Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Resumo
1
Graduando de Licenciatura em Ciências Biológicas: Monitor na disciplina Biologia para alunos do Ensino
Médio Integrado a Educação Profissional no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas,
Campus Manaus Centro - IFAM-CMC. E-mail: joedhs92@gmail.com.
ISSN 2176-1396
12608
Introdução
Nesses mesmos termos, a Lei 11.788/2008 (BRASIL, 2008, art. 1º, § 1º, 2º), que
dispõe sobre o estágio de estudantes, considera o estágio como:
e Habilitação Específica para 2º grau para magistério, existe a preocupação com a prática
desse ensino. Para Azevedo (1980, p.24), há uma dicotomia existente entre teoria e prática,
uma vez que a prática de Ensino/Estágio Supervisionado configura-se como uma teoria
colocada no começo dos cursos e uma prática colocada no final deles. Portanto, o
conhecimento da realidade escolar através dos estágios não tem favorecido reflexões sobre
uma prática criativa e transformadora nem possibilitado a reconstrução ou redefinição de
teorias que sustentem o trabalho do professor. (PICONEZ et al, 1991, p. 15). Isso pode
constar que o Estágio Supervisionado é pouco importante na formação dos cursos iniciais.
Uma das comprovações que justificam esse fenômeno é a pouca quantidade de artigos e
publicações que possam orientar os graduandos como estagiários, e aos docentes sobre como
acolher esses estagiários. Em muitos casos, professores de escolas públicas e privadas não
acolhem devidamente os estagiários. Bizzo (2012, p.129), afirma que é necessário levar o
professor que atua em sala de aula uma reflexão sobre a recepção de estagiários, ou seja,
reorganizando os pensamentos desse autor, a prática disso tornará a percepção do aluno
realista e complexa.
Muitas instituições apresentam vários problemas com relação às questões
educacionais, mas não deixam de ser o ambiente mais propício para a formação dos alunos de
Licenciatura, pois esses profissionais são os preparados para enfrentar dificuldades próprias
no âmbito escolar. Toda relato de experiência pode ser necessário para melhoria das próprias
escolas, porque estará apontando problemas reais no aprendizado, quanto ao comportamento,
gestão escolar e envolvimento com a sociedade.
Em todo esse contexto da experiência para futura docência e algumas de suas
problemáticas, é importante pensar e refletir no papel do futuro professor nesse ensino e
ressaltar a importância da Ciência. O estudo das Ciências permite ao aluno o descobrimento
do seu mundo, o esclarecimento de dúvidas, a valorização do meio em que vive, e é através
dela que se têm respostas e comprovações de fatos, fenômenos, mudanças.
O ensino de Ciências exige uma relação de teoria e prática, conhecimento empírico e
científico, no entanto, o Ensino de Ciências da Natureza vem ocorrendo de forma superficial,
em que o professor, muitas vezes, transcreve na lousa listas de exercícios para serem
decorados e não compreendidos (BONANDO, 1994 apud OVIGLE E BERTUCCI, 2009).
Assim, cabe o professor promover a interação dos alunos com os problemas encontrados na
sociedade, já que eles farão parte do futuro, e suas ações no presente implicarão em um
12611
acabar com o aspecto tradicional, mas havia uma barreira que impedia o entendimento
teórico, talvez seriam a falta de conhecimentos básicos no Ensino de Ciências aplicados no
quinto ano. Um aspecto positivo era o esforço dos alunos em aprender, comprava-se isso na
solicitação dos próprios alunos em solicitarem reforço pós-aula para professora a qual atendeu
o pedido.
6º ano D apontada pela professora como a melhor turma para lecionar. Aplicados,
organizados, interessados em aprender Ciências e participar das aulas. Bons rendimentos nas
notas em boletins e perseveravam até compreenderem um determinado assunto. Porém,
percebia-se certa imaturidade, choravam por discussões fúteis entre eles e interrompiam as
aulas para perguntarem muitas questões, o que tomava longamente o tempo da professora na
classe e por isso não se aplicava todo conteúdo planejado.
Os alunos respeitavam o estagiário. Por isso, motivou-se mais a relação e gosto pela
prática do estágio. A relação com os estudantes não foi conflituosa, agradava-se tanto aos
alunos e professora a participação do estagiário nas aulas com esclarecimentos e dúvidas
como apoio nos conteúdos da disciplina.
O momento “Trabalho pedagógico coletivo” tinha o intuito de verificar quais projetos
estavam sendo desenvolvidos na instituição. Durante o estágio, foi realizado o planejamento e
o pré-conselho de classe embasado no conselho de classe, ocorridos respectivamente na
primeira sexta-feira do mês e em cada bimestre do ano. O planejamento auxiliava o docente e
discente no planejamento das atividades em classe e também na construção da organização
das soluções para um melhor aprendizado e relação aluno e professor.
O pré-conselho de classe obedecia a mesma metodologia do conselho de classe em
geral. Dalben (2004, p. 29), diz que a instância do Conselho de Classe “desempenharia o
papel fundamental de aglutinar os diversos profissionais da escola, recompondo as estruturas
fragmentárias, baseadas na divisão técnica do trabalho, articulando de forma homogênea as
diversas partes do todo, fundamentada na teoria das organizações estrutural funcionalista”.
Assim, é importante esse trabalho coletivo, pois através dessa reunião, permite moldar a
posição do aluno na escola e sua situação na instituição. Realizado nos períodos bimestrais ele
é o definidor da aprovação ou não dos alunos.
As reuniões eram registradas em atas circunstanciadas bimestralmente, e, no final, era
assinada por todos os membros do conselho de classe. No dia 16 de abril, houve a
participação do estagiário nesta atividade. Observaram-se muitas declarações negativas dos
12615
Considerações finais
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes, e Lei De Diretrizes. "Bases da educação Nacional." Lei 9394
(1996): 96. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm>. Aceso
em: 11 de janeiro de 2015.
12616
BRASIL. Parecer CNE/CP 28/2001. Duração e carga horária dos cursos de licenciatura,
de graduação plena, de formação de professores da educação básica em nível superior.
Brasília/DF, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf>.
Acesso em: 13 de janeiro de 2015.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
PIMENTA, S. G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2002.
PIMENTA, S.G. (org.). O estágio e a docência. São Paulo: Cortez, 2004. P. 99.