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ANTES DE COMEÇARMOS... .......................................................................... 1
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS EM ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE E MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE - POLÍTICAS
PÚBLICAS DE SAÚDE: BASES LEGAIS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) - LEI
ORGÂNICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (LEI FEDERAL 8.080/90, 19 DE
SETEMBRO DE 1990; LEI FEDERAL 8.142/90, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990). .... 3
LEI N° 8.080/1990......................................................................................................... 3
36
LEI Nº 8.142/1990 ..................................................................................... 50
5:
:2
14
QUESTÕES ............................................................................................... 52
9
01
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 60
/2
05
5/
-1
Antes de começarmos...
om
l.c
ai
gm
Ceará será voltado para este grande concurso que irá ofertar 30 vagas!
ita
Vagas: 30
.4
69
para psicologia).
de
Conhecimentos Específicos!
An
na
1
Aula Conteúdo Data provável
de liberação
1 Sistema Único de Saúde – SUS: Fundamentos e 27/03
Práticas em Atenção Primária à Saúde e Medicina de
Família e Comunidade - Políticas Públicas de Saúde:
Bases Legais do Sistema Único de Saúde (SUS) - Lei
Orgânica do Sistema Único de Saúde (Lei Federal
8.080/90, 19 de setembro de 1990; Lei Federal
36
5:
8.142/90, de 28 de dezembro de 1990)
:2
14
2 Histórico; Atenção Primária a Saúde; Política Nacional 10/04
9
de Atenção Básica ; Normas Operacionais Básicas –
01
/2
NOB-SUS de 1996; Controle Social do SUS; Lei
05
complementar n. 141/12, de 13 de janeiro de 2012
5/
-1
Regulamenta o § 3° do artigo 198 da Constituição
om
Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem
aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito l.c
ai
gm
| 2
humanização da assistência. Sistema de referência e
contra referência. Agravos sociais.
7 Legislação, ética profissional e relações humanas. 15/05
Código de Ética Profissional do psicólogo (resolução
CFP-Nº 010/2005. Resolução CFP No 001-2009,
007/2003). Humanização da assistência. Legislação e
ética profissional.
36
5:
Em função da disponibilidade do professor e da necessidade do curso,
:2
14
poderão ocorrer eventuais mudanças de calendário. Essas mudanças serão
9
sempre comunicadas aos alunos.
01
/2
Vamos tentar adiantar as aulas finais logo nessas primeiras semanas. =]
05
Vou lançar amanhã alguns materiais que você precisará levar com você sempre:
5/
-1
1. O Planner do curso e
om
2. o caderno de provas.
l.c
ai
gm
@
trabalhar com apenas duas leis. Sim, esse assunto de atenção primária à saúde e
ita
Lei n° 8.080/1990
Após a promulgação da Constituição de 1988 – CF/88, o Brasil amarga com
maior prejuízo os efeitos da inflação galopante do final da década de 1980 e 1990.
O índice de desemprego era alta, assim como as demandas por serviços de
assistência social, previdência e, obviamente, saúde. O Brasil ainda estava se
abrindo à democracia e ao capital externo. O Governo Collor propôs uma nova
| 3
forma de gerir a máquina pública e concentrou-se em privatizações de estatais e
pouco geriu as demandas sociais na área de saúde. Aliado a esse cenário pouco
propício para o desenvolvimento de políticas públicas, a CF/88, em função de ser
uma norma programática, carecia de regulamentação. Faltava uma lei que
instituísse os mecanismos de funcionamento e os conceitos básicos da saúde no
país. Muitas práticas de centralização, clientelismo e de problemas de
financiamento persistiram.
A Lei 8.080 de 1990 dispõe, assim, sobre as condições para a promoção,
36
5:
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
:2
14
correspondentes e dá outras providências. Ela é a lei orgânica da saúde e levanta
9
as principais informações acerca da saúde no Brasil e do Sistema Único de Saúde.
01
/2
Essa lei foi publicada no início do curto Governo Collor, ou seja, em um
05
ambiente de conservadorismo e do patente despreocupação do governo com a
5/
-1
saúde. Em função disso, muitos dos dispositivos em lei foram vetados. Entre as
om
partes vetadas estavam a obrigatoriedade de destinação de pelo menos 45% dos
l.c
recursos do Fundo Nacional de Saúde aos municípios, o plano de cargos e salários
ai
gm
Conferências de Saúde.
98
.4
É por esse motivo que a Lei n° 8.142/90 também é conhecida como lei
69
8.080/90.
Ar
de
infraconstitucionais do SUS.
na
ria
Ad
| 4
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
36
correspondentes e dá outras providências.
5:
:2
14
A Lei 8.080/1990 dispõe sobre três aspectos fundamentais da saúde:
9
01
1. Promoção, proteção e recuperação da saúde
/2
2. Organização e funcionamento dos serviços correspondentes
05
5/
3. Outras coisas.
-1
om
l.c
ai
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
gm
regulação das ações e serviços de saúde tanto na área pública quanto na esfera
.4
TÍTULO I
au
| 5
Esquematicamente temos:
Responsável O que faz Objetivo
formulação e execução de redução de riscos de
políticas econômicas e sociais doenças e de outros
agravos
Estado estabelece condições que promoção, proteção e
assegurem acesso universal e recuperação da saúde
igualitário às ações e aos
36
5:
serviços
:2
14
9
Um ponto que merece destaque é que a concepção de saúde aqui adotado,
01
/2
do mesmo modo como ocorre com a concepção adotada na Constituição Federal,
05
é de base social e marxista. Ou seja, ao contrário do utilitarismo liberalista que
5/
-1
entendia a saúde como um fenômeno alcançado com a felicidade individual, aqui
om
a concepção de saúde pressupõe uma abordagem de grandes massas e que vai
l.c
além do simples “bem-estar”. Quando fala-se em redução de riscos de doenças e
ai
gm
sociais e universais.
ita
an
ri.
da sociedade.
4
-7
98
.4
Estado. Veja:
de
proteção e recuperação.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho.
Qual foi a intenção dos legisladores ao colocar a família como responsável
para cuidar da saúde? A intenção foi de ampliar a responsabilização das ações de
proteção e promoção da saúde.
| 6
Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País,
tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação,
a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do
36
5:
disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade
:2
14
condições de bem-estar físico, mental e social.
9
01
/2
Aqui temos os determinantes sociais da saúde, ou apenas os
05
determinantes da saúde da Lei 8.080/1990. Não é uma lista exaustiva, mas,
5/
-1
ainda assim, necessita de bastante atenção por parte do candidato. O que significa
om
dizer que temos determinantes e condicionantes sociais na saúde? Que a saúde de
um país é afetada DIRETAMENTE por 11 variáveis: l.c
ai
gm
1. a alimentação
@
2. a moradia
ita
an
3. o saneamento básico,
ri.
4. o meio ambiente,
-d
5. o trabalho,
4
-7
6. a renda,
98
.4
7. a educação,
69
8. a atividade física,
.7
19
9. o transporte,
-2
10. o lazer e
jo
au
| 7
relatório com o título “As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil”. O
relatório completo pode ser acessado no seguinte endereço:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.pdf. Esse
relatório também aponta para a íntima relação da saúde com determinantes
sociais, como a educação, nutrição, redes de assistência, etc.
36
5:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
:2
14
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
9
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e
01
/2
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único
05
de Saúde (SUS).
5/
-1
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais,
om
estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
l.c
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para
ai
gm
saúde.
@
em caráter complementar.
ri.
-d
4
-7
98
.4
Poder Público. Como que elas exercem seus papéis? Através de um conjunto de
-2
saúde).
na
O que significa dizer que uma instituição é da área da saúde? Significa dizer
ria
| 8
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes
da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos
econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
36
5:
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
:2
14
assistenciais e das atividades preventivas.
9
01
/2
Esse artigo busca sanar a questão: para que serve o SUS? Serve para uma
05
infinidade de propósitos, mas, especificamente, para esse artigo, o SUS serve para:
5/
-1
(1) identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde;
om
(2) formular a política de saúde destinada a promover, nos campos econômico
l.c
e social, essas mesmas políticas de saúde de acordo com o § 1º do art. 2˚1;
ai
gm
e
@
pelo inciso II do art. 5˚. Nos dois casos temos a promoção, proteção e
98
.4
recuperação da saúde. Mas, as semelhanças param por ai. No inciso III do art. 5˚,
69
igualitário à saúde.
jo
au
(SUS):
na
I - a execução de ações:
ria
a) de vigilância sanitária;
Ad
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
1
Art. 2˚. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços
para a sua promoção, proteção e recuperação.
| 9
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de
36
5:
interesse para a saúde;
:2
14
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo
9
humano;
01
/2
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte,
05
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
5/
-1
radioativos;
om
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e
tecnológico; l.c
ai
gm
I - a execução de ações:
98
.4
a) de vigilância sanitária;
69
b) de vigilância epidemiológica;
.7
19
c) de saúde do trabalhador; e
-2
farmacêutica;
Ar
de
| 10
II - a participação na formulação da política e na execução de ações
de saneamento básico;
36
5:
sanear não é apenas ligar dutos de esgoto entre as casas e a estação de
:2
14
tratamento de esgoto, mas também produzir água potável, manejo de resíduos
9
sólidos e líquidos, melhorias sanitárias domiciliares, etc.
01
/2
A FUNASA tem papel fundamental na promoção do saneamento básico.
05
Veja:
5/
-1
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da Saúde,
om
detém a mais antiga e contínua experiência em ações de saneamento no País,
l.c
atuando a partir de critérios epidemiológicos, sócio-econômicos e ambientais,
ai
gm
[...]
ita
da extrema pobreza.
4
-7
| 11
Em continuidade, o SUS tem a seguinte função:
36
5:
até enfermeiros e médicos de hospitais universitários.
:2
14
9
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
01
/2
05
Vigilância significa estar atento, vigiar. Temos quatro tipos de vigilância de
5/
-1
responsabilidade do SUS: epidemiológica, sanitária, nutricional e ambiental.
om
Sobre a orientação alimentar, o Ministério da Saúde lançou em 2008 os
l.c
Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na
ai
gm
favelizadas.
de
ita
o do trabalho;
na
ria
Ad
| 12
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,
tóxicos e radioativos;
36
5:
área de atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores
:2
14
relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população
9
brasileira.
01
/2
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
05
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/agencia
5/
-1
om
Por fim, ainda temos as seguintes funções:
l.c
ai
gm
científico e tecnológico;
ita
derivados.
-d
4
-7
Art. 6º.
-2
| 13
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos.
36
5:
fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. É a
:2
14
vigilância epidemiológica que atua, segundo a Lei 8.080/90, sobre os fatores
9
determinantes e condicionantes de saúde.
01
/2
Observe que é fundamental distinguir a vigilância sanitária da vigilância
05
epidemiológica. Essa diferenciação ocorre pelo modo como cada tipo de vigilância
5/
-1
atua em relação aos casos de doença. A vigilância sanitária está preocupada
om
com os riscos anteriores à doença (vigiar e controlar aquilo que pode trazer
l.c
problemas de saúde). Por outro lado, a vigilância epidemiológica atua nos
ai
gm
vigilância ambiental, que, apesar de não estar explícita nessa lei, é uma das
-d
| 14
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto
de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou
portador de doença profissional e do trabalho;
36
5:
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de
:2
14
Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos
9
e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
01
/2
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de
05
Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições
5/
-1
de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e
om
manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de
l.c
equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
ai
gm
públicas e privadas;
-2
entidades sindicais; e
de
CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de
| 15
acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal,
obedecendo ainda aos seguintes princípios:
36
5:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
:2
14
assistência;
9
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e
01
/2
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
05
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do
5/
-1
sistema;
om
l.c
ai
A universalidade em saúde, como sabemos, não possui limites. Aqui ela é
gm
Qual o motivo disso? Simples, o movimento sanitarista receava que tal tipo
-2
A integralidade, por sua vez, é um conceito não tão conciso. Mesmo na VIII
na
| 16
Não significa que as ações deixam de ser preventivas para serem curativas
ou deixam de ser individuais para serem coletivas. Mas que devem variar de um
polo ao outro.
Teríamos mais algum critério para entendermos a integralidade? Sim, a
visão do paciente como um ser social, histórico e que deve ser entendido para
além da perspectiva exclusivamente médica. Significa, nesse dimensão que está
além do presente inciso, admitir que há relação entre os condicionantes da saúde
e os problemas de saúde apresentados.
36
5:
:2
14
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
9
física e moral;
01
/2
05
O paciente tem direito de fazer escolhas terapêuticas e de acordo com seus
5/
-1
valores pessoais. Aqui entramos em um campo de colisão de direitos humanos. Se
om
por um lado o Estado e o profissional de saúde tem o dever de promover e
l.c
preservar a vida, por outro deve respeitar a escolha do paciente.
ai
gm
| 17
Nesse caso, mesmo em casos graves, o profissional de saúde não pode agir
sem o consentimento do paciente, a não ser quando não estiver em condições de
proceder sua opção.
Segundo a Portaria n˚ 1.820/2009 do Ministério da Saúde, que dispõe
sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, fala o seguinte em seu art. 5˚:
Art. 5º Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos
respeitados na relação com os serviços de saúde, garantindo-lhe:
V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer
36
5:
procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos,
:2
14
salvo nos casos que acarretem risco à saúde pública,
9
considerando que o consentimento anteriormente dado
01
/2
poderá ser revogado a qualquer instante, por decisão livre e
05
esclarecida, sem que sejam imputadas à pessoa sanções
5/
-1
morais, financeiras ou legais;
om
VI -a não-submissão a nenhum exame de saúde pré-
l.c
admissional, periódico ou demissional, sem conhecimento e
ai
gm
psicológica e social;
98
.4
recomendados;
jo
au
Ar
evitar que tal transfusão seja feita2? É um caso para a Bioética discutir isso. Temos
An
2
Posto esse caso, pois sempre é o primeiro na mente de nossos alunos.
| 18
meses, ou multa, sendo aumentada de metade se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada se resulta morte.
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente temos dispositivos que, de forma
especial, estabelecem o dever de proteção à vida e à integridade de indivíduo
menor de idade.
Finalmente, a criança deve ou não receber o sangue para salvar sua vida?
Cabe transcrever uma decisão judicial que retrata a posição mais comum sobre
esse caso:
36
5:
“APELAÇÃO CÍVEL. TRANSFUSÃO DE SANGUE. TESTEMUNHA DE
:2
14
JEOVÁ. RECUSA DE TRATAMENTO. INTERESSE EM AGIR. Carece de
9
interesse processual o hospital ao ajuizar demanda no intuito de
01
/2
obter provimento jurisdicional que determine à paciente que se
05
submeta à transfusão de sangue. Não há necessidade de
5/
-1
intervenção judicial, pois o profissional de saúde tem o dever de,
om
havendo iminente perigo de vida, empreender todas as diligências
l.c
necessárias ao tratamento da paciente, independentemente do
ai
gm
defesa de sua integridade, mas tal direito encontra limitações jurídicas e éticas em
-d
por exemplo, apesar de serem escolha do sujeito, não são possíveis dentro do
98
.4
qualquer espécie;
jo
au
Ar
acesso para igual necessidade. A equidade vertical, por sua vez, significa que o
ita
An
necessita.
ria
Ad
| 19
d) resultados dos exames realizados;
e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos
diagnósticos, cirúrgicos, preventivos ou de tratamento;
f) duração prevista do tratamento proposto;
g) quanto a procedimentos diagnósticos e tratamentos
invasivos ou cirúrgicos;
h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e
duração;
36
5:
i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos,
:2
14
instrumental a ser utilizado, efeitos colaterais, riscos ou
9
consequências indesejáveis;
01
/2
j) duração prevista dos procedimentos e tempo de
05
recuperação;
5/
-1
k) evolução provável do problema de saúde;
om
l) informações sobre o custo das intervenções das quais
a pessoa se beneficiou; l.c
ai
gm
saúde;
-d
4
-7
Art. 4º [...]
98
.4
deficiência, garantindo-lhe:
de
pessoal;
Ad
| 20
Art. 7º Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de
saúde e aos diversos mecanismos de participação.
§ 1º O direito previsto no caput deste artigo, inclui a
informação, com linguagem e meios de comunicação
adequados, sobre:
I - o direito à saúde, o funcionamento dos serviços de
saúde e sobre o SUS;
II -os mecanismos de participação da sociedade na
36
5:
formulação, acompanhamento e fiscalização das
:2
14
políticas e da gestão do SUS;
9
III - as ações de vigilância à saúde coletiva
01
/2
compreendendo a vigilância sanitária, epidemiológica
05
e ambiental; e
5/
-1
IV - a interferência das relações e das condições sociais,
om
econômicas, culturais, e ambientais na situação da
l.c
saúde das pessoas e da coletividade.
ai
gm
@
públicas. Eles devem ser a base para a alocação de recursos (gasto público) e a
98
.4
para a saúde).
.7
19
-2
na Lei 8.142/1990.
ita
An
na
ria
esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
| 21
Não confunda a regionalização com a descentralização. Na regionalização
temos o planejamento baseado em áreas com perfis epidemiológicos comuns e
que necessitam de intervenções comuns. Temos, portanto, aglomerados de
territórios municipais contíguos que recebem o nome de Regiões de Saúde.
Significa, por exemplo, planejar a construção de um hospital de média
complexidade entre 3 municípios para atender determinados perfis de saúde
desses municípios. Na descentralização temos a responsabilidade e a gestão
financeira do ente mais próximo do usuário para melhor administração, ou seja,
36
5:
para o município. Significa que o município vai traçar como quiser a sua política de
:2
14
saúde? Não, ele deve sempre observar o Plano Plurianual federal e os estaduais. O
9
que vai acontecer é que o município terá uma relativa autonomia para executar
01
/2
suas ações de saúde.
05
Significa que quanto mais a política pública for descentralizada melhor
5/
-1
será a saúde da população? Na vida real não. Mais de cinco mil municípios e
om
menos do que algumas centenas são competentes para isso. Na vida dos
l.c
concursos é o contrário, devemos assumir que a descentralização torna a política
ai
gm
locais.
an
ri.
saneamento básico;
69
assistência; e
de
O que significa dizer que deve haver integração em nível executivo das
ações de saúde, meio ambiente e de saneamento básico? Significa que essas
políticas devem ser realizadas de forma integrada..
A saúde pertence a todos os entes federativos do governo. Por isso, sua
articulação é fundamental para o seu correto funcionamento. Ela deve ser
conjugada tanto em termos financeiros quanto em termos estruturais, de modo a
| 22
evitar duplicidade de meios para fins idênticos e para evitar que alguma
necessidade fique descoberta.
CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde
36
5:
(SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa
:2
14
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
9
complexidade crescente.
01
/2
05
Esse artigo é ponto fundamental da aula de hoje. Aqui falamos da
5/
-1
participação da iniciativa privada e da organização do SUS. A iniciativa privada
om
participará de forma complementar na prestação de ações e serviços de saúde
em relação ao SUS. l.c
ai
gm
duas expressões:
ri.
saúde devem ser dispostos dos níveis mais simples até os níveis mais
69
níveis de complexidade crescente? Pelo exposto pelo artigo sim, mas na vida real
ita
An
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I
do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo
pelos seguintes órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria
de Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente.
| 23
Qual o propósito de ter uma direção única em cada esfera do governo?
Unificar as ações e serviços de saúde. Lembre-se que antes da instituição do SUS,
esses serviços e ações estavam dispersos entre várias subáreas e instituições
responsáveis na área da saúde e na área da previdência.
Temos os seguintes responsáveis, segundo a Lei 8.080/1990, pela direção
única do SUS em cada esfera de governo.
União à Ministério da Saúde;
Estados e Distrito Federal à Secretaria de Saúde ou órgão
36
5:
equivalente
:2
14
Municípios à Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
9
Nesses órgãos temos a atuação dos gestores de saúde. Eles são os
01
/2
responsáveis pela proposição de diretrizes para a formulação de políticas de
05
saúde, e pela atuação na formulação de estratégias e consolidação de
5/
-1
orçamento na área.
om
l.c
ai
gm
assim, o ato constitutivo do consórcio dirá como será aplicado esse princípio.
de
3
A Lei afirma que, quando de direito público, o consórcio integrará a administração indireta
de todos os entes da Federação consorciados, constituindo uma forma de autarquia
plurifederativa.
| 24
sendo uma forma de organização horizontal para atender às demandas da saúde.
Associações são vinculações entre entes de mesmo nível, como municípios
(associação horizontal) e entre diferentes níveis, como associações entre a União,
Estado e Município. Observe que a Lei n˚ 8.080/1990 trata de consórcios e não de
associações.
Por fim, para a Lei nº 11.107/2005, a União somente participará de
consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
36
5:
Isso significa que a União só pode consorciasse com um município se o
:2
14
Estado de localização do mesmo também se consorciar.
9
01
/2
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas
05
ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos
5/
-1
competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
om
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular
l.c
políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
ai
gm
| 25
não coordenadas por conselheiros deverão ter suas atividades
acompanhadas por um conselheiro especialmente indicado
para integrá-las”.
Comissões e grupos de trabalho não são deliberativos,
nem normatizadores. Seu papel consiste em discutir e articular
as políticas, normas e programas das instituições e setores de
interesse do Sistema Único de Saúde, como também submetem
ao pleno do CNS as suas recomendações.
36
5:
Em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 8.080/90, as
:2
14
Comissões previstas em Lei são: Alimentação e Nutrição;
9
Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia; Recursos
01
/2
Humanos; Ciência e Tecnologia; Saúde do Trabalhador; e
05
Comissão de Orçamento e Finanças.
5/
-1
om
Abaixo as comissões do Conselho Nacional de Saúde.
l.c
ai
gm
Comunicação e Informação em
Saúde Suplementar (CISS)
4
Saúde (CICIS)
-7
98
.4
Práticas Integrativas e
An
Orçamento e Financiamento
Saúde População Negra (CISPN)
(COFIN)
Saúde da População de Lésbicas,
Saúde do Trabalhador (CIST) Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (CISPLGBTT)
Vigilância Sanitária e
Recursos Humanos (CIRH)
Farmacoepidemiologia (CIVSF)
Saneamento e Meio Ambiente
Assistência Farmacêutica (CIAF)
(CISAMA)
| 26
Saúde Mental (CISM) Saúde Bucal (CISB)
36
5:
:2
14
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
9
01
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
/2
05
I - alimentação e nutrição;
5/
-1
II - saneamento e meio ambiente;
om
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
l.c
IV - recursos humanos; ai
gm
V - ciência e tecnologia; e
@
VI - saúde do trabalhador.
ita
an
ri.
vimos antes, o CNS não fica restrita apenas a criação dessas comissões.
4
-7
98
.4
69
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor
jo
au
correspondentes.
Ad
| 27
âmbito estadual) e Comissão Intergestores Tripartite (nacional) como
importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre
gestores.
Segundo o “SUS de A a Z”, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite
são definidas do seguinte modo:
Comissão Intergestores Tripartites Comissões Intergestores Bipartites
(CIT) (CIB)
Instância de articulação e pactuação na Espaços estaduais de articulação e
36
5:
esfera federal que atua na direção pactuação política que objetivam
:2
14
nacional do SUS, integrada por gestores orientar, regulamentar e avaliar os
9
do SUS das três esferas de governo - aspectos operacionais do processo de
01
/2
União, estados, DF e municípios. Tem descentralização das ações de saúde.
05
composição paritária formada por 15 São constituídas, paritariamente, por
5/
-1
membros, sendo cinco indicados pelo representantes do governo estadual,
om
Ministério da Saúde (MS), cinco pelo indicados pelo Secretário de Estado da
l.c
Conselho Nacional de Secretários Saúde, e dos secretários municipais de
ai
gm
forma:
ita
CIT CIB4
An
na
| 28
dois casos) Estadual de Saúde e das
Secretarias Municipais de Saúde,
indicados pelo Conselho de
Secretários Municipais de Saúde
(Cosems). Incluem,
obrigatoriamente, o Secretário de
Saúde da capital do estado.
36
5:
Como exemplo da composição da Comissão Intergestores Bipartite, temos
:2
14
a CIB da Bahia5:
9
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é o fórum de
01
/2
negociação entre gestores do Estado e Municípios,
05
na implantação e operacionalização do Sistema
5/
-1
Único de Saúde (SUS). Como um colegiado de
om
decisões bipartite, a CIB é composta por dez
membros, sendo cinco representantes da Secretarial.c
ai
gm
5
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/
6
Perceba o seguinte: se a sigla não tiver “M”, é o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de
Saúde.
| 29
A CIT é composta, paritariamente, por
representação do Ministério da Saúde (MS), do Conselho
Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e
do Conselho Nacional de Secretários Municipais de
Saúde (CONASEMS).
A CIB, composta igualmente de forma paritária, é
integrada por representação da Secretaria Estadual de
Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretários
36
5:
Municipais de Saúde (COSEMS) ou órgão equivalente. Um
:2
14
dos representantes dos municípios é o Secretário de
9
Saúde da Capital. A Bipartite pode operar com
01
/2
subcomissões regionais.
05
As conclusões das negociações pactuadas na CIT
5/
-1
e na CIB são formalizadas em ato próprio do gestor
om
respectivo. Aquelas referentes a matérias de
l.c
competência dos Conselhos de Saúde, definidas por
ai
gm
| 30
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais
para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de
relevante função social, na forma do regulamento.
§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União
por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas
institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.
§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito
36
5:
estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados
:2
14
institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
9
01
/2
A CIT e as CIBs têm, resumidamente, as seguintes funções:
05
I. decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
5/
-1
administrativos da gestão compartilhada do SUS (de acordo com
om
os planos de saúde)
l.c
II - definir diretrizes sobre a organização das redes de ações e
ai
gm
serviços de saúde
@
é por consenso.
-2
jo
au
Ar
CAPÍTULO IV
de
| 31
da saúde, assim como a divulgação do nível de saúde da população e das
condições ambientais. Os entes também são responsáveis pela gestão financeira
anual da saúde.
Em continuidade, temos as seguintes atribuições:
36
5:
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
:2
14
qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
9
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de
01
/2
saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;
05
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
5/
-1
om
O que é o plano de saúde? É o instrumento que, a partir da análise
l.c
situacional, apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período
ai
gm
de quatro anos de cada esfera de governo. Ele deve estar alinhado com uma série
@
políticas regionais, etc. Observe que ele traça objetivos e metas para a saúde e é
ri.
plurianual.
-d
Mas, qual a função maior desses planos de saúde na vida real? Receber
4
-7
seguinte:
.7
19
decreto.
Art. 2º A transferência de que trata o art. 1º fica
condicionada à existência de fundo de saúde e à
apresentação de plano de saúde, aprovado pelo respectivo
Conselho de Saúde, do qual conste a contrapartida de
recursos no Orçamento do Estado, do Distrito Federal ou do
Município.
[...]
| 32
§ 2º O plano de saúde discriminará o percentual destinado
pelo Estado e pelo Município, nos respectivos orçamentos,
para financiamento de suas atividades e programas.
Assim, o plano de saúde é uma programação de ações e serviços integrado
com uma programação orçamentária.
36
desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
5:
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS),
:2
14
de conformidade com o plano de saúde;
9
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de
01
/2
saúde, tendo em vista a sua relevância pública;
05
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da
5/
-1
saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
om
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias,
l.c
decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de
ai
gm
internacionais!
-2
jo
au
recuperação da saúde;
de
| 33
b. Normas técnico-científicas de promoção, proteção e
recuperação da saúde
c. Pesquisas na área da saúde
b) Regular através de normas
a. Atividades de serviços privados de saúde
c) Elaborar e implementar
a. Mecanismos de controle, avaliação e fiscalização na área
da saúde, incluindo as sanitárias.
36
5:
b. Padrões de qualidade para promoção da saúde do
:2
14
trabalhador
9
c. Políticas de saneamento básico e recuperação do meio
01
/2
ambiente.
05
d. Plano de saúde
5/
-1
e. Formação de recursos humanos para a saúde
om
f. Sistemas de informação de saúde
d) Administrar l.c
ai
gm
ambientais
4
-7
f) Realizar
98
.4
Seção II - Da Competência
Ad
| 34
d) vigilância sanitária;
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão
afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham
repercussão na saúde humana;
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das
condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do
trabalhador;
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância
36
5:
epidemiológica;
:2
14
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos,
9
aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados,
01
/2
Distrito Federal e Municípios;
05
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da
5/
-1
qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso
om
humano;
l.c
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do
ai
gm
estadual e municipal;
Ad
| 35
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e
sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à
saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de
Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.
36
5:
A seguir veremos as competências Estaduais.
:2
14
9
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
01
/2
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações
05
de saúde;
5/
-1
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único
om
de Saúde (SUS);
l.c
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar
ai
gm
a) de vigilância epidemiológica;
ri.
b) de vigilância sanitária;
-d
c) de alimentação e nutrição; e
4
-7
d) de saúde do trabalhador;
98
.4
saneamento básico;
jo
au
ambientes de trabalho;
de
| 36
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de
morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.
36
gerir e executar os serviços públicos de saúde;
5:
II - participar do planejamento, programação e organização da rede
:2
14
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação
9
com sua direção estadual;
01
/2
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às
05
condições e aos ambientes de trabalho;
5/
-1
IV - executar serviços:
om
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária; l.c
ai
gm
c) de alimentação e nutrição;
@
d) de saneamento básico; e
ita
an
e) de saúde do trabalhador;
ri.
para a saúde;
4
-7
7
Observe que quem executa tais políticas é a União. Municípios apenas colaboram com a vigilância
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.
| 37
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos
Municípios.
36
função desses três subsistemas? Conferir direitos aos seguintes subgrupos: os
5:
índios, os que necessitam de atendimento domiciliar e as parturientes.
:2
14
Entraremos nos artigos da saúde indígena. Tal rol de artigos passou a
9
integrar a lei em comento em 1999, após pressões sociais que clamavam pelo
01
/2
reconhecimento das necessidades diferenciadas da população indígena.
05
5/
-1
CAPÍTULO V - Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
om
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das
l.c
ai
populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente,
gm
do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei
ri.
integração.
-7
98
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de
.4
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei
An
ações.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e
as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a
atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e
global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico,
nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
integração institucional.
| 38
dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena na
oferta de serviços de saúde a essa população. A única grande variável diferente do
sistema maior e que deve ser incluída no subsistema indígena é a demarcação de
terras.
Além disso, esse subsistema deve obedecer aos mesmos princípios que o
SUS obedece: descentralização, hierarquização e regionalização.
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS,
36
5:
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.
:2
14
§ 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os
9
Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
01
/2
§ 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à
05
Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e
5/
-1
organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para
om
propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem
discriminações. l.c
ai
gm
Segundo a FUNASA8:
-2
seguintes condições:
na
| 39
identificada, enfeixando conjunto de ações de saúde
necessárias à atenção básica, articulado com a rede do
Sistema Único de Saúde - SUS, para referência e contra-
referência, composto por equipe mínima necessária para
executar suas ações e com controle social por intermédio
dos Conselhos Locais e Distrital de Saúde.
Os territórios distritais foram definidos num
processo de construção com as comunidades indígenas,
36
5:
profissionais e instituições de saúde. A definição destas
:2
14
áreas se pautou não apenas por critérios técnico-
9
operacionais e geográficos, mas respeitando também a
01
/2
cultura, as relações políticas e a distribuição demográfica
05
tradicional dos povos indígenas, o que necessariamente
5/
-1
não coincide com os limites de Estados e/ou Municípios
om
onde estão localizadas as terras indígenas.
l.c
ai
gm
| 40
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao
cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes
multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e
reabilitadora.
§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por
indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.
36
5:
Do art. 19-I você deve guardar duas grandes informações: os cuidados aos
:2
14
pacientes internados são realizados por vários profissionais, em equipe
9
interdisciplinar, mas cabe ao médico, com expressa concordância da família,
01
/2
autorizar o atendimento e a internação domiciliar.
05
Para finalizarmos os subsistemas, o Subsistema de Acompanhamento
5/
-1
Durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós Parto Imediato foi inserido na lei que
om
estamos comentando em 2005.
l.c
ai
gm
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria
ri.
parto imediato.
98
.4
parturiente.
.7
19
trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão
jo
au
artigo.
na
ria
| 41
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do
Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço
próprio, conveniado ou contratado.
36
5:
acordo com protocolo clínico ou outros parâmetros (19-P)
:2
14
2. oferta de procedimentos terapêuticos de três modalidades de
9
atendimento e três formas de vinculação com quem executa:
01
/2
a. Formas de atendimento: em regime domiciliar, ambulatorial e
05
hospitalar
5/
-1
b. Formas de prestação do serviço: serviço próprio (direto),
om
conveniado ou contratado
l.c
ai
gm
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes
@
definições:
ita
an
equipamentos médicos;
-d
escolha.
Ad
9
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a
um paciente em resposta a uma prescrição elaborada por um profissional
autorizado.
| 42
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do
SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade
pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite;
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar,
com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do
SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão
Intergestores Bipartite;
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas
36
5:
relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a
:2
14
responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de
9
Saúde.
01
/2
05
A seguir, o restante dos artigos 19s. Até hoje nunca vi questão sobre eles em
5/
-1
qualquer concurso e acredito que são de menor atenção.
om
l.c
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
ai
gm
Tecnologias no SUS.
-d
Medicina.
-2
| 43
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das
amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias
para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q;
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer
emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS;
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a
relevância da matéria justificar o evento.
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:
36
5:
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto
:2
14
e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela
9
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
01
/2
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
05
medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.”
5/
-1
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos,
om
produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo
será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. l.c
ai
gm
@
CAPÍTULO I - Do Funcionamento
69
saúde.
Ar
| 44
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica,
clínica geral e clínica especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para
atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a
seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica.
36
5:
Agora vem a parte perigosa.
:2
14
9
CAPÍTULO II
01
/2
Da Participação Complementar
05
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a
5/
-1
cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de
om
Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
l.c
ai
gm
assistencial à população de uma determinada área. Observe que ele PODERÁ, não
ri.
direito público.
19
| 45
TÍTULO IV
DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e
executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em
cumprimento dos seguintes objetivos:
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os
níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de
36
5:
permanente aperfeiçoamento de pessoal;
:2
14
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de
9
Saúde (SUS).
01
/2
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde
05
(SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas
5/
-1
específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
om
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do
l.c
Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo
ai
gm
integral.
@
TÍTULO V - DO FINANCIAMENTO
CAPÍTULO I - Dos Recursos
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde
(SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de
suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com
a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em
vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
| 46
Orçamento da Seguridade Social é destinado ao SUS de acordo com a
proposta da direção nacional,] e deve estar de acordo com a participação de
órgãos da Previdência Social e Assistência Social, e as metas e prioridades da LDO.
36
5:
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito
:2
14
do Sistema Único de Saúde (SUS); e
9
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
01
/2
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata
05
o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação
5/
-1
de viciados.[era a CPMF]
om
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão
l.c
creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na
ai
gm
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários
ri.
executoras.
jo
au
Ar
As ações de saneamento não são obrigação direta do SUS, mas ele pode
de
| 47
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos
repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não
aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente
arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS),
observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros
36
5:
correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a
:2
14
projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde
9
(SUS).
01
/2
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social
05
será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no
5/
-1
Orçamento da Seguridade Social.
om
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito
l.c
Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo
ai
gm
municipais;
69
de governo.
jo
au
eleitores registrados.
An
CAPÍTULO III
Do Planejamento e do Orçamento
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde
(SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos
deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do
Distrito Federal e da União.
| 48
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada
nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será
previsto na respectiva proposta orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não
previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de
calamidade pública, na área de saúde.
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características
36
5:
epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
:2
14
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições
9
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
01
/2
05
5/
-1
om
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
[...] l.c
ai
gm
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo
@
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços
4
-7
(SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e
ria
serviços de saúde.
Ad
| 49
um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território
nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. [foi
feito]
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para
implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão
rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego
36
5:
irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de
:2
14
recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das
9
previstas nesta lei.
01
/2
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à
05
assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética
5/
-1
humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde,
om
laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por
l.c
imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais
ai
gm
estrangeiros.
@
ita
an
ri.
-d
Lei nº 8.142/1990
4
-7
98
.4
69
setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções
na
I - a Conferência de Saúde; e
Ad
II - o Conselho de Saúde.
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis
correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por
esta ou pelo Conselho de Saúde.
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle
da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos
| 50
aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe
do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no
Conselho Nacional de Saúde.
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências
será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua
36
5:
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio,
:2
14
aprovadas pelo respectivo conselho.
9
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados
01
/2
como:
05
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e
5/
-1
entidades, da administração direta e indireta;
om
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; l.c
ai
gm
setembro de 1990.
jo
au
| 51
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS),
previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados,
ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em
que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos
Estados ou pela União.
Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado,
36
5:
autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei.
:2
14
Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
9
Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
01
/2
05
5/
-1
Vamos para as questões?
om
l.c
ai
gm
@
ita
an
ri.
-d
4
-7
98
.4
69
.7
19
-2
jo
au
Ar
de
ita
Questões
An
na
ria
Ad
| 52
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de
serviços de saúde com finalidade lucrativa.
36
5:
(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para complementar os
:2
14
serviços.
9
(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das metas e
01
/2
objetivos.
05
(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de Educação e
5/
-1
Saúde.
om
3. IADES – EBSERH/SEDE – Administração – 2013 l.c
ai
gm
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência
sobre a saúde das
4
-7
pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não são capazes
98
.4
| 53
saúde.
(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de
Saúde-SUS.
(C) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar, supletivamente,
ações e serviços de saúde.
(D) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas
públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional.
(E) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
36
5:
:2
14
5. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013
9
A complexidade da garantia à saúde é um permanente desafio para a
01
/2
consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a intersetorialidade
05
também é tratada na Lei Orgânica da Saúde. Considerando essas informações e
5/
-1
com base no disposto na Lei n˚ 8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais,
om
assinale a alternativa correta.
l.c
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de
ai
gm
âmbito do SUS.
ita
an
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à saúde, não
ri.
intersetoriais.
98
.4
Ministério da Saúde.
jo
au
Ar
(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação com realizações ou
na
| 54
7. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012
Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem como a
legislação regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos hospitais de
maior complexidade ou resolutividade da região ou do Estado
constituem as chamadas “portas de entrada” do sistema de saúde.
II - Uma percepção importante sobre as determinantes sociais da
36
5:
saúde e a legislação dos últimos vinte anos pode ser percebida pelo
:2
14
fato de que, antes da Lei n˚ 8.080, a legislação preconizava que aos
9
municípios brasileiros só competia “organizar serviços de Pronto
01
/2
Socorro”, diferente da dimensão da gestão da saúde incorporada na
05
nova perspectiva da atual legislação.
5/
-1
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei
om
n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento
l.c
à saúde da população, a característica principal da LOS foi a
ai
gm
(A) 0.
Ar
(B) 1.
de
(C) 2.
ita
(D) 3.
An
(E) 4.
na
ria
Ad
| 55
fatores que exemplificam determinantes sociais da saúde.
(C) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do
indivíduo e da respectiva família compõe um contexto diferente do relativo à
análise dos determinantes sociais da saúde.
(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem mudanças de
hábitos, interferem apenas na saúde do indivíduo, sem qualquer importância para
alterações nos determinantes sociais da saúde.
(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os
36
5:
determinantes sociais da saúde.
:2
14
9
9. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013
01
/2
O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
05
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de
5/
-1
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas
om
de prevenção e controle das doenças ou agravos é o que se entende por
(A) vigilância sanitária. l.c
ai
gm
| 56
caráter complementar, executar ações e serviços, EXCETO
(A) de vigilância epidemiológica.
(B) de vigilância sanitária.
(C) de atendimento psiquiátrico.
(D) de alimentação e nutrição.
(E) de saúde do trabalhador.
23
36
5:
Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e diretrizes do SUS,
:2
14
segundo a Lei n. 8.080, de 1990.
9
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
01
/2
assistência, integralidade de assistência, divulgação de informações quanto ao
05
potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário, priorização das
5/
-1
necessidades da população de baixa renda.
om
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
l.c
assistência, integralidade de assistência, priorização das necessidades da
ai
gm
sua utilização pelo usuário, enfoque sistêmico na condução das ações de saúde,
Ar
integralidade de assistência.
de
ita
| 57
d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde
serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além
de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e
receita própria das instituições executoras.
e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de auditoria, a
conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a
estados e municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos
recursos, caberá ao Ministério Público aplicar as medidas previstas em lei.
36
5:
:2
14
14. FCC – ANS – 2007
9
Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da Direção e
01
/2
da Gestão do Sistema Único de Saúde − SUS:
05
I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão
5/
-1
organizados deforma regionalizada e hierarquizada em níveis de
om
complexidade crescente.
l.c
II. Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em
ai
gm
farmacoepidemiologia.
-d
(A) I e II.
.7
19
(B) I, II e III.
-2
(C) I, II e IV.
jo
au
iniciativa privada:
Ad
| 58
De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que consta
APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e IV.
(E) II e IV.
36
5:
16. FCC – ANS – 2007
:2
14
De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual do Sistema
9
Único de Saúde − SUS
01
/2
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das
05
ações e serviços de saúde.
5/
-1
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta
om
complexidade.
l.c
(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
ai
gm
Componentes e Derivados.
@
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os
ita
pós-parto imediato.
ita
imediato.
Ad
CESPE/SESA-ES/2011
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
| 59
dos serviços correspondentes e dá outras providências, julgue os itens que se
subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que empregada,
refere-se ao Sistema Único de Saúde.
18. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito
fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse dever
do Estado não exclui o dever das pessoas, da família, das
empresas e da sociedade quanto à saúde coletiva.
36
5:
:2
14
19. A aplicação da referida lei obriga o Estado brasileiro a garantir
9
atenção integral à saúde de todo cidadão, a assisti-lo, portanto,
01
/2
no conjunto de suas necessidades de saúde, independentemente
05
da disponibilidade de recursos dos entes federados.
5/
-1
om
20. Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de
l.c
vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica e de saúde do
ai
gm
ou privado.
.7
19
-2
jo
au
Ar
de
| 60
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de
serviços de saúde com finalidade lucrativa.
Gabarito: E
Comentários: Segundo a referida Lei
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e
auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com
finalidade lucrativa.
36
5:
2. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013
:2
14
Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura
9
assistencial à população de uma determinada área, é correto afirmar que o SUS
01
/2
(A) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
05
(B) deverá, prioritariamente, formalizar convênios com outras nações do Mercosul.
5/
-1
(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para complementar os
om
serviços.
l.c
(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das metas e
ai
gm
objetivos.
@
(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de Educação e
ita
Saúde.
an
ri.
Gabarito: A
-d
Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela
.7
19
iniciativa privada.
-2
terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). As com fins
Ar
lucrativos poderão participar? Sim, de acordo com o art. 24, depois das sem fins
de
lucrativos.
ita
An
| 61
nível individual, até os determinantes distais ou macro determinantes, associados
à variáveis dos níveis de grupo e sociedade, isto é, populações.
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a
nutrição e dieta, o
funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de maturação e
envelhecimento são determinantes fundamentais da saúde, sobre os quais não é
possível intervir, positivamente para promover e recuperar a saúde.
(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado
de saúde é complexa,
porém envolve, prioritariamente, o nível de microcelular.
36
5:
Gabarito: C
:2
14
Comentários: Vejamos cada assertiva:
9
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência
sobre a saúde
01
/2
das pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não
05
são capazes de determinar o estado de saúde da população. [São dezenas
5/
-1
de variáveis que afetam a saúde humana. Observe que os fatores
om
determinantes descritos no art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990 não são os únicos,
mas afetam diretamente o estado de saúde da população].l.c
ai
gm
| 62
determinada pela maneira como ela organiza e distribui seus
recursos econômicos, sociais e derivados. Os DSS, mais
comumente citados, são: saneamento, inclusão social,
transporte, segurança, modelos de atenção à saúde, habitação,
alimentação, autoestima, droga-adição, lazer, emprego,
educação, paz, renda, stress, primeiros anos de vida, rede de
suporte social, distribuição de renda, ambiente de trabalho,
justiça social/equidade, recursos sustentáveis e ecossistema
36
5:
saudável.
:2
14
O principal desafio dos estudos sobre as relações entre os DSS
9
consiste em estabelecer uma hierarquia de determinações entre
01
/2
os fatores sociais, econômicos, políticos e as mediações, através
05
das quais esses fatores sobrevêm sobre a situação de saúde de
5/
-1
indivíduos e grupos, já que a relação de determinação não é uma
om
simples relação direta de causa e efeito.
l.c
O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em
ai
gm
Fonte: Santana FR, Lima RP, Lopes MM, Fernandes JS, Oliveira
98
.4
estadual do SUS.
Ad
| 63
Comentários: Formar consórcios administrativos intermunicipais, segundo o
inciso VII do art. 18, compete à direção municipal, e não estadual, do SUS.
36
5:
com base no disposto na Lei n˚ 8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais,
:2
14
assinale a alternativa correta.
9
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de
01
/2
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no
05
âmbito do SUS.
5/
-1
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à saúde, não
om
estão no âmbito dessas comissões.
l.c
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das comissões
ai
gm
intersetoriais.
@
Ministério da Saúde.
-7
98
Gabarito: A
.4
da sociedade civil.
Ar
| 64
(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos
determinantes sociais em saúde.
(E) Doenças sexualmente transmissíveis são
consequências dos
comportamentos individuais e, portanto, não podem ter relação com
determinantes sociais em saúde.
Gabarito: B
Comentários: A rede social interfere na determinação de doenças. O alto índice
36
de alcoolismo tem estreita relação com a saúde, como uma das causas do
5:
problema , em conjunto com os fatores sociais, ou como um problema de saúde
:2
14
pública. Renda e trabalho são determinantes sociais da saúde (art. 3˚ da Lei n˚
9
01
8.080/1990). Por fim, DSTs possuem estreita relação com a dinâmica social da
/2
população e têm relação com os determinantes sociais em saúde.
05
5/
-1
7. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012
om
Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem como a
l.c
legislação regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
ai
gm
saúde e a legislação dos últimos vinte anos pode ser percebida pelo
4
-7
| 65
(E) 4.
Gabarito: C
Comentários: A I e a III estão erradas. Vejamos os erros:
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelas Unidades
básicas de Saúde pelos hospitais de maior complexidade ou
resolutividade da região ou do Estado constituem as chamadas
“portas de entrada” do sistema de saúde.
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei
36
5:
n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento
:2
14
à saúde da população, a característica principal da LOS foi a
9
responsabilidade única do Ministério da Saúde na gestão do SUS.
01
/2
Todos os entes foram responsabilizados na LOS.
05
5/
-1
8. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal – 20136
om
A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de saúde revela
l.c
condições de vida que afetam o bem-estar e a saúde. Considerando essa
ai
gm
correta.
ita
contexto social.
4
-7
de vida dos indivíduos, a idade, o sexo e aspectos hereditários são alguns dos
69
Gabarito: B
Comentários: O contexto social deve ser abordado no conceito de Determinantes
Sociais de Saúde, pois implicam em uma relação de variáveis, como estudamos,
bio-psico-sociais. Observe que o conceito de Determinantes Sociais de Saúde não
implica apenas em determinantes sociais, mas agrega a dimensão biológica e
psicológica. Por fim, a melhor maneira de lidar com os Determinantes Sociais de
Saúde é promover o desenvolvimento do povo e não isolá-lo da vida em
sociedade.
| 66
O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas
de prevenção e controle das doenças ou agravos é o que se entende por
(A) vigilância sanitária.
(B) vigilância epidemiológica
(C) saúde do trabalhador.
(D) assistência terapêutica integral.
36
5:
(E) assistência social.
23
:2
14
Gabarito: B
9
Comentários: Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,
01
/2
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que
05
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
5/
-1
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual
om
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos. l.c
ai
gm
@
das ações.
An
| 67
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído
por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do
País.
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições
governamentais e não-governamentais poderão atuar
complementarmente no custeio e execução das ações.
36
5:
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete coordenar e, em
:2
14
caráter complementar, executar ações e serviços, EXCETO
9
(A) de vigilância epidemiológica.
01
/2
(B) de vigilância sanitária.
05
(C) de atendimento psiquiátrico.
5/
-1
(D) de alimentação e nutrição.
om
(E) de saúde do trabalhador.
23
Gabarito: C l.c
ai
gm
estadual do SUS nessa questão. Basta lembrarmos que cabe ao SUS, segundo o
ita
art. 3˚:
an
ri.
I - a execução de ações:
-d
a) de vigilância sanitária;
4
-7
b) de vigilância epidemiológica;
98
.4
c) de saúde do trabalhador; e
69
de assistência.
jo
au
Ar
potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário, priorização das
necessidades da população de baixa renda.
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, priorização das necessidades da
população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de saúde.
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas
na defesa de sua integridade física e moral, divulgação de informações quanto ao
potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário.
| 68
d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na defesa
de sua integridade física e moral, priorização das necessidades da população de
baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de saúde.
e) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral, divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a
sua utilização pelo usuário, enfoque sistêmico na condução das ações de saúde,
integralidade de assistência.
Gabarito: C
36
5:
Comentários: É mais fácil perguntar o que não é contemplado como princípio e
:2
14
diretriz do SUS na Lei n˚ 8.080/1990. Eis a lista:
9
Priorização das necessidades da população de baixa renda
01
/2
Enfoque sistêmico na condução das ações de saúde
05
5/
-1
13. ESAF – CGU – 2008
om
Considerando o financiamento do SUS, assinale a opção incorreta.
l.c
a) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à
ai
gm
Social.
an
ri.
arrecadadas.
98
.4
Financeiro da Habitação.
jo
au
serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além
de
| 69
14. FCC – ANS – 2007
Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da Direção e
da Gestão do Sistema Único de Saúde − SUS:
I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão
organizados deforma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente.
II. Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em
conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
36
5:
III. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
:2
14
intersetoriais, não abrangerá as atividades de vigilância sanitária e
9
farmacoepidemiologia.
01
/2
IV. A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos Estados
05
pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
5/
-1
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta APENAS em
om
(A) I e II.
(B) I, II e III. l.c
ai
gm
(C) I, II e IV.
@
Gabarito: C
-d
farmacoepidemiologia.
69
.7
19
iniciativa privada:
Ar
| 70
(D) II, III e IV.
(E) II e IV.
Gabarito: B
Comentários: Apesar de falar da Constituição, a questão refere-se a Lei n˚
8.080/1990. Segundo o art. 24, parágrafo único. A participação complementar dos
serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a
respeito, as normas de direito público.
O art. 25 diz: Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem
36
5:
fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).
:2
14
9
16. FCC – ANS – 2007
01
/2
De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual do Sistema
05
Único de Saúde − SUS
5/
-1
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das
om
ações e serviços de saúde.
l.c
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta
ai
gm
complexidade.
@
Componentes e Derivados.
an
ri.
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os
-d
Gabarito: A
.7
19
| 71
(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante todo o
período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto imediato.
(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
Gabarito: E
Comentários: Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da
36
5:
rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à
:2
14
parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de
9
parto, parto e pós-parto imediato.
01
/2
05
CESPE/SESA-ES/2011
5/
-1
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
om
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
l.c
dos serviços correspondentes e dá outras providências, julgue os itens que se
ai
gm
subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que empregada,
@
Gabarito: C
.7
19
Gabarito: E
Ad
Comentários: Cuidado, se não tem dinheiro não tem como garantir saúde. Por
isso que a lei fala o seguinte:
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde
(SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos
deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados,
do Distrito Federal e da União.
| 72
trabalhador, mas não as de controle de qualidade, pesquisa e
produção de insumos e equipamentos para a saúde.
Gabarito: E
Comentários: Não só estão, como aparecem no art. 16 da referida lei.
36
5:
executados por pessoas naturais ou jurídicas de direito público
:2
14
ou privado.
9
Gabarito: C
01
/2
Comentários: Logo no começo da lei encontramos essa literalidade:
05
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de
5/
-1
saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
om
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
l.c
ai
gm
@
ita
an
ri.
-d
4
-7
98
.4
69
Bons estudos! =]
.7
19
| 73