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Dos crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros

serviços públicos
Perigo de desastre ferroviário
Art. 260:
O objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública, relativamente à
segurança do transporte ferroviário. Vale
explicar que na expressão “obra de arte” se incluem as pontes, os tunei e os viadutos. A
expressão “instalação” é o objeto dotado de utilidade à estrada de ferro. A ação nuclear
descrita no tipo consubstancia-se em “impedir” ou “perturbar” o serviço de estrada de
ferro, o qual está descrito no § 3º do artigo.

Art. 260, § 3º:


Ressalta-se que os veículos destacados no artigo (veículo de tração mecânica, em trilhos
ou por cabo aéreo) devem ser necessariamente de transporte coletivo. O sujeito ativo
pode ser qualquer pessoa; trata-se de crime comum. O sujeito passivo é a coletividade.
O elemento subjetivo é o dolo. O momento de consumação do crime se dá quando
comprovada a situação de perigo à pessoas indeterminadas, independente do efetivo
desastre.Trata-se de crime formal de perigo comum.

Admite a tentativa.

Qualificadora
Art. 260, § 1º:
Causa de aumento de pena; Se do desastre doloso resultar lesão grave ou gravíssima, se
aumenta a pena da metade; se resultar em morte, do dobro. Se culposo aumenta-se,
respectivamente, da metade e da pena aplicada ao homicídio + 1/3.

Art. 260, § 2º: Lei de Segurança Nacional


Se a sabotagem contra meios e vias de transporte for de fins políticos se aplicará o art.
15 da lei de Segurança nacional.

Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo


Art. 261:
O objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública, relativamente à
segurança dos meios de transporte. A ação nuclear descrita no tipo consubstancia-se em
“expor”, “praticar”, “impedir” ou “dificultar”, todos atos contra embarcação ou
aeronave. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, podendo ser, inclusive, praticado
pelo próprio proprietário da embarcação ou aeronave; trata-se de crime comum. O
sujeito passivo é a coletividade.

O elemento subjetivo é o dolo.

Art. 261, § 2º – Aplica-se, também, a pena de multa, se o agente pratica o crime


com intuito de obter vantagem econômica, para si ou para outrem.
O momento de consumação do crime se dá quando comprovada a situação de perigo à
pessoas indeterminadas, independente do efetivo prejuízo. Trata-se de crime formal de
perigo comum.
Admite a tentativa.

Qualificadora
Art. 261, § 1º:
Sinistro é o desastre, o acidente, de grandes proporções.

Culpa
Art. 261, § 3º:
Causa de aumento de pena. Se do desastre doloso resultar lesão grave ou gravíssima, se
aumenta a pena da metade; se resultar em morte, do dobro. Se culposo aumenta-se,
respectivamente, da metade e da pena aplicada ao homicídio + 1/3.

Atentado contra a segurança de outro meio de transporte. Art. 262 : O


objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública, relativamente à
segurança dos meios de transporte. A ação nuclear descrita no tipo consubstancia-se em
“expor”, “impedir” ou “dificultar”, todos os atos contra a segurança do meio de
transporte público ou com sue funcionamento. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa,
podendo ser, inclusive, praticado pelo próprio proprietário do meio de transporte
público; trata-se de crime comum. O sujeito passivo é a coletividade.

O elemento subjetivo é o dolo.

O momento de consumação do crime se dá quando comprovada a situação de perigo às


pessoas indeterminadas, independente do efetivo prejuízo. Trata-se de crime formal de
perigo comum/concreto.

Admite a tentativa.

Qualificadora
Art. 262, § 1º :
Causa de aumento de pena. Se do desastre doloso resultar lesão grave ou gravíssima, se
aumenta a pena da metade; se resultar em morte, do dobro. Se culposo aumenta-se,
respectivamente, da metade e da pena aplicada ao homicídio + 1/3.

Arremesso de projétil Art. 264


:O objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública, relativamente à
segurança dos meios de transporte. A ação nuclear descrita no tipo consubstancia-se em
“arremessar”, no sentido de atirar projétil contra transporte público em movimento. O
projétil é o objeto idôneo dotado de eficácia lesiva, podendo ser pedras, madeiras,
pedaços de vidro.

O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa; trata-se de crime comum. O sujeito passivo é a
coletividade. O elemento subjetivo é o dolo. O momento de consumação do crime se dá
quando disparado o projétil, prescindindo-se da comprovação da situação de perigo de
forma absoluta pela lei.

Trata-se de crime formal de perigo abstrato. Admite a tentativa.


Qualificadora
Art. 264, Parágrafo único:
Se houver lesão corporal, de qualquer natureza, ou morte.

Estatuto do desarmamento
Se o projétil consistir em munição de arma de fogo, e for lançado em lugar habitado ou
em suas adjacências, em via publica ou em direção a ela, se caracteriza o crime de
disparo de arma de fogo, previsto no art. 15 do estatuto do desarmamento.

Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública


Art. 265 :
O objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública, relativamente à
segurança de serviço de utilidade pública. A ação nuclear descrita no tipo
consubstancia-se em “atentar”, no sentido de atrapalhar ou até mesmo colocar em risco
a segurança dos serviços de água, luz e outros de utilidade pública. O sujeito ativo pode
ser qualquer pessoa; trata-se de crime comum. O sujeito passivo é a coletividade.

O elemento subjetivo é o dolo. O momento de consumação do crime se dá com a


realização da ação descrita, prescindindo-se o perigo pela lei. Trata-se de crime formal
de perigo abstrato. Admite a tentativa.

Aumento de Pena
Art. 265, Parágrafo único:
Na descrição do paragrafo único, é necessário que a intenção do agente seja mesmo de
por em risco a segurança ou o funcionamento dos serviços; caso contrário, o crime é de
furto.

Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático,


telemático ou de informação de utilidade pública
Art. 266:
O objeto jurídico protegido pela norma é a incolumidade pública. A ação nuclear
descrita no tipo consubstancia-se em “interromper”, “perturbar”, “impedir” ou
“dificultar”. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa; trata-se de crime comum. Incorre
na mesma pena (§ 1º) aquele que interrompe ou dificulta o reestabelecimento de serviço
telemático ou de utilidade pública. Serviço telemático é a união dos serviços de
telecomunicações e de informática (Ex: internet). O sujeito passivo é a coletividade.

O elemento subjetivo é o dolo. O momento de consumação do crime se dá com a prática


da conduta, independente de resultado, ou seja, o dano ao serviços telegráficos,
diotelegráficos ou telefônicos. Trata-se de crime formal de perigo abstrato. Admite a
tentativa.

Causa de aumento de pena


Art. 266 § 20:

Código Brasileiro de telecomunicações


A instalação ou utilização de aparelhos clandestinos de telecomunicações configuram o
crime do art. 70 do CBT. Ex: rádio pirata.

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