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O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER INFANTIL E SUAS REVERBERAÇÕES NO

SISTEMA FAMILIAR

LOBO, Adryel Victor Seabra

Universidade da Amazônia (UNAMA), discente

PANTOJA, Alriene Tavares

Universidade da Amazônia (UNAMA), discente

CANTO, Gabriela Amaral de Sousa

Universidade da Amazônia (UNAMA), discente

OLIVEIRA, Gabrielle

Universidade da Amazônia (UNAMA), discente

ARAÚJO, Ana Tereza Frade

Universidade da Amazônia (UNAMA), docente

LIMA, Fernanda Monteiro

Universidade da Amazônia (UNAMA), docente

Introdução: O discernimento de que o câncer é uma das doenças responsáveis por uma alta
taxa de óbitos no mundo abrange a população em geral e, em cima de tal temática, o presente
trabalho fixa atenção especial às crianças atingidas pela doença e também seu meio familiar.
A descoberta da existência do câncer em algum familiar é uma noticia difícil com a qual a
família se vê confrontada, torna-se mais angustiante ainda quando a doença atinge uma
criança, pois a doença em si já carrega um sentido ruim entre a população. A partir dessa
perspectiva, buscou-se contemplar o ambiente familiar que enfrenta o câncer infantil.
Objetivo: Portanto, a presente pesquisa tem por objetivo identificar as reverberações do
diagnóstico do câncer infantil no sistema familiar. Desse modo, pretendeu-se compreender de
que forma a noticia do diagnóstico do câncer infantil é recebido no meio familiar para, com
isso, entender as mudanças que possivelmente podem ocorrer no sistema familiar em
decorrência do diagnóstico e também, identificar de que forma o processo de aceitação dos
pais pode influenciar no tratamento da criança. Metodologia: Para o desenvolvimento da
pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos indexados nas bases de dados
PePSIC e SciELO que contemplassem a temática do câncer infantil e seu impacto no
ambiente familiar. A busca foi realizada através dos seguintes descritores: câncer infantil,
família, cuidado e aceitação. Resultados e discussões: De acordo com Menezes et al (2007)
10 em cada 1.000.000 crianças podem ser atingidas a cada ano e em todo o mundo pelo
câncer. Ainda segundo Menezes et al (2007), é importante considerar que um tratamento
médico adequado não exclui seu olhar sobre o papel desempenhado pelas famílias no que
concerne aos cuidados com a criança adoecida. Nesse contexto, é importante ressaltar que o
familiar que se encontra na posição de acompanhante da criança também possa ser ouvido,
pois a dificuldade em lidar com o diagnóstico ocasiona, com freqüência, problemas de ordem
emocional não só em pacientes, mas em seus familiares também (FARINHAS, WENDLING,
DELLAZZANO-ZANON, 2013; MENEZES et al, 2007). Com a descoberta do câncer em
uma criança, sua vida, assim como a rotina familiar, passam por transformações lépidas e
intensas e, na tentativa de propiciar apoio e até mesmo poupar um excesso de sofrimento do
infante, a família acaba por experimentar, ela própria, sentimentos capazes de comprometer o
seu bem-estar emocional como afirma Menezes et al (2007). Desse modo, Lopes e Valle
(2001, apud MENEZES et al, 2007) mostram que o câncer na infância junto ao seu tratamento
exercem um impacto sistêmico na organização familiar, tornando a criança e sua família
vulneráveis ao sofrimento psíquico. De forma mais elucidativa, a teoria sistêmica, conforme
apontado por Silva (2000, apud FARINHAS; WENDLING; DELLAZZANO-ZANON, 2013)
enfatiza as inter-relações estabelecidas entre os membros da família, assim como o efeito
mútuo que cada componente exerce sobre os outros. É nessa conjuntura que há a ocorrência
de uma influência recíproca entre criança e família, uma vez que, conforme Ceolin (2008,
apud FARINHAS; WENDLING; DELLAZZANO-ZANON, 2013), não só a criança
enfrentará as significativas mudanças que acompanharão o tratamento. É nessa perspectiva
que, ainda de acordo com Ceolin (2008, apud FARINHAS; WENDLING; DELLAZZANO-
ZANON, 2013), é recomendável que a família do infante tenha acesso a algum
acompanhamento psicológico, visto que, levando-se em consideração a alta possibilidade de
os familiares desenvolverem algum tipo de problema emocional — depressão, estresse,
doenças psicossomáticas, etc. — faz-se imprescindível tal a tomada de tal medida (MARTINS
et al., 2011; VOLPATO & SANTOS, 2007 apud FARINHAS; WENDLING;
DELLAZZANO-ZANON, 2013). Conclusão: Contudo, a partir das informações expostas, é
possível perceber que para um melhor enfrentamento da situação, faz-se necessário que o
processo de tratamento contemple não só a criança, mas a família também, pois cuidando do
bem-estar daqueles que, a nível familiar, estarão presentes durantes as etapas de tratamento, a
criança possa ser melhor assistida.

Referências bibliográficas

FARINHAS, Giseli Vieceli; WENDLING, Maria Isabel; DELLAZZANO-ZANNON, Letícia


Lovato. Impacto psicológico do diagnóstico de câncer na família: um estudo de caso a
partir da percepção do cuidador. Pensando fam., Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 111-129, dez.
2013. Disponível em HTTP://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
494X2013000200009&Ing=pt&nrm=iso . Acesso em 20 de mar. 2019.

MENEZES, Catarina Nívea Bezerra et al. Câncer infantil: organização familiar e doença.
Ver. Mal-Estar Subj., Fortaleza, v. 7, n. 1, p. 191-210, mar. 2007. Disponível em
<HTTP://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&¨pid=S1518-
61482007000100011&Ing=pt&nrm=iso> acesso em 20 mar. 2019.

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