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SATANOLOGIA
I) Introdução
É difícil explicar os poderes super humanos que são dados ao rei da Babilônia em
Isaias 14:12-17 e ao rei de Tiro em Ezequiel 28:1-19, sem o reconhecimento de um
Satanás pessoal por trás dessas descrições.
1) Sua pessoa
Quais são as evidências que temos de que Satanás seja uma pessoa e não um
produto de ficção? Consideraremos três linhas de evidência:
b)Pronomes pessoais: a Escritura usa pronomes pessoais para Ele (Ez 28:14, 16 2
Cor 11:14-15 Tiago 4:7)
2) Sua natureza
a) Criatura: Satanás foi criado por Deus, não em sua presente forma corrompida,
mas maravilhosamente constituido e santo (Ezequiel 28:15). Colossenses 1:16 o
inclui entre as criaturas feitas por Jesus Cristo, pois ele é contado entre os poderes
invisíveis que devem a sua existência a Jesus. Como criatura ele é infinitamente
menor que Deus.
c) Pertence a classe dos Querubins: (Ezequiel 28:14-16) Essa parece ser a mais
alta classificação nos seres angélicos. Querubim nos lembra a presença de Deus,
Sua glória, santidade e soberania.
Qualquer indivíduo que pensasse isso a respeito de si mesmo seria um maluco! Mas
Jesus de Nazaré não era. Por incrível que pareça, Ele não foi preso por estar
incitando o povo com uma suposta "mania de grandeza". Ele não foi assassinado
por pregar a revolução armada e a queda do governo da época. Os motivos dos
seus assassinos foram a inveja, porque não puderam refutar nenhuma das
afirmações de Jesus. Mas na verdade Ele mesmo se entregou para ser sacrificado. E
isto aconteceu porque Ele disse a verdade. Ele era quem dizia ser: o próprio Deus
em carne e osso. Ele veio ao mundo para morrer, levando sobre si os nossos
pecados. Sendo assim, Ele é quem a Bíblia afirma que é: o Santo e Justo (Atos
3:14),
o bendito e único Soberano, Rei dos reis, Senhor dos senhores (1 Timóteo 6:15).
É Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Isaías
9:6);
é o meu Pastor (Salmo 23);
o Rei da Glória (Salmo 24);
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29).
Enfim, Jesus Cristo é Deus (João 1:1), e seria impossível escrever todos os nomes
maravilhosos que nos ensinam quem é o nosso Senhor Jesus, o Cristo, o Filho de
Deus.
Diante disto tudo, só nos restam duas alternativas. A primeira é rejeitar todas estas
evidências. Você pode até fazer isso, dizer que nada disso é verdade, e que você
prefere o seu sistema, o seu estilo de vida, ou qualquer outra coisa. Neste caso,
você está assumindo um risco incalculável. É a sua vida eterna que está em jogo!
Sim, porque se você estiver certo, você não perde nada aceitando Jesus como
seu Salvador. Mas se você estiver errado, e rejeitar a mensagem de Cristo, você
perde tudo - a sua vida, a felicidade eterna e a realização na vida presente. Você
perde o céu, a glória de Deus, a comunhão eterna com Deus e com toda a Sua
criação, e a reconciliação com a vida.
Portanto, a outra alternativa é infinitamente melhor. Aceite Jesus Cristo como
seu Salvador e como Senhor da sua vida. A partir daí, passe a viver em
conformidade com a vontade de Jesus, que como Deus, quer apenas o melhor para
Seus filhos.
Uma parábola que é bem curtinha, mas traz uma grande realidade da igreja, é a
parábola do fermento e da farinha. Vejamos: ...O reino dos céus é semelhante ao
fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinhas, até que
tudo seja fermentado (Mt 13:33). A princípio, temos a impressão que Jesus está
exaltando o crescimento do Evangelho e da igreja, mas é exatamente o contrário. A
farinha, na Bíblia, indica pureza. Quando Abraão recebeu a visita de três anjos, ele
mandou Sara lhes preparar três medidas de flor de farinha (Gn 18:6). Era uma
farinha bem refinada.
Se Jesus falou que uma mulher misturou o fermento com a farinha, ele está
querendo dizer que haverá uma mistura do santo com o profano, do fiel com o
infiel, da igreja com o mundo. Quando falo mundo não me refiro à cultura, mas sim
aos conceitos malignos do mundo. Para ver esta parábola profética se cumprindo, é
só dar uma olhadinha em algumas igrejas. Os conceitos de sucesso financeiro de
Lair Ribeiro e da Programação Neurolingüística ocupam os nossos púlpitos e as
verdades bíblicas são deixadas de lado. Algumas igrejas só enfatizam o que as
pessoas ganharam financeiramente quando vieram para o Evangelho. A Teologia da
Prosperidade, originada nos E.U.A. com Essek William Kenyon e com Keneth E
Hagin, se espalha pelo Brasil e faz a cada dia a igreja de Cristo ser mais gananciosa
e cega.
Infelizmente, tudo isto é inevitável, visto que Jesus profetizou através desta
parábola que esta mistura aconteceria. Não nos esqueçamos, que a igreja dos
últimos tempos é rica, bonita, pomposa, de nada tem falta, mas o diagnóstico
divino é: Tu és pobre, cego, desgraçado, miserável e nu. Não se esqueça, aqueles
que mudam a verdade de Deus sofrerão mais dura condenação e mais ainda
aqueles que conheceram a verdade do Senhor e preferiram pervertê-la.
O sacerdócio real está sobre a igreja e como sacerdotes e profetas de Deus que
somos, devemos ser instrumentos de transformação do mundo pelo amor.
Devemos colocar as autoridades diante de Deus, conforme o Apóstolo Paulo
chamou à atenção de Timóteo, dizendo: “Admoesto-te pois, antes de tudo, que se
façam deprecações, orações intercessões, e ações de graças por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e
agradável diante de Deus nosso Salvador.” (I Tim. 2:1-3). Aí está o grande ensino
do Novo Testamento para o comportamento da igreja como povo de Deus.
Escrevendo a Tito, o apóstolo Paulo reportou-se ao mesmo assunto, dizendo:
“Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam,
e estejam preparados para toda a boa obra; que a ninguém infamem, nem sejam
contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os
homens”. (Tito 3:1-2). Diante destes textos concluímos que Deus abomina a
desobediência às autoridades que por Ele mesmo foram constituídas sobre as
nações e Reinos. “...afim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio
sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer, e até ao mais baixo dos homens
constitue sobre eles” (Dan. 4:17).
O CRISTÃO
Não deve haver dicotomia entre o comportamento pessoal do cristão diante dos
poderes constituídos e o comportamento da igreja de Cristo como todo. Isto
significa que a orientação da igreja segue a revelação de Deus sobre o assunto, e
como tal deve ser obedecido por todos os membros do corpo de Cristo.
Imaginemos uma mão intecionando fazer uma coisa e a outra mão intecionando
fazer outra coisa. Ambas não realizariam nada porque não poderiam atuar em
projetos diferentes. Ou, se a cabeça ordenasse a mão que se posicionasse numa
determinada direção e a mão se dirigisse em outro sentido. Nada se realizaria.
Igualmente o corpo de Cristo que é a igreja não poderá se dissociar dos ensinos da
Palavra revelada. Deve haver coerência, metas e objetivos a serem alcançados.
Assim, os mesmos princípios aplicados a igreja devem ser aplicados a todos os
crentes isoladamente. A participação do crente na política tem sido muito
questionado em nossos dias. O que mais chama à atenção da comunidade cristã no
exercício dos cargos eletivos, é que os testemunhos daqueles que tem alcançados
os cargos públicos. Tanto na área do legislativo como do executivo, e até mesmos
em cargos de confiança dos governos, tanto a nível federal como estadual, tem
deixado muito a desejar, pelo menos é o que temos observado entre muitos dos
que tem sido eleitos.
O crente pode e deve encarar a carreira política como algo natural, como se fosse
uma outra carreira qualquer, dentro da nossa sociedade. Os cargos eletivos e de
confiança nos diversos escalões do governo estão tanto para o ímpio como para o
cristão. E, a Bíblia em nenhum momento menciona a desaprovação de Deus quanto
a fazer acepção de pessoas, para o exercício do poder. Na história do povo hebreu
vimos que José foi vendido por seus irmãos. No Egito ele não se corrompeu diante
das tentações da mulher do Ministro Potifar e pagou caro pela sua fidelidade ao seu
Deus. Foi preso e castigado, mas levantou-se quando o Rei precisou de quem
interpretasse o seu sonho. José interpretou o sonho e em seguida foi nomeado
Governador, tornando-se uma benção para o Egito e mais tarde para o povo
hebreu. (Gen. 41:38-40). No cativeiro babilônico Daniel preferiu não se alimentar
dos manjares do rei. Tornou-se tão belo e forte quanto os demais cativos do reino
destinados a serem instruídos nas letras e língua dos caldeus. (Dan. 1:4).
Daniel foi ricamente abençoado por Deus no meio de um povo estranho tornando-
se príncipe no meio deste povo estranho (Dan. 6:2). Foi condenado a cova dos
leões, mas não se prostrou, nem prestou adoração ao rei Dario, antes manteve-se
fiel a Deus. Passada a noite Daniel manteve-se vivo pela proteção de Deus que
fechou a boca dos leões. Daniel saiu amparado pelo Rei Dario que já havia se
arrependido de seu edito. Agora fez um novo decreto publicado e divulgado para
cumprimento em todo o domínio do império para que todos os homens temessem e
tremessem diante do Deus de Daniel. “...porque ele é o Deus vivo e para sempre
permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até o fim. Ele livra
e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder
dos leões” (Dan. 6:26-27). Deus foi glorificado na vida de seu servo Daniel. O
cristão glorifica a Deus e é uma benção para os homens e para as nações quando
se mantém fiel ao Senhor.
A POLÍTICA
A política como instrumento democrático deveria ser utilizada para ser uma benção
para todos os povos, no entanto tem sido mais um instrumento de corrupção e de
ambição. Os políticos tem legislado mais em benefício próprio do que em benefício
do povo. Enquanto o povo não souber escolher bem seus representantes não terão
dias melhores. O povo tem o governo que merece, diz um adágio popular, porque
uma vez escolhido os governantes de modo errado, só resta democraticamente
suportá-los, até nova oportunidade de mudá-los. Em qualquer situação os governos
humanos serão apenas um paliativo para o problema do homem. Somente Deus
através de Jesus tem a solução definitiva para o problema homem.