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Max Weber, educação e

desencantamento
Max Weber
• Max Weber (1864-1920, Efurt,
Alemanha). Sociólogo, jurista e
economista e professor
universitário.

• Weber orienta sua produção


sociológica com base no PRIMADO
DO SUJEITO. O indivíduo é o
elemento fundante na explicaão a
realidade social. O autor funda o
que se chama de individualismo
metodológico.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA TEORIA WEBERIANA

MÉTODO MODERNIDADE PROBLEMAS/


DESAFIOS
PERDA DE
COMPREENSIVO RACIONALISMO DA SENTIDO/
DOMINAÇÃO DO PERDA DA
MUNDO
LIBERDADE
• AÇÃO SOCIAL

Para Weber, a sociedade é uma teia tramada a cada


encontro cotidiano. O “todo” só existe na interação
entre as partes.

Sendo assim, o objeto das ciências sociais é a


descoberta da significação (sentido) da ação social, ou
seja, das condutas humanas.

Mas o que é a ação social?


Ação social significa uma ação que, quanto ao seu
sentido visado pelo agente ou pelos agentes, se
refere ao comportamento de outros, orientando-se
por este em seu curso. (WEBER, 1994:03)
Compreensão dos grupos e instituições = análise do
comportamento dos indivíduos

Cabe à sociologia analisar tanto o “curso” quanto os


“efeitos” das ações sociais.

ESTRUTURA

(curso da ação)
AÇÃO SOCIAL
AÇÃO SOCIAL
(características (efeitos da ação)
Para explicar e compreender a variedade da conduta humana,
Weber recorre ao seu método tipológico (ou seja, à construção de
tipos ideais), procurando entender os comportamentos sociais de
acordo com critérios diferenciadores. Como resultado, ele
apresenta sua teoria dos tipos de ação:

1) Ação social referente a fins: a ação é orientada por meios tidos como
adequados para obter fins determinados. A ação individual é determinada por
expectativas ao comportamento de objetos o mundo exterior e de outras
pessoas.

2) Ação social referente a valores: a ação é determinada pela crença consciente


no valor – ético, estético, religioso, etc.

3) Ação social afetiva: a ação é determinada de modo afetivo, especialmente


emocional.

4) Ação tradicional: a ação é determinada pelo costume arraigado. Trata-se dos


nossos deveres, executados quase de modo irrefletido.
• TEORIA DA MODERNIDADE
A modernidade é fruto de um longo e peculiar processo histórico-social de
racionalização . Junto com o desenvolvimento da razão ocidental, especialmente
através da técnica e da ciência, veio a perda de sentido da vida e a perda da
liberdade.

Neste sentido, o processo de racionalização da vida inclui o abandono das


concepções mágicas e tradicionais como justificativas para o comportamento
dos homens e para a administração social.

Weber desenvolveu uma tipologia das formas de dominação legítima

1) Dominação tradicional: a legitimidade se baseia na crença na santidade de


ordens e poderes senhoriais tradicionais. Exemplo: Feudalismo.
2) Dominação carismática: a legitimidade se baseia no carisma do líder, nas
qualidades pessoais extrarodinárias. Exemplos: mágicos, profetas,
guerreiros, líderes religiosos).
3) Dominação racional-legal: a legitimidade se baseia na crença na lei e na
racionalidade; na ordem estatuída e no direito de mando dos nomeados
para exercer a dominação. Exemplos: administração pública, política
profissional, Direito.
• WEBER E A EDUCAÇÃO
A racionalização e a burocratização do mundo mudaram
sensivelmente o modo de educar. A educação no sentido da
racionalização passou a ser necessária para o funcionamento
do Estado e da empresa capitalista e, portanto, precisa de
profissionais treinados para isso.

O Estado moderno e o capitalismo criaram o homem racional,


livre de concepções mágicas. Para este homem, o mundo
perdeu o encantamento. O mundo tornou-se o império da
razão e da lei.

A educação, para Weber, um fator de estratificação social, um


meio de distinção, obtenção de honras, de poder e de
dinheiro.
Weber entende que a educação é dirigida a três tipos de
finalidades:
1) Despertar o carisma: típica das sociedades pré-capitalistas, é pautada em
despertar qualidades heroicas, mágicas e o dom individual. Praticada entre
guerreiros e religiosos, este tipo de educação é propícia a formar pautada
em formar indivíduos muito específicos, como guerreiros e religiosos.

2) Pedagogia do cultivo: formar um tipo de homem que seja culto, onde o ideal
de cultura depende da camada social para a qual o indivíduo está sendo
preparado. Preocupação com a manutenção do status de classe. É um tipo de
educação humanística.

3) Pedagogia do treinamento: trata-se da transmissão do conhecimento


especializado, a fim de preparar o indivíduo para o mercado. Esta pedagogia tem
como finalidade treinar alunos para objetivos práticos e formar pessoas aptas
para exercerem as funções sociais.

• O homem passa a buscar ascensão social e riqueza material e não mais sua
liberdade.

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