Capital.
Enquanto preparava os motores da nave, um dos filhos oferecia os passeios aéreos a visitantes do bairro. Seu
filho Gunars Cukurs também seguiu os passos aeronáuticos do pai, e pilotou os Seabees depois da maior
tragédia sofrida pela família depois do término da Guerra: o assassinato de Herbert Cukurs.

Seabees na Represa de Guarapiranga

A familia Cukurs também operou na Baixada Santista


Foto na Praia de José Menino – Santos

Foto da família Cukurs ao lado de um Seabee – década de 70

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Um agente da Mossad disfarçado como um empresário austríaco do ramo de


turismo fez amizade com Herbert na época em que ele trabalhava na Lagoa Rodrigo
de Freitas no RJ. Aos poucos foi ganhando a confiança e chegou até a frequentar a
casa da família Cukurs em São Paulo. Aproveitando a amizade, convenceu-o a ir até o
Uruguai ajudá-lo a abrir um escritório no ramo da aviação.
Chegando a Montevidéo, depois de rodarem em busca de escritórios durante várias horas, foi levado a uma
residência afastada da cidade especialmente alugada para a execução. Assim que Cukurs entrou na residência
foi agarrado por 6 homens, e teria início o ritual de leitura das acusações e a execução. Porém, com ótima forma
física para sua já avançada idade, consegue lutar com os executores, e só foi parado quando recebeu dois tiros
na cabeça.

Cukurs em um de seus Seabees.


Ótima forma física até os 65 anos
Seu corpo foi deixado na residência junto com uma carta explicando os
motivos da execução. Foi encontrado depois de vários dias, já em
adiantado estado de decomposição, apesar de vários orgãos da imprensa
sul-americana e alemã terem recebido notas informando a execução, que
foram consideradas como “brincadeiras de mau gosto”.
Mossad, o temido Serviço Secreto Israelense
“Aqueles que nunca esquecem…”
A Nota dizia:
“Levando em consideração a gravidade das acusações contra o réu, visto que ele
pessoalmente supervisionou a morte de mais de 30.000 homens, mulheres e crianças, e
também considerando a extrema crueldade com que exerceu suas tarefas, o acusado
Herbert Cukurs é sentenciado à morte. O réu foi executado em 23 de fevereiro de 1965,
por aqueles que não podem esquecer. Seu corpo pode ser encontrado na Casa
Cubertini, Rua Colômbia, Sétima Seção do Departamento de Canelones, Montevidéo,
Uruguai”

De acordo com o site www.arqshoah.com.br , dedicado à memória do Holocausto e ao anti-semitismo, “além de


ser um testemunho sobre a matança perpetrada pelos nazistas, esse dossiê comprova que Herberts Cukurs,
assim como outros nazistas acusados da prática de crime contra a humanidade, encontraram abrigo no Brasil e
foram acobertados pela ditadura brasileira.

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Os Seabees da família Cukurs apareceram até em propagandas de automóveis nos


anos 70.
Filho – O filho de Cukurs, Puck, nega todas as informações que ligam o pai ao
movimento nazista. Ele ressalta que a escolha pelo Brasil surgiu em 1933. “Meu
pai se encontrou com aviadores franceses que conheciam o País. Falaram bem.
Para sair do ambiente de guerra, o pai tirou a família da Letônia e ainda trouxe
para cá uma menina judia”, explica. Puck descreve o pai como uma pessoa de boa
índole e dedicado à aviação. “Mas a perseguição não para. Somos uma família
contra a mídia leiga”, criticou.
A família Cukurs, apesar de revoltada, continuou sua vida no Brasil, e seu filho
Gunars Cukurs continuou a trabalhar com aviação até 1996, quando os voos
panorâmicos na Represa de Guarapiranga nos valentes Seabees tiveram fim.
As mais de 12.000 horas de voo acumuladas em mais de 30 anos (sem nenhum acidente) fizeram de Gunars o
mais experiente piloto de Seabees em todo o mundo.
F0nte-ABCD Maior-Wikipedia
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3 respostas para A Historia dos Seabees da Guarapiranga

Marcelo Leite disse:


11/03/2016 às 6:56 AM

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Excelente reportagem,rica em detalhes,me deixou feliz pois eu sou um dos poucos que fiz esse passeio nas
calmas águas da represa Guarapiranga acompanhado de meu pai.Parabéns.
Responder

luiz carlos de souza e castro valsecchi disse:


29/09/2017 às 6:21 PM

O Holocausto dos réus sem direito a defesa. É o que vejo (espero que deixar meu nome não leve o Mossad a
interpretar de que sou nazista)
Responder

Emile a. Paridaens disse:


26/08/2018 às 1:29 PM

Bom artigo que ouviu os dois lados. Deviam aproveitar o raro conhecimento dos remanescentes em
manutenção de aeronaves – ainda mais das antigas – para formar novos técnicos. A oficina da família era
referência na América Latina. Assim fizeram os americanos para chegar a lua.
Responder

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