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Introdução

A Caprinocultura e Ovinocultura são atividades desenvolvidas em diversas regiões do


país, sustentando pequenos e grandes produtores. A maior concentração de rebanho de
caprinos se localiza no Nordeste, portanto é importante dar atenção às enfermidades que
acometem nesses animais, pois pode ocasionar prejuízos para os criadores.

A Linfadenite Caseosa é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria


Corynebacterium psedoutubercolosis, que acomete caprinos e ovinos formando abscessos
nos linfonodos superficiais ou internos e nos órgãos, contendo pus de cor amarelo-
esverdeado e consistência tipo queijo coalho (ALVES; PINHEIRO, 1997).

Este trabalho, apresenta o que é a Linfadenite, como ocorre a transmissão da doença,


os sinais clínicos, o potencial zoonótico, como é o diagnóstico, a ocorrência e os prejuízos
econômicos. Sendo fundamental o total conhecimento de tudo que é abordado, para
combater essa enfermidade.
Linfadenite em Caprinos e Ovinos

A Corynebacterium pseudotuberculosis, agente etiológico da Linfadenite Caseosa, foi


descrita pela primeira vez por Nocard em 1888, a partir de um caso de linfangite bovina.
Alguns anos depois, o bacteriologista búlgaro Hugo vonPreïsz também identificou uma
bactéria similar em um abcesso renal de uma ovelha (MARTINS; ALVES; PINHEIRO, 2014).

A partir daí o microrganismo passou a se chamar o bacilo “Preïsz – Nocard”. No final


do século 19, dois bacteriologistas alemães, Lehmann e Neumann, descreveram a bactéria e
o bacilo foi renomeado para Bacillus pseudotuberculosis, que em grego significa falsa
tuberculose, relacionando a suposta similaridade clínica das lesões a nódulos de tuberculose
micobacteriana (MARTINS; ALVES; PINHEIRO, 2014).

A Linfadenite Caseosa (LC) é uma doença infecto - contagiosa causada pela bactéria
Corynebacterium psedotubercolosis. Acomete caprinos e ovinos e caracteriza-se pela
formação de abcessos nos linfonodos superficiais ou internos e nos órgãos, contendo pus de
cor amarelo -esverdeado e consistência tipo queijo coalho (ALVES; PINHEIRO, 1997).

A doença apresenta-se em duas formas, a superficial e a visceral. Os abscessos


localizam-se, inicialmente, nos gânglios superficiais, podendo ser na região da mandíbula,
abaixo da orelha, na escápula, no crural e na região mamária. Apresenta- se, também, nos
gânglios internos (mediastínicos, torácicos) e em órgãos como os pulmões, o fígado e, em
menor escala, o baço, a medula, o cérebro e o sistema reprodutivo (ALVES; PINHEIRO, 2000).

A respeito do agente transmissor dessa doença a C. pseudotuberculosis caracteriza-se


como um bacilo Gram-positivo curto e irregular, medindo 0,5 a 0,6 µm por 1 a 3 µm, podendo
apresentar aspecto cocoide, mostrando-se isolado ou formando grupamentos irregulares ou
em paliçada. São imóveis, anaeróbios facultativos, fermentativos e não formam esporos
(ALVES et al., 2007).

A partir do local de penetração, a bactéria é levada por macrófagos aos linfonodos


locais. A parede do micro-organismo é recoberta por ácido micólico, uma molécula que
apresenta efeitos citotóxicos sobre os fagócitos, impedindo a sua destruição e permitindo sua
sobrevivência como parasita intracelular facultativo. Além disso, a natureza tóxica dessa
molécula contribui para a formação do abscesso. Um fator de virulência do C.
pseudotuberculosis a ser considerado é a fosfolipase D, que apresenta capacidade de
hidrolisar membranas de células eucariotas, favorecendo a invasão microbiana nos tecidos
do hospedeiro, e a disseminação para outros locais e órgãos. (MARTINS; ALVES; PINHEIRO,
2014).

Em qualquer órgão que a bactéria se instale surge secreção purulenta de coloração


branca -amarelada, a qual é produzida continuamente, fazendo com que o abscesso possua
grande diâmetro. Esses abscessos internos frequentemente aparecem em pulmões e fígado,
provocando problemas respiratórios e hepáticos (TURINO, 2006)

O Nordeste é a Região brasileira onde observa-se a maior frequência desta


enfermidade, devido à grande concentração destes pequenos ruminantes, da vegetação
contendo espinhos e da falta de orientação adequada aos criadores de caprinos e ovinos,
quanto a sanidade de seu rebanho. Estes fatores são de grande relevância na transmissão e
disseminação desta doença (ALVES; PINHEIRO,1997).

Transmissão da Doença

A disseminação do agente etiológico desta doença no meio ambiente deve-se à


ruptura dos abscessos, cujo material segregado contém um elevado número de
microrganismos viáveis. A habilidade desta bactéria em sobreviver no solo por um período
longo confirma a presença constante deste agente nos criatórios (ALVES; PINHEIRO, 1997).

Por meio de estudos foi comprovado que a transmissão da Linfadenite em ovinos e


caprinos ocorre, principalmente, através de ferimentos na pele. A grande população de
caprinos está concentrada na região Nordeste do Brasil, cerca de 93% da caprinocultura
nacional (SANTOS; AHID; SUASSUNA, 2006).

Devido a isso, a incidência de linfadenite nesta região é maior, fato comentado


anteriormente, e isso pode ser explicado devido ao tipo de vegetação presente nessa região,
onde é comum pequenas árvores que contêm muitos espinhos, isso pode causar ferimentos
nos animais e como consequência facilitar a transmissão do patógeno para animais sadios ou
depositar esse patógeno em diversas áreas da propriedade.
Pelo fato do caprino ser um animal mais rústico e de baixo custo, muitas vezes o
produtor se esquece que ele precisa de certos cuidados no manejo, sendo ele sanitário ou
nutricional. Um estudo realizado por PINHEIRO et al. (2000) no Ceará, constatou que o
manejo sanitário dos caprinos é precário. Independentemente do tipo de exploração ou
regime de criação, a mortalidade de animais, principalmente de jovens, é considerada alta e
mesmo nos criatórios com exploração leiteira não existe uma preocupação rigorosa com
higiene e qualidade do leite. Se o manejo for realizado de modo eficiente, o produtor poderá
evitar ou diminuir muito a incidência de diversas doenças no seu rebanho.

O produtor deve se atentar ao período de sobrevivência desse patógeno em diversos


objetos de modo a evitar que o animal sadio entre em contato com esse material e ou outros
animais que foram expostos ao conteúdo dos abscessos.

De acordo com ALVES; PINHEIRO (1997), A sobrevivência e a persistência do


microrganismo, em relação ao tempo em diferentes objetos, são as seguintes:

Animal Sem limite


Madeira 1 semana
Palha 3 semanas
Forragem (feno) 8 semanas
Solo 8 meses

Outros fatores, como concentração de animais, ferimentos na pele e umidade,


concorrem altamente para a transmissão da doença. Quando um animal infectado é
introduzido num rebanho livre da doença, dentro de dois a três anos ocorre uma alta
incidência do aparecimento de abscessos em todo o rebanho (ALVES; PINHEIRO, 1997).

Os métodos principais de propagação desta doença entre uma propriedade e outra


são a introdução de animais infectados e os equipamentos contaminados (agulhas,
tatuadores, brincadores, etc.), enquanto que os métodos essenciais de disseminação entre
os animais são a tosquia, a tatuagem, a marcação, a castração, o corte de cauda, o cordão
umbilical, a vacinação (agulhas contaminadas), e o contato entre o material purulento dos
animais e as instalações (ALVES; PINHEIRO, 1997); (PINHEIRO; ALVES, ANDRIOLI, 2003).
De acordo com PINHEIRO, ALVES & ANDRIOLI (2003), foram constatados ainda outras
vias de penetração dos microrganismos, tais como as vias respiratórias (12,5%), as digestivas
(3,5%), pela monta natural (2%). Os Ferimentos na mucosa oral e até mesmo por meio dos
aerossóis, nos casos da linfadenite localizada nos pulmões, pode servir como meios de
transmissão da doença (MARTINS; ALVES; PINHEIRO, 2014).

Após a penetração do microrganismo este pode permanecer em forma latente no


corpo do animal, por longos períodos e o aparecimento de abscesso superficial ocorrem, com
maior incidência, em animais com mais de um ano de idade (PINHEIRO; ALVES; ANDRIOLI,
2003).

Portanto, o principal aspecto relacionado ao controle desta enfermidade está no


isolamento imediato dos animais acometidos e na drenagem cirúrgica do abscesso, antes do
seu rompimento natural, já que o microrganismo é capaz de sobreviver e persistir no meio
ambiente por um longo período de tempo, constituindo uma constante fonte de infecção
para os animais (SANTIAGO; ALVES; SANTOS; RODRIGUES; VERAS; PINHEIRO, 2009).

Sinais Clínicos:

Os animais acometidos pela Linfadenite Caseosa apresentam: aumento dos


linfonodos, perda de pelo, diminuição do apetite, em alguns casos pode levar a quadros de
pneumonia crônica. Os abcessos incialmente contêm matéria verde claro que se transforma
em massa calcificada. Posteriormente a secreção dos abcessos passa a ser de uma cor branca-
amarelada, que é produzida constantemente, isso faz com que o abcesso sempre aumente
seu tamanho.

É comum a Linfadenite disseminar por vários órgãos. Na forma visceral, é uma das
causas da síndrome da ovelha magra, levando a prejuízos pela diminuição da produção
(MARTINS; ALVES; PINHEIRO, 2014).

As perdas na produção são observadas quando o linfonodo afetado está localizado em


áreas específicas (mandíbula, região crural, úbere), diminuindo as atividades normais do
animal, como a mastigação, a locomoção no pasto, a procura de alimentos e na lactação. Na
forma visceral, a doença atinge os órgãos internos o que resulta no emagrecimento, na
condenação de carcaças e na morte do animal (ALVES; PINHEIRO, 1997).
Potencial zoonótico:

A Linfadenite Caseosa, apesar de ocorrer com rara frequência em seres humanos e


possuir um potencial zoonótico já demonstrado, não é caracterizada como uma doença
zoonótica em sua definição (PEEL et al., 1997).

Essa doença está relacionada principalmente a pessoas que têm contato com animais
infectados, trabalhadores de frigoríficos e também pessoas que tem contato ou ingestão de
produtos lácteos contaminados.

No período de 1966 a 2008 foram relatados aproximadamente 30 casos humanos,


nos quais a enfermidade se apresenta como linfadenopatia supurativa crônica (MARTINS;
ALVES; PINHEIRO, 2014).

O quadro clínico nesses casos é caracterizado pela presença de fadiga, dor muscular,
fígado aumentado e macio e linfadenopatia localizada. Como métodos preventivos é de suma
importância uma boa higiene, quando se manuseia animais doentes e materiais
contaminados com exsudatos, ações simples como essas são capazes de impedir a
propagação da doença (PEEL et al., 1997).

Diagnóstico

O diagnóstico clínico baseia-se na anamnese, identificação dos sintomas clínicos


característicos e na observação dos abscessos superficiais. O diagnóstico definitivo é obtido a
partir do isolamento e identificação da bactéria e da utilização de testes sorológicos
(PINHEIRO; ALVES; ANDRIOLI, 2003).

De acordo com TURINO (2006), muitas vezes o diagnóstico da linfadenite na forma


visceral é feita apenas quando os animais são abatidos, pois ela costuma ser assintomática.
Entretanto se a ocorrência da doença for grande no rebanho, a produção desse rebanho irá
cair, e os animais poderão apresentar caquexia progressiva, anemia, hiperplasia dos
linfonodos superficiais, dispneia e mastite nodular. Em ovelhas e comum a disseminação da
linfadenite os linfonodos mamários, causando uma queda na produção de leite,
consequentemente desnutrição e morte dos cordeiros.

O fato exposto acima mostra a importância do produtor, juntamente com o


zootecnista e médico veterinário, observar o comportamento dos animais, pois a partir disso,
ele poderá identificar doenças no rebanho, e a assim adotar o melhor método de combate a
esse problema.

Testes para o diagnóstico

Segundo MARTINS, ALVES, & PINHEIRO (2014), os testes são classificados em dois
grupos, os testes diretos e indiretos. O teste direto permite a identificação do agente
etiológico da enfermidade, C. pseudotuberculosis, ou de seus componentes celulares e
secretados (material genético, toxinas). Já o teste indireto permite a detecção dos anticorpos
produzidos pelo animal frente à infecção pelo micro-organismo, indicando indiretamente a
presença do patógeno.

Os testes diretos:

1. Isolamento e identificação: Consiste do cultivo da amostra clínica – pus


coletado por aspiração, drenagem ou suabe – em meio enriquecido, como agar sangue, e
incubado a 37°C por 72 horas. Colônias secas e quebradiças de coloração branca à
amarelada começarão a ser visualizadas entre 24 e 48 horas, com a presença de hemólise.
2. Detecção e quantificação da fosfolipase D: A partir da bactéria isolada, é
possível determinar a presença e quantidade da exotoxina (fosfolipase D). Esse teste
possui duas técnicas:
 1° Técnica: Através da titulação de hemólise da fosfolipase, realizada a partir
do sobrenadante, diluído em tubos de vidro com tampão fosfatocitrato salina pH 5,5,
adicionado de suspensão em salina de hemácia de ovelha a 5%. A leitura é realizada após
24h de incubação a 37°C. O título considerado é a diluição mais alta em que houve
hemólise completa.
 2° Técnica: Por meio de injeção intradermal em coelho de diluições seriadas do
sobrenadante e observação após 48h.A reação observada é a formação de placa dermal
palpável com um centro inflamado escurecido, recoberto por um fino exsudato branco.

Reação em cadeia da polimerase (PCR)

Têm ocorrido o desenvolvimento de primers específicos para C. pseudotuberculosis


que podem ser utilizados na confirmação da espécie por PCR.

Os testes indiretos:
1. Os primeiros testes indiretos a serem utilizados foram os testes alérgicos ou de
hipersensibilidade, realizados individualmente para determinação de animais infectados,
porém com especificidade ainda limitada.
2. Teste Elisa: apresenta sensibilidade e especificidade adequadas, mas variantes
de acordo com o tipo de antígeno e combinação de conjugados. Requer aparelhos
laboratoriais sofisticados.

De acordo com PINHEIRO, ALVES, & ANDRIOLI (2003), os principais testes para o
diagnóstico de linfadenite são: o teste de Inibição da Hemólise Sinérgica (IHS), aglutinação
direta e indireta, imunodifusão, o ELISA e o DotBlot.

O IHS é de fácil aplicabilidade, baixo custo e apresenta elevada sensibilidade e


especificidade para caprinos e ovinos.

O ensaio DotBlot vem mostrando similaridade em termos de sensibilidade e


especificidade com os testes IHS e o ELISA.

Além disso, atualmente, estão sendo pesquisados outros testes diagnósticos de fácil
aplicação, tais como os testes cutâneos. Utilizando um teste cutâneo em caprino vacinado e
não vacinado (controle) e desafiado com C. pseudotuberculosis, observaram que antes do
desafio nenhum animal desenvolveu reação dérmica ao teste. No entanto, após o desafio,
todos os animais apresentaram reação ao teste.

Esses resultados sugerem que, o teste cutâneo é capaz de estimular a resposta


imunocelular em animais previamente expostos ao C. pseudotuberculosis, sendo, portanto,
útil no diagnóstico de casos subclínicos de LC (PINHEIRO; ALVES; ANDRIOLI, 2003).

Tratamento

O tratamento convencional da doença consiste na drenagem e cauterização química


dos abscessos, utilizando-se solução de iodo a 10%. Após isolamento do animal, tricotomia e
assepsia do local, deve ser realizada uma incisão vertical longa na região mediana ao bordo
inferior do abscesso para facilitar a drenagem e limpeza interna do mesmo. Retira-se todo
material purulento, tendo o cuidado para armazená-lo em saco plástico, ou balde. Injeta-se
solução de iodo a 10% externa e internamente, e recomenda-se colocar uma gaze com a
mesma solução dentro da lesão, com o objetivo de absorver o restante de material infectivo
e ao mesmo tempo, facilitar a cicatrização da lesão. O animal deve ser mantido isolado. A
gaze deve ser trocada em 24 horas e o procedimento repetido mais duas vezes. Queimar e
enterrar o material purulento e desinfetar os instrumentos em álcool a 70% por imersão e
flambar. Cuidados especiais devem ser tomados para evitar a contaminação ambiental
prevenindo a disseminação do agente (ALVES et al., 1997) e para proteger o pessoal envolvido
no manejo dos animais.

Segundo TURINO (2006) o tratamento recomendado da linfadenite superficial é a


drenagem do abscesso, de tal forma que o pus e demais secreções sejam coletados (papel-
toalha, jornal, gaze). Este material deve ser incinerado para que não haja contaminação
ambiental com a bactéria. A limpeza da ferida deve ser feita com solução de iodo a 10%. Faz-
se necessário a observação frequente desses abscessos, por meio da palpação dos linfonodos
alterados.

O ideal é isolar os animais infectados e efetuar a drenagem dos caroços. Para isso, é
preciso lavar a área do abscesso com água e sabão, depilar os pelos da região do caroço e
desinfectar com álcool iodado, fazer abertura para retirada do pus, desinfectar o ferimento e
manter o animal isolado até a cicatrização.

Os utensílios da área onde os animais foram isolados como cochos, bebedouros,


cordas, entre outros, não devem ser compartilhados com os animais sadios. Evitar a
introdução de animais sadios na área utilizada para tratamento dos abcessos, a menos que
seja desinfetada previamente. É recomendado que animais que apresentam reincidivas sejam
sacrificados e suas carcaças incineradas (WINDSOR, 2011).

Este procedimento de drenagem deve ser feito com luvas e, ao final, todo o pus deve
ser queimado e enterrado, assim como desinfectados os instrumentos para o corte e
drenagem. Caso haja reaparecimento de caroços no mesmo animal, ele deve ser eliminado
do rebanho, pois ele já pode ter a doença não só localizada, mas disseminada pelo organismo,
aumentando o risco de infectar os demais (ALVES; PINHEIRO; PIRES, 1997).

Há o tratamento por meio de cirurgias com a retirada dos abscessos ou a retirada total
dos linfonodos infectados, porém segundo Davis (1990), esse tratamento deve ser realizado
somente para animais com alto valor zootécnico uma vez que muitas vezes há ruptura
durante o procedimento, ou o tamanho e aderência do abscesso dificultam a retirada, além
da necessidade de anestesiar o animal (NOZAKI et al., 2000).

Controle e Prevenção

O melhor método para o controle desta doença é a identificação dos animais com
sinais clínicos evidentes da doença, tais como, abscessos nos linfonodos superficiais e
emagrecimento, separando-se esses animais dos que não apresentam lesões aparentes. Nos
animais sem sinais clínicos evidentes, recomenda-se a realização de testes sorológicos ou
testes alérgicos (EMBRAPA, 2014).

Quanto à introdução de novos animais no rebanho, estes devem ser livres de


Linfadenite Caseosa e colocados em baias distantes das dos animais infectados. Segundo
BATEY (1986), pelo fato desta enfermidade apresentar um longo período de incubação, a
separação de animais infectados dos animais não infectados se torna bastante difícil, pela
própria condição da doença que, em determinados momentos, apresenta-se com abscessos
visíveis e em outros, com abscessos internos ou sem sinais. A introdução de um animal
infectado em um rebanho leva ao aparecimento de abscessos nos animais em um período de
dois a três anos conforme AYERS (1977) e ALVEZ e OLANDER (1998), citados por COSTA (2002).

Não há tratamento eficaz contra a Linfadenite Caseosa, porém podem-se adotar


métodos de controle e prevenção para evitar a disseminação da doença no rebanho. O
principal tipo de controle realizado quando o animal já está infectado por Linfadenite
Caseosa, é o isolamento dos mesmos e a remoção do abscesso antes que este se rompe e
contamine o ambiente. Quando feita a drenagem dos abscessos por meio de cirurgia, deve-
se obter atenção especial ao descarte de seringas e esterilização dos materiais cirúrgicos,
assim prevenindo a contaminação ambiental. Os animais após o tratamento e a devida
cicatrização dos abscessos podem retornar ao rebanho, porém caso haja reincidência das
lesões, esses animais devem ser descartados do plantel.

Pelo fato de o microrganismo infectante ser capaz de sobreviver e persistir no meio


ambiente por um longo período de tempo, sendo uma constante fonte de infecção para os
animais (WILLIAMS, 1980), a conscientização em relação às práticas de manejo adotadas para
evitar sua disseminação é fundamental para o controle eficaz desta enfermidade. Essas
práticas incluem a desinfecção dos instrumentos utilizados no manejo dos animais, como, por
exemplo, na caudectomia e na reutilização dos brincos de orelha e tesouras de tosquia.
Devem ser feitas limpeza e higienização das instalações, assim como dos bebedouros e
comedouros.

Em relação à tosquia, os grupos mais jovens devem ser tosquiados em primeiro lugar,
e qualquer ovino com lesões palpáveis deve ser tosquiado posteriormente. O pus derramado
no recinto deve ser limpo e a área desinfetada. O contato íntimo dos animais após a tosquia
deve ser evitado. O banho após a tosquia não é recomendado em rebanhos gravemente
acometidos. É digna de consideração a adição de agente bactericida eficiente no líquido de
banho (RADOSTITS et al., 2002). Segundo observado por PANTON et al. (2003), os rebanhos
que não realizavam esse controle tiveram uma prevalência bem menor de LC. Sugere-se que
esse resultado esteja relacionado ao maior contato durante o banho dos animais recém
tosquiados. Como a tosquia é uma das maiores causas de rompimento de abscessos, o banho
na sequência a ela favorece a transmissão da bactéria dos animais infectados para os sadios
Equipamentos de tosquia e acessórios devem ser rotineiramente limpos e desinfetados antes
do uso, particularmente se foi usado anteriormente em rebanho com LC. Os acessórios
incluem roupas, bolsas para a lã, sapatos, entre outros itens utilizados pelo tosquiador. É
aconselhável que o rebanho tenha seu próprio material de tosquia, e adotadas todas as
medidas com o objetivo de reduzir as fontes ambientais de contaminação (WINDSOR, 2011).

A contaminação ambiental também deve ser observada atentamente. Os cochos


podem ser uma importante fonte de transmissão por fômite, visto que a bactéria pode
sobreviver de semanas a meses sobre algumas superfícies. Uma ferramenta de controle
eficiente seria o uso de cochos com um formato que não exija que a ovelha passe a cabeça
por obstáculos. Isso poderá reduzir a chance de rompimento de abscessos e contaminação
do alimento (WINDSOR, 2011). As baias e piquetes devem ser livres de objetos pontiagudos
que possam provocar lesões na pele dos animais, deve haver o controle adequado de
parasitas afim de controlar o prurido.

Para a prevenção pode-se adotar medidas profiláticas como a inspeção periódica do


rebanho; isolamento de animais com abscessos; higienização das instalações; bebedouros e
comedouros com desinfetantes; fazer o uso de “vassoura de fogo” nas instalações(bactéria
sensível à altas temperaturas); descarte de animais positivos do rebanho, uma vez que são
fontes de contaminação; incineração de todo material infectado, pois este pode permanecer
como fonte de contaminação aos animais e impedir que fêmeas positivas amamentem seus
filhotes, uma vez que pode ocorrer transmissão da doença pelo leite.

A vacinação também pode ser usada como medida de prevenção, apesar de não
possuir 100% de eficácia contra a formação de abscessos, é possível reduzir o número de
ferimentos nos animais. Nos ovinos a vacinação oferece melhor resposta que nos caprinos.
Segundo Adilson Nóbrega da Embrapa, recomenda-se a vacinação dos animais a partir dos
três meses de idade e um reforço após 30 dias, reforço anualmente, fêmeas prenhes
vacinadas três semanas antes do parto para garantir imunidade colostral e cordeiros
vacinados a partir de 90 dias de idade. (MILKPOINT, 2006); a correta higienização das
instalações (apriscos, currais, entre outras) e a inspeção periódica (a recomendação é de ser
feita a cada 15 dias) dos animais para verificar se possuem abscessos. O corte e desinfecção
do umbigo dos recém-nascidos também é medida importante, assim como o tratamento de
qualquer ferimento, pois ele pode ser uma porta de acesso à contaminação pela bactéria.

Em países onde a vacinação não está disponível como, por exemplo, no Reino Unido,
o controle da doença é baseado na identificação dos animais infectados, visando prevenir o
contato deles com os animais sadios. Isso normalmente é realizado pelo teste sorológico
seguido do sacrifício dos animais positivos (WINDSOR, 2011).

Ocorrência e Prejuízos Econômicos

Estudos relacionados à incidência e prevalência da linfadenite nos rebanhos mundiais


de caprinos e ovinos têm sido realizados, com o intuito de avaliar a sua distribuição e como
uma forma de prever as perdas relacionadas a esta enfermidade na exploração econômica
destas espécies. Entretanto, algumas dificuldades enfrentadas na realização deste tipo de
estudo, como a forma subclínica de manifestação da doença, e o seu longo período de
incubação, fazem com que esses dados ainda sejam escassos (ALVES et al, 2007).

Um estudo de prevalência da linfadenite em caprinos, realizado no município de Casa


Nova, no Estado da Bahia (Lima, 1980), obteve uma estimativa da prevalência da presença de
abcessos de 4,73% em machos e 4,67% em fêmeas, sendo que o grupo etário de machos com
15 a 25 meses de idade apresentou uma positividade (6,77%), assim como o grupo etário de
fêmeas de 25 a 35 meses de idade (8,96%). Dos 90 abscessos encontrados, 41 estavam em
condições de ser coletados, e somente em 25, foi isolada e identificada a C.
pseudotuberculosis. Em 41,1% dos casos, os abscessos se localizavam no pescoço, estando o
restante distribuído nas outras partes do corpo do animal.

Num levantamento realizado em seis localidades do Estado do Ceará, 656 caprinos


foram examinados por um período de quase dois anos. Constatou-se a presença de abscessos,
superficiais em 41,6% dos animais, estando à maioria deles, localizada na região anterior do
corpo. 11,5% dos animais apresentaram abscessos nos órgãos internos, com maior
porcentagem de localização nos pulmões e epidídimos. A C.pseudotuberculosis foi confirmada
em 27,7% dos abscessos (UNANIAN et. al., 1985).

No Estado do Rio de Janeiro, a prevalência da enfermidade variou entre 3,6% e 100%


dos rebanhos (LANGENEGGER et al., 1991). Em trabalhos recentes no Estado de Minas Gerais,
a prevalência estimada de infecção nas ovelhas variou de 70,9 a 78,9% e a prevalência de
rebanhos infectados de 95,9 a 98% (GUIMARÃES et al., 2009; SEYFFERT et al., 2010).

Adicionalmente, levando em conta um levantamento realizado em 130 propriedades


no Estado do Ceará, em que 67% dos criatórios caprinos relataram problemas com a LC, e
extrapolando essa porcentagem sobre o rebanho caprino nordestino, tem-se um total de
5.253.720 animais provenientes de rebanhos nordestinos com problema. Estimando-se que
15% estejam com abscessos, haverá média de 788.058 custando à cadeia produtiva de
caprinos aproximadamente 7,9 milhões de reais. Quanto à população ovina nordestina, esta
é 16% superior à população caprina, e visto que a presença da enfermidade é semelhante,
pode-se extrapolar como custo de tratamento de abscessos em ovinos aproximadamente 9,1
milhões de reais para a região Nordeste (MARTINS, et al., 2014).

No Rio Grande do Sul, apesar de a prevalência de LC nas carcaças ser de apenas 0,037%
e a condenação total ser de 0,009% no período de 2004 a 2009, o prejuízo calculado no
período foi de aproximadamente R$ 12.975,27 (MACHADO et al., 2011).

A presença de abscessos superficiais nos animais é responsável pela desvalorização


das peles (Alves et al, 1997), sendo que um único abscesso na pele do animal, pode depreciar
seu valor em até 40% (FIGUEIREDO et al., 1982). Em feiras e exposições, muitos animais estão
sendo excluídos de julgamentos por apresentarem a doença. Além disso, perdas econômicas
estão relacionadas à produção de lã (PATON et al., 1982) e aos gastos com mão de obra (R$
0,19) (PINHEIRO et al., 2002).
Considerando uma propriedade de porte médio (ao redor de 114 animais), com 15%
dos animais com abscessos externos com tamanho aproximado de uma laranja, com uma
média de 1,2 abscessos por animal, o custo atualizado com o tratamento é ao redor de R$
10,06 por abscesso (Tabela 1). Para essa propriedade, o custo anual do tratamento impactaria
com aproximadamente de R$ 205,20, sem contar os prejuízos causados pelas perdas
produtivas (redução do peso, problemas reprodutivos, redução no valor do couro) e no
descarte de carcaças pela enfermidade e suas lesões, com grande impacto econômico e social
dessa enfermidade para a pecuária regional (MARTINS, et al., 2014).

Tabela 1. Custo aproximado* do tratamento de um abscesso externo.

Produto Preço Unitário Quant. Utilizada Custo por Abscesso


(por 5 dias)
Detergente líquido (500 R$ 1,00 50 mL R$ 0,10
ml)
Lâmina de barbear (caixa) R$ 4,40 1 unidade R$ 0,88
Tintura de iodo 10% (1 L) R$ 60,00 75 mL R$ 4,50
Gaze (pacote) R$ 2,00 1,5 pacote R$ 3,00
Álcool etílico 70% (1 L) R$ 5,00 50 mL R$ 0,25
Mata bicheira (500 ml) R$ 4,00 50 mL R$ 1,33
Total R$ 10,06

* Levantamento de preço de mercado em abril/2014.


Referências Bibliográficas
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