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Tarefa 4
Em nosso país, que está passando por uma transição epidemiológica, ou seja, o perfil de
mortalidade vem mudando, as doenças neoplásicas junto com os problemas cardiovasculares
se tornam a principal causa de morte, substituindo as doenças infecciosas e parasitárias. Essa
mudança se dá por diversos fatores, uma delas é que a expectativa de vida está aumentando e
a população ficando mais velha. Outro fator que pode ser considerado é o estilo de vida
dominante, repleto de fatores de risco relacionados a estas enfermidades. Diante disso, vemos
que a prevenção do câncer e a promoção de condições de vida mais livres de fatores
causadores das neoplasias são essenciais para o controle deste mal.
Álcool - O álcool está associado ao aumento do risco de diversos tipos de câncer: boca,
faringe, laringe, esôfago, fígado, mama e intestino, e esse risco aumenta
independentemente do tipo de bebida. Para câncer de fígado, o álcool representa o seu
principal fator de risco. O consumo pesado de álcool danifica as células do fígado, o
que, repetidamente, pode levar à cirrose hepática que, por sua vez, é um fator de risco
para o câncer de fígado. O risco é ainda maior para pessoas infectadas pelo vírus da
hepatite B ou C. Pessoas com essas infecções devem evitar o álcool, que, mesmo em
pequenas quantidades, pode provocar danos ao fígado. Depois do tabagismo, o álcool é
a principal causa de câncer de boca e esôfago.
O aconselhamento genético para pessoas com história familiar de câncer pode ocorrer
em diferentes situações: 1) quando os membros de uma família com diagnóstico de
câncer procuram informações sobre a doença;
2) quando um indivíduo em risco está considerando realizar o teste genético;
3) quando uma pessoa com teste genético positivo deseja discutir questões
reprodutivas ou está preocupada com a condição genética dos filhos;
Considerando uma série de questões éticas, legais, sociais e psicológicas dos testes
genéticos de predisposição ao câncer, é fundamental distinguir entre benefício
presumido e benefício estabelecido.Independente da realização de testes genéticos, o
aconselhamento genético pode beneficiar indivíduos e familiares preocupados com o
risco de câncer, na medida que oferece informações e suporte para a adesão a
programas de acompanhamento clínico e adoção de medidas preventivas.