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Sociologia do Direito

Aulas 1 e 2

1. Karl Marx
Marx estava preocupado em conhecer o capitalismo a fim de entender as
modificações na sociedade. Ele estava preocupado com o funcionamento do capitalismo.
O processo produtivo ocorre com a combinação de três forças produtivas: a natureza, os
meios de produção e força de trabalho. Não existe mercadoria fora da combinação entre
esses elementos. Esses elementos variam de acordo com o tempo histórico.
Uma das características do capitalismo é o trabalho assalariado. Para Marx o valor
do produto varia de acordo com a natureza deste. Então, o valor advém das características
imanentes do produto.
Entretanto, a teoria do valor do Marx consiste que o valor das mercadorias é dado
pela quantidade de trabalho empregado para produzir a mercadoria. O que agrega valor a
mercadoria é a força de trabalho utilizada, ou seja, o trabalho agrega a maior parte do
valor da mercadoria. A propriedade dos meios de produção é do burguês, que paga pela
força de trabalho também.
A mais valia compreende o não repasse para o trabalhador do valor integral que
o trabalho dele que agrega a mercadoria. A diferença entre o valor pago para o trabalhador
e o valor do trabalho agregado pelo trabalhador que é incorporado ao lucros dos donos
dos meio de produção é entendido como mais valia. Dessa forma, para Marx a mais valia
é a apropriação do resultado do esforço do trabalhador por parte do detentor dos meios de
produção.
Em razão de Marx ter vivido em um período revolucionário, no qual ele vivenciou
grandes transformação decorrentes de revoluções, ele tinha a crença que a revolução seria
um instrumento de modificação.
Capitalismo não é um regime político, mas fruto de ações não intencionais.
Para Marx o mundo era fragmentado. O modo de produção global era a realidade
total do mundo. Marx divide a realidade da sociedade entre infraestrutura e
superestrutura, para isso utiliza a metáfora da construção civil. Sendo assim, A
infraestrutura está abaixo do chão e a superestrutura está acima do chão. A
superestrutura é a dimensão da realidade que é sensível aos sentidos, ou seja, por meio
dos sentidos é fácil perceber. No entanto, a essência do mundo não passa de uma ilusão.
Dessa forma, a superestrutura é uma ilusão, pois não conhecemos a infraestrutura. A
razão econômica é fator determinante para as relações sociais, ou seja, a determinação é
econômica. Então, a economia está na infraestrutura, já a ideologia, política, direito,
religião estão na superestrutura.
Para Marx, a crises nos elementos da superestrutura são ocasionadas pela
economia, ou seja, todas as crises são resultantes da economia. Para Marx, a
superestrutura política serve para assegurar uma estrutura de dominação e opressão. Para
o autor, então, a democracia e capitalismo não coexistem. O que existe, portanto, é uma
ditadura, que no caso em comento, seria da burguesia.
Nesse sentido, a ditadura do proletariado seria o controle da superestrutura
política pelos proletariados. Ela se contrapõe à ditadura da burguesia.
A família é uma ficção jurídica que tinha como finalidade fazer perdurar para fora
da existência natural dos seus titulares o conjunto patrimonial. No entanto, com o
desenvolvimento do capitalismo, as empresas tomaram o lugar da família.

2. Alexis Tocqueville
É contemporâneo de Marx, sendo um homem típico do século XIX. Tocqueville
é de família aristocrática e dono de escravos. Além disso, foi senador e ministro. Ele tem
duas obras importantes que são o “O antigo regime e a revolução” e “Democracia na
América”.
No livro “Democracia na América”, Tocqueville analisou o sistema de justiça
norte-americano. Ele constatou que não existia aristocracia na América. No entanto, tem
uma classe de pessoas que em sua maneira de agir e de se vestir se parecia muito com a
aristocracia que são a dos juristas.
Como resultado dessa análise, o autor aponta características do poder
judiciário: arbítrio, inércia, limites subjetivos da coisa julgada. Para Tocqueville, a
inércia existia para deliberadamente para neutralizar os juízes americanos.
Tocqueville observou que o juiz nos EUA podia fazer controle de
constitucionalidade, enquanto os juízes franceses não podiam. Para Tocqueville, os
precedentes e a cultura de litigância são elementos que justificam a tolerância da força
política do judiciário porque os juízes se envolvem na política por acaso, no entanto esse
acaso acontece todo dia. Os juízes não atingem a vigência da lei, mas a força moral das
leis. Existem condições culturais para que as leis tenham algum tipo de a força
moral/eficácia.

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