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EXERCÍCIO 2

UC COMUNICAÇÃO POLÍTICA

GRUPO H

A 28 de agosto de 1963, Martin Luther King Jr. realizou um discurso que quebrou
fronteiras raciais e éticas que levaram a uma das maiores revoluções e mobilizações a nível dos
direitos humanos da história da Humanidade. Tal feito foi apenas conseguido com a utilização
de técnicas discursivas e persuasivas, retirando o sentido pejorativo da palavra, que conseguiu
mobilizar a população afro-americana e não só numa marcha inigualável que culminou com tal
discurso com uma audiência a rondar as 250.000 pessoas. Utilizando os conhecimentos retidos
do artigo e os termos aristotélicos: ethos, pathos e logos; vamos de seguida fazer uma breve
análise do discurso referido acima.

O facto de Martin Luther King ter sido um pastor protestante surge como uma
componente muito importante para dois níveis: a sua credibilidade e carisma e os seus dotes
discursivos, ou seja, o seu ethos e pathos. O primeiro motivo para tal é o de que tal carreira
atribui-lhe diante da comunidade protestante uma grande credibilidade uma vez que a sua
própria função já lhe atribuía uma certa carga de respeito e admiração dentro da sua
comunidade. Porém, esta dimensão vai mais longe, atingindo pessoas fora deste meio e isso
deve-se certamente ao facto das suas excelentes capacidades discursivas serem fruto dos anos de
experiência nesse cargo. Ou seja, o locutor apresenta tons e construções expressivas que
cativam e mobilizam a atenção das pessoas fazendo com que estas mesmas traduzam as suas
palavras em ações, como podemos ver pelas mais variadas manifestações que ocorreram
aquando e após o discurso e as consequências institucionais e legais do mesmo.

Contudo, a mensagem emitida no discurso, pelos mais diversos motivos, é o fator mais
importante para o sucesso da sua intervenção. Para além de a mensagem ter sido emitida com as
técnicas discursivas mais eficazes (pathos) e por uma pessoa com reconhecida credibilidade e
carisma na comunidade norte-americana (ethos), o próprio conteúdo desta surge com a
capacidade de cativar o intelecto dos ouvintes (logos). Os principais motivos para tal são o de o
contexto em que o discurso foi feito exigia atitudes como a de Martin Luther King, a saturação
da comunidade face à repressão e discriminação feita à comunidade negra tinha dias contados
urgindo a necessidade de figuras e movimentos como o caracterizado pelo ativista Luther King.
Outros motivos serão o de o discurso denunciar essas práticas nada éticas, exigindo que os
princípios da Proclamação da Emancipação, 100 anos após a sua assinatura, sejam realmente
respeitados, atribuindo a tão desejada liberdade para o povo negro.
Em jeito de conclusão, podemos comprovar a qualidade do discurso e as suas
consequências práticas na materialização dos seus ideais nas leis aprovadas nos anos seguintes à
cerca dos direitos civis e de voto assim como na nomeação de Martin Luther King para Prémio
Nobel da Paz.

GRUPO:

Bruno Gabriel Silva Mota A84389

Fernando Egídio da Silva Oliveira A53615

Filipe Silva Fernandes A86366

Rui Miguel Araújo Vilas Boas A85236

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