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Educação de

4.
qualidade

Tema único.
Valorização e qualificação das(os)
professores(as)

Ei, você tem uma missão!



O seu projeto tem a missão de ajudar um(a)
professor(a) desatualizado ou em más condições
de trabalho e você pode escolher apenas um dos 3
problemas para focar em:

1. Ajudar a solucionar o problema da violência e


indisciplina em sala de aula, criando momentos e
experiências, dentro da escola/sala de aula, que
estimulem mais a colaboração do que a competição:
um lugar onde o aprendizado das disciplinas
possa ser feito através de práticas que estimulem
a inteligência coletiva das turmas, o sentimento
de companheirismo, solidariedade, trabalho em
equipe, superação de desafios em grupo, respeito e
tolerância com os erros do outro.

2. Ajudar a solucionar o problema das(os)


professores(as) terem diculdade em realizar
atualizações metodológicas e de conteúdo porque
estão distantes das(os) alunas(os): eles não sabem
o que funciona e o que não funciona. Tudo isso por
não existirem momentos de conexão, diálogo e
reflexão entre professores e alunas(os) sobre novas
possibilidades e alternativas de metodologia e
conteúdo a serem colocados em sala de aula.
.briefing
No relatório do Censo Escolar de 2007, o INEP apresentou um perfil
dos professores e professoras brasileiros da educação básica (Brasil/
INEP, 2009), com algumas características sobre a profissão de
professor(a):

• cerca de 82%, ou seja, mais de um milhão e meio de docentes em


regência de classe eram mulheres, perfil que varia à medida que se
tomam como referência os diversos níveis da educação básica, da
educação infantil ao ensino médio e educação profissionalizante;
• a média de idade é de 38 anos;
• predomina o docente que atua em uma só escola, cerca de
80%, e em um só turno, cerca de 63%;
• 83% trabalham em escola urbana;
• cerca de 84% da população docente trabalha na rede pública de
ensino, em escolas federais, estaduais ou municipais, em uma ou
mais destas redes;
• quanto ao nível da escolaridade, cerca de 68% do total dos
docentes recenseados em 2007 possuíam diploma de nível superior
completo;
• quanto às áreas de formação com maior número de professores
em relação ao total de docentes, foi possível registrar 30% formados
em Pedagogia; 12% em Letras/Literatura/Língua Portuguesa; 7,5%
em Matemática e 6,4% em História.

As pesquisas sobre a profissão de professor revelam exaustivamente


uma série de problemas e desafios para a elevação do estatuto
socioeconômico da categoria, destacando-se, dentre outros
aspectos: os baixos salários predominantes; e a deterioração das
condições de trabalho, esta decorrente das longas jornadas, de
salas superlotadas, do crescimento da indisciplina e da violência
na escola, da dificuldade em realizar atualizações de conteúdo e
metodológicas, das cobranças de maior desempenho profissional.

Já no que concerne à formação de professores, a fragmentação


institucional é clara. Segundo o Censo da Educação Superior de
2007 (Brasil/INEP, 2009b), é o setor privado que responde por cerca
de 74% das matrículas em cursos de graduação presenciais no
Brasil, a maior parte em instituições não universitárias, sobretudo
em cursos noturnos. Tais instituições apresentam, em geral, situação
mais precária para a oferta dos cursos. Devido ao menor custo de
oferta, as licenciaturas são, historicamente, privilegiadas por essas
instituições. A maior parte dos professores no Brasil, portanto, é
formada em instituições não universitárias e em cursos ofertados no
período noturno.
Há também uma forte tradição disciplinar no país que impede
soluções que envolvam um caráter mais interdisciplinar na
formação, vinculado ao campo da prática curricular da escolarização
básica.

As condições de formação dos professores, de modo geral, ainda


estão distantes de serem satisfatórias, pela ausência de um desenho
mais claro do perfil profissional a ser atingido. Observa-se, hoje,
grande pressão para que os professores apresentem melhor
desempenho, principalmente no sentido de os estudantes obterem
melhores resultados nos exames nacionais e internacionais. As
críticas ressaltam, sobretudo, os professores como mal formados
e pouco imbuídos de sua responsabilidade pelo desempenho dos
estudantes.

Revela-se um cenário que exige assumir prioridades para tornar


a ocupação não apenas mais atrativa e valorizada, mas também
mais competente para o desenvolvimento de uma educação com
qualidade para todos.

Separamos 2 problemas que os professores enfrentam e que


tornam sua profissão tão difícil.

1. Faltam momentos e experiências dentro da prática educacional


que estimulem mais a colaboração do que a competição: um
lugar onde o aprendizado das disciplinas possa ser feito através
de práticas que estimulem a inteligência coletiva das turmas, o
sentimento de companheirismo, solidariedade, trabalho em equipe,
superação de desafios em grupo, respeito e tolerância com os erros
do outro.

2. As(os) professores(as) têm diculdade em realizar atualizações


metodológicas e de conteúdo porque estão distantes das(os)
alunas(os): eles não sabem o que funciona e o que não funciona.
Tudo isso por não existirem momentos de conexão, diálogo e
reflexão entre professores e alunas(os) sobre novas possibilidades e
alternativas de metodologia e conteúdo a serem colocados em sala
de aula.
.raíz Como chegamos a
esses caminhos?
do
problema
Caminho 1
1. O professor trabalha em más condições de trabalho
porque recebe pouco, faz longas jornadas de trabalho,
de salas superlotadas, do crescimento da indisciplina
e da violência na escola, da dificuldade em realizar
atualizações de conteúdo e metodológicas, das
cobranças de maior desempenho profissional.
2. O crescimento da violência na escola acontece por
causa da soma entre: a) crescimento da formação de
tribos dentro das escolas e; b) da dificuldade em se
relacionar com pessoas de diferentes valores, crenças
e formas de comportamento.
3. O motivo pelo qual os jovens aderem à tribos
e gangues é pela busca de respostas para suas
necessidades humanas básicas, como o sentimento
de pertencimento, uma maior identidade, auto-estima
e proteção.
4. Os alunos se sentem sozinhos, tem auto-estima
baixa e se sentem desprotegidos dentro da escola
porque práticas e valores como solidariedade,
humildade, companheirismo, respeito, tolerância são
pouco estimulados nas práticas de convivência social,
quer seja na família, na escola, no trabalho ou em
locais de lazer. A inexistência dessas práticas dão lugar
ao individualismo, à lei do mais forte, à necessidade
de se levar vantagem em tudo, e daí a brutalidade e a
intolerância.
5. Porque faltam momentos e experiências dentro
da prática educacional que estimulem mais a
colaboração do que a competição: um lugar onde o
aprendizado das disciplinas possa ser feito através
de práticas que estimulm a inteligência coletiva
das turmas, o sentimento de companheirismo,
solidariedade, trabalho em equipe, superação de
desafios em grupo, respeito e tolerância com os
erros do outro.
.raíz Como chegamos a
esses caminhos?
do
problema
Caminho 2
1. O professor trabalha em más condições de trabalho
porque recebe pouco, faz longas jornadas de trabalho,
de salas superlotadas, do crescimento da indisciplina
e da violência na escola, da dificuldade em realizar
atualizações de conteúdo e metodológicas, das
cobranças de maior desempenho profissional.
2. A dificuldade em realizar atualizações de conteúdo
e metodológicas acontece porque as condições de
formação dos professores, de modo geral, ainda estão
distantes de serem satisfatórias.
3. Pela ausência de um desenho mais claro do perfil
profissional a ser atingido.
Pela ausência de um entendimento melhor de como
os(as) alunas(os) gostariam ou se interessariam por
aprender, hoje em dia.
4. Por não existir momentos de conexão, diálogo e
reflexão entre professores e alunas(os) sobre novas
possibilidades e alternativas de metodologia e
conteúdo a serem colocados em sala de aula.
.raíz Como chegamos a
esses caminhos?
do
problema
Caminho 3
1. O professor trabalha em más condições de trabalho
porque recebe pouco, faz longas jornadas de trabalho,
de salas superlotadas, do crescimento da indisciplina
e da violência na escola, da dificuldade em realizar
atualizações de conteúdo e metodológicas, das
cobranças de maior desempenho profissional
2. Um dos principais motivos pelos quais os
profissionais da educação recebem cobranças de
maior desempenho profissional, é o porque o mal
desempenho da sala de uma turma é vinculado ao
mal desempenho da aula do professor
3. Porque o processo de avaliação é unilateral:
somente o professor avalia a atuação dos(as)
alunas(os). Então parâmetros de sucesso ou fracasso
do professor não são avaliados por seu principal
público: os(as) alunas(os). Sem uma avaliação
do conjunta entre professor(a)-aluna(o), não há
possibilidade de construir uma educação colaborativa.
4. Porque toda troca de serviços, que não é avaliada
pelas duas pontas, em algum momento se torna
obsoleta. No mercado de trabalho, toda profissão
se torna estagnada quando escolher por não trocar
feedbacks com seu público ou que não se abrir
para receber críticas sinceras sobre seu processo de
trabalho. Sem troca, não há evolução.
5. Não há trocas de feedbacks entre professoras(es) e
alunas(os) porque a Gestão da Comunidade ainda não
é uma prática incluída na rotina escolar ou na base
curricular. Não há tempo entre as aulas para diálogo
entre professores(as) e alunas(os).
6. Por não existir momentos de conexão, diálogo e
reflexão entre professores e alunas(os) sobre novas
possibilidades e alternativas de metodologia e
conteúdo a serem colocados em sala de aula.

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