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ÍNDICE

FUNDAMENTOS 004
1- PRIMEIROS PASSOS 006
A INTERFACE DO USUÁRIO DO AUTOCAD MAP 3D 2010 007
PARTES PRINCIPAIS DA INTERFACE DO USUÁRIO 008
PRODUTOS PARCEIROS DO AUTOCAD MAP 3D 017
CORRELACIONANDO DESENHOS ESCANEADOS 018
PUBLICAÇÃO DE PROJETOS FEITOS EM AUTOCAD MAP 3D 025
2- CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS 030
CONFIGURAÇÃO DE CLASSIFICAÇÕES DE OBJETOS 031
SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS 032
COMPONENTES DE CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS 032
CONFIGURANDO ARQUIVOS DE DEFINIÇÃO DE OBJETOS E CLASSES DE OBJETOS 033
LINHAS GERAIS PARA CONFIGURAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS 034
APLICANDO CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS A UM SISTEMA DE MAPEAMENTO 035
CLASSIFICAR, SELECIONAR E CRIAR OBJETOS CLASSIFICADOS 039
SOBRE OBJETOS CLASSIFICADOS 040
LINHAS GERAIS PARA CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS 040
3- CRIAÇÃO E EDIÇÃO GEOMÉTRICA 046
USANDO COORDENADAS GEOMÉTRICAS 047
SOBRE AS COORDENADAS GEOMÉTRICAS 047
COMANDOS DE COORDENADAS GEOMÉTRICAS 048
REALIZANDO AJUSTES NO DESENHO 054
SOBRE AJUSTES NO DESENHO 055
FERRAMENTAS DE AJUSTE DE DESENHO E CONFIGURAÇÕES 056
O PROCESSO DE AJUSTES NO DESENHO 060
4- CAMPOS, TABELAS E ANOTAÇÕES DINÂMICAS 064
SOBRE CAMPOS E TABELAS NO MAP 3D. 065
TABELAS NO MAP3D 070
ANOTAÇÕES DINÂMICAS NO MAP 3D 081
SOBRE ANOTAÇÃO X TEXTO ESTÁTICO 082
5- IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE DADOS NO MAP 3D 086
IMPORTANDO E EXPORTANDO DADOS 087
O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO 089
CONFIGURANDO UMA IMPORTAÇÃO 089
FEIÇÕES GEOESPACIAIS 090
6- FONTES DE DESENHO PARTE I 097
A RESPEITO DAS FONTES DE DESENHO. 098
ACESSANDO DESENHOS EM NÍVEL DE OBJETO 099
COMO FUNCIONAM AS FONTES DE DESENHOS 101
A ORGANIZAÇÃO DAS FONTES DE DESENHOS 102
COMO MÚLTIPLOS USUÁRIOS ACESSAM OBJETOS DE DESENHO 104
ANEXANDO FONTES DE DESENHOS 106
SOBRE OS ALIAS DE DRIVES E AS FONTES DE DESENHOS 108
SOBRE CONFIGURAÇÕES SALVAS NAS FONTES DE DESENHO 109
SOBRE O VISUALIZADOR RÁPIDO (QUICK VIEW) 109
FILTROS NAS FONTES DE DESENHO 112
TIPOS DE PROPRIEDADES 118
O PROCESSO DE EXECUÇÃO DE FILTROS 118
7- FONTES DE DESENHO PARTE II 124
TIPOS DE FILTROS DE DADOS 124
CONSTRUÇÃO DE FILTROS COMPOSTOS 130
SOBRES OS FILTROS COMPOSTOS 130
OS OPERADORES DE FILTROS COMPOSTOS 131
ALTERANDO PROPRIEDADES DURANTE A EXECUÇÃO DE UM FILTRO 134
SOBRE A ALTERAÇÃO DE PROPRIEDADES 135
O PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE PROPRIEDADES 136

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CAD STUDIO - Centro de Treinamento Pro-Systems - SRT/Sul Quadra 701 Ed. Palácio do Rádio I Salas 212/214
Tradução & Ampliação: Herbert Lopes - Application Engineer - Brasília/DF - www.cadstudio.com.br – Fone/Fax: (61) 3202.2666
LINHAS GERAIS PARA ALTERAÇÃO DE PROPRIEDADES 137
USANDO A BIBLIOTECA DE FILTROS 142
FILTROS INTERNOS E EXTERNOS 143
LINHAS GERAIS PARA USO DA BIBLIOTECA DE FILTROS 145
EDITANDO EM AMBIENTE MULTI-USUÁRIO 149
SOBRE EDIÇÃO DE OBJETOS EM FONTES DE DESENHO 150
O PROCESSO DE EDIÇÃO 151
USANDO SALVAMENTO RETROATIVO 153
CONFIGURANDO UM AMBIENTE DE EDIÇÃO MULTI-DESENHOS 154
8- PLOTANDO LIVROS DE MAPAS (MAP BOOK) 161
LIVROS DE MAPAS (MAP BOOK) 162
SOBRE LIVROS DE MAPAS (MAP BOOK) 162
MAP 3D – APÊNDICE A RESPEITO DE MAP BOOKS 171
9- O GERENCIADOR DE EXIBIÇÃO 173
SOBRE O GERENCIADOR DE EXIBIÇÃO (DISPLAY MANAGER) 174
SOBRE A EXIBIÇÃO DE MAPAS 175
FERRAMENTAS DO GERENCIADOR DE EXIBIÇÃO 176
COMO O GERENCIADOR DE EXIBIÇÃO ENXERGA OS DADOS 178
DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS 178
COMO OS MAPAS DE EXIBIÇÃO SÃO USADOS 179
CRIANDO MAPAS DE EXIBIÇÃO 181
SOBRE MAPAS DE EXIBIÇÃO 182
O PROCESSO DE CRIAÇÃO DOS MAPAS DE EXIBIÇÃO 183
LINHAS GERAIS PARA MAPAS DE EXIBIÇÃO E SEUS ELEMENTOS 184
CRIANDO ESCALAS EM MAPAS DE EXIBIÇÃO 192
SOBRE ESCALAS DE MAPAS NO GERENCIADOR DE EXIBIÇÃO 193
COMO A RAZÃO DE ESCALA É DISTRIBUÍDA 195
LINHAS GERAIS PARA MAPAS DEPENDENTES DE ESCALA 197
SOBRE PALHETAS DE COMPARAÇÃO DE ESCALAS 199
10- INSERINDO IMAGENS RASTER 203
SOBRE OS DADOS RASTER 205
TIPOS DE DADOS RASTER 205
GERENCIADOR DE DADOS RASTER 206
MODIFICANDO PROPRIEDADES E COMPORTAMENTOS DE UMA IMAGEM RASTER 209
SOBRE AS PROPRIEDADES DE UMA IMAGEM 210
FERRAMENTAS 210
11- BANCOS DE DADOS 212
CRIANDO E ANEXANDO OBJETOS DE DADOS 213
SOBRE OBJETOS DE DADOS 214
O PROCESSO DE CRIAÇÃO E ANEXAÇÃO DE OBJETOS DE DADOS 216
DEFINIÇÃO DA CAIXA DE DIÁLOGO DE OBJETOS DE DADOS 217
EDITANDO E GERENCIANDO OBJETOS DE DADOS 223
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS PARA EDIÇÃO DE OBJETOS DE DADOS 225
LINHAS GERAIS PARA EDIÇÃO DE OBJETOS DE DADOS 226
CONECTANDO-SE A UM BANCO DE DADOS 228
SOBRE DADOS EXTERNOS 229
SOBRE O CONECTOR UNIVERSAL DE DADOS (UNIV. DATA LINK) 230
O ARQUIVO UDL 230
SOBRE O DATA VIEW 231
RECURSOS DO DATA VIEW 231
ASPECTOS DO DATA VIEW 232

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Tradução & Ampliação: Herbert Lopes - Application Engineer - Brasília/DF - www.cadstudio.com.br – Fone/Fax: (61) 3202.2666
Fundamentos
AutoCAD Map 3D 2010
Introdução
Bem vindo ao Curso Básico Oficial da Autodesk para a ferramenta AutoCAD Map 3D 2010,
um curso de treinamento para uso em todos os estabelecimentos autorizados de
treinamento Autodesk (ATC – Authorized Training Center), empresas de treinamento em
geral e outras modalidades de salas de aula.

Ainda que este curso tenha sido desenvolvido para ser ministrado com instrutores, você
também pode usá-lo em aprendizado autodidata. O curso encoraja o auto-aprendizado
através da utilização do sistema de Help do AutoCAD Map 3D 2010.

Esta introdução cobre os seguintes tópicos:


 Objetivos do Curso
 Pré-Requisitos
 Usos para o Curso
 Conteúdos dos CDs
 Instalação dos arquivos de dados com exercícios contidos nos CDs
 Notas, Dicas e Advertências
 Retorno de Informações

Este curso é um material complementar à documentação da ferramenta de software em


pauta. Para explicações mais detalhadas de características e funcionalidades, recorra ao
Help nativo do software.

Objetivos do Curso
Após ter completado o curso corrente, você estará apto a:
 Navegar pela Interface do Map 3D
 Distinguir diversos produtos parceiros do Map 3D e suas funcionalidades.
 Usar os recursos de Classificação de Objetos do Map 3D
 Criar e Editar Geometria com ferramentas COGO
 Criar e Editar Tabelas e Anotações Estáticas ou Dinâmicas
 Importar e Exportar Dados
 Trabalhar com Fontes de Desenhos
 Usar o Gerenciador de Exibição
 Trabalhar com algumas das Fontes de Feições
 Usar Análise Espacial e Topologia
 Conhecer a base dos recursos de Bancos de Dados do Map 3D

Pré-Requisitos
Este curso foi elaborado para estudantes que sejam novatos em AutoCAD Map 3D 2010.

É recomendável que você tenha um conhecimento profissional de:

 Criação, abertura e armazenamento de arquivos gráficos (desenhos), mudança da


aparência de um desenho por ampliação/redução e deslocamento na tela, exibição e
escolha de barras de ferramentas, armazenamento e recuperação de consultas
particulares, uso de seleção de objetos e gerenciamento de layers, bem como
controle da visibilidade dos mesmos layers.
 Microsoft Windows 2000 ou Microsoft Windows XP.

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Aplicações para este curso
As lições do curso são independentes umas das outras. Desta forma, recomendamos que
você siga a seqüência de lições na ordem em que é oferecida neste manual, a menos que
você já tenha intimidade com os conceitos e funcionalidades descritos em cada lição.
Cada capítulo contém:

 Lições
Usualmente duas ou mais lições em cada capítulo.
 Exercícios
Práticos, baseados em exemplos da vida real, para que você pratique o uso das
funcionalidades que terminou de aprender. Cada exercício contém procedimentos e
gráficos passo a passo que ajudam você a completar o exercício com sucesso.

Notas, Dicas e Advertências

Através deste curso, notas, dicas e advertências são colocadas para que sua atenção seja
chamada para o que consideramos importante.

As anotações contêm linhas de guia, restrições e outras informações gerais do tipo


explicativo.

As dicas fornecem informações úteis que ajudam a aumentar a sua produtividade no


uso da ferramenta.

As advertências oferecem informação a respeito de ações que podem gerar perda de


dados, falhas no sistema e outras conseqüências mais graves.

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Primeiros Passos

O AutoCAD Map 3D 2010 é baseado no AutoCAD e contêm todas as funcionalidades do


mesmo, bem como poderosas ferramentas desenvolvidas para trabalhar-se com bancos de
dados, mapas e sistemas de informação geográfica profissionais em geral.

Objetivo:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Descrever a interface de usuário do AutoCAD Map 3D 2010.

 Navegar pela interface de usuário do AutoCAD Map 3D 2010.

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A Interface do Usuário do AutoCAD Map 3D 2010

Visão Panorâmica

O Map 3D oferece um ambiente robusto com interface para o usuário gráfica e bem desenhada.
Você pode usar o Map 3D com mais eficiência quando está familiarizado com todas as opções
disponíveis para manuseio. A imagem abaixo traz o Map 3D Survey, elemento chave na
interface do usuário:

O novo AutoCAD Map 3D 2010 conta com duas novas Workspaces (Espaço de trabalho) Tool-
based Ribbon Workspace e a Task-based Ribbon Workspace, mas neste curso iremos trabalhar
com o Map Classic Workspace e basicamente com a interface mostrada abaixo.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever os elementos da interface do AutoCAD Map 3D 2010.

 Explorar a interface do usuário no Map 3D.

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Sobre a Interface do Usuário no AutoCAD Map 3D 2010

O Map 3D contém uma larga quantidade de ferramentas para ajudá-lo a interagir com sua
aplicação. Sua familiaridade com estas ferramentas ajudará você a decidir como acessar as
diferentes funções disponíveis. A ilustração abaixo mostra um dos três principais espaços de
trabalho selecionado no Map 3D.

Partes principais da Interface do Usuário

Abaixo temos um sumário das ferramentas da interface do usuário no Map 3D:

 Três Espaços de Trabalho primários estão disponíveis: Tool-based Ribbon Workspace,


Task-based Ribbon Workspace e Map Classic Workspace a qual iremos trabalhar.

 Para acionar novas barras de ferramentas deve-se clicar


com o BOTÃO DIREITO sobre o local vazio onde se
encontram as barras atuais e selecionar o grupo ao qual
pertence sua barra de ferramentas.

 Ou simplesmente clique sobre uma barra de ferramentas


que pertença ao grupo da qual deseje adicionar.

 O painel de Tarefas (Task Pane) inclui grupos de comandos para acessar tarefas do
Map Explorer, do Gerenciador de Exibição (Display Manager) e do Livro de Mapas (Map
Book).

 O Map Explorer dá o principal acesso às funções mais importantes do Map 3D. A


estrutura em árvore inclui ramos para Desenho Gráfico, Biblioteca de Filtros, Fontes de
Feições, Classes de Feições, Fontes de dados, Topologias e Modelos de Conexão.
Botões de atalho (Dados, Esquema, Tabela e Remover) no topo do Map Explorer
oferecem acesso rápido a tarefas comuns.

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 O Gerenciador de Exibição (Display Manager) é usado para criar versões estilizadas de
mapas.

 O Livro de Mapas (Map Book) é usado para criar grupos para plotagem.

 Clicando o botão direito do mouse na maioria dos itens da interface do usuário oferece
acesso instantâneo para um grande número de comandos e funções.

 A caixa de diálogo de propriedades do AutoCAD desempenha um papel crítico na


interface do usuário no Map 3D. Através de um clique duplo em um objeto é trazida a
palheta de Propriedades, a qual mostra os objetos AutoCAD e as propriedades de Map.

 Use o atalho CTRL + 9 para chamar a linha de comando no rodapé do AutoCAD Map 3D
2010.

Para não perder as modificações que você fez em sua Workspace atual, no nosso caso a
Map Classic Workspace, deve-se marcar a opção Automatically save workspace changes
(Salvar automaticamente as mudanças na Workspace), dentro da caixa de dialogo
Workspace Settings.

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Exercício: Explorando a Interface do Usuário no Map 3D

Dados de um objeto Map exibidos na palheta de propriedades do AutoCAD

1. Abra...\InterfaceUsuario Map3D\IU.dwg

2. Clique no menu View selecione Task Pane. Ele será colocado como Ligado ou Desligado (On ou
Off) dependendo do estado anterior

3. Observe os itens no Map Explorer. Clique em Data, Tools e Schema, no topo da página.

* Note a estrutura em árvore para os itens e funções


críticos no Map.

4. Selecione a opção Display Manager na lista


de Tarefas. Preste atenção no conteúdo do Display
Manager.

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5. Selecione o Livro de Mapas (Map Book) na
lista de Tarefas. Você pode compor plotagens
especiais aqui, ambiente ao qual chamamos Livro
de Mapas.

6. Clique em cada uma das opções de menu para explorá-lo. Olhe para os menus em cascata e as
funções disponibilizadas.

7. Clique no menu View > Menu/Toolbar Layout > Map Classic se não estiver nela. Veja os menus
que são exibidos. Esta é a configuração padrão usada na versão anterior de Map e a deste curso.

* Clique o menu Map e acesse cada uma das funções aqui.

8. Clique em View > Menu/Toolbar Layout >


Customize... ou Workspaces Switching.>
Customize…

9. Nas caixas de diálogo Customizations in All CUI é onde você pode fazer alterações específicas
em Workspaces existentes ou em outras que ainda irá criar.

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10. Feche o CUI e clique com o botão direito em
qualquer lugar vazio na área da barra de
ferramentas. Selecione ACAD. Observe a lista que
aparece na barra de ferramentas e abra qualquer
uma que tiver desejo de investigar.

11. Dê um clique duplo sobre algum ponto do


AutoCAD que seja o centróide de um lote.
Observe que os dados do mapa são exibidos na
palheta de propriedades (Properties).

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Exercício: Configurações da Interface/Opções de Ferramentas

1. Interface Gráfica do AutoCAD Map 3D.


Abra um arquivo novo.

2. Digite o comando - toolbar na linha de comando


(se estiver fechada, abra-a usando Ctrl + 9).

3. A opção default é ALL, mas usá-la encheria a área de trabalho de barras de ferramentas; então digite
“modify” e Enter.

4. Aparecerá uma lista de opções, incluindo


[Show/Hide/Left/Right/Top/Bottom/Float].

Show - Exibe Hide – Oculta


Left – Canto Esquerdo Right – Canto Direito
Top – Topo da Tela Bottom – Fundo
Float – Flutuante põe barra na área de trabalho

5. Digite L (Left) para que a barra de


ferramentas Modify apareça no canto
esquerdo da tela. O Map 3D perguntará em
que posição do lado esquerdo deve ficar a
barra Modify. Pressione Enter para assumir
o valor proposto (0,0).

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6. A barra de ferramentas Modify foi colocada no canto superior
esquerdo. Esse procedimento pode ser usado para qualquer
outra barra de ferramentas.

7. Na janela de comandos, digite o comando menubar e em


seguida o número 1.

8. Aparecerá o menu de comandos, conforme


figura ao lado:

9. Agora repita o comando menubar, mas


desta vez entre com o número 0 (zero). O
menu desaparecerá, permanecendo
invisível.

10. A seguir certifique-se de que as mudanças


na configuração se tornarão padrão para as
próximas vezes que você for utilizar o
AutoCAD Map 3D. Para tanto, procure o
botão de seleção de espaço de trabalho
(Workspace Switching) no canto inferior
direito da tela com o aspecto abaixo:

11. Ao pressioná-lo, será aberta uma caixa de


diálogo, permitindo seleção do espaço de
trabalho desejado e também das
configurações dos mesmos espaços.
Selecione a opção Workspace Settings.

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12. Uma nova caixa de diálogo será aberta.
Selecione a opção Automatically Save
Workspace Changes e pressione o botão
ok.

13. Agora suas modificações na interface do usuário serão salvas.

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Sumário do Capítulo

Tendo completado este capítulo, você poderá:

 Descrever a Interface de Usuário do AutoCAD Map 3D 2010.

 Navegar através da Interface de Usuário do AutoCAD Map 3D 2010.

 Habilitar e desabilitar o Ribbon, as barras de ferramentas e a barra de menus.

Aplicações Baseadas em AutoCAD Map

Existe uma considerável quantidade de produtos que foram desenvolvidos a partir das
bibliotecas do AutoCAD Map 3D, inclusive diversos deles que rodam no próprio ambiente do
AutoCAD Map 3D. Eles visam contemplar necessidades específicas que a ferramenta nativa
não aborda, e na verdade se o Map 3D viesse com todas as funcionalidades que a maior parte
dos clientes necessita, estaríamos diante de um produto de software tão grande e pesado que
não existiria computador no mercado que o comportasse.

A própria Autodesk desenvolveu diversos deles, e falaremos a respeito de alguns. Empresas


parceiras também trabalharam no sentido, proporcionando aplicações interessantes e úteis que
valem a pena ser discutidas.

Objetivos:

Após haver completado este capítulo, você estará mais ambientado com diversos produtos
parceiros do AutoCAD Map 3D, com destaque para:

 Autodesk Raster Design 2010

 Autodesk MapGuide Enterprise 2010

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Produtos parceiros Autodesk do Map 3D
Visão Panorâmica

Esta lição apresenta a visão corporativa dos produtos da Autodesk que interagem com o
AutoCAD Map 3D 2010 de forma a construir soluções com o mesmo Map 3D.

O primeiro produto que analisaremos será o Autodesk Raster Design.


Este produto amplia as potencialidades do software AutoCAD® e dos produtos baseados em
AutoCAD, tirando o máximo partido de desenhos, mapas, fotografias aéreas, imagens de
satélite e modelos de elevação digital digitalizados em algum dos diversos formatos raster.
Proporciona mais valor dos seus dados existentes em imagens raster e melhora os seus
projetos, plantas, apresentações e mapas.
O AutoCAD Raster Design roda com os softwares AutoCAD®, AutoCAD® Architecture,
AutoCAD® Civil, AutoCAD® Civil 3D®, AutoCAD® Electrical, AutoCAD® Map 3D, AutoCAD®
Mechanical, AutoCAD® MEP, AutoCAD® P&ID e Autodesk® Topobase™ interpretando e
ampliando o valor das informações de projeto já existentes.
Quando usado com software baseado em AutoCAD Map 3D, o software AutoCAD Raster
Design oferece, adicionalmente, capacidades de edição de formato raster, de análise visual e
de processamento de imagens geoespaciais.

O Raster Design oferece dezenas de recursos,


dentre os quais se destacam:

 Visualização de Imagens

 Edição e Correção de Imagens

 Manipulação de Entidades Raster (REM)

 Ferramentas de Vetorização, incluso


Reconhecimento Ótico de Caracteres
(OCR)

 Visualização e Análise de Imagens


Georreferenciadas

 Transformações de Imagens

 Decomposição de Imagens Coloridas


segundo suas gamas de cores.

 Ampliação da variedade de formatos raster


lidos pelo AutoCAD Map 3D

 Suporte a Modelo Digital de Terreno (DEM)

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Correlacionando Desenhos Escaneados
Introdução

Esta lição descreve as ferramentas utilizadas no exercício de uma correlação linear. Embora
você possa correlacionar imagens no momento de sua inserção, nem todas as imagens têm
evidente correlação de dados, incluindo a localização, dimensão e orientação. AutoCAD ®
Raster Design ® fornece ferramentas que correlacionam as imagens depois de terem sido
inseridas em um desenho.

Objetivos:

 Definir correlação de imagem raster.

 Decidir quando usar ferramentas de correlação linear.

 Mover ou deslocar uma imagem.

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Sobre a Correlação

Correlação é a utilização de informações sobre uma imagem, incluindo o ponto de inserção,


rotação e escala, para igualarmos a um desenho.

Correlação Linear Definido

Correlação linear modifica toda a imagem como um único objeto sem distorcer a imagem. Este
tipo de correlação regulamenta a posição, tamanho e rotação da imagem.
O efeito da correlação linear sobre imagens raster é a mesma que a edição de comandos, tais
como MOVE, SCALE e ROTATE, usados em entidades vetor.

Termos-chave
Para além das principais correlações definições, alguns termos adicionais são importantes para
saber.

Termo Definição
Insertion Point
O ponto de inserção incorpora as coordenadas X, Y e Z onde a imagem está
(Ponto de
localizada. Este se baseia na parte baixa a esquerda da imagem.
Inserção)
A escala é usada para redimensionar uma imagem baseada em seu tamanho
Scale (Escala) original. Por exemplo, uma escala de 2 irá tornar a imagem duas vezes maior no
desenho com relação ao que era no arquivo de imagem original.
Rotate (Rotação) A rotação é o ângulo em que uma imagem é girava sobre seu ponto de inserção.
Quando uma imagem é corrigida para que todos os pixels representem seus
Orthorectified
verdadeiros locais sobre a face da Terra, é conhecido como um Orthorectified
Image (Ortho-
Image. Este processo torna as direções e distâncias precisas dentro da imagem.
Ratificação da
Todas as distorções resultantes de paralaxe, dezenas distorção, entre outras causas
Imagem )
são removidas.

Exemplo do Uso de Correlação


Você está trabalhando no desenvolvimento de um grande projeto para classificação de planos
que são impressos em várias folhas. Após a digitalização delas, você pretende usar a
ferramenta TILE para uni-los e visualizar todo o projeto. Depois de ter inserido uma imagem,
você pode usar as ferramentas para corresponder correlação ao resto das imagens para o
ponto de inserção, escala, rotação e ângulo da primeira imagem
Você não iria usar estas ferramentas para corresponder correlação da sua imagem raster para
vetores existentes. Imagens raster tendem a ser menos precisas do que informações de
desenhos vetor.

Quais os instrumentos a usar Correlação


Os comandos AutoCAD Modify e AutoCAD Raster Design Linear Correlation são ferramentas
que você pode usar para correlacionar uma imagem. Cada ferramenta é apropriada para a
edição em diferentes condições. Esta secção ajuda-o a decidir quais as ferramentas são
melhores para os seus projetos.

Você pode usar ferramentas correlação entre as duas categorias sobre a mesma imagem.
Por exemplo, você pode usar o comando MOVE do AutoCAD para colocar uma imagem
em aproximadamente o local correto e, em seguida, utilizar o comando AutoCAD Raster
Design MATCH (igualar) para refinar a localização, tamanho e orientação da imagem.

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Comandos AutoCAD Modify
Os comandos disponíveis a partir do menu AutoCAD Modify são mais utilizados nas seguintes
situações:
 Você tem uma única imagem que pretende mover ou girar, mas sem metas específicas,
tais como vetores ou outras imagens.
 Você precisa alterar somente o Frame, e não o conteúdo, da imagem em si.
 Você precisa executar uma única e simples operação, como girar a imagem 90 graus.
A ilustração seguinte mostra os comandos disponíveis a partir da barra do AutoCAD Modify.

Correção Linear Ferramentas


AutoCAD Raster Design contém várias ferramentas que você pode utilizar para executar
correlações lineares. Estes comandos estão no menu Image no submenu Correlate, e eles
podem ser utilizados em qualquer tipo de imagem.
Embora alguns desses comandos duplicar os efeitos de comandos AutoCAD editing, eles oferecem mais
opções e seleção de métodos para imagens especificas, como SHIFT+clique-esquerdo.

Comando Descrição
Displace
O comando Displace muda a posição de uma imagem ou move ela.
(Deslocar)
Scale
O comando Scale redimensiona uma imagem proporcionalmente.
(Escala)
Match O comando rotates Match, altera o tamanho, e muda uma imagem baseada em dois
(Igualar) pontos de referência.

Correlação Linear Orientações


Os comandos AutoCAD Raster Design Correlation Linear são mais utilizados nas seguintes
situações:
 Você está tentando combinar duas imagens para formar uma imagem Tiled maior, uma
imagem composta.
 Duas imagens foram gravadas com diferentes sistemas de unidade-base.
 Você está Matching e orthorectified imagem existente para um conjunto de vetores.
 Você está trabalhando com papel, planos que foram escaneados com pouca ou
nenhuma distorção.

A ilustração ao lado mostra uma amostra das


ferramentas Correlate encontradas no AutoCAD
Raster Design.

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Exercício: Escalar uma Imagem

Você pode escalar uma imagem raster de forma que faça


correspondência a elementos em um desenho vetorial ou de
outra imagem, ou também elementos que estão na imagem
1:1 (life-size). Neste exercício, você escala uma imagem raster
existente.

O exercício concluído

1. Abrir ... \ Correlating Scanned Drawings \ Site 1.dwg.

2. Digite DI para verificar a distância:

 Pegue o final da seta esquerda Dimensione como o


primeiro ponto.

 Pegue o final da seta direita: Dimensione como o


segundo ponto.

3. Note que a distância entre os dois pontos é exibida


na linha de comando.

*Embora a dimensão da imagem indica que a distância é


2500, o comando exibe uma só 25 por causa da escala da
image

4. Clique no menu Image > Correlate> Scale.

5. Especifique as definições de Escala:

 Introduzir 0,0 como Bases Point.

 Escolha a dimensão da seta como a fonte distância.

 Entre com o valor 2500 como o destination distance.

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6. Dê um Zoom Extents.

7. O Zoom volta para a dimensão em que você apenas


redimensionou.

8. Digite DI para verificar a distância:

 Pegue o final da seta esquerda Dimensione como o


primeiro ponto.

 Pegue o final da seta direita: Dimensione como o


segundo ponto.

9. Nota-se a correção da distância entre os dois pontos


que é exibida na linha de comando.

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Exercício: Match Imagem para Vetores
Você pode alterar o tamanho e alinhamento da
imagem comparando-a com dois pontos conhecidos
num desenho. A seguir igualaremos uma imagem
raster em um desenho vetorial.

Exercício Concluído
1. Open (Abrir)... \ Correlação Desenhos Escaneados \
Section-A.dwg.

2. Clique menu Image > Correlate > Match.

3. Match (iguale) as linhas raster para linhas vetoriais:

 Especifique Source Point # 1 pegando o canto


inferior esquerdo da fundação raster apenas
clicando encima da linha na dimensão da
imagem.
 Especifique Destination Point # 1 pegando a
intersecção das linhas do vetor verde logo
acima.

4. Ative a viewport direita.

 Especifique Source Point # 2 pegando o ponto


superior direito da fundação raster.
 Especifique Destination Point # 1 pegando a
intersecção das linhas do vetor verde logo
abaixo.

5. Verifique se as linhas da imagem raster estão agora


igualmente sobre as linhas do vetor.

6. Clique no ícone Model guia na parte inferior da tela.


A imagem corrigida é exibida.

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O segundo produto que analisaremos será o Autodesk MapGuide Enterprise.

O MapGuide Enterprise é uma plataforma de mapeamento para a distribuição via web de


informações de CAD e GIS. O software possibilita o compartilhamento de informações com
clientes e equipes internas, além da integração com aplicativos corporativos. Baseado no
MapGuide Open Source, o Autodesk MapGuide Enterprise oferece vantagens de uma
ampla comunidade de desenvolvedores, contando com o suporte e a garantia de qualidade
já conhecidas da Autodesk. Ele oferece uma API bastante eficaz para a criação de
aplicativos espaciais, suporte a vários ambientes de desenvolvimento e conectividade direta
com diversos tipos de dados, o que ajuda a fornecer um rápido acesso em termos de
organização das informações. O Autodesk MapGuide Enterprise 2010 traz diversos
aprimoramentos de desempenho, como melhor conectividade com bancos de dados Oracle,
carregamento mais rápido da estrutura de layouts da web, processamento mais veloz de
seleções, várias conexões com arquivos raster, além de maior estabilidade. O produto
também incorpora a reprojeção dinâmica do conteúdo raster a partir do sistema de
coordenadas de origem para o sistema de coordenadas de mapas. Com o Autodesk MapGuide
Enterprise 2010 os usuários podem determinar os ícones de visualização de símbolos
geométricos exibidos na legenda. Os novos provedores Feature Data Object (FDO) também
estão disponíveis para uso com o Autodesk MapGuide Enterprise 2010, incluindo o provedor
FDO para o Microsoft SQL Server 2008 Spatial e o GE Energy Smallworld. A geração de
relatórios de erros foi aprimorada e inclui o gerenciamento de repositórios de recursos.

A Autodesk disponibiliza também o Map Guide


Studio, ferramenta de Authoring.

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Publicação de Projetos feitos em AutoCAD Map 3D
Introdução

Esta lição demonstra um exemplo real de publicação de um projeto desenvolvido no


AutoCAD Map 3D 2010 em um servidor Web MapGuide Enterprise 2010, sem necessidade
de qualquer outra ferramenta adicional.

Objetivos:

 Conhecer os fundamentos do Autodesk MapGuide Enterprise.

 Aprender a publicar um projeto no MapGuide Enterprise.

 Conhecer a base da Navegação em um projeto Publicado na Web.

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Sobre a Publicação Web em servidores MapGuide

A chave para a elevada performance e interatividade das soluções GeoEspaciais da


Autodesk é a tecnologia de acesso de dados FDO (Feature Data Objects) desenvolvida pela
Autodesk e adotada como padrão mundial, a qual possibilita o trabalho e integração de
diferentes tipos de dados. Nos últimos anos, a Autodesk disponibilizou ambas as tecnologias
FDO e plataforma Mapguide à comunidade Open Source, desenvolvendo o MapGuide Open
Source. Estes projetos, agora adotados e hospedados na Open Source Geospatial
Foundation (OSGeo), permitem que programadores por todo o mundo possam contribuir
com novas funcionalidades e melhorias a esta tecnologia.
Diversas bibliotecas APIs¹ são comuns ao AutoCAD Map 3D e ao MapGuide Enterprise,
bem como várias interfaces para utilização dos mesmos. Isso facilita ainda mais o
desenvolvimento em equipe. Um cartógrafo pode estar trabalhando em um mapa do
loteamento do bairro, enquanto um engenheiro florestal avalia em outro mapa os estragos
causados por um incêndio e ainda no mesmo projeto um técnico de água e esgoto está
refazendo trechos da rede que apresentaram problemas recentemente. Cada profissional
estará em seu ambiente adequado e interagindo com seus colegas de projeto. Após cada
fase – ou mesmo durante alguma delas – pode ser apresentado o projeto como um todo –
ou partes dele em ambiente Web, tanto para membros do projeto quanto para quaisquer
outros interessados no mesmo.
Isso se faz de maneira simples e intuitiva, sem que haja a menor necessidade de algum
conhecimento prévio em desenvolvimento de sites ou tecnologias Web.

Basta avisar ao AutoCAD Map 3D que se deseja publicar o projeto corrente em um servidor
MapGuide e em seguida conectar-se ao mesmo servidor, escolher a área na qual deve ser
publicado o projeto e pronto: O AutoCAD Map 3D cuidará de todos os detalhes na
construção do site desejado, ainda devolvendo o endereço URL onde o mesmo foi publicado
e chamando o browser do PC do usuário e carregando o mesmo site.

Na sequência, realizaremos um exercício onde montamos um pequeno projeto e o


publicamos em um servidor MapGuide Enterprise.

¹ API, de Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicativos) é um conjunto de


rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por programas
aplicativos que não querem envolver-se em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus
serviços. De modo geral, a API é composta por uma série de funções acessíveis somente por programação, e
que permitem utilizar características do software menos evidentes ao utilizador tradicional.

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Exercício: Publicando um Projeto em um Servidor MapGuide.

1. Open (Abrir)... \ Conectando Fontes


Feições\Redding.dwg.

2. Entre no Painel de Tarefas (Task Pane),


selecione o botão Data e Connect to
Data.

3. Será aberta uma caixa de


diálogo para os providers de
conexão a dados (tecnologia
FDO). Selecione a opção Add
SDF Conection.

4. Clique no botão de navegação


para localizar os arquivos
espaciais em formato SDF que
integrarão o projeto:

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5. Após abrir a pasta onde se
encontram os arquivos,
selecione o arquivo Lotes.sdf e
pressione o botão Abrir.

6. Voltando para a caixa de diálogo dos providers de conexão, clique no botão Connect. Quando se
abrir a janela de seleção de mapas, selecione Parcels CA-I e clique no botão Add to Map.

7. Repita os procedimentos de 3) a 6) desta vez selecionando o arquivo Estradas.sdf com seu mapa
Roads CA-I. Os dois mapas agora integram o projeto!

8. Feche a janela de Providers


para Conexão.

9. Após os procedimentos acima, teremos um


projeto com dois mapas agregados.

10. No Painel de Tarefas (Task Pane),


na aba do Gerenciador de
Exibição (Display Manager)
aperte o botão Tools
(Ferramentas) e selecione a
opção Publicar no MapGuide
(Publish to MapGuide).

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11. Após abrir-se a janela de Publicação
no MapGuide, entre com o endereço
http://geoserv/mapguide e clique no
botão Connect.

12. Serão pedidos Nome do Usuário (User


Name) e Senha (Password). Entre com o
nome “Administrator” e a senha “admin”
(padrões). Ative a opção Remember my
password.

13. Após alguns instantes, você estará


conectado ao servidor MapGuide.
Aparecerão os demais projetos já
publicados no servidor em uma lista.
Pressione o botão New Folder, a fim de
criar uma nova área de publicação.

14. Na janela solicitando uma nova área,


entre com a área
“Proj_Web_Map3D2010”. Dê ENTER.

15. Pressione o botão Publish. O projeto será publicado no servidor e aberto o seu browser Web já
com o endereço correto da URL para chamadas posteriores.

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Classificação de Objetos
As lições deste capítulo cobrem como configurar e usar classificação de objetos.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Configurar uma Classe de Objetos.

 Criar, Selecionar e Classificar Objetos.

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Configuração de Classificações de Objetos
Visão Panorâmica

Uma Classe de Objetos é um artefato do mundo real, como uma estrada ou sistema de
esgotos, representada em um mapa por geometria acompanhada de propriedades
específicas. Você usa classificação de objetos a fim de padronizar e organizar objetos no
seu desenho. Quando você cria um objeto usando classificação de objetos, ele
automaticamente assume diversas propriedades e valores da sua classe de objetos, criando
consistência e estabelecendo padrões definidos em seus desenhos.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que é Classificação de Objetos

 Estabelecer o processo de configuração em uma classificação de objetos.

 Decidir como configurar uma Classe de Objetos com um fim específico.

 Configurar uma Classe de Objetos.

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Sobre a Classificação de Objetos

Temos três principais componentes capazes de montar a classificação de objetos.

Estes componentes são tipicamente gerenciados por um técnico de mapas ou por um


operador de ferramentas CAD (cadista).

A imagem abaixo mostra como classes de objetos são representadas no Map Explorer:

Componentes de Classificação de Objetos

Abaixo podemos observar os três principais componentes da Classificação de Objetos:

Componente Definição
É um arquivo XML que contém um ou mais definições de classes de
objetos. Este arquivo pode ser anexado a um ou mais desenhos.
Tipicamente, em um ambiente multiusuário, os arquivos de definição de
Arquivo de Definição de
objetos são criados por um gerente da área CAD ou alguém responsável
Objeto
pelo estabelecimento e gerenciamento de padrões. Você precisa ter
privilégios de superusuário do AutoCAD Map 3D 2010 a fim de criar
arquivos de definição de objetos.

Um conjunto de definições usadas para estabelecer um modelo


padronizado de artefatos do mundo real, o qual é definido e armazenado
no arquivo de definição de objetos. Cada arquivo de definição destes
pode conter um ou mais definições de classes de objetos. Por exemplo,
Classe de Objeto um objeto-linha de um sistema de esgoto pode incluir um objeto padrão
para tabela de dados que documentem o diâmetro, instalador, material
empregado e assim por diante. Os objetos criados usando o padrão
objeto-linha do esgoto poderão também orientar os usuários a adotarem
layers e tipos de objetos padronizados.

Você pode classificar objetos existentes em uma classe de objetos, ou


você pode criar novos objetos baseados em uma classe de objetos. Se
Objetos de Classes de
você criar um objeto com base em uma classe, ele adotará todas as
Objetos
definições da classe de objetos, incluindo a conexão com tabelas de
Objetos de Dados, layers e tipos de objetos padronizados.

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Visão Panorâmica da Classificação de Objetos

Você pode usar classificação de objetos em um ambiente mono-usuário ou em um sistema


de mapeamento corporativo com múltiplos usuários e diferentes papéis. Em ambos os
casos, o processo de configurar classificação de objetos requer os mesmos passos.

Para criar um arquivo de definição de objetos, você precisará ter privilégios de super-
usuário no AutoCAD Map 3D 2010.

Configurando Arquivos de Definição de Objetos e Classes de Objetos

Este processo dá um esboço sobre como configurar arquivos de definição de objetos e


classes de objetos, bem como objetos classes de objetos. Embora este processo foque a
criação do arquivo de definição de classe de objetos e classes de objetos, a criação de
objetos de classes de objetos está incluída aqui, com o intuito de fornecer uma visão geral
compreensível de tudo.

1. Antes de configurar um arquivo de definição de objetos, analise


seu sistema de mapeamento para identificar que classes são
necessárias e como você quer fechar o arquivo de definição. Crie
o arquivo de definição.

2. Uma vez criado o arquivo de definição, Quando você cria uma


classe de feições, você pode usar um objeto exemplo para definir
classes de objetos. A classe de objetos é então criada usando-se
quaisquer propriedades convencionais associáveis ao objeto de
exemplo. A classe de objeto é então criada fazendo-se uso de
quaisquer propriedades associadas com o objeto de exemplo, tais
como layer, referências de bloco, objetos de dados e assim por
diante. Após terem sido estabelecidas as definições no exemplo,
você pode modificar os valores padrão para inserção de blocos,
orientação de layers, estabelecimento de valores padrão para
objetos de dados e muitos outros.

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3. Quando o arquivo de definição e a classe de feições são criados, os usuários podem
começar a classificação de objetos, criação de objetos e usar as ferramentas de seleção
de objetos.

Linhas Gerais para Configuração da Classificação de Objetos

Em sistemas complexos de mapeamento, a classificação de objetos é uma ferramenta


poderosa para agrupar objetos com características comuns.

Configuração da Classe de Objetos

Você pode optar pelo uso de classificação de objetos por qualquer uma de muitas razões. O
objetivo das classes de objetos podem variar da simples execução de um padrão de layers
até a criação de representações digitais de objetos do mundo real bem sofisticadas.
Considere as linhas gerais abaixo a respeito do tema de desenvolvimento de classes de
objetos:

 Quando você primeiramente criar a classe de objetos, certifique-se de que todas as


definições estejam associadas com o objeto de exemplo. Por exemplo, se a classe
de objetos é para incluir uma tabela de objetos de dados, certifique-se que a tabela
de objeto de dados seja incluída como parte do objeto de exemplo.

 Se você está aplicando classificação de objetos em um sistema de mapeamento já


existente, as definições de classe de objetos poderão desqualificar alguns destes
objetos já existentes, impedindo que sejam inclusos na classe de objetos. Por
exemplo, se uma faixa de valores em um objeto de dados for submetida a uma
classe de objetos, alguns dos objetos existentes no mapa não possuirão os valores
do objeto de dados requerido e, portanto, ficarão fora da classe.

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Papéis e Responsabilidades

 Se você trabalha em sistemas de mapeamento multiusuário ou corporativo, as


classes de objetos deverão ser desenvolvidas com as pessoas-chave no sistema.
Por exemplo, se a rede de estradas é mantida por um grupo fora do departamento
de mapeamento, este grupo deverá ser incluído no desenvolvimento das classes de
objetos representando estradas.

 Os arquivos de definição de objetos podem ser compartilhados entre usuários. Estes


arquivos deveriam ser mantidos pela pessoa responsável pelo sistema de
mapeamento.

Aplicando Classificação de Objetos a um Sistema de Mapeamento


O exemplo a seguir mostra como você pode usar classificação de objetos em um ambiente
multiusuário. Um gerente de CAD, ou alguém que seja responsável pelo estabelecimento e
manutenção de padrões cria o arquivo de definição de objetos e as classes de objetos.
Quando as classes de objetos estão definidas, o arquivo de definição é anexado aos
desenhos usados pelos técnicos de mapeamento.

Todos os técnicos acessam o mesmo arquivo de definições e usam as mesmas classes de


objetos. Se mudanças são necessárias nas classes de objetos, o mesmo gerente de CAD
faz as mudanças para um único arquivo, o qual atualiza as informações para todos os
técnicos que o usavam.

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Exercício: Configurando uma Classe de Objetos
Neste exercício você criará um arquivo de definição de objetos e duas classes de objetos.

1. Abra ...Courseware \ Configurando Classes de


Objetos \ Esgoto.dwg.

2. Entre no Map3D como super-usuário,


entrando com o comando “MAPLOGIN” inserindo
os valores Superuser para usuário e SUPERUSER
senha.

3. No Map Explorer, clique com o botão direito


do mouse nas Classes de Objetos (Object
Classes). Vá à New Definition File.

4. Na caixa de diálogo Nova Definição de


Classe de Objetos (New Object Class Definition
File), verifique se o Salvar na (Save in) esteja
apontado para Configurando Classes de Objetos e
de o nome de esgoto.

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5. No Map Explorer, clique com o botão direito do
mouse no Classes de Objetos (Object Classes) e defina
Object Class.

6. Quando o cursor permitir, selecione um exemplo de objeto,


clicando em uma das linhas do desenho e pressionando ENTER.

7. Na caixa de diálogo Definir Classificação de


Objeto (Define Object Classification), entrar para
Class name com Sewer_Lines.

8. Em Object Types, marque AcDbCurve.

9. Mude a aba para a opção Lista de Propriedades (Properties List), entre Propriedades
Disponíveis (Available Properties).

10. No item General, selecione: Cor (Color) e


Layer.

11. No item OD:Sewer, selecione: Installer


(Instalador), Date (Data), Diameter (Diâmetro) e
Material.

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12. Clique na propriedade Layer. Nos Atributos da Propriedade
(Property Atributes) clique em Range e no botão Values.

13. Na caixa de diálogo Layer Range Editor, selecione


Choose Specific Layers. Selecione a opção SANIT-
LINES. Limpe todas as outras opções de check-box.
Clique em OK.

14. Sob as Available Properties (Propriedades Disponíveis), clique em OD:Sewer > Installer. Sob
as Property Atributes (Atributos da Propriedade), clique em Default. Limpe o valor padrão,
deixando o campo em branco.

15. Sob as Propriedades Disponíveis, selecione OD:Sewer>Date. Entre 2005.

16. Na Propriedade OD:Sewer > Diameter entre com o valor de 8.

17. Na Propriedade OD:Sewer Material, entre com PVC para Default. Em seguida, entre com a
lista PVC, VCP, Concreto, Ferro, Terracota no Range.

18. Navegue no Browser da opção Class Settings e escolha SL.bmp. Clique em Abrir (Open).

19. Clique em Save Definition.

20. Repita os passos de 6 a 16 para definir a classe de objetos Sewer_MH, usando os seguintes
valores:

 Class Name: Entre Sewer_MH


 Na opção On the Applies selecione a opção
AcDbBlockReference.
 Na Properties List, clique em Layer.
 Ajuste o valor do Range para SANIT-MH.
 Na opção Class Settings, use MH.bmp.

21. Verifique que as duas novas classes de objetos


agora são mostradas no Map Explorer.

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Classificar, Selecionar e Criar Objetos Classificados
Visão Geral

A classificação é uma ferramenta que você pode empregar tanto em grande sistemas de
mapeamento quanto em ambientes mono-usuário. Seja na situação que for, o processo de
classificação de objetos compreende três tarefas primárias: Criar um arquivo de definição de
objetos, criar uma classe de objetos e criar objetos classificados. A partir de que sejam
criados um arquivo de definição e classes de objetos, você pode criar objetos classificados.
Você pode criar objetos classificados pela classificação de objetos existentes ou criar novos
objetos classificados.

A imagem abaixo mostra o atalho de menu que fica disponível para classes de objetos.
Nesta lição, você aprenderá como criar, selecionar e classificar objetos a partir deste mesmo
menu.

Objetivos:

Após completar esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de Objetos classificados.

 Decidir como preparar um desenho para Classificação de Objetos.

 Classificar, Selecionar e Criar Objetos de Classes de Objetos.

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Sobre Objetos Classificados

Todos os objetos em um desenho têm diversas propriedades associadas aos mesmos. Por
exemplo, objetos de geometria individual têm que estar em um só layer, ou um objeto pode
ter uma tabela de Objeto de Dados associada com ele.

Quando um objeto é parte de uma classe de objetos, isso significa que certas definições
estão associadas ao objeto conforme definido por aquela classe. Por exemplo, todos os
objetos em uma classe específica de objetos têm a mesma tabela de Objeto de Dados,
layer, tipo de objeto e assim por diante. Desta forma, múltiplas definições são reconhecidas
como uma única definição, a Classe de Objetos.

Criando Objetos Classificados

Todos os mapas e seus objetos são desenvolvidos para criar um modelo do mundo real.
Mapas Digitais tem ainda os benefícios adicionais da informação associada à sua
geometria. Esta informação, acompanhada da análise espacial, é a base dos sistemas de
Geoprocessamento. (Geographic Information Systems – GIS).

Quando você cria uma linha, um ponto ou um texto em um mapa, isso representa alguma
coisa no mundo real. Você pode anexar Objetos de Dados, conexões SQL ou dados de
atributos diversos para este objeto, a fim de melhor representar o mesmo. A classificação de
objetos é um método para criação de um modelo do objeto que você está representando.
Preferivelmente a desenhar uma linha para representar um cano, você pode criar um objeto
“cano”. De uma perspectiva de definição, a linha é um cano, não apenas uma linha.

Exemplo de Uso de Classes de Objetos

Você desenvolve e cria uma classe de objetos para realizar uma determinada função.
Suponhamos que você produz mapas de rodovias e você quer um grupo de objetos típicos
de rodovias, como as rodovias principais e secundárias de uma região. Cada um dos seus
objetos padrão tem um grupo de propriedades específico. Se você quer que todas as
rodovias principais sejam criadas fazendo uso de polilinhas com uma diferença na
espessura da linha, vai ao layer de Rodovias Principais e terá os objetos associados com
elas os quais listam valores para velocidade máxima permitida e número de pistas, por
exemplo. Similarmente, você pode querer que as Rodovias Secundárias fiquem num
segundo layer, usando uma linha mais fina (menor espessura) e incluindo nelas as
informações a respeito do tipo de pavimento.

Linhas Gerais para Classificação de Objetos


Antes de você classificar objetos, você deve ter criado um arquivo de definição de classe de
objetos e uma classe de objetos. As linhas gerais nesta seção assumem que uma definição
e uma classe de objetos já tinham sido criadas e estavam disponíveis para você.

Classificando Objetos já existentes

Antes de você classificar objetos dentro da sua classe de objetos, você deveria saber como
a classificação funciona e qual o comportamento que esperamos dela. As linhas gerais
abaixo assumem que você está classificando objetos já existentes:

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 Alteração de Propriedades
Certifique-se que os objetos que você está classificando são residentes do layer correto.
Se a classe de objetos que você usa para classificar objetos espera que os mesmos
objetos estejam em determinado layer, e você classifica objetos existentes que estão
num layer diferente, eles não serão colocados no layer especificado pela classe de
objetos.

 Fora dos limites


Durante um procedimento de classificação, você pode configurar opções para incluir ou
não objetos que estejam fora dos limites da classe de objetos. Por exemplo, se o layer
especificado na classe de objetos é aplicado, então você não poderá classificar objetos
que não estejam naquele layer. O mesmo é verdade se os campos dos objetos de dados
esperarem certos limites de valores e os objetos que você tenta classificar tem valores
fora destes limites.

 Múltiplos Layers e Definições


Você pode classificar objetos que estejam em layers diferentes dentro da mesma classe
de objetos. Por exemplo, se você quer a rede completa de rodovias (com estradas
principais e secundárias) sendo reconhecidas em uma única classe de objetos, você
pode incluir todos os objetos que compõe a rede rodoviária, independente dos layers ou
tipos de objetos.

 Objetos Rejeitados durante a Classificação


Um importante aspecto da classificação de objetos é a habilidade de forçar definições
específicas sobre os objetos de determinada classe de objetos. Por exemplo, todos os
objetos podem estar num layer específico ou os valores dos objetos de dados têm que
cair dentro de certos limites. No exemplo a seguir, alguns objetos serão rejeitados
durante um processo de classificação, por que eles não têm uma ou mais das definições
padrão requeridas pela classe de objetos.

Esta classe de objetos é definida para aceitar somente certos valores de Objetos de
Dados. No caso, materiais da tubulação de esgoto podem ter somente os valores “PVC”,
“VCP”, “Tijolo”,”Concreto”,”Terracota” ou “Ferro”. Se algumas das linhas do esgoto no
desenho não tiverem tais valores, elas serão rejeitadas durante a classificação.

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A linha de esgoto mostrada abaixo foi rejeitada durante a classificação, uma vez que o valor
do Objeto de Dados para materiais está fora da lista da classe de objetos. Neste caso então,
“Terracota” estava escrito erradamente (Tera Cota).

Forçando Padrões
Você pode usar a classificação de objetos para forçar padronizações dentro de um
sistema de mapeamento. Quando você primeiro classificar objetos existentes, você
pode usar o processo de classificação para identificar objetos que se desviaram dos
padrões estabelecidos, conforme haviam sido definidos na classe de objetos.

Exemplo de Classificação

O exemplo abaixo mostra Objetos sendo adicionados a uma Classe de Objetos:

A classe de objetos é definida para aceitar Quando objetos em um desenho são


somente valores que se encontrem no layer classificados usando uma definição de classe de
SANIT_LINES. objetos definida, se eles não estão no layer
correto, eles então não são classificados. A
imagem abaixo mostra uma classe de objetos e
todos os objetos que estão nela. Neste caso,
todos os objetos estão no layer correto, e são
então classificados.

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Exercício: Classificar, Selecionar e Criar Objetos Classificados.

Neste exercício, você abrirá um desenho com duas


classes de objetos já definidas, mas sem objetos
classificados. Você classificará os objetos no
desenho, os selecionará para que verifiquem a
classificação correta e criará novos objetos.

O exercício concluído

1. Abra... Courseware\ Classificar Selecionar Criar Classes Objetos \Sewer. dwg.

2. No Map Explorer, dê um clique com o


botão direito do mouse na classe de objetos
Sewer_Line. Clique em Classificar Objetos
(Classify Objects).

3. Na caixa de diálogo Classificar Objetos


(Classify Objects), desabilite a opção Incluir
Objetos em que faltem os dados ou os mesmos
estejam fora do limite da classe (Include
Objects With Missing Or Out of Range Property
Values). Clique OK.

4. Quando o AutoCAD Map 3D 2010 pedir


uma entrada, digite ALL e pressione ENTER
duas vezes. O Map 3D processará os objetos
do desenho, e achará 128 objetos, dos quais
81 são do tipo errado e com 47 objetos não foi
possível fazer a classificação.

*A classe de objetos Sewer_Line foi definida para aceitar apenas objetos tipo polilinha que residam no
layer SANIT_LINES.

5. No Workspace, dê um clique no botão


direito do mouse sobre o objeto Sewer_Line.
Clique em Select Classified Objects
(Selecionar Objetos Classificados).

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6. Repita os passos de 2) a 5) para a
classe de objetos Sewer_MH. Todos os
objetos, com exceção das setinhas
indicativas de direção, estão agora
classificados.

*A classe de objetos Sewer_MH foi desenvolvida para aceitar somente objetos que residam no layer
SANIT_MH e estejam no bloco de referência DMH.

7. Dê um Zoom na área indicada no mapa.

8. No espaço de trabalho, dê um clique


com o botão direito do mouse na classe
de objetos Sewer_Line. Clique na opção
Criar Objeto Classificado (Create
Classified Object). Use um ponto final
OSNAP para começar a feição no final
de uma linha de esgoto já existente.
Selecione um ponto final próximo ao
mostrado abaixo:

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9. Pressione ENTER. Pressione ESC. O novo
objeto classificado é criado no layer corrente e tem a
tabela do Objeto de Dados anexada a ele com todos
os valores padrão.

10. Repita o passo 8 para a classe de objetos Sewer_MH e adicione os bueiros ao ponto final da
nova linha de esgoto. Quando o Map 3D pedir o fator de escala e a rotação, pressione ENTER em
cada pedido, para aceitar os valores padrão. Pressione ESC para finalizar o comando. Para
objeto classificado concluído deveria se parecer com a imagem abaixo:

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Criação e Edição Geométrica
As lições constantes deste capítulo cobrem coordenadas geométricas e limpeza/ ajustes em
desenhos gráficos.
A funcionalidade Coordenada Geométrica é uma série de entradas e comandos de pedidos
de informações (inquiries) que ajudam você a calcular a localização de pontos em um
desenho. Use comandos de entrada para criar objetos usando geometria de precisão. Use
comandos tipo inquiry para obter informações geométricas precisas a respeito de objetos
em seu desenho, com ângulos, direção, arcos, inclinação, elevações e valores de azimute.
O AutoCAD Map 3D 2010 oferece ferramentas de ajuste e limpeza de desenhos para ajudar
você a limpar e ajustar seus mapas de forma a eles estarem precisos e apropriados para
topologia, mapeamento e plotagem.

Objetivo:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Usar Coordenadas Geométricas para desenhar um lote, listando suas informações


acerca das linhas e arcos.

 Usar as técnicas de ajustes e correções para corrigir erros em um desenho.

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Usando Coordenadas Geométricas
Visão Panorâmica
Esta lição cobre a base da criação e organização de Coordenadas Geométricas. Os comandos de
Coordenadas Geométricas no AutoCAD Map 3D 2010 são uma série de comandos de Input and
Inquiry que você pode usar para desenhar e organizar informações envolvendo Coordenadas
Geométricas em quaisquer objetos existentes.

A imagem abaixo mostra a barra de ferramentas de Entrada e Pergunta (Input and Inquiry) para uso
com Coordenadas Geométricas.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever os comandos de Coordenadas Geométricas.

 Listar os comandos de Coordenadas Geométricas.

 Decidir quando usar Coordenadas Geométricas.

 Desenhar um lote usando Coordenadas Geométricas.

Sobre as Coordenadas Geométricas


Você pode usar comandos padrão no AutoCAD para criar objetos em um mapa, ou pode
usar comandos de Input and Inquiry para Coordenadas Geométricas. Dependendo da sua
fonte de informações, seja ele um levantamento topográfico ou um documento de
descrições legais, os comandos de Coordenadas Geométricas são o único método que você
pode usar para refletir com precisão a sua fonte de informações.

Coordenadas Geométricas Definidas

Os comandos de Coordenadas Geométricas são uma série de comandos de Input and


Inquiry. Os comandos de entrada rodam casadamente com os comandos de criação
geométrica e podem ser executados enviando perguntas para coletar informações acerca
dos objetos já existentes. Diferentemente dos comandos AutoCAD padrão, os comandos de
Coordenadas Geométricas podem usar posição (em relação a um ponto determinado),
azimute e deflexão combinados com distâncias, para criar geometria no seu mapa.

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A imagem abaixo mostra um lote sendo desenhado com comandos de Coordenadas
Geométricas, a saber, Posição e Distância.

Exemplo de Uso de Coordenadas Geométricas

Você pode usar Coordenadas Geométricas para criar objetos que serão documentados com
posicionamentos e distâncias. Por exemplo, você pode usar comandos de Coordenadas
Geométricas para desenhar as linhas que deseja que apareçam na imagem abaixo.

Comandos de Coordenadas Geométricas

Os comandos transparentes de Coordenadas Geométricas são usualmente chamados


comandos transparentes COGO para diferenciá-los dos comandos transparentes do
AutoCAD. Você pode utilizar comandos COGO em praticamente todos os comandos
AutoCAD que apontem para um determinado ponto.

A imagem abaixo é um exemplo de linha de comando durante um comando COGO.

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Comandos de Entrada

A lista abaixo mostra alguma coisa dos comandos COGO mais usados.

Comando Definição
Ângulo Distância Especifica um ponto baseado em um ângulo a partir de uma linha de
(Angle Distance) referência e uma distância de um ponto na mesma linha.
Posição Distância Especifica um ponto baseado em uma posição e distância de um
Bearing Distance determinado ponto.
Azimute Distância Especifica um ponto baseado no azimute (ângulo entre nossa direção e o
Azimuth Distance Norte) e distância a partir de um determinado ponto.

Comandos de Pergunta

A lista abaixo mostra alguma coisa dos comandos de pergunta mais usados.

Comando Definição
Informação da Linha e
Mostra informações das coordenadas geométricas para linhas e arcos,
do Arco
incluindo detalhes de curvas.
(Line and Arc Information)
Posição Distância Mostra informações de ângulos agudos e obtusos entre linhas que
Bearing Distance possuam uma interseção.
Azimute Distância Mostra um conjunto total de distâncias entre pontos disjuntos ou textos
Azimuth Distance selecionados com valores numéricos.

Quando usar Comandos de Coordenadas Geométricas


Sua decisão pelo uso de entradas com Coordenadas Geométricas é usualmente baseado
na fonte de dados que você recebeu ou no tipo de relatório que lhe foi solicitado envolvendo
informações dos objetos no desenho.

Siga estas diretrizes quando for se decidir a usar comandos de Coordenadas Geométricas:

 Se lhe pediram para criar geometria com base na descrição legal de uma
propriedade ou dado topográfico, use comandos de Coordenadas Geométricas.

 Se você precisa de um relatório que dê o curso ou posicionamento de uma


determinada linha, use comandos de Coordenadas Geométricas tipo Pergunta.

 Se você precisa de um relatório que forneça distâncias ou mais de uma linha ou


adicione distâncias com base em dados numéricos textuais, use comandos de
Coordenadas Geométricas.

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Exemplo de Coordenada Geométrica do tipo Pergunta

A imagem abaixo mostra como o mesmo arco é reportado usando propriedades comuns do
AutoCAD e usando as Coordenadas Geométricas e informações vindas de um comando do
tipo “pergunta”. As propriedades padrão do AutoCAD são mostradas na palheta de
propriedades e a informação sobre a pergunta COGO é mostrada na linha de comando.

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Exercício: Usando Coordenadas Geométricas para Desenhar um
Lote

Neste exercício, você desenhará um lote em um


mapa já existente, usando posicionamentos e
distâncias. Você também listará informações sobre
as linhas e distâncias.

Ferramenta de Coordenadas Geométricas usada


para desenhar um lote.

1. Abra... \UsandoCoordGeo\Lotes_COGO.dwg.

2. Clique o botão direito para abrir a


barra de ferramentas para as
Coordenadas Geométricas de Input and
Inquiry, caso não esteja aberta. A lista
de barras disponíveis é mostrada. Se a
barra de Entrada e Pergunta (Input and
Inquiry) estiver selecionada, então ela já
está aberta. Caso contrário, abra-a.

3. Inicie o comando L.

4. Para o primeiro ponto, entre com o valor 221192.44,179015.61.

5. Clique em Bearing Distance.

6. Na linha de comando, entre com o


valor 1 para o quadrante. Pressione
ENTER. Entre com 00.99 para o
posicionamento (bearing). Pressione
ENTER. Entre com o valor 268.81 para
a distância.

7. Clique Posição Distância (Bearing


Distance). Para o segmento na segunda
linha, entre com os valores:
Quadrante: 2
Posicionamento: 88.4737
Distância: 213.05

8. Clique em Bearing Distance.


Para o segmento da terceira linha, entre:
Quadrante: 3
Posicionamento: 24.5721

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Distância: 279.81

9. Clique em Bearing Distance.


Para o segmento da quarta linha, entre com:
Quadrante: 3
Posicionamento: 83.3912
Distância: 96.42

10. Pressione ESC.

11. Na barra de ferramentas Input & Inquiry,


clique em Adicionar Distâncias (Add
Distances).

12. Use um ponto final de uma reta OSNAP para clicar o


primeiro ponto no segmento de reta conforme indicado.

13. A linha de comando exibirá a distância da linha.

14. Ainda usando o OSNAP, clique os pontos restantes


conforme indicado abaixo, para adicionar todas as
distâncias que ainda estiverem faltando na fachada do
terreno.

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A distância total exibida é de 952.78.

15. Pressione ESC.

16. Na barra de ferramentas Input and Inquiry,


clique em Line and Arc Information

17. Clique na linha conforme indicado, para


exibir os dados da linha.

18. Salve e Feche o desenho.

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Realizando Ajustes no Desenho
Visão Panorâmica

Esta lição abrange várias ferramentas de ajustes e como usá-las. Muitos erros podem ser
introduzidos nos mapas, por diversas razões – por exemplo, durante a digitalização ou pelo
escaneamento indevido a partir de uma figura impressa. Você tem que consertar os erros
pelo uso das ferramentas de ajuste do desenho antes de criar topologias ou realizar análises
de qualquer natureza no mapa. O AutoCAD Map 3D 2010 tem diversas ferramentas para
ajudá-lo na realização dos mesmos ajustes e edição de seus mapas de forma a eles serem
precisos e confiáveis para topologia, mapeamento e plotagem.
A imagem abaixo mostra a caixa de diálogo para Limpeza de Erros no Desenho.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de ajustes em desenhos.

 Listar opções comuns e configurações usadas no ajuste de desenhos.

 Decidir quando é necessário o ajuste de desenhos.

 Explicar o processo de ajuste de desenhos.

 Ajustar desenhos.

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Sobre Ajustes no Desenho

Você pode ajustar geometria manualmente em um mapa pelo uso de ferramentas de edição
do AutoCAD. De qualquer forma, a maioria dos mapas é tão grande e complicado que usar
técnicas manuais de edição seria não somente aborrecido como também ineficaz para
identificar todos os erros que precisam ser reparados. As ferramentas de ajuste de desenho
no AutoCAD Map 3D 2010 automatizam muitas tarefas de edição de mapas.

Ajustes Definidos em um Desenho

Com a ferramenta de ajuste de desenho você pode especificar qual tipo de erro é
necessário consertar, qual a tolerância aceitável para cada tipo de erro e quais objetos serão
incluídos na operação de limpeza. O valor da utilização das ferramentas de ajuste ao invés
das ferramentas convencionais de edição do AutoCAD é que as ferramentas de ajuste
examinam todo ou parte do desenho por problemas com a geometria, consertando-os de
acordo com o critério que você tenha estabelecido.

As imagens a seguir mostram erros típicos que você pode encontrar em um mapa:

Você pode considerar ajustes de desenho como um grupo de critérios para correção
geométrica aplicável a todos os objetos em determinado desenho.

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Exemplo de Ajuste em um Desenho

Para construir a topologia de um polígono, a topologia precisa ser completa: Nenhuma


conexão na topologia pode cruzar outra, e múltiplos segmentos de linha que representem
uma fronteira simples precisam ser reduzidos a polilinhas simples. Antes de construir a
topologia do polígono, você precisa ajustar o desenho a fim de consertar estes erros
comuns.

Neste exemplo de um grupo simples de lotes, os pequenos círculos representam pontos


finais de uma linha.Na imagem da esquerda, as duas linhas que cruzam o centro precisam
ser quebradas onde elas se cruzam e os cantos do lote precisam ser juntados e os nós dos
cantos (pseudo-nós) devem ser removidos para criar uma fronteira simples para cada lote,
como mostrado na figura à direita.

Ferramentas de Ajuste de Desenho e Configurações

A ferramenta de ajuste de desenho tem diversas opções e configurações para controle de


cada operação de ajuste. Para mais informações, recorra ao Help do Autodesk 3D Map.

Seleção de Objetos

Você pode selecionar o desenho inteiro ou partes dele (subgrupos de objetos) no desenho a
ser ajustado. Dois métodos de seleção estão disponíveis:

 Filtros de Layers – Seleciona os objetos contidos em determinado layer.

 Manual – Seleciona objetos através de ferramentas padrão do AutoCAD.

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Ações de Ajuste

A lista abaixo mostra algumas das mais utilizadas ações de ajuste:

Ação Definição
Linhas e Geometria duplicadas podem resultar de filtros que
produzam linhas coincidentes ou de duplicação intencional de Layers.
Apagar Duplicados
Podem nem ser duplicatas exatas, mas se os pontos de início e fim
Delete Duplicates
caem na definição de tolerância definida, eles são considerados
duplicatas.
Quebrar Cruzamentos Objetos cruzados têm linhas, arcos ou polilinhas que se cruzam umas
Break Crossing Objects com as outras.
Nós agrupados tem pontos nas linhas, arcos ou polilinhas que se
Partir Nós Agrupados
aproximam uns dos outros, mas não se encontram segundo a
Snap Clustered Nodes
tolerância especificada.
Objetos pequenos normalmente são objetos intencionais que
Apagar Ciscos na Tela representam parte de uma linha ou foram resultado de alguma
Erase Short Objects operação de ajuste anterior. Se caírem no critério de tolerância, eles
também são excluídos.

Métodos de Ajuste
Uma vez selecionados os objetos e ações de ajuste, os métodos de ajuste abaixo estarão
disponíveis:

Método Definição
Mudar Objetos Originais Modificar o objeto original e preservar tantas
Modify original objects informações pré-existentes quanto possível.
Preservar objetos originais e criar
novos objetos Não afetar os objetos originais, mas criar novos
Retain original objects and create new objetos em um determinado layer.
objects
Apagar objetos originais e criar novos
objetos Apagar quaisquer objetos que se saiba serem erros e
Delete original objects and create new criar novos objetos num determinado layer.
objects

Ancoramento
Determinados objetos em um desenho não poderiam ser modificados; por exemplo, a
geometria pode representar um limite legal ou um marco de terreno. Você deve “ancorar”
estes objetos antes de realizar ajustes no desenho.

Tolerância
Você usa configurações de tolerância para definir uma distância que um erro deva ter para
que seja considerado um erro. No exemplo abaixo, quadro linhas são consideradas como
nós agrupados. O círculo pontilhado representa um valor de tolerância. As linhas 1, 2 e 3
caem na faixa de tolerância e, portanto, são consideradas como erros. A Linha 4 cai fora da
tolerância e assim não é vista como erro.

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Estratégias no Ajuste de Desenhos
Ajustar desenhos não é normalmente uma operação única na qual você remove todos os
erros de um determinado desenho. Dependendo da quantidade e do tipo de erros, o ajuste
deste desenho pode ser um processo interativo no qual você ajusta certos erros e então
repete o processo para ajustar os erros adicionados no ajuste anterior.

A razão pela qual ajustamos um desenho pode influenciar grandemente como abordaremos
este ajuste. Por exemplo, se você pretende usar o desenho para criar uma topologia de rede
viária, o cruzamento de objetos pode ser tolerado e até pode ser considerado desejável. Por
outro lado, se você pretende usar o desenho para produzir uma topologia de polígono, o
cruzamento de objetos não é aceitável. Você pode por outro lado considerar qualquer dado
de objetos ou conexões SQL que estejam anexadas a objetos no desenho. O uso de forma
errada dos métodos de ajustes poderia causar a destruição destes dados anexados.

Linhas Gerais no Ajuste de Desenhos

Quando executando ajustes nos desenhos, considere os seguintes tópicos:

 Se os objetos tiverem Objetos de Dados, hyperlinks ou conexões SQL associados


aos mesmos, o ajuste do desenho pode quebrar estas associações. Você pode
controlar este comportamento pela seleção de um método de ajuste que ou retenha
ou modifique o objeto original.

 Para um maior controle das operações de ajuste, considere a execução de uma ação
de ajuste de cada vez.

 Para exibir a extensão e natureza dos problemas no desenho, use a colocação de


marcadores como a primeira ação de ajuste.

 Se você está ajustando desenhos a partir de uma fonte regular e o mesmo tipo de
problemas aparece em cada desenho, crie um perfil de notas de ajuste.

 Determine quais objetos no desenho não podem ser mudados, ancorando-os antes
de executar qualquer ajuste no desenho.

 Comece a operação de ajuste usando pequenas tolerâncias e revisando em cada


passada o que aquela tolerância conseguiu capturar dos erros. Se a tolerância
configurada estiver pequena demais, repita a operação de ajuste com uma tolerância
maior até que a operação reconheça todos os erros pretendidos. Tenha cuidado
quando estiver aumentando as tolerâncias. Se as tolerâncias forem altas em
demasia, geometrias válidas podem ser consideradas erros.

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Exemplo de Estratégia de Ajuste

Se você estiver trabalhando sobre dados que virão a ser uma topologia de polígonos,
quebre objetos que estão se cruzando primeiro, então dissolva falsos nós que possam ter
sido produzidos. Isto assegurará que todas as conexões estejam quebradas entre as
interseções. Se alguma interseção quebrada produzir objetos pequenos, eles serão juntados
pela dissolução do nó falso.

Revise dados existentes. Neste caso, o lote simples no mapa parece normal, mas há
problemas que impediriam a criação de uma topologia de polígono.

Decida-se a quebrar objetos cruzados e ver os resultados com marcadores, então complete
a operação após revisar onde os problemas estejam. Neste caso, as linhas externas não
são quebradas onde as linhas internas as encontram e as duas linhas internas se cruzam no
centro.

Dissolva falsos nós. Os cantos externos dos lotes precisam ser juntados para produzir uma
fronteira única para cada lote. Há também dois segmentos de linha no centro dos lotes que
precisam ser ajuntados.

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O Processo de Ajustes no Desenho
A definição de uma metodologia para ajustar desenhos é um fator crítico para o sucesso.
Parte do processo é o entendimento do efeito que qualquer operação de ajuste ira causar
em seus dados. O ajuste de desenhos é uma ferramenta poderosa que pode economizar
um tempo significativo na preparação de mapas, mas se usado de forma imprópria pode
produzir resultados indesejados que trariam bastante dificuldade para serem corrigidos.

Processo: Ajustes no Desenho

O sistema automático (Wizard) de ajustes a desenho guia você através do processo de


ajustar os seus dados.

1. Inicie o sistema automático (Wizard) de Ajuste a Desenhos:


Com o sistema automático você seleciona os objetos para ajustar, especifica as
ações de ajuste a serem realizadas e especifica os métodos a usar durante o
ajuste.

2. Use o método interativo de ajuste primeiro:


Execute o ajuste do desenho com as ações de ajuste desejadas e use marcadores
para verificar o que foi ajustado.

3. Conserte os erros:
Se os marcadores representarem os resultados pretendidos, rode o ajuste de
desenho novamente e conserte os erros.

O comando UNDO pode desfazer uma operação de ajustes, mas mesmo assim é
recomendável que você salve seu desenho antes de executar qualquer operação de
ajuste.

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Exercício: Ajustando o Desenho da Rede Pluvial

O desenho da Rede Pluvial tem diversos erros, incluindo objetos


duplicados e nós agrupados. Você abre o desenho da Rede
Pluvial e usa as ferramentas de ajuste para consertar todos os
erros.

O Exercício Concluído

1. Abra...\Ajustando Limpando Desenhos \Ajuste


Esgoto.dwg.

2. Clique em Map > Tools > Drawing Cleanup.

3. Na caixa de diálogo, há 3 opções: Select


Objects, Cleanup Actions, e Cleanup Methods.
Selecione Select Objects e teremos a caixa de
diálogo abaixo. No campo para escolha de
Layers, selecione o Layers com o qual você
quer trabalhar.

4. Aparecerá uma lista de Layers para sua


escolha. Selecione os 2 layers, STORM-LAT e
STORM-LINES. Clique no botão “Select”.

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5. Na caixa de diálogo Drawing Cleanup –
Select Objects clique em “Next”.

6. Nas opções do Ajuste de Desenho


(Drawing Cleanup), veja as opções na caixa de
diálogo Ações (Actions) e selecione Delete
Duplicates. Clique em Add.

7. Debaixo de Opções (Options), selecione


Interactive. Clique Next.

8. Deixe selecionada a opção Modify original


objects e clique em Next.

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9. Na caixa de diálogo Error Markers,
debaixo da opção Blocks and Colors, mude a
cor de Delete Duplicates de Cyan para Green.
Clique em Finish (Encerrar).

10. Na caixa de diálogo Drawing Cleanup


Errors, debaixo da opção Cleanup Action,
expanda Delete Duplicates. Select Error 1 of 4.
Preencha o campo Zoom % com 2000. Clique
em Next e continue clicando para observar os
três erros detectados.

11. Sob a opção Cleanup Action, selecione Delete Duplicates. Clique em Fix All e depois Close.

12.

13. Observe a janela de Prompt, que exibirá


os resultados da limpeza.

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Campos, Tabelas e Anotações Dinâmicas
Visão Panorâmica

Nesta lição você adicionará campos, tabelas e anotações dinâmicas a um desenho. No


Map 3D, as expressões em negrito dizem respeito a funções especiais, através das quais,
dados são anexados a um determinado objeto no desenho, podendo ser extraídos no
formato de texto. (*) Esta automação de criação de textos pode ser um grande
economizador de tempo e esforço em desenhos e mapas.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever os conceitos de Campo, Tabela e Anotação Dinâmica.

 Compreender a utilidade dos Campos, Tabelas e Anotações Dinâmicas.

 Decidir entre os recursos presentes e Texto Estático.

 Criar Campos, Tabelas e Anotações Dinâmicas em ambiente Map 3D.

(*) N.T. Nesta versão 2010, as funções de Anotações foram bastante aperfeiçoadas, se
tornando um dos pontos fortes da nova versão.

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Sobre Campos e Tabelas no Map 3D
Os campos e tabelas são objetos que podem armazenar dados em áreas de texto ou em
linhas e colunas, e servem como um poderoso dispositivo de apresentação e integração de
informações no seu desenho ou mapa. Um objeto tabela pode ser criado a partir de uma
tabela vazia ou de um estilo de tabela pré-definido. Uma tabela também pode ser conectada
a uma planilha construída em Microsoft Excel nas mais diferentes versões. As tabelas são
usadas para apresentação de informações em formato tabular ou de planilha.
Vamos começar pelo estudo dos Campos. Um campo é um texto que contem informações
para exibir dados que você supõe que possam ser alterados durante a criação e utilização
do seu desenho. Quando a informação real é alterada, ela se reflete no Campo programado
pra exibi-la. Por exemplo, se você criou um Campo para mostrar a Data de alteração do
arquivo (seu. dwg, no caso) e o arquivo irá sofrendo modificações com o tempo, o Campo
exibirá sempre a data da última alteração. Se o nome do arquivo for mudado e houver um
Campo mostrando Nome do Arquivo, igualmente se verá a mudança pelo conteúdo do
Campo exibido.
Um campo pode ser inserido no desenho com qualquer tipo de texto (menos tolerâncias),
incluindo texto que esteja em células de uma tabela, atributos diversos e definições de
atributos. Quando qualquer comando texto estiver ativo, o comando Insert Field (Inserir
Campo) estará disponível no Menu acionado com o botão direito do mouse.
Suponhamos que quiséssemos exibir a data da última atualização do arquivo com nosso
projeto. Podemos chamar o Comando MTEXT, ou apenas clicar no ícone A (conforme figura
abaixo e à direita); e após posicionarmos o ponto do desenho onde o texto será inserido.

Será então aberta a caixa de diálogo para a funcionalidade MTEXT, onde se


encontra também o botão de comando para Inserção de Campos (Insert Field,

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no caso). Observe a figura abaixo, e o botão Inser Field, sinalizado pela seta
vermelha:

Se criarmos um Campo, cujo conteúdo seja SaveDate, por exemplo, a cada vez que
salvarmos o arquivo, aparecerá a nova Data, Data e Hora ou apenas Hora.

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E ao mandar o AutoCAD Map 3D salvar o arquivo, em seguida aparecerá a nova data de
salvamento do mesmo, como figura abaixo:

As opções para conteúdo dos campos podem variar bastante, desde campos pré-existentes
no AutoCAD Map 3D (variáveis de sistema, bem conhecidas dos programadores AutoLISP)
como também campos configuráveis pelo usuário.

No exemplo em questão, por exemplo, selecionamos a variável de sistema SaveDate com o


formato HH:mm:ss. Se não lhe agrada o fundo cinzento do Campo, você pode colocá-lo em
coloração normal (com fundo padrão do AutoCAD Map 3D), digitando o comando
FIELDDISPLAY e selecionando a opção <0>. Para voltar ao destaque em cor cinza, execute
o mesmo comando mas com opção <1>.
Os campos podem ter conteúdos mesmo de um Sheet Set, incluídos como localizadores. O
mesmo vale para blocos.

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Exercício: Inserindo Campos Dinâmicos no Desenho

O exercício concluído.

1. Abra...\Campos e Tabelas
\Loteamento.dwg.

2. Na barra de ferramentas Draw, selecione o


ícone “A” (Multiline Text) e marque a área de
texto no lote mais ao alto e à esquerda.

3. O aspecto da interface com o usuário


ficará como a figura ao lado:

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4. E após a seleção da área do lote em
questão, virá:

Ao invés de preencher a caixa de texto, clique no


botão Insert Field (Inserir Campo) como mostrado
na figura ao lado.

5. A caixa de diálogo Insert Field se abrirá.

6. Escolha a categoria All na caixa de


seleção Field category, e em seguida escolha
o nome SaveDate na caixa de seleção Field
names.

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7. Do lado direito da caixa de diálogo
aparecerá as opções para formatação de Data
e Hora (Date Format). Selecione o formato
para horas, minutos e segundos (HH:mm:ss) e
pressione o botão OK.

8. A hora do salvamento do arquivo


aparecerá como um texto dinâmico (Campo), e
será atualizada a cada vez que o arquivo
Loteamento.dwg for salvo. Dê um OK para
fechar a caixa de diálogo Campos.

9. Experimente agora salvar o arquivo. Você


perceberá que sempre a hora é atualizada
para a hora do computador em que o arquivo
foi salvo. E esse valor será atualizado
dinamicamente.

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As Tabelas no Map 3D
Como vimos no tópico anterior, podemos criar campos dinâmicos em nosso desenho do
AutoCAD Map 3D, de forma aos mesmos serem atualizados conforme haja qualquer
modificação na fonte de conteúdo. Podemos também trabalhar com tabelas, as quais podem
ser criadas com base em Dados Lançados Manualmente, em Atributos de Objetos e
também em dados constantes de uma planilha Excel externa ao desenho.
Vamos ver rapidamente um exemplo de cada uma das três modalidades de tabelas:

Tabelas Geradas Manualmente

Para criar tabelas simples, basta clicarmos no ícone da barra de ferramentas Draw
representado pelo desenho de uma tabela, como na figura ao lado.

Aparecerá uma caixa de diálogo nos permitindo optar entre as três modalidades de Tables
(tabelas), ou seja, a partir de uma tabela vazia, a partir de um link de dados externos
(planilhas Excel) ou ainda de Atributos de Objetos já integrantes do desenho.
O valor default da mesma caixa de diálogo é exatamente “a partir de uma tabela vazia”, ou
seja, o primeiro valor apontado pelas setas vermelhas.

Podemos configurar a quantidade de linhas e colunas da tabela, pelas caixas de seleção do


lado direito. Se eu optar por 3 linhas e 5 colunas, teria algo como na figura:

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Agora, basta preenchermos manualmente do jeito que quisermos a mesma tabela.

Pronto, nossa tabela está concluída.

Tabelas Geradas a partir de Planilhas Excel Externas

Também é tarefa simples gerarmos uma tabela a partir de planilhas em formato MS-Excel
externas. Se não houver um link pronto para a mesma planilha, podemos criar uma na
mesma caixa de diálogo que gera a tabela. Chamamos a referida caixa de diálogo
escolhendo a segunda opção para criação de tabelas (ou seja, a apontada pela segunda
seta vermelha no desenho da página anterior). Escolhendo-a, será habilitada a caixa de
seleção para escolha de um Data Link previamente definido ou a criação de um novo Data
Link. Na figura abaixo, por exemplo, já estava definido um Data Link chamado Integração.

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Posso escolhê-lo ou simplesmente pressionar o botão à direita da caixa de seleção, que
abrirá outra caixa de diálogo para definição de um novo Data Link, assinalado pela seta
verde.

Observe a figura abaixo. Já existe um Data Link chamado Integração na lista de Data Links.
Podemos mandar que a tabela seja gerada através dele, ou então criar um novo.

Optarei por usar o já definido. Logo que escolhemos o Data Link Integração, a janela de
diálogo exibe a Tabela extraída da planilha vinculada ao Data Link Integração, conforme se
pode ver abaixo:

Agora basta confirmarmos no botão OK e veremos o resultado final: A tabela criada e


inserida na área de trabalho do AutoCAD Map 3D.

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A tabela é dinâmica, de forma que caso seja feita alguma alteração nos dados da planilha
Excel, as alterações refletirão na tabela inserida em nosso desenho.
Se estivermos com o desenho aberto no momento da alteração da planilha Excel externa,
aparecerá uma mensagem do AutoCAD Map 3D avisando-nos que houve alteração na
planilha externa e deve ser autorizada a atualização dos dados visíveis.
E o melhor de tudo, o Data Link funciona desconectado, ou seja, pode ser alterada a
planilha Excel mesmo enquanto estiver aberto o nosso desenho com a planilha atachada na
tabela via Data Link.

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Tabelas Geradas a partir de Atributos de Objetos

Finalmente, veremos como gerar tabelas dinâmicas a partir de atributos de objetos já


colocados no desenho previamente. Infelizmente, até o momento a Autodesk não
disponibilizou recursos para que as tabelas possam também conter atributos externos aos
objetos, como campos de objetos de dados ou links DSN, mas mesmo assim ainda é uma
funcionalidade interessante.
Entramos inicialmente na caixa de diálogo para inserção de tabelas, optando pela terceira
escolha (ou seja, a opção apontada pela terceira seta vermelha, de baixo para cima).
Escolha a opção From object data in the drawing (Data Extraction) e dê OK.
O Map 3D abrirá a caixa de diálogo para extração de dados (Data Extraction), conforme
figura abaixo:

Agora, podemos criar um novo modelo (template) de extração de atributos de objetos ou


utilizar um que já esteja criado. Vou optar por utilizar um já criado (OData.dxe), o qual está
na mesma pasta (Campos e Tabelas) que vimos usando até o momento.

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Salve o arquivo de template (modelo) de extração de dados com o mesmo nome.
Aparecerá a caixa de diálogo de Definição de Fonte de Dados (Define Data Source).

Clique em Next para chamar a próxima caixa de diálogo, a de seleção de objetos (Select
Objects). Escolha os tipos de objetos dos quais quer extrair informações. Eu escolhi Line e
Polyline, no caso, por possuir objetos dos dois tipos em meu desenho. Pressione novamente
o botão Next. Aparecerão as categorias de Atributos e os Atributos propriamente ditos,
respectivamente à direita e à esquerda na caixa de diálogo. Selecione as categorias 3D
Visualization, Drawing e Misc. Em seguida, no lado esquerdo, escolha os atributos Closed,
File Modified, Material e Title.

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Pressione novamente o botão Next!
O refinador de dados abrirá (Refine Data), mas optarei pelas configurações padrão,
simplesmente pressionando o botão Next. Aparecerá a caixa de diálogo para seleção da
saída para a minha tabela. Posso optar por inserir a tabela no meu desenho e/ou por
exportar os dados para um arquivo externo qualquer. Optarei pela primeira.

Pressionando mais uma vez o botão Next, terei agora a caixa de diálogo de estilização da
tabela (Table Style), em cujas configurações não farei alterações. Clique a última vez no
botão Next de forma a finalmente abrir a caixa de Finalização (Finish). Pressione o botão
Finish. O Map 3D pedirá a você para escolher um ponte de inserção da tabela no seu
desenho. Escolha à esquerda dos lotes e pressione o botão esquerdo do mouse de forma a
inserir a tabela. Pronto. Tabela inserida!

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Exercício: Inserindo Tabela Dinâmica a partir de planilha Excel

O exercício concluído.

1. Abra...\Campos e Tabelas \Lote_Tabelas.dwg.

2. Na barra de ferramentas
Draw, selecione o ícone (Table). A
caixa de diálogo Insert Table se
abrirá. Selecione (dentre as
opções de inserção) a opção From
a data link.

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3. A caixa de seleção de Data Links será
habilitada.

4. Clique na setinha para baixo, para abrir as


opções de seleção de Data Link e escolha
Launch Data Link Manager (chamar
Gerenciador de Data Links), ou simplesmente
pressione o botão à direita:

5. A caixa de diálogo Select a Data


Link se abrirá. Na lista de Links,
selecione a opção Create a New Excel
Data Link (Criar um novo Data Link para
Excel).

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6. Ao pressionar a opção em questão,
será aberta uma pequena caixa de
diálogo para que seja introduzido o nome
do Data Link no sistema. Entre com o
nome Teste_Tabela e dê OK.

7. Será aberto um navegador a fim de


que você possa escolher a localização
da planilha Excel da qual quer extrair os
dados para a tabela desejada.

8. Escolha a planilha PNDR.xls, na mesma pasta em que foi aberto seu arquivo
Lote_Tabelas.dwg.

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9. O Map3D copiará todo o
caminho até a planilha na nova
caixa de diálogo (New Excel Data
Link: Teste_Tabela) e a abrirá para
que você confirme.

10. Se simplesmente pressionar o


botão OK, a tabela que está
sendo exibida na janela abaixo de
Preview será colada na área de
trabalho do AutoCAD Map 3D.

11. Se quiser, pode também


ajustar linhas e colunas da
planilha que quer que façam parte
da tabela, selecionando a opção
Link to range e entrando com os
valores inicial e final das células
que limitem a área pretendida. Ex:
A1:D10. Pressione Preview para
visualizar a área que será colada
na tabela final.

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Anotações Dinâmicas no Map 3D

Implementar a característica de Anotação no Map 3D requer um pouco de configuração e é


certo que vale a pena o esforço. A interface do usuário é bastante clara e objetiva. Para
começar, você precisa ter objetos no desenho com algum tipo de atributos associados a
eles, sejam eles atributos de bloco AutoCAD ou objetos de dados, ou ainda dados SQL
armazenados em bancos de dados externos.

Você precisa também ter um modelo de anotação que forneça informações sobre como criar
o texto da anotação: Que dados deveriam ser usados, quais propriedades de texto aplicar e
a localização relativa para o objeto que está sendo anotado. Quando você tiver criado um
modelo, selecionar os objetos que serão usados gera a anotação.

O modelo é criado em ambiente separado do desenho. O processo é parecido à criação de


blocos no AutoCAD, mas há uma diferença que é a especificação de quais dados extrair
para gerar a anotação.

A imagem abaixo mostra as configurações que controlam a criação e exibição de textos


anotados:

 A Criação de um modelo de anotação invoca o Editor de Blocos, o qual fornece


comandos de desenhos padrão para desenvolvimento do modelo.

 O texto que aparece como anotação é baseado em atributos selecionados.

Exemplo de Anotação

Os objetos de ponto do AutoCAD têm sido usados como centróides para um grupo de lotes
em uma topologia de polígono. Uma tabela de objeto de dados contendo o nome e endereço
do proprietário e que tenha sido anexada a cada centróide e os dados específicos para cada
lote tenham sido introduzidos. Um modelo de anotação é criado, o qual extrai os dados dos
pontos e etiquetas (labels) de cada lote automaticamente.

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Sobre Anotação X Texto Estático
A decisão entre usar Anotações Map 3D ou simplesmente colocar texto manualmente em
um desenho é grandemente baseado no que você precise fazer. Se você tem um monte de
objetos que precisam de etiquetas (labels) e eles já tem alguma forma de dados anexada a
eles, o uso do Map Anotação é provavelmente a melhor escolha.

A imagem abaixo mostra os objetos de dados a um ponto no AutoCAD.

Linhas Gerais a respeito das Anotações


 Um modelo de anotação é desenvolvido de tal forma que todas as anotações criadas
com um modelo simples serão criadas da mesma forma.

 Você pode precisar usar mais do que um modelo de anotação.

 Modelos adicionais podem ser feitos pela cópia de algum pré-existente.

 Quando você usa o Insert Annotation (Inserir Anotação), se você selecionar objetos
que não carreguem dados especificados no modelo de anotação, o valor da tag
(etiqueta) da linha será exibido.

 Caso existam anotações, pode ser atualizado ou recuperado se os dados ou modelos


forem mudados.

 Todas as anotações em um desenho que é baseado no mesmo modelo podem ser


apagadas simultaneamente.

Exemplo do Uso de Modelos de Anotação


Você pode satisfazer vários requerimentos em um simples desenho simplesmente usando
múltiplos modelos de anotações que tenham diferentes escalas, atributos, layers ou cores.

A imagem abaixo demonstra o uso de modelos de anotação com fatores de escala


diferentes para etiquetas de lotes com tamanhos diversos:

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Exercício: Criando Anotações no Map 3D

Neste exercício, você identificará os dados


associados com objetos ponto em um desenho e
desenvolverá um modelo de anotação para as
etiquetas (labels). Você então criará a anotação
para um grupo de lotes.

O exercício concluído.

1. Abra...Courseware\Anotacoes\Anotacoes.dwg.

2. Dê um clique duplo no objeto ponto


AutoCAD em um lote no desenho.

3. Clique no menu Setup > Define Annotation Template.

* Na caixa de diálogo do Define Annotation Template, clique em New (novo). Na caixa que irá abrir
New Annotation Template Name, entre com Rotulo_lote. Clique OK. O Editor de Desenho é
substituído pelo Block Editor.

4. Na caixa de diálogo AutoCAD que pergunta pela visualização da demonstração sobre blocos
dinâmicos, clique em No (Não). Feche a palheta de Block Authoring. Digite MAPANNTEXT na

linha de comando ou adicione a barra AnnTemplate do grupo TASKBASEDRIBBON e


clique no ícone Edit Annotation Text > pressione ENTER para criar uma nova anotação.

5. Na caixa de diálogo Annotation Text, entre para Tag (Rótulo) o valor Owner. Para Value, clique
o Expression Chooser (Escolhedor de expressão).

6. Na caixa de diálogo do Expression Chooser, clique para expandir Object Data.

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7. Clique para expandir o texto. Em seguida, clique em OWNERNAME.

 Clique em OK. A caixa de diálogo Annotation Text


permanecerá visível.
 Na propriedade de objeto, selecione o layer parcel-
labels.
 Clique em OK.
 Dentre as opções de texto, selecione a opção L100
e OK., OK
 Quando o sistema pedir para especificar o ponto
esquerdo do texto (Specify Left Point of Text), entre
com -25,0.
 Pressione ENTER.

8. Na barra AnnTemplate, clique em Edit Annotation Text.

 Pressione ENTER para criar uma nova anotação.


 Na caixa de diálogo Annotation Text, nomeie a Tag como Number. Para Value, click
Expression Chooser.

9. Na caixa de diálogo Expression Chooser clique + para expandir Object Data.

 Clique + para expandir o Text.


 Clique PARCELNUM. Clique OK.
 Sob as propriedades do objeto, selecione o layer parcel-labels.
 Sob o item Text Options, selecione o estilo L100.
 Quando pronto para especificar o Ponto à Esquerda, entre com -25,-20.

10. Configure o layer parcel-labels corrente.

 Entre ST para a caixa de diálogo AutoCAD Style. Configure L100 como o corrente (Set
Current). Clique em Apply (ou Close, se Apply estiver desabilitado).
 Entre DT para iniciar o comando DTEXT.
 Para Start Point Of Text, entre com o valor -25,10. Aceite o ângulo de rotação padrão como 0.
 Entre Property Owner. Pressione ENTER duas vezes. Pressione ENTER mais uma vez para
reiniciar o comando DTEXT.
 Para Start Point Of Text, entre com o valor -25,-10. Aceite o ângulo padrão de rotação como
0.
 Entre Parcel Number: Pressione ENTER duas vezes.
 Na barra do AnnTemplate, clique em Save Annotation.
 Na caixa de diálogo do AutoCAD Map 3D 2010,
clique em Yes para salvar as alterações feitas em
ACMAP_ANN_ TEMPLATE_Parcel_Label.

11. Na caixa de diálogo Define Annotation Template (caso ela não apareça o caminho é Menu
Map > Annotation > Define Annotation Template), debaixo de Default Properties, escolha o layer
parcel-labels. Sob Default Insertion Options, para Insertion Point, escolha LABELPT. Clique em
OK.

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12. Clique no menu Map > Annotation > Insert
Annotation. Na caixa de diálogo, marque
Rotulo_Lote. Clique em Insert. Clique alguns
pontos do AutoCAD com os lotes maiores.
Pressione ENTER.

13. Clique no Menu Map > Annotation > Define


Annotation Template. Na caixa de diálogo Definir
Modelo de Anotação (Define Annotation
Template). Selecione Rotulo Lote e clique em
Copy. Edite o novo Template para Parcel_Label
_halfsize. Clique OK. Na caixa de diálogo Define
Annotation Template, mude a escala para .5.
Clique em OK.

14. Clique no Menu Map > Annotation > Insert Annotation. Na caixa de diálogo Insert Annotation,
clique em Parcel_Label_halfsize. Clique em Insert. Pegue os pontos do AutoCAD com os
menores lotes.

15. Pressione ENTER, ajuste a escala e veja os


resultados.

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Importação e Exportação de Dados no Map 3D
A lição constante deste capítulo cobre importação de dados no AutoCAD Map 3D 2010.
Quando você trabalha com outros departamentos, empresas ou contratantes de projetos de
mapeamento, você precisa com freqüência ler dados fornecidos por formatos de arquivos
diferentes dos seus, provenientes de outra aplicação. Usando AutoCAD Map 3D 2010, você
pode importar dados originários de diversos formatos externos de arquivos.

Objetivos:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Importar um ShapeFile para dentro de ambiente DWG.

 Exportar um Mapa em ambiente DWG para ShapeFile.

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Importando e Exportando e Dados
Visão Panorâmica

Esta lição cobre como importar dados de mapeamento de outras aplicações. Quando
importando dados de outras aplicações de mapeamento, o AutoCAD Map 3D 2010 mantém
a integridade e natureza destes mesmos dados pela colocação dos mesmos em uma
estrutura que seja tão similar quanto possível à estrutura do arquivo original.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que é importação e exportação de dados.

 Descrever o processo de importação.

 Importar um arquivo no formato ArcView ShapeFile para o Map 3D.

Sobre a Importação e Exportação de Dados


Uma das fases mais caras no desenvolvimento de um sistema de mapas é a obtenção dos
dados. Em muitos casos, a base de informações com mapas, bem como suas fronteiras
políticas, solos, cursos d’água e terreno são obteníveis através de várias agências. Arquivos
contendo estes dados podem estar em diversos formatos diferentes. As ferramentas de
importação do AutoCAD Map 3D 2010 dão a você pleno acesso para a maioria dos dados
existentes.

A imagem ao lado mostra


dados importados do ESRI
ArcView. Observe que não
somente a geometria
presente como também os
dados anexados são
importados e anexados aos
respectivos objetos como
objetos de dados.

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Importação de Dados

A importação de dados de mapeamento ou GIS é mais do que importação de geometria. Os


dados de mapeamento ou de GIS, por sua própria natureza, incluem dados anexados que
são usualmente tão importantes quando o que você vê na tela como geometria. Quando
você importa dados, as informações abaixo são importantes:

Informação Definição
A geometria a partir de outros formatos pode ser importada para dentro
Geometria do AutoCAD Map 3D 2010. Isto incluiria estrutura de layers e informações
sobre o sistema de coordenadas.
A maioria das aplicações de mapeamento oferece uma forma de atrelar
dados tabulares à geometria. O AutoCAD Map 3D 2010 pode ler estas
Dados Tabulares
diversas formas de dados e anexá-los tanto a objetos de dados quanto a
conexões SQL.

Exportação de Dados

A exportação de dados a partir do AutoCAD Map 3D 2010 para outros formatos de arquivos
segue os mesmos princípios que os usados na importação de dados. Quando dados são
escritos em um arquivo em outro formato, tanto a geometria quanto a integridade dos dados
tabulares é mantida inalterada, de forma a manter o arquivo atualizado tão próximo quanto
possível idêntico aos padrões de origem.

Exemplo de Importação de Dados

Dependendo da sua localização e do tipo de mapa que você estiver criando, você pode
encontrar dados baseados em terrenos disponíveis em agências governamentais. Outra
forma típica de usar dados importados é compartilhar estes mesmos dados entre
departamentos ou empresas que usem outro formato de arquivo.

Este exemplo mostra como os dados procedentes de um ShapeFile é importado para dentro
do AutoCAD Map 3D 2010. O Arcview usa 3 tipos de arquivos: SHP, DBF e SHX. O
arquivo .SHP contém a geometria, o DBF os dados tabulares e o SHX é simplesmente um
arquivo de indexes. Neste exemplo, o ShapeFile é importado e colocado em um layer, que
por sinal, tem esse mesmo nome, através do Map 3D. O arquivo de informações DBF é
mapeado para objeto de dados, no Autodesk 3D file

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O Processo de Importação
Você pode importar dados como um método ocasional de aquisição de dados, ou
compartilhar dados com outros usuários sobre uma base regular. O processo para importar
e exportar varia de acordo com seus objetivos específicos.

A imagem abaixo mostra como o AutoCAD Map 3D 2010 é o ponto central de aquisição e
criação de dados. Por exemplo, um ShapeFile do Arcview pode ser importado para dentro
do AutoCAD Map 3D 2010 e ainda ser mantido com o formato nativo de dados do Map 3D,
exportado para outro formato de arquivos ou devolvido no mesmo formato original. Cada
operação de importação e exportação mantém a integridade dos dados originais tão exatas
quanto possível.

Configurando uma Importação


Você pode importar dados para dentro de um novo desenho ou para dentro de um já
existente. A lista abaixo mostra passos comuns para que você importe dados.

1. Revise o arquivo de entrada – Antes de começar uma importação, cheque os


dados das diversas fontes e verifique a viabilidade de importá-los. Isto pode incluir os
sistemas de coordenadas, quais dados irão integrar cada layer e que tipo de
informações de bancos de dados estarão disponíveis.

2. Prepare o desenho de destino – Se você importar os dados para um desenho já


existente e quiser distribuir os mapas por layers específicos, certifique-se de que os
layers já estejam criados. Se precisar converter sistemas de coordenadas durante a
importação, estabeleça o sistema correto para o desenho destino. Se você planeja
mapear as informações em banco de dados para uma tabela de objeto de dados já
existente, verifique se a definição da tabela objeto de dados atende aos requisitos para
acomodação dos dados de entrada.

3. Realize a importação – Configure todas as opções apropriadas na caixa de diálogo


de importação, a fim de capturar todos os dados que você pretende. Uma vez terminada
a importação, verifique a integridade dos dados.

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Feições Geoespaciais

A área da Ciência chamada de Cartografia é ao mesmo tempo arte, ciência e tecnologia –


tudo voltado à tarefa de elaborar mapas. Na antiguidade eram mais uma obra de arte do que
técnica, a ponto de no século XVIII um eminente geógrafo alemão ter afirmado que “nenhum
bom cartógrafo existia afastado do talento de um bom pintor”. Com as evoluções
tecnológicas sucessivas, o quadro foi se alterando, especialmente na fase pós 2ª Guerra
Mundial, quando os mapas e cartas geográficas se tornaram mais precisos e finalmente
vieram a ser úteis em áreas diferentes das relacionadas apenas a perguntas como “Onde
estamos agora?”

Nos tempos antigos, os referenciais para orientação eram acidentes da natureza, estrelas e
monumentos urbanos (palácios, templos, estátuas e prédios do governo). Desde o início do
processo de expansão da burguesia mercantil européia – a qual alavancou as grandes
navegações pelos oceanos, iniciou-se o uso da bússola (que na verdade já era conhecida
dos chineses séculos antes – mas tornou-se mais sofisticada com a invenção da rosa-dos-
ventos e dos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais.

Os pontos cardeais básicos são o Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O), os quais adotam
também as iniciais N,S,E e W, em se tratando de referrenciamento a partir de literatura
européia. Os mesmos pontos cardeais se baseiam no movimento aparente do Sol em redor
da Terra, ou seja, o sol sempre nasce a Leste e se põe a Oeste. Observando o movimento
do Sol, facilmente se constrói a rosa-dos-ventos com razoável precisão.

As tecnologias mais recentes, no entanto permitem uma orientação muito mais eficaz e
precisa. Torres de controle nos aeroportos orientam decolagens e aterrissagens utilizando o
rádio e instrumentos eletrônicos diversos para monitoramento das aeronaves. As mesmas
aeronaves são guiadas por radio goniômetros, os quais indicam com boa precisão a posição
da mesma aeronave. O método mais moderno é o sistema GPS IPS 360 Poses, aparelho
que capta sinais de satélites estacionários (ou seja, que estão sempre na mesma posição
em relação à Terra) e calcula automaticamente as coordenadas geográficas (em graus,
minutos e segundos) e a altitude do avião ou embarcação. Em resumo, faz-se um modelo
do planeta Terra aproximando-se a mesma por um globo estilizado com linhas e meridianos
e a partir daí se estudam as localizações e sistemas correspondentes (Globo Geodésico).

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Exercício: Importando um ShapeFile do Arcview
Neste exercício, você importará um ShapeFile do
ESRI-Arcview. O ShapeFile usa sistema de
coordenadas do tipo Latitude-Longitude, padrão
WGS 84, e o desenho atual usa o sistema de
coordenadas de um condado de Wisconsin. Você
realizará uma conversão de sistema de
coordenadas durante a importação. Você também
criará uma tabela objeto de dados para
armazenas as informações dos atributos do
ShapeFile e colocará os objetos importados sobre
um layer existente contendo as rodovias do
condado.

O exercício concluído

1. Abrir ...\Importando Exportando Dados\


Centerlines.dwg.

 Clique no menu Map > Tools > Import.

2. Na caixa de diálogo Import Location, para


Tipos de Arquivo (Files of Type), certifique-se
de que a opção ESRI Shape (*.shp) esteja
selecionada. Navegue até encontrar o arquivo
Shape WI_Rds WGS84.shp. Clique em OK.

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3. Na caixa de diálogo Import, clique em Drawing
Layer > County Roads.

4. Clique em Entrar Coordenadas (Input


Coordinates). Clique no botão Valores
(Values).

5. Na caixa de diálogo de Seleção de Coordenadas


(Select Global Coordinate System), selecione o
Category: Lat Long > LL84 WGS84 Datum,
Latitude-Longitude; Degrees e clique OK.

6. Clique no campo Data. Clique no botão ao lado do campo <none>.

7. Na caixa de diálogo Attribute Data, clique em


Create Object Data e OK.

8. Sob o Spatial Filter, clique no botão Define Windows.

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9. Selecione a área como indicado.

10. Na caixa de diálogo Import, clique em OK.


Confira as propriedades de um ou mais
objetos importados. Observe os valores dos
objetos de dados.

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Exercício: Exportando um Mapa em DWG para Shape

Neste exercício, você fará o processo inverso,


ou seja, exportará um mapa em formato DWG
com seus objetos de dados para um arquivo no
formato ShapeFile do ESRI-Arcview. Você não
fará nenhuma conversão de sistema de
coordenadas durante a exportação. Em seguida
você testará sua exportação, abrindo o
ShapeFile recém criado.

O exercício concluído

1. Abrir ..\ Importando Exportando Dados \


Centerlines.dwg.

2. Clique no menu File > Export > Map3D


Export.

3. A caixa de diálogo Export Location pedirá o


nome do arquivo (File name). Entre com o
nome CentTest, selecionando a caixa de
seleção do Files of Type para ESRI
Shapefile (*.shp). Clique em OK.

4. Pressione o botão de OK.

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5. Como estamos gerando um ShapeFile de
Polilinhas, na opção Object Type escolha
Line. Na opção Select objects to export,
escolha Select All. Finalmente, para a
opção Filter selection, escolha * tanto para
Layers quanto para Object Classes.

6. Agora clique na aba Data a fim de


selecionar os atributos que você quer que
façam parte do seu Shapefile novo.

7. Clique no botão Select Attributes, para


escolher os dados tabulares desejados

Abrirá a caixa de diálogo ao lado:

8. Conforme se pode observar, há 4 tipos de


dados selecionáveis para fazerem parte do
novo Shapefile. Selecione Properties/Area.

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9. Agora selecione os 3 itens relacionados ao
tipo Object Data (ou seja, CENTERLINE-
ROW-NAMES, CL-ID-NO e
INTERSECTION.

10. Pressione o botão de OK.

11. De volta à caixa de diálogo Export, agora


se poderá ver os atributos selecionados.

12. Pressione o botão OK para gerar o Shape File. Agora basta conectá-lo via FDO e verificar se tudo
saiu como o esperado.

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Fontes de Desenho – Parte I
A maioria dos sistemas de mapeamento, mesmo aqueles que cubram pequenas áreas
geográficas, pode consistir de grandes quantidades de dados. Estes dados podem estar em
formato de desenhos, bancos de dados, imagens, planilhas e outros.

Com o AutoCAD Map 3D 2010, você pode anexar múltiplos arquivos de desenhos sem abri-
los, carregando a todos na memória. Ao invés disso, Autodesk Map acessa fontes de
desenhos anexadas em nível de objetos, e somente para objetivos específicos definidos
pelo usuário. Um usuário de AutoCAD Map 3D 2010 pode anexar desenhos e trabalhar com
eles dentro dos desenhos a editar, analisar, gerar relatórios, converter sistemas de
coordenada e criar novos desenhos de dados já existentes. O AutoCAD Map 3D 2010
combina grande número de Desenhos dentro de um único desenho.

Objetivos:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Descrever fontes de desenhos e como eles são usados.

 Anexar múltiplas fontes de desenho a um determinado desenho.

 Gerenciar Fontes de Desenhos.

 Trabalhar em um ambiente simples com desenhos para usar Sistemas de


Coordenadas diferentes.

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A respeito das Fontes de Desenhos
Visão Panorâmica

Nesta lição você aprenderá os princípios de trabalhar de forma eficiente em um ambiente de


múltiplos arquivos. Você poderá explorar sobre como desenhos que estavam anexados o
seu desenho corrente. E você aprenderá como organizar um sistema de mapeamento que
incorpore múltiplos usuários e desenhos.

Técnico, aqueles procedimentos passo a passo não são mostrados nesta lição.

Ela apenas descreve erros típicos que são cometidos quando trabalhamos em ambientes
com diversos arquivos e como evitar estes mesmos erros.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever como fontes de desenhos são acessadas em nível de objetos.

 Explicar como fontes de desenhos podem ser organizadas.

 Descrever como diversos usuários acessam objetos de desenhos a partir de fontes


de desenhos.

 Decidir como desenvolver sistemas de mapeamento que usem fontes de desenhos.

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Acessando Desenhos em Nível de Objeto
Os sistemas de mapeamento usualmente consistem em uma grande quantidade de dados e
geometrias. Fontes de desenhos são arquivos de desenhos que anexamos a um desenho
corrente e não estejam carregadas na memória até que seja feita uma chamada a elas,
através de filtros. Estando capacitadas a acessar estes dados de múltiplos desenhos
simultaneamente, o uso do nível de objeto aumenta o desempenho, ao mesmo tempo em
que fazemos todos os dados disponíveis em um único ambiente.

A Imagem abaixo mostra como um ambiente de múltiplos desenhos permite a você trabalhar
com um grupo de objetos provenientes de diversos desenhos.

Lotes, Esgotos e Sistemas de Drenagem Pluvial como fontes de desenhos.

A área de interesse com a qual você quer trabalhar.

O resultado de um filtro para recuperar somente as fronteiras dos lotes com a área de
interesse.

Comportamento de uma Fonte de Desenhos

Quando você abre um arquivo de desenho no AutoCAD Map 3D 2010, o desenho inteiro é
lido e jogado para a memória do computador. Anexando desenhos como fontes em um
desenho corrente do AutoCAD Map 3D 2010 é uma abordagem fundamentalmente diferente
para desenhar objetos. Quando um desenho é anexado, ao invés de abrir o desenho e
carregar seus dados na memória, o objeto apenas se torna disponível no desenho corrente.

Quando múltiplos desenhos são anexados, cada objeto nestes desenhos pode ser chamado
por filtros, visões e edição como um sistema único de mapeamento. Este ambiente de
mapeamento pode incorporar desenhos de múltiplos departamentos, indústrias, disciplinas e
indivíduos.

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As imagens abaixo mostram múltiplos arquivos de desenhos anexados como fontes de
desenhos a um desenho atual.

Fontes de Desenhos de Lotes, Esgotos e Sistemas de Drenagem Pluvial.

O desenho atual, onde foram anexados as 3 fontes de desenhos.

Como os objetos são acessados

Para criar um sistema de mapeamento, anexe fontes de desenhos ao seu desenho atual.
Você pode então acessar os objetos nestas fontes de desenhos das seguintes formas:

 Filtros – Ferramentas que recuperam objetos das fontes de objetos para dentro do
desenho atual. Pela combinação de tipos de filtros com funções lógicas, você pode
compor um filtro bastante sofisticado para recuperar uma área total ou um grupo de
objetos bem específico (por exemplo, mostrar todos os bueiros de drenagem abaixo
de 50 cm de diâmetro e que estejam num raio de 400 metros do lote de número #PP-
4509 e que também não tenham sido inspecionados desde 1959).

 Visão Rápida – Qualquer Fonte de Desenhos pode ser selecionada para ser incluída
em uma Visão Rápida. As Visões Rápidas criam exibições temporárias de todos os
objetos nos desenhos.

 Salvos por Trás – Você pode também editar objetos filtrados e colocá-los em um
grupo salvo, onde eles são bloqueados para evitar que outros usuários editem os
mesmos objetos, até que eles sejam salvos nas fontes de desenhos. Esta
funcionalidade permite que múltiplos usuários acessem diferentes objetos nos
mesmos desenhos com direitos de edição e gerenciamento bloqueados, ao nível de
objeto.

Fontes de Desenhos são como Tabelas de Bancos de Dados

Você pode usar Bancos de Dados para gerenciar, categorizar e filtrar dados que venham de
encontro a necessidades específicas. Você pode considerar arquivos de desenhos como
Tabelas de Bancos de Dados. Cada objeto no desenho é como um Registro em uma Tabela,
com um valor específico como layer, cor, ponto de início e ponto final, tipo de objeto e assim
por diante. As fontes de desenho tornam um desenho um ambiente de Bancos de Dados por
agirem como Tabelas com seus Registros e o Map 3D oferece ferramentas que se
comportam como SGBDs para categorizar e filtrar os mesmos dados.

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Como funcionam as Fontes de Desenhos
Você pode acessar diversos desenhos ao mesmo tempo. O desenho atual define o grupo de
Fonte de Desenhos, eliminando a necessidade de anexar cada desenho todas as vezes que
você abre o desenho atual. Todos os objetos em cada Fonte de Desenhos estão disponíveis
para o desenho atual.

Fontes de Desenhos.

Desenho Atual.

1. Um desenho atual pode acessar diversas fontes de dados.

2. Múltiplos usuários podem acessar os mesmos grupos de desenhos ao mesmo tempo.

3. Múltiplos usuários podem editar o mesmo desenho simultaneamente usando bloqueios


de objetos, a fim de editar objetos diferentes no desenho.

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A Organização das Fontes de Desenhos
Quando você começa a trabalhar com fontes de desenhos, é importante reconhecer as
diferenças entre um ambiente de desenho único e um ambiente de desenhos múltiplos. A
anexação de Fontes de Desenhos cria um ambiente de arquivos multidesenhos, no qual
cada desenho é um componente de trabalho importante do conjunto total de desenhos.

Fontes de Desenhos Ladrilhados e Coincidentes

Se você está trabalhando com um grupo já existente de desenhos, é certo que estes
mesmos desenhos estão organizados como ladrilhados ou coincidentes. Os Desenhos
ladrilhados geralmente abrigam todos os dados e geometrias para uma área específica.

Já os coincidentes contêm um tipo específico de dados e geometria para todas as áreas.

Desenhos Coincidentes.

Desenhos Ladrilhados.

Os desenhos ladrilhados agem como páginas em um Livro de Mapas. Os desenhos


coincidentes funcionam como layers de um desenho comum. Ainda se eles tiverem múltiplos
layers com eles, os desenhos coincidentes são organizados para documentar certo tipo de
informação.

Múltiplos Sistemas de Coordenadas

Quando você trabalha com múltiplas Fontes de Desenhos, é possível que nem todos os
desenhos usem o mesmo sistema de coordenadas. Neste caso, as Fontes de Desenhos
precisam ter uma maneira de interpretar e converter de um sistema de coordenadas
qualquer para o sistema usado no desenho atual. Em alguns casos quando nenhum sistema
de coordenadas foi usado, o erro não é reconhecido por que os desenhos nunca são
combinados em um único ambiente. Usando as ferramentas do AutoCAD Map 3D 2010 você
pode combinar diferentes sistemas de coordenadas dentro de um único e consistente
sistema.

Na imagem abaixo, um ponto único é representado por dois sistemas de coordenadas


diferentes. Ambas são descrições legítimas de um mesmo local. Se duas Fontes de
Desenhos usam sistemas de coordenadas diferentes, você não pode integrar as duas
geograficamente em um único ambiente sem usar um método de conversão:

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Padrões para Definição de Layers e Blocos

Quando você organiza Fontes de Desenhos dentro de um ambiente único pela primeira vez,
é comum descobrir desvios nos padrões de definição de layers e blocos. Se as linhas de
esgoto em um desenho estão todas em um Layer chamado “Linhas” e em um outro desenho
elas ficam em um Layer chamado “Linhas_Esgoto”, isso pode não ser nenhum problema
quando lidamos com desenhos individuais. Mas quando você tenta acessar estes objetos a
partir do seu desenho atual, você precisará criar diversas definições de filtros para conseguir
acessar todos os objetos em que você possa estar interessado e ainda não tenha certeza de
que está, no geral, acessar todos os objetos que você precisa.
A necessidade de aderir a padrões através das Fontes de Desenhos se torna mais
acentuada quando você combina diversos deles em um ambiente único.

Exemplos de Organização de Fontes de Desenhos

Os Desenhos Ladrilhados possuem um estilo de organização herdado para responder às


necessidades de tamanhos de arquivos de desenho menores. Um dos problemas com
desenhos ladrilhados é que eles forçam os objetos a quebrarem suas fronteiras. Esta
organização torna difícil a criação de modelos de sistemas com topologias grandes onde
seja necessário anexar dados a objetos que cruzem suas fronteiras.

Se seus desenhos são organizados como ladrilhos para plotagem


em Livro de Mapas, você pode usar a ferramenta Livro de Mapas
para produzir os livros desejados, independentemente da
organização de arquivos.

Usar Desenhos Coincidentes é um método de organização melhor. De forma semelhante


aos Layers, os desenhos coincidentes permitem o acesso a objetos contínuos independente
das fronteiras do Livro de Mapas. Se a área geográfica e o tamanho do arquivo forem muito
grandes para que se abra estes desenhos diretamente, você pode anexá-los como Fontes
de Desenhos e facilmente acessar todos os objetos e dados que eles contenham.

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Como Múltiplos Usuários acessam Objetos de Desenho
Um importante benefício no uso das Fontes de Desenho é o mecanismo de bloqueio de
objetos, o qual permite que diversos usuários acessem o mesmo desenho ao mesmo tempo.
Você pode editar e bloquear objetos diferentes nas Fontes de Desenho sem que o desenho
inteiro fique bloqueado ou negue acesso a outros usuários do AutoCAD Map 3D 2010.

Administração de Usuários

Em um ambiente multiusuário e multiarquivos, é importante que você gerencie os usuários e


seus respectivos direitos de acesso. Os usuários de AutoCAD Map 3D 2010 podem receber
a exigência de se conectar ao desenho mediante um nome de usuário e senha. O
administrador pode liberar direitos permitindo mudanças no grupo de desenhos, nas classes
de objetos, nos filtros de desenhos e direitos de edição.

O Bloqueador de Arquivos do Map 3D

O AutoCAD Map 3D 2010 usa um mecanismo de bloqueios para Fontes de Desenho


diferente do que é usado pelo AutoCAD.

 Abertura de Desenho – Como no AutoCAD, quando um desenho é aberto


diretamente no Map 3D, um arquivo DWL é gerado, o qual bloqueia este desenho
para outros usuários.

 Fonte Anexada – Quando um desenho é anexado como uma Fonte de Desenhos,


um bloqueio DWK é gerado. Este arquivo bloqueia o desenho de forma a outro
usuário (tanto de AutoCAD quanto de Map 3D) não poder mais abrir o arquivo
diretamente. Assim, eles podem anexá-lo como outra Fonte de Desenhos. Quando
algum usuário edita objetos através da Fonte de Desenhos, o arquivo DWK mantém
o caminho de quais objetos estão no grupo a ser salvo e bloqueia todos eles na
Fonte de Objetos.

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O Processo de Edição de Objetos em um Ambiente Multiusuário

Os passos abaixo mostram como o mecanismo bloqueador de objetos trabalha em um


ambiente onde diversos usuários tenham acesso a um desenho único, cada qual com seus
direitos de edição.

Fonte de Desenhos.

Usuário trabalhando com um Sistema de Esgotos.

Usuário trabalhando com um Sistema de Drenagem Pluvial.

1. Dois usuários abrem desenhos que tem o mesmo desenho anexado. Cada usuário tem
pleno acesso a todos os objetos no grupo de desenhos.

2. Um usuário edita um objeto de linha de esgoto para estendê-lo e adicioná-lo ao grupo


salvo. Isto bloqueia o objeto de ser editado por outro usuário que estivesse trabalhando
no sistema de drenagem pluvial.

3. O usuário que está trabalhando no sistema de drenagem pluvial edita uma coletora de
água, deslocando-a e adicionando-a ao grupo salvo.

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4. Ambos os usuários salvam as mudanças de volta à Fonte de Desenhos. Os objetos são
removidos dos desenhos atuais e bloqueados na Fonte.

Decidindo como Configurar Fontes de Desenhos


Para criar um sistema de mapeamento que use Fontes de Desenhos, você precisa entender
padrões para os Layers, Sistemas de Coordenadas, Blocos, Usuários e propriedade sobre
os Dados. Esta tarefa é menos complicada em um ambiente pequeno ou mono-usuário, mas
ainda assim precisa ser executada.

No AutoCAD Map 3D 2010, você pode fazer a redefinição de uma parte do que foi Salvo
por Trás. É recomendado que as Fontes de Desenhos façam adesão aos padrões antes
que você trabalhe com eles. As opções de Salvamento por Trás podem fazer este
processo mais fácil, pela configuração de uma redefinição automática no Salvo por
Trás.

Interação de Objetos

Quando objetos de alguma Fonte de Desenhos são filtrados dentro de um desenho atual,
eles adotam as definições existentes. Por exemplo, se um bloco de bueiros que está em
uma Fonte de Desenhos é definido como uma tampa de bueiro detalhada, e um bloco de
bueiros no desenho atual é definido como um simples círculo, os blocos adotam a definição
de círculos, quando filtrados. O comportamento é o mesmo para Layers. Antes de anexar
Fontes de Desenho e executar filtros de desenhos, você deveria analisar quaisquer conflitos
possíveis de acontecer.

Decida Quem, o Que e Como

 Dependendo de quão extenso seja sua entrada em produção, você deveria


considerar quem precisa de que tipo de acesso às Fontes de Desenho.

 Usuários não podem abrir desenhos que não estejam ligados a um desenho ativo
atual.

 Usuários que não precisam de direitos de edição podem receber apenas direitos de
acesso visando apenas leitura.

 Se padrões diferentes estão em algum lugar entre Desenhos Compartilhados, você


poderá optar pela Não-Redefinição dos blocos e layers durante uma sessão de
Salvamento por Trás.

 As opções para direitos de acesso podem evitar que usuários agreguem desenhos
adicionais.

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Anexando Fontes de Desenhos
Visão Geral

Nesta lição, você aprenderá como anexar Fontes de Desenhos, após estabelecer uma
direção a fim de criar um ambiente de Multi-Desenhos. Uma vez que a Fonte de Desenhos
esteja anexada, várias funções e ferramentas se tornarão disponíveis, incluindo visões,
filtros, conversões de coordenadas e relatórios.

Fonte de Desenhos.

Desenho Atual (Corrente).

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever como um Alias de Drive pode ser usado em ambientes multiusuário.

 Mencionar as definições que podem ser salvas em um desenho corrente.

 Descrever a ferramenta “Visão Rápida” (Quick View).

 Criar um Alias de Drive.

 Anexar Fontes de Desenhos a um determinado Desenho Corrente.

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Sobre os Alias de Drives e as Fontes de Desenhos
O Desenho Atual (ou Corrente) no AutoCAD Map 3D 2010 age como uma ferramenta de
gerenciamento para fontes de desenhos. Quando você está configurando um
relacionamento entre um desenho corrente e uma Fonte de Desenho, é importante entender
como os desenhos correntes, fontes de desenhos e os alias de drives trabalham juntos para
criar um ambiente de múltiplos desenhos.

Neste caso, quatro fontes de desenhos são anexadas a um desenho corrente. O desenho
corrente usa o Alias como uma definição para a localização das quatro fontes de desenhos.

Fonte de Desenhos
Alias de Drive
Desenho Atual (Corrente)

Definição de Alias

O Alias de Drive é um nome definido pelo usuário que aponta para uma determinada pasta
do Windows. A Pasta pode ser local ou remota (em outro computador da sua rede). Todas as
fontes de desenho são anexadas através de um Alias (Apelido). Os Alias não são salvos nos
desenhos (DWGs) mas são gravados no ambiente de configuração do AutoCAD Map 3D
2010.

O Alias padrão do Autodesk Map 3D é C=C:\. Neste caso, C é o Alias e a pasta onde
estariam as referências da Pasta Principal seria a C:\

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Exemplos de como um Alias é usado

Se um desenho corrente havia sido configurado com um grande número de fontes de


desenhos anexados a ele e você precisa mover tudo isso para um outro computador, ao
invés de re-anexar todos os desenhos, simplesmente copie o desenho corrente para o novo
computador e redefina somente o Alias.

Um Alias também é tipicamente usado quando drives de rede são redefinidos de forma
diferente da anterior. Por exemplo, um computador pode estar apontando para um drive da
rede que fora mapeado como drive F:; e um outro computador aponta para o mesmo drive,
mas tendo mapeado o drive como drive K:. Você pode definir um Alias com o mesmo nome
para ambos os computadores, mas apontando para o mesmo local físico, porém
personalizando cada Alias nos dois computadores segundo a forma como foi feito o
mapeamento do drive de rede.

Sobre Configurações salvas nas Fontes de Desenhos


A persistência das configurações é um aspecto importante do AutoCAD Map 3D 2010,
quando lida com relacionamentos entre desenhos correntes e fontes de desenhos. Uma vez
que você tenha configurado um desenho corrente e anexado fontes de desenhos a ele, você
pode salvar o desenho corrente e reabri-lo com todas as definições mantidas.

Definição de Configurações Salvas na Fonte de Desenho

 Configuração do Desenho
A anexação a Fontes de Desenhos e suas configurações é salva no arquivo do desenho
corrente. Quando o desenho é reaberto, dependendo das suas opções de configuração,
o AutoCAD Map 3D 2010 manterá a conexão com as Fontes de Desenho, e as reativará

 Alias de Drive
Um Alias de Drive é salvo no computador local, como parte da configuração de sistema
do AutoCAD Map 3D 2010. Quando você move um desenho corrente de um computador
para outro, o Alias de Drive não vai junto com o desenho. Isso mantém cada Alias de
Drive personalizado para cada computador.

Configurações e Definições que foram salvas em um Desenho Corrente podem incluir


bibliotecas de filtros (Query Libraries), exibição de mapas, filtros correntes e assim
sucessivamente. Devido ao foco desta lição – Fontes de Desenhos – a informação
apresentada não abrange todas as definições em um desenho corrente.

Sobre o Visualizador Rápido (Quick View)

Os arquivos de desenhos anexados não são exibidos no desenho corrente até que um filtro
ou uma chamada no Visualizador Rápido seja acionada. O Visualizador Rápido oferece um
método rápido e conveniente de visualizar e confirmar a anexação e habilitação de Fontes
de Desenho.

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Tópicos sobre o Quick View

Usando Quick View, você pode ver fontes de desenhos como objetos prévios no seu
desenho corrente. Você pode ver uma infinidade de fontes de desenho ao mesmo tempo, e
cada desenho será inteiramente exibido. Quando você executa o Quick View, os objetos no
Fonte de Desenho não são afetados de forma alguma. Você pode remover objetos
previamente gerados pelo Quick View da sua tela pelo acionamento do menu View >
Redraw.

Atributos do Quick View

 O Quick View produz um objeto de visão prévia dentro do AutoCAD Map 3D 2010.
Objetos individuais no Quick View não são selecionáveis.

 O Modo Visão Prévia não mostra objetos em layers desligados ou congelados.

 O Quick View pode ser configurado para não interpretar blocos nas fontes de
desenhos, mas exibi-los como se fossem pontos na tela.

Exemplo de Quick View

Tipicamente, uma das primeiras coisas que você pode fazer após anexar suas Fontes de
Desenho é realizar um Quick View para checar a presença das Fontes de Desenho e
confirmar que elas estejam na localização correta.

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Exercício: Criação de Alias de Drive
Neste exercício você criará um Alias de Drive
chamado MAP_3D, com referências da pasta do
Map 3D e todas as pastas de lições que ela
contém. O Alias é persistente no seu computador,
e estará disponível para outras lições diversas
deste curso.
O exercício concluído

1. Inicie um novo desenho.

2. No Map Explorer, clique no menu Data


> Attach Source Drawings (Anexe Fontes
de Desenhos).

3. Na caixa de diálogo Select Drawings to


Attach, clique no botão Create/Edit Aliases.

4. No Administrador de Alias para Drivers diversos, sob detalhes de Alias de Drive.

5. Clique, no Browse, navegue para …Courseware\. Clique OK

6. Na caixa de diálogo Drive Alias Administration (Administração dos Alias Drive) em Drive Alias
digite Courseware. Clique em Add > Close (Fechar). Clique no botão OK.

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Filtros nas Fontes de Desenho
Este capítulo introduz conceitos técnicas que são necessários para trabalhar com dados
filtrados. Você aprende a realizar filtros simples usando condições e a exibir os resultados
de um filtro de diversas maneiras. Este capítulo também apresenta duas técnicas de
filtragem mais avançadas: Tipos de Filtros Combinados e Alteração de Propriedades. Você
pode combinar localização, propriedade, Objetos de Dados e condições SQL para formar
critérios de filtros compostos. A alteração de propriedades pode ajudar você a criar mapas
temáticos para temas de apresentação a partir de dados recuperados de várias formas.

Objetivos:

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Criar e executar filtros de propriedades e localizações a partir de Fontes de Desenho.

 Definir filtros de Fontes de Desenho, com base em Dados Anexados.

 Definir filtros de Fontes de Desenho baseados em critérios múltiplos.

 Alterar as propriedades de objetos durante uma filtragem.

 Criar e usar filtros a partir da Biblioteca de Filtros (Query Library).

 Editar objetos a partir de múltiplas Fontes de Desenho em ambiente único.

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Definição de Filtros de Localização e Propriedades
Visão Panorâmica

Nesta lição você aprenderá como realizar filtros através de condições como localização e
propriedades, bem como exibir os resultados de uma filtragem de diversas formas
diferentes. Um filtro é uma ferramenta que você usa para recuperar objetos de Fontes de
Desenho. Você define o filtro para que ele selecione informações específicas a partir destes
mesmos desenhos.

A imagem abaixo mostra como um filtro de localização e propriedade pode recuperar um


sub-grupo de objetos.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever os conceitos de filtro por localização e por propriedades.

 Descrever filtros de condição de localização.

 Descrever filtros de condição de propriedades.

 Explicar o processo de execução de filtros.

 Definir e executar um filtro de propriedades e localização.

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A respeito dos Filtros
Os Mapas Digitais freqüentemente contém grandes quantidades de informação gráfica.
Usando filtros, você pode acessar dados específicos dentre múltiplas Fontes de Desenho e
criar mapas que sejam específicos para seus objetivos.

Filtros Definidos

Uma Query (Filtro) é uma requisição por informações específicas. Você usa filtros para obter
objetos de um desenho e informações textuais a partir de Fontes de Desenho. Por exemplo,
um filtro pode requisitar informações de um desenho onde se queira todos os canos de água
num raio de 200 metros a partir de determinado ponto. O resultado será um mapa
mostrando uma área circular contendo diversas linhas que representem todos os canos na
área em questão. Os filtros podem ser baseados em localização, propriedades de objetos ou
atributos de dados. Você pode definir novos filtros, salvar a definição e executar filtros já
salvos posteriormente. A capacidade de fazer filtragem de diversos desenhos ao mesmo
tempo é uma característica importante no Map 3D.

Um filtro é como um selecionador que permite a você recuperar apenas os dados que
precisa de suas Fontes de Desenho.

Termos-Chave
Termo Definição
Grupo de critérios que especifica a recuperação de objetos ou
Query registros a partir de uma Fonte de Desenho qualquer para o
desenho corrente.
Uma condição que você especifica para recuperar os objetos
Query Type
selecionados.
Condição Localização Recuperação baseada na localização de objetos na sua(s) Fonte(s)
(Location Condition) de Desenho.
Condição Propriedade Recuperação baseada em propriedades padrão como cor, tipo de
(Property Condition) linha, layers e outros.

Modos de Filtragem

Juntamente com a condição, um filtro também contém uma AÇÃO, referida como sendo um
MODO (mode), o qual especifica como o(s) objeto(s) recuperado(s) será manipulado. Os
três modos seguintes controlam a exibição de objetos recuperados por um filtro:

Modo Definição
Um filtro executado no modo Preview não cria objetos no desenho
corrente, mas mostra os objetos como uma imagem temporária. A
Modo Prévia (Preview) imagem permanece até que você aplique um Redesenhar
(Redraw) na sua tela, assim você pode usar os recursos de Pan e
Zoom para ver os objetos filtrados.
Quando um filtro é executado no Modo Desenhar, os objetos
Modo Desenhar (Draw)
recuperados são copiados no desenho corrente.
Usado para produzir uma lista de objetos na Fonte de Desenho.
Informação como os pontos de inserção, pontos iniciais e finais,
Modo Relatório (Report)
valores de Objetos de Dados e valores SQL podem ser incluídos
neste relatório.

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Um exemplo do uso de Filtros

Pela execução de diferentes tipos de filtros, as organizações podem usar um único grupo de
mapas digitais para muitas finalidades diferentes.

Suponha que uma agência governamental quer realizar uma análise para manutenção em
uma rodovia, a partir de um grupo de objetos que se encontra em mapas regionais. A
agência pode fazer uma seleção para recuperar estradas específicas. Outras agências
podem usar os mesmos mapas regionais para realizar estudos em irrigação para a
agricultura ou acompanhar dados populacionais.

No exemplo a seguir, três mapas são criados a partir do mesmo grupo de Fontes de
Desenho. Estes mapas podem ainda ser salvos como novos mapas, ou podem ser usados
como uma forma temporária de visualizar dados.

Sobre Condições envolvendo Localização

Você usa filtros de localização para recuperar objetos de uma Fonte de Desenho baseada
em critérios de localização. Você pode configurar condições de localização com base em
fronteiras, distâncias de buffer, objetos existentes, critérios de cruzamentos e muitos outros
critérios diferentes. Todas as condições de localização são baseadas em coordenadas,
definidas por pelo menos UMA condição.

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Condições de Localização Comumente Utilizadas

A tabela a seguir contém uma lista parcial das condições de localização usadas em filtros:

Condição Definição
Recupera objetos com uma distância específica de uma Polilinha que você
Cerca de Buffer
mesmo define.
Recupera objetos que cruzem uma determinada Polilinha (cerca) que você
Cerca
define.
Ponto Recupera todos os polígonos fechados que incluam um ponto selecionado.
Polígono Referencia um polígono que você desenhou no desenho corrente.
Você seleciona uma Polilinha fechada no desenho corrente, para fazer o papel
Polilinha
de fronteira.

Tipos de Fronteira

Dois tipos de seleção se aplicam aos tipos de fronteira em filtros de localização:

 Interna – Seleciona objetos que estão completamente dentro da fronteira


selecionada.

 Cruzando – Seleciona objetos que estão dentro ou atravessados pela fronteira.

Exemplo de uma Condição de Localização

A imagem abaixo mostra um desenho corrente formado por linhas de centro com lotes e
ruas. Anexados a ele estão Fontes de Desenho as quais contém informações sobre o
esgoto e a rede pluvial. Pelo uso de uma Cerca de Buffer (Buffer Fence) para um segmento
da rua, você pode recuperar todas as informações a respeito do esgoto e da rede pluvial ao
redor da rua em questão.

Em alguns casos, os objetos na Fonte de Desenho podem ser conectados a registros de


bancos de dados com coordenadas geográficas incluídas como parte de suas definições.
Para realizar filtragens com base nessa informação, você executa um comando SQL. As
condições de localização no AutoCAD Map 3D 2010 consideram somente as coordenadas
que são definidas pela Fonte de Desenhos.

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Sobre Condições envolvendo Propriedades
Você pode usar propriedades como condições para filtros. Todos os objetos no AutoCAD no
Map 3D têm propriedades associadas a eles. Estas propriedades incluem layers, cores,
espessura e muitas mais.

Condições de Propriedades Definidas

As condições de Propriedades usam propriedades dos objetos no desenho, tais quais layer,
elevação e tipo de linha para recuperar objetos de uma Fonte de Desenho. Por exemplo,
você pode recuperar Polilinhas com uma área específica ou recuperar texto de um valor
fornecido.
Na caixa de diálogo Condições de Propriedades (Property Condition) você pode selecionar
uma propriedade de objeto para usar na recuperação de objetos de uma Fonte de Desenho.

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Tipos de Propriedades
A lista abaixo descreve as propriedades que você usará mais freqüentemente em um
ambiente de mapeamento. Para maiores informações sobre propriedades, consulte o Help
do AutoCAD Map 3D 2010.

Coluna Definição
Layer Recupera todos os objetos em um layer ou lista de layers.
Nome do Bloco Recupera todos os objetos cujos blocos correspondam ao nome de bloco
(Block Name) (ou grupo de blocos) definido.
Tipo de Objeto Recupera todos os objetos de um tipo específico. Por exemplo, todas as
(Object Type) Polilinhas.
Valor do Texto Recupera qualquer objeto cujo texto descritivo bata com o valor
(Text Value) especificado.

Exemplos de Filtros de Propriedades

Você pode estruturar um filtro de propriedades para recuperar informações como segue:

 Elevações superiores a 4.000 metros.

 Polígonos com área menor que 150 m².

 Valor do texto igual a “Rua Principal”.

 Layers iguais a “Solo”.

Coordenadas de Localização também são consideradas como propriedades de um objeto


no AutoCAD. Para basear uma filtragem na localização de objetos você deve usar uma
condição tipo Localização.

O Processo de Execução de Filtros


Os objetos que são filtrados de uma Fonte de Desenho (dependendo da modalidade de
filtro) podem ser exibidos como uma Prévia, podem ser Desenhados dentro do desenho
corrente como cópias do original ou podem ter informações a respeito dos mesmos objetos
enviadas para um relatório. Antes de executar um filtro no modo “Desenhar” é importante
que você entenda como gerenciar estes objetos, antes de colocá-los no desenho corrente.

Filtros no modo Desenhar

Os objetos que você recuperar pelo uso do modo de filtro “Desenhar” são copiados dentro
do desenho corrente, incluindo quaisquer definições de Layers que estejam associadas aos
objetos. Se você estiver trabalhando em um desenho corrente que não inclua definições de
Layers dos objetos filtrados, e você não quiser as novas definições, então você pode fechar
o desenho sem salvá-lo.

Quando você filtra objetos pelo uso do modo “Desenhar” e salva o desenho corrente, todos
os objetos filtrados se tornam participantes do desenho corrente e suas associações aos
originais na Fonte de Desenho são perdidas.

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Linhas Gerais para a Filtragem do tipo “Desenhar”

O filtro “Desenhar” é tipicamente usado para criar um mapa novo ou usar um mapa-base.

 Criação de um Mapa Novo – Se você está criando um novo mapa a partir de


múltiplos desenhos e quer que os objetos se tornem permanentes no novo mapa,
você pode aplicar filtro Desenhar nos objetos e em seguida salvar o desenho.

 Usando um Mapa Base – Freqüentemente um mapa-base é usado como desenho


corrente. Estes desenhos correntes tipicamente incluem fontes de desenhos
anexados a eles e uma geometria única para navegar pela área geográfica. Quando
objetos a partir das Fontes de Desenho são filtrados usando o modo “Desenhar” elas
não são destinadas à inclusão como objetos permanentes. Depois das tarefas
prontas, este mapa pode ser fechado sem salvar, e os objetos criados pelo filtro não
serão salvos.

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Exercício: Definir um Filtro de Propriedade e Localização
Neste exercício você define e executa um filtro
para recuperar todas as informações sobre
esgoto de uma Fonte de Desenho. Você então
define um filtro de localização para recuperar
todos os objetos de uma Fonte de Desenho que
cruzem um círculo.

O filtro de localização deste exercício

1. Abra ..Courseware\Definindo Filtros de


Propriedade e Localização \ Lotes.dwg.

2. No Map Explorer, atache os fontes de desenho


– Data > Attach Source Drawings>
Esgoto.dwg, Pluvial.dwg e Edificações.dwg
que estão dentro de ...Courseware\Definindo
Filtros de Propriedade e Localização.

3. No Map Explorer, clique em Data > Query


Source Drawing.

4. Na caixa de diálogo Define Query of Attached,


na seção Query Type, clique em Property.

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5. Na caixa de diálogo Property Condition
(Condição de Propriedade) clique em Layer.
Clique agora em Values (Valores).

6. Na caixa de diálogo Select, selecione todos os


Layers começando com SANIT e STORM.
Clique em OK.

7. Na caixa de diálogo Property Condition, sob


Value (Valor), verifique que todos os layers
estejam listados. Clique em OK.

8. Na caixa de diálogo Define Query of Attached


Drawings, sob a seção Query Mode verifique
que a opção Preview (Prévia) esteja
selecionada.

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9. Clique em Execute Query.

O filtro executado recuperará todos os objetos


dos layers selecionados e os mostrará como um
objeto prévio.

10. Aplique um Redraw (Linha de comando >


REDRAW), a fim de remover o objeto Prévio.

11. Clique no menu View > Named Views.


Expanda o Model Views. Configure a visão
Lots como a corrente e clique em Apply. O
desenho receberá um “Zoom” até a área de
interesse.

12. No Map Explorer, clique Data > Query Source


Drawing.

13. Na caixa de diálogo Define Query of Attached Drawing, clique em Clear Query (Limpar Filtro) para
remover o filtro anterior.

14. Clique em Location (Localização).

15. Na caixa de diálogo Location


Condition (Condição de
Localização), clique em Circle
(Círculo). Sob Selecion Type (Tipo
de Seleção). Clique em Definir
(Define).

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16. Clique no centro do Lote. Arraste o mouse
para desenhar o círculo conforme o tamanho
desejado, conforme figura abaixo:

17. Na caixa de diálogo Define Query of Attached


Drawings, sob o Query Mode clique em
Desenhar (Draw). Clique em Execute Query
(Executar Filtro).

Todos os objetos dentro do círculo, o que


sejam cruzados por ele, são filtrados para
dentro do desenho Parcel.dwg.

Devido ao filtro ter sido executado no modo


Desenhar (Draw), os objetos são agora
parte do desenho corrente (Parcel.dwg) e
podem ser editados ou analisados.

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Fontes de Desenho – Parte II
Visão Panorâmica

Esta lição cobre filtros de dados a partir de Fontes de Desenho e como realizar filtros de
Objetos de Dados e filtros em linguagem SQL.

Quando você associa dados com objetos de desenho em Map 3D, você pode filtrar,
baseado naqueles atributos conectados, para identificar grupos de objetos que
correspondam ao critério especificado. Ainda que diversos tipos de dados possam ser
associados com objetos de desenho, o processo de execução dos filtros de dados é
parecido em todos os casos.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever os diferentes tipos de filtros de dados.

 Filtros de Objetos, baseados em objetos e dados SQL.

Tipos de Filtros de Dados

Os dados podem ser associados com objetos de desenhos de diversas maneiras diferentes.
Veja-se que todos dentre estes métodos suportam filtragens, cada qual tendo sua própria
terminologia e opções, resultando em grande variedade de filtros do tipo Dados.

A imagem abaixo mostra a caixa de diálogo Data Condition (Condição dos Dados) e os tipos
de dados que ela pode usar em filtragem.

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Tipos de Filtros de Dados

Quando você seleciona “Dados” para o tipo de filtro na caixa de diálogo “Define Query of
Attached Drawings”, a caixa de diálogo do Data Condition mostra cinco opções:

Condição Definição
Uma classificação especial para dados que podem ser atribuídos
Classe de Objeto
diretamente dentro dos objetos no Map 3D.
Uma opção para armazenamento de dados em tabelas que são internas
Objeto de Dados
ao desenho no Map 3D.
Refere-sedados armazenados com o AutoCAD convencional e seus
Propriedades d’Objeto objetos próprios. Quando se usa este tipo de dados, é recomendável que
você marque a caixa para incluir as subclasses.
Atributos de Dados Um tipo especial de dados, armazenado com os blocos do AutoCAD.
Conexão com Base de Uma opção que procura pelos campos-chave das tabelas de um banco
Dados de dados externo que esteja conectado aos objetos de desenho.

Para todos os dados disponíveis nas tabelas de bancos de dados externos com registros
conectados aos objetos de desenhos, use um filtro do tipo SQL.

Tipos de Filtros

A seguir, algumas características importantes dos diversos tipos de filtro:

 O objeto de dados é armazenado em tabelas dentro do desenho. Esta função só


existe no ambiente do Map 3D.

 Filtros de Bancos de Dados podem somente analisar os dados que tenham um


campo-chave de registros de bancos de dados anexados, sendo que filtros SQL
possam analisar os dados em qualquer campo do mesmo banco de dados.

 Se a Fonte de Desenho que está anexada ao desenho em que você está aplicando
filtros a partir de um banco de dados anexado a ele, a conexão do banco de dados
tem que ser estabelecida dentro do desenho corrente.

Exemplo

Certo desenho contém grande número de linhas e polilinhas representando todos os bueiros
de esgoto da cidade. Os dados sobre os bueiros, como diâmetro, data de instalação e
contratante serão associados aos objetos de dados.

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Exercício: Filtragem de Objetos com base em Objetos de Dados e
Comandos SQL
Neste exercício, você abrirá um desenho com duas
Fontes de Dados anexadas, as quais conterão Objetos
de Dados Conexões para Bancos de Dados. Você
executará um filtro do tipo Prévio de todas as linhas
pluviais foram construídas após 1985 e um filtro SQL de
todas as propriedades com valor do terreno acima de R$
200.000.

O exercício concluído

1. Abra ...Courseware\Defining Data Queries\Data Query.dwg.

2. Atache os desenhos Parcel.dwg e Sewer.dwg que estão na mesma pasta do seu desenho
Data Query, o caminho para atachar é aba Map Explorer > Data > Attach Source Drawing.

3. No Map Explorer, clique no botão sobre o


desenho Sewer. Aumente com o zoom. Clique
novamente com o botão direito sobre o desenho.
Clique em Quick View. Este foi uma prévia do
desenho completo Sewer.

4. No Map Explorer, clique no Menu Data >


Query Source Drawing.

5. Na caixa de diálogo Define Query of Attached


Drawings, na seção Query Type, clique em Data.

6. Na caixa de diálogo Data Condition, clique


em Object Data. A tabela Sewer aparecerá na
lista de tabelas.

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7. Na lista de Campos do Object Data,
selecione Date (Data). Sob o item Expression,
selecione > Operador > informe o valor 1985 e dê
OK.

8. O filtro de dados é exibido sob Current


Query.

9. Confirme que o modo de Filtro esteja em


Prévia (Preview). Clique em Execute Query.

10. Somente as linhas de esgoto que foram


instaladas após 1985 são mostradas.

Antes de executar um filtro tipo SQL, a


conexão com o banco de dados precisa ser
estabelecida no desenho corrente.

11. Usando o Windows Explorer, navegue até


..Courseware\Defining Data Queries e arraste o
arquivo Sheboygan_Query.mdb para dentro do
Map Explorer.

O banco de dados será anexado ao desenho


corrente e um arquivo UDL será criado.

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12. No Map Explorer, clique no menu Data
> Query Source Drawing. Na caixa de
diálogo Define Query of Attached
Drawing(s), clique em Clear Query (Limpar
Filtro).

13. Sob a opção Query Type (tipo de filtro)


clique em SQL.

14. Sob Coluna, selecione LANDVALUE.

15. Para Operator (Operador) selecione >. Para Value (Valor) entre 200000. Clique em Add
Condition (Adicione condição) e dê OK.

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O filtro será mostrado debaixo do painel
Current Query (filtro atual) como um
comando SQL.

16. Sob Query Mode (modo de filtro) clique


em Draw (Desenhar). Clique em Execute
Query.

17. Somente os lotes onde o valor do


terreno seja maior que R$ 200.000,00
serão mostrados após a filtragem da Fonte
de Desenho.

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Construção de Filtros Compostos
Visão Geral

Esta lição ensina você como combinar múltiplos parâmetros de filtragem em um único
comando de filtro (Query) a fim de obter resultados específicos de volta. Qualquer dos
quatro tipos de filtros pode ser usado em qualquer combinação. Pela indicação somente de
certa área geográfica em combinação com valores determinados, por exemplo, um
subgrupo de objetos específico é devolvido.

Você pode combinar parâmetros para aplicar filtros que recuperem com sucesso pequenos
grupos de objetos ou aumente um grupo recuperado inicialmente através do refinamento
dos filtros de forma sucessiva. A interface do Map 3D permite que você construa condições
bastante específicas sem que isso exija domínio na escrita de comandos SQL.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que sejam Filtros Compostos (compound queries).

 Descrever como se elaborem Filtros Compostos.

 Listar os operadores usados em Filtros Compostos.

 Executar um Filtro Composto.

Sobre os Filtros Compostos.


Os Filtros Compostos são baseados em critérios de filtragem múltipla, e você pode usá-los
para procurar um grupo de resultados mais específicos. Localização, propriedades, dados e
filtros tipo SQL podem ser combinados em um único filtro. Os parâmetros múltiplos são
combinados com operadores AND, OR e NOT, os quais determinam o quanto eles
interagirão uns com os outros.

Pontos-Chave a respeito de Filtros Compostos

 Filtros Compostos são automaticamente escritos como instruções SQL pelo Map 3D.

 A maioria das análises na vida real envolve filtros compostos.

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Exemplo

Você pode recuperar todos os canos de esgoto que foram instalados no quadrante nordeste
da cidade antes de 1980, exceto aqueles feitos de PVC.

Linhas Gerais para construção de Filtros Compostos

Você constrói filtros compostos na caixa de diálogos Define Query of Attached. Cada parte
do filtro composto é construído individualmente e cada parte adicional deve especificar um
operador para determinar como essa parte interagirá com as demais.

Algumas linhas gerais para construção de Filtros Compostos

 Quando construindo um filtro composto, pense a respeito do grupo de objetos que


você está tentando recuperar e o que os identifica de forma única.

 Pode ajudar você a pensar a respeito do filtro composto, se primeiramente colocar as


idéias em termos de português simples, como por exemplo: “Eu estou procurando
todos os objetos que estejam total ou parcialmente nesta área (Localização,
atravessando) e (operador AND) que estejam também neste layer do AutoCAD
(propriedade), e então deste grupo, quero remover aqueles que tenham seus dados
preenchidos (Dados, e operador AND NOT)”

 Sempre execute o filtro no modo “Antecipar” (Preview) para ver se o filtro está
trabalhando conforme o esperado.

Os Operadores de Filtros Compostos


Quando diversos tipos de filtros são combinados em um filtro composto único, os
relacionamentos entre os tipos de filtros devem ser definidos com operadores do tipo AND,
OR e NOT.

 AND – recupera dados onde objetos precisam satisfazer ambas as condições. Esta
escolha é uma opção de botão de rádio na caixa de diálogo.

 OR – recupera dados onde coincida uma condição com a outra. A escolha é também
um botão de rádio na caixa de diálogo.

 NOT – é uma opção selecionável e tem que ser combinada com AND ou OR. Um
AND NOT remove objetos de uma seleção inicial. O OR NOT adiciona objetos a uma
seleção prévia.

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Exercício: Construindo um Filtro Composto

No exercício a seguir, um filtro composto será


aplicado a um desenho a fim de recuperar um grupo
de resultados mais específico do que o devolvido por
uma filtragem simples.

O exercício concluído

1. Abra ...\Filtros
Compostos\FiltroDados.dwg.

2. Atache o desenho Esgoto.dwg que está na mesma pasta do arquivo aberto no passo 1, o
caminho para atachar é aba Map Explorer > Data > Attach Source Drawing.

3. No Map Explorer, clique com o botão direito no desenho Esgoto. Clique em Zoom Extents.
Clique novamente com o botão direito e selecione Quick View. O preview mostrará o desenho
Esgotos inteiro.

4. No Map Explorer, clique em Data> Query Source Drawing.

5. Na caixa de diálogo Define Query of Attached Drawing(s), sob Query Type, clique em
Localização (Location).

6. Na caixa de diálogo Location Condition, sob a


lista Boundary Type, clique em Window. Clique
em Definir (Define).

7. Usando o mouse, faça uma “Janela” sobre


cerca de metade do mapa.

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8. Na caixa de diálogo Define Query of
Attached Drawings.sob Query Type, clique
Data.

9. Na caixa de dialogo de Data Condition > Date > para operador selecione “>” > para valor
digite 1890, clique em OK , e em seguida clique em Execute Query.

10. Podemos então identificar, como resultado


final, uma feição que apresenta os objetos que
estavam dentro do retângulo demarcado e
também foram construídos a partir de 1890.

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Alterando Propriedades durante a execução de um Filtro
Visão Geral

A alteração de propriedades durante a execução de um filtro é um método flexível e eficiente


para mudar as propriedades de objetos que estejam sendo filtrados a partir de Fontes de
Desenhos. Você pode criar propriedades que representem os dados subordinados que
estejam associados a cada objeto. O resultado é comumente usado como tema de um
mapa. De qualquer forma, é recomendável que você use o Gerenciador de Exibição (ou
Display Manager, a ser estudado no próximo capítulo) para criar mapeamento temático ao
invés de fazer alterações nas propriedades. O Gerenciador de Exibição oferece
funcionalidades robustas para a tematização de mapas sem mudar as propriedades reais
dos objetos.

Você pode também mesclar edição de objetos durante a execução de um filtro pelo uso de
alteração de propriedades. E pode também definir um filtro de objetos e simultaneamente
mudar as propriedades daqueles objetos. Esta habilidade é especialmente importante
quando você está trabalhando com múltiplos desenhos.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que é alteração de propriedades.

 Descrever o processo para alteração de propriedades.

 Decidir quando se usa alteração de propriedades.

 Alterar propriedades durante uma filtragem.

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Sobre a Alteração de Propriedades
As alterações de propriedades podem rapidamente mudar as propriedades de objetos a
partir de fontes de desenhos e esta função pode ser usada para editar conjuntos inteiros de
objetos simultaneamente ou servir como método para exibição de mapas temáticos.
Você usa a alteração de propriedades durante a execução de filtros a partir de Fontes de
Desenho a fim de mudar as propriedades dos objetos que estão sendo filtrados a partir da
Fonte de Desenho. Usando propriedades diversas dos objetos como cor, tipo de linha, texto
e padrões de hachuramento, você pode modificar os objetos filtrados sem afetar os dados
no arquivo original da Fonte de Desenho.
A alteração de propriedades pode ser aplicada somente no modo “Draw” (no Preview não
funciona). Com este recurso, você pode editar diversos objetos simultaneamente e exibir os
mapas de acordo com motivos temáticos.

Criando Expressões
As expressões que você especifica em uma alteração de propriedades podem ter um valor
constante, tal como o número “1” para cor vermelha. Eles podem também ser mais
avançados, usando variáveis decimais, variáveis de Objetos de Dados ou expressões em
rotinas escritas em AutoLISP.

Usando Objetos de Dados como Faixa de Valores


Na imagem a seguir, uma Fonte de Desenho contém alguns objetos com Objetos de Dados
anexados a si. Um dos campos da tabela do Objeto de Dados é o de Material do Cano (Pipe
Material). Quando você define a alteração de propriedades, cada material que é encontrado
na tabela do Objeto de Dados é usado para criar um novo layer no desenho corrente. Cada
objeto com o material coincidente é colocado no layer correspondente do desenho corrente.

Sobre Tabelas de Faixas de Valores


Você usa uma tabela de faixas de valores para especificar um grupo de ações a serem
executadas quando o Autodesk Map 3D 2010 receber valores específicos a partir dos dados
recuperados (por um filtro, por exemplo). A tabela de faixas não especifica o tipo de
alteração nas propriedades, mas fornece os valores para a alteração nas mesmas
propriedades. Uma tabela de faixas pode ser a base para diferentes tipos de alterações nas
propriedades. O Operador OTHERWISE se aplica a todos os valores de dados recuperados
que não estejam incluídos nas outras expressões.

Exemplo sobre o uso das Alterações de Propriedades


As alterações nas propriedades podem ser usadas para estabelecer um padrão de camada
(layer). Suponha que você tenha diversos desenhos, todos com o mesmo bloco de
inserções. No final das contas, os blocos foram sendo inseridos nos layers errados. Você
pode anexar cada desenho como uma Fonte de Desenho, definir um filtro que recupere os
blocos e ao mesmo tempo, altere suas definições de layer para um layer novo ou pré-
existente. Uma vez que os desenhos já estejam nos layers corretos, basta você salvar os
mesmos de volta a seus desenhos originais.

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O procedimento de salvar objetos de volta ao desenho original será coberto na próxima
lição.

O Processo de Alteração de Propriedades


Se você estiver trabalhando em um desenho apenas, não poderá fazer uso das alterações
de propriedades. Se estiver trabalhando em um desenho único e os objetos que você quiser
alterar puderem ser selecionados usando ferramentas de seleção padrão como o Quick
Select, seleção manual ou gerenciamento de layers, as alterações de propriedades não
serão necessárias.
Você usa alterações de propriedades quando precisa definir um grupo de objetos para ser
alterado e a única forma de identificá-los e selecioná-los é através dum filtro (query). Este
pode ser o caso quando os objetos residem em diversos desenhos diferentes ou os objetos
que você precisa selecionar não podem ser selecionados através de ferramentas de seleção
convencionais (por exemplo, todas as linhas de esgoto com um valor de diâmetro de 36 nos
seus Objetos de Dados e a 500 metros de determinada posição). Neste caso, o único
método que permitiria a você selecionar estes objetos seria um filtro (query).

O processo de Alteração de Propriedades

Os passos abaixo e a imagem mostram o fluxo de uma alteração de propriedade.


1. Abra um desenho corrente já existente ou comece um desenho novo.
2. Anexar Fontes de Desenho que contenham os objetos que você quer alterar.
3. Definir um filtro para recuperar os objetos que você deseja alterar.
4. Definir uma alteração de propriedades para os objetos recuperados.
5. Executar o filtro (Query) no modo “Draw”.

A Alteração de Propriedades é habilitada somente durante a filtragem no modo


“Desenhar” (Draw).

Componentes da Alteração de Propriedades

Quando você quer realizar uma alteração de propriedades, os seguintes componentes


precisarão estar disponíveis:
 Um desenho corrente.
 Fontes de Desenho.
 Um Filtro (Query) para definir os objetos a serem recuperados.
 Uma Definição das Alterações desejadas.

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Linhas Gerais para Alteração de Propriedades
As duas grandes razões para uso de alterações de propriedades são as edições massivas
de objetos e a exibição temática de objetos. Esta seção cobre como se usar alteração de
objetos como uma ferramenta de edição em massa.

Considerações para Alteração de Propriedades

Considere os seguintes assuntos quando for utilizar alterações de propriedades:

 Familiaridade com os dados – Você deve estar familiarizado com os dados que
pretende alterar. Em alguns casos, também com os objetos oriundos das Fontes de
Desenho. Se você salvar as alterações feitas nas próprias Fontes de Desenho, é
importante entender como estas mudanças causarão impacto nas mesmas Fontes.

 Mudanças Permanentes – Algumas vezes, tudo que você precisa é de uma


consulta temporária das propriedades alteradas. De qualquer forma, lembre-se que
ao salvar objetos alterados, as mudanças se tornam permanentes.

 Aplicação da Alteração Correta – Alguns objetos não respondem às alterações que


tínhamos definido. Por exemplo, hachuras não são aplicáveis a objetos de texto que
façam parte de um filtro (query).

 Definição do Filtro (Query) – Certifique-se de definir o filtro através do qual apenas


os objetos que você deseja sejam recuperados. Você pode definir o filtro e executá-lo
como um “Preview” para ter certeza que os filtros estão recuperando os objetos
almejados.

Alterações de Propriedades ou Gerenciador de Exibição

No processo de decisão entre Alteração de Propriedades ou o Gerenciador de Exibições,


considere os seguintes pontos abaixo:

 A Alteração de Propriedades pode somente ser usada em queries tipo “Draw”.


 A Alteração de Propriedades muda as propriedades reais dos objetos no Desenho
Corrente. Os objetos integrantes das Fontes de Desenho mantém suas propriedades
originais, a menos que os objetos alterados sejam salvos,
 O Gerenciador de Exibição muda as propriedades EXIBIDAS dos objetos, não as
propriedades reais.
 O Gerenciador de Exibição não exige que você tenha um relacionamento entre o
desenho atual e as Fontes de Desenho ou que você use um filtro (Query). Ele pode
alterar a exibição de objetos a partir do conteúdo de um desenho.

Exemplo de uma Alteração de Propriedades

Vários desenhos existem para um sistema de drenagem pluvial. Cada desenho usa um
número limitado de tipos de objetos: Polilinhas para as linhas de esgoto e blocos para as
válvulas e bueiros. Padrões de layers não foram bem ensinados aos técnicos, e cada
desenho tem diferentes nomes de layers para o mesmo tipo de objeto. Digamos que você
queira fazer a conformidade das linhas pluviais para layers padrão.

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1. Comece um novo desenho e
defina o layer de destino para as
linhas de drenagem pluvial.

2. Anexe o desenho que contém as


linhas de drenagem pluviais e que
não se conformam aos layers
padrão.

3. Defina um filtro com base em


propriedade que recupere todos os
objetos do tipo polilinha. Dê um
Preview no filtro para confirmar que
os objetos filtrados sejam os
corretos.

4. Defina uma alteração de layer


que estabeleça as linhas da rede
pluvial sobre o layer correto no
desenho corrente. Execute o filtro
(query).

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Exercício: Alterando Propriedades durante uma Filtragem de Dados

Neste exercício você cria um filtro para recuperar


todas as linhas de esgoto a partir de uma Fonte
de Desenho. Durante a filtragem, você define uma
propriedade alterada que cria novos layers para
materiais dos canos e coloca cada linha do esgoto
no layer correspondente àquele material.

O exercício concluído

1. Inicie um desenho novo.

2. No Map Explorer, clique em Data >


Attach Source Drawing.

3. Na caixa de diálogo Select Drawings to Attach,


sob a opção Look In, selecione o alias
COURSEWARE. Navegue até a pasta..\Alterando
Propriedades Durante Filtros. Selecione o desenho
Esgotos. dwg.

Clique em Adicionar (Add) e OK.

4. No Map Explorer, clique com o botão direito do mouse em Drawings. Clique em Quick View.

5. Na caixa de diálogo Quick View Drawing, cheque


se a opção Zoom to the Extents of Selected Drawing
esteja acionada e OK.

Os próximos passos definem o filtro para recuperar


os objetos que pretendemos alterar.

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6. No Map Explorer, clique em Data > Query Source Drawing.

7. Na caixa de diálogo Query of Attached Drawings, sob a opção Query Type, clique em
Property.

8. Na caixa de diálogo Property Condition, clique em Layer > Values.

9. Na caixa de diálogo Select, clique em SANIT-


LINES e OK. Na caixa de diálogo Property Condition,
clique em OK.

10. Agora o filtro está definido. Nos próximos


passos, definiremos como os objetos possam ser
alterados.

11. Na caixa de diálogo Define Query of Attached


Drawing , sob Options, clique Alter Properties.

12. Na caixa de diálogo Set Properties


Alterations, clique em Layer e Expression.

13. Na caixa de diálogo Property


Alteration Expression, expanda Object
Data e a tabela Esgotos. Clique no
campo Material e OK.

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14. Na caixa de diálogo Set Property Alterations, sob
Expression, clique Add. Clique OK.

15. Na caixa de diálogo Define Query of


Attached Drawings, sob Query Mode, clique
em Draw. Verifique que a opção Alter
Properties esteja selecionada. Clique em
Executar (Execute Query).

Os objetos no layer SANIT-LINES são filtrados


para dentro do desenho corrente. São criados
layers novos para cada tipo de material dos
campos de Objetos de Dados e objetos
individuais são colocados nos layers
respectivos de acordo com seu valor.

16. Abra o Gerenciador de Propriedades dos


Layers para verificar os novos layers.

17. Apague alguns layers para verificar como


eles somem da tela. Clique em Aplicar.

Somente os objetos dos layers ainda ligados aparecerão na tela, o que demonstra que nosso
desenho anterior foi totalmente desmembrado em layers por material distinto, conforme
desejávamos.

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Usando a Biblioteca de Filtros
Visão Geral

Os Filtros (Queries) salvos são um poderoso método para automação de tarefas comuns
quando você estiver trabalhando em um sistema com múltiplos desenhos, usuários e
necessidades. Esta lição cobre o salvamento e gerenciamento destes mesmos filtros.

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever a Biblioteca de Filtros e explicar o que são filtros salvos.

 Listar as diferenças entre filtros salvos internos e externos.

 Decidir quando usar a Biblioteca de Filtros e filtros salvos.

 Salvar e executar um filtro salvo.

Sobre a Biblioteca de Filtros e Filtros Salvos

Em um sistema de mapeamento, você freqüentemente repete as mesmas análises e


tarefas de manipulação de dados. Através do uso de filtros salvos, você pode facilmente
definir e repetir tarefas comuns no mesmo sistema de mapeamento.

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Quando você define um filtro no Autodesk Map 3D, você tem a opção de salvar todas as
configurações para aquele filtro. Você pode então carregá-lo, revisá-lo, e então executar o
filtro. Você pode dar nome e descrição para o filtro, montando uma biblioteca de filtros
salvos.

Categorias de Bibliotecas de Filtros

Os filtros que você salvar na Biblioteca de Filtros são agrupados em Categorias. Estas
categorias são especialmente importantes quando você define muitos filtros para o desenho
corrente. Quando você pesquisa a biblioteca para encontrar um filtro salvo, um destes filtros
pode ser pesquisado pela categoria, a fim de limitar o número de filtros na sua pesquisa.

Formatos de Filtros Salvos

Você pode salvar um filtro em dois formatos:

Formato Definição
Salva a definição de filtro corrente no arquivo DWG do desenho corrente. Este
Interno método armazena o filtro em um formato interno, o qual pode ser modificado em
desenhos correntes pelo uso da caixa de diálogos Define Query.
Salva o filtro em um arquivo. Você pode editar o arquivo com um editor de textos
Externo para adicionar outras expressões ou instruções em AutoLISP. Você pode então
carregar o filtro e executá-lo no desenho corrente ou outros desenhos.

Exemplo de Uso para Filtros Salvos

Os sistemas de mapeamento comumente exibem um certo tipo de dados para um usuário


específico. Por exemplo, se um desenho corrente usa objetos de lotes como mapa básico e
toda a infra-estrutura é salva em desenhos que estejam anexados no desenho corrente,
você pode definir um filtro para recuperar somente os objetos com os quais você esteja
trabalhando regularmente. Você pode salvar o filtro e ao invés de redefinir seu filtro a cada
vez que você precisar acessar os dados nas Fontes de Desenho, você pode simplesmente
executar o Filtro Salvo.

Filtros Internos e Externos


Filtros Internos e Externos salvos se comportam de forma diferente, mas ambos os tipos
podem ser referenciados na Biblioteca de Filtros.

Filtros internos

Estas são algumas das características de um Filtro Interno:

 Você pode executar Filtros Internos a partir do ambiente interno assim como a partir
da Biblioteca de Filtros.

 Quando você salva um Filtro Interno, algumas opções não estão disponíveis, como a
possibilidade de salvar condições de localização, re-conexões a Fontes de Desenho
ou auto-execução.

 Filtros Internos não podem ser compartilhados a partir de um desenho corrente para
um outro.

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Filtros Externos

Estas são algumas das características de um Filtro Externo:

 Os Filtros Externos podem ser referenciados na Biblioteca de Filtros, mas você não
poderá executá-los diretamente a partir da Biblioteca de Filtros.

 Você pode salvar Filtros Externos em uma pasta comum na rede de forma a diversos
usuários poderem ter acesso a eles.

 Quando salvar um Filtro Externo, você pode configurar opções tais como redefinição
condições de localização em tempo de execução, re-conexão a Fontes de Desenhos
também em tempo de execução e assim por diante.

 Os arquivos com terminação QRY que são gerados ao salvarmos um Filtro Externo
estão em formato LISP e podem ser facilmente modificados.

A ilustração abaixo é um exemplo de um Filtro Externo salvo:

O que a Biblioteca de Filtros pode fazer

Na Biblioteca de Filtros, você pode realizar as seguintes tarefas:

 Deletar ou Renomear Filtros.

 Organizar Filtros em Categorias.

 Criar, Renomear e Deletar Grupos.

 Mudar a referência externa (Pasta e nome do arquivo de filtro).

 Executar um Filtro.

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Linhas Gerais para uso da Biblioteca de Filtros
Filtros Salvos em um Sistema de Mapeamento

Usando Filtros Salvos e a Biblioteca de Filtros pode aumentar bastante a eficiência e


produtividade de um usuário individual. Quando aplicados a um sistema de mapeamento
que inclua diversos usuários e desenhos, os Filtros Salvos e a Biblioteca de Filtros requerem
um planejamento maior antes de serem implementados.
Na imagem a seguir, dois desenhos diferentes têm Filtros Salvos como Filtros Internos, os
quais estão disponíveis somente para seus desenhos correntes (ou hospedeiros). De
qualquer forma, os Filtros Externos estão disponíveis em ambos os desenhos.

Desenvolvendo um Sistema de Filtros Salvos

Quando estiver desenvolvendo um sistema de mapeamento que utilize filtros e a Biblioteca


de Filtros, siga as seguintes orientações gerais:

 Se o seu sistema de mapeamento incluir diversos usuários que acessem as mesmas


Fontes de Desenho de desenhos correntes diferentes, use um sistema de Filtros
Externos para disponibilizar acesso aos mesmos filtros a partir de um local comum.

 Se você usar filtros que incluam tanto condições de localização como propriedades,
e as condições de localização precisarem ser definidas a cada vez que o filtro for
executado, use Filtros Externos. Por exemplo, suponha que um filtro já recupera
sempre todas as informações acerca duma rede de drenagem pluvial mas somente
as que se encontrarem no raio de um determinado círculo. Pelo uso de um Filtro
Externo você pode selecionar as localizações do círculo a cada vez que executar o
mesmo.

 Se você quer executar filtros salvos diretamente a partir da Biblioteca de Filtros ou de


seu espaço de trabalho, e você não precisa distribuir filtros para outros usuários, use
Filtros Internos.

Filtros e Bibliotecas de Filtros que forem armazenadas em uma Fonte de


Desenhos não estarão disponíveis para uso no desenho corrente.

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Exercício: Salvando e Executando um Filtro Salvo

Neste exercício você define um filtro de


propriedade que recupera todos os dados
do sistema de esgotos. Você então salva o
filtro como um Filtro Interno e o executa a
partir da Biblioteca de Filtros.

O exercício concluído

1. Abra.\Usando Biblioteca de
Filtros\Lotes.dwg.

2. Atache os desenhos Esgotos.dwg que


está na mesma pasta do seu desenho
Lotes.dwg, o caminho para atachar é aba Map
Explorer > Data > Attach Source Drawing.

3. Dê um clique duplo em Current Query.

4. Na caixa de diálogos Define Query of


Attached Drawings, sob Query Type, clique
Property.

5. Na caixa de diálogos Property Condition,


clique em Layer. Clique em Valores (Values).

6. Na caixa de diálogo Select, selecione


todos os layers cujo nome se inicie com
SANIT. Clique em OK.

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7. Na caixa de diálogo Property Condition
clique OK.

8. Na caixa de diálogo Define Query of


Attached Drawings, sob a opção Query Mode,
clique em Draw. Sob as opções (Options)
clique em Salvar (Save).

9. Na caixa de diálogo Save Current Query


clique em Nova Categoria (New Category).

10. Na caixa de diálogos Define New


Category, para Nome da Nova Categoria (New
Category Name), entre com Esgotos. Clique
em OK.

11. Na caixa de diálogos Save Current Query,


para Nome (Name) entre Rede_Esgotos. Para
descrição (Description) entre com Toda a
Infraestrutura de Esgotos. Clique em OK.

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12. Na caixa de diálogos Define Query of Attached Drawings, clique em OK.

13. O novo filtro é salvo e adicionado ao Espaço de Trabalho. Nos próximos passos, você
executará o filtro salvo.

14. Dentro do Espaço de Trabalho, expanda a


nova Categoria Esgotos. Dê um clique duplo
no filtro Rede_Esgotos.

15. Na caixa de diálogos Define Query of


Attached Drawings, clique em Executar
(Execute Query).

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Editando em Ambiente Multi-Usuário
Visão Geral

Com o AutoCAD Map 3D, diversos usuários podem consultar e filtrar objetos no mesmo
arquivo em rede ao mesmo tempo. Quando você edita objetos recuperados por um filtro, os
mesmos objetos são bloqueados na Fonte de Desenho até que você confirme as alterações
que havia feito na Fonte de Desenho, através de um processo chamado Salvamento
Retroativo (Save Back). Uma vez que você tenha editado e salvo os mesmos, os objetos
são então desbloqueados e estão novamente disponíveis aos demais usuários.

Nesta lição você aprenderá como salvar retroativamente objetos na Fonte de Desenhos

Objetivos:

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Explicar os conceitos de edição de objetos numa Fonte de Desenho e Salvamento


Retroativo.

 Listar os processos de edição de objetos a partir da Fonte de Desenho e Salvamento


Retroativo.

 Decidir quando configurar os direitos do usuário e estabelecer um ambiente de


edição multiusuário de desenhos.

 Salvar objetos filtrados e novos para as Fontes de Desenho.

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Sobre Edição de Objetos em Fontes de Desenho
Um dos mais poderosos aspectos de se trabalhar com ambiente multiusuário é a habilidade
de acessar desenhos em nível de objeto e então editá-los. Quando você edita objetos que
haviam sido filtrados a partir de Fontes de Desenhos, o Map 3D usa um sistema de bloqueio
de objetos e transações, a fim de habilitar suas edições.

A Respeito de Salvamento Retroativo

Salvamento retroativo diz respeito ao processo de filtrar objetos a partir de Fontes de


Desenho, editá-los e então salvá-los de volta no mesmo Fonte de Desenho de origem.

Usando Opções de Edição

Você pode usar qualquer comando de edição para editar objetos. O AutoCAD Map 3D é
avisado toda vez que você fizer uma alteração em algum objeto no desenho.

Você pode fazer o seguinte:

 Adicionar novos objetos. Você usa a opção Add Objects to Save Set para preparar
todos os novos objetos no desenho corrente para salvamento em Fontes de
Desenho.

 Modificar objetos recuperados.

 Deletar objetos. Os objetos são confirmados como deletados e são removidos da


Fonte de Desenho como parte da operação de Salvamento Retroativo.

Salvando Retroativamente
Você pode identificar o grupo de objetos a ser salvo e o método para salvá-los. Dois tipos de
objetos podem ser salvos retroativamente:

Objeto Método de Salvamento Retroativo


Objetos Filtrados que Objetos filtrados podem ser salvos apenas no seu Fonte de Desenhos
foram editados de Origem.
Objetos recém-criados e Você pode salvar objetos retroativamente usando uma combinação das
adicionados ao conjunto a opções Área, Layer, Seleção, Nenhuma na caixa de diálogo Save
ser salvo Objects do Source Drawings.

Exemplo de Uso do Salvamento Retroativo

Você trabalha para o departamento de serviço público de uma agência governamental local
que usa diversos desenhos para mapear a infra-estrutura pública. Apesar de que diversos
usuários acessem cada um dos mapas com base em Fontes de Desenhos, pelo uso do
Salvamento Retroativo você pode filtrar exatamente aqueles dados de que precisava, editá-
los e salvá-los de volta na Fonte de Desenho original sem que isso interrompa as atividades
dos outros usuários.

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O Processo de Edição
Quando você cria ou edita objetos, deve adicioná-los para o grupo a ser salvo. Isso
assegura que suas edições sejam salvas retroativamente em um ambiente multiusuário,
bloqueie todos os registros para que outros usuários não possam editar os mesmos objetos.
Você pode selecionar objetos adicionais para incluir no grupo a ser salvo em qualquer
tempo.

O Processo na Prática

Quando você edita um objeto filtrado, o AutoCAD 3D 2010 é avisado de que uma mudança
acabou de ocorrer e responde com um alerta para adicionar objetos a um grupo a salvar. Se
você concorda em adicionar os tais objetos ao grupo a salvar, o processo de edição
começa. Quando você terminar a edição, as mudanças estarão contidas no grupo a salvar.
Se você não adicionar algum dos objetos a esse grupo, suas mudanças para aquele objeto
não serão incluídas. Enquanto você está editando no AutoCAD 3D 2010, os objetos
bloqueados são sobre todos os objetos no grupo a salvar. Os bloqueios de desenho são
então postos nos Fontes de Desenho afetados, para evitar que outros usuários editem
aqueles arquivos.
A seguir ilustramos como o salvamento retroativo acontece quando diversos usuários
acessam o mesmo objeto a partir do mesmo Fonte de Desenho.

1. Dois usuários anexados à mesma Fonte de Desenho como uma Fonte de Desenho.

2. Ambos os usuários constroem filtros para objetos dentro do seu respectivo desenho
corrente.

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3. O usuário 2 edita o objeto e o adiciona ao seu grupo a salvar. Isso bloqueia o objeto
no Fonte de Desenho. O Usuário 1 não pode editar o objeto ao mesmo tempo.

4. O Usuário 2 salva o que editou retroativamente para a Fonte de Desenho. Isto


desbloqueia o objeto.

5. O Usuário 1 tenta editar o objeto, e está pronto para re-filtrar o objeto a partir da
última versão.

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Usando Salvamento Retroativo

Os seguintes passos descrevem o processo para salvamento retroativo de um objeto filtrado


a partir de um Fonte de Desenho.

1. Defina um filtro para recuperar


objetos para edição e qualquer outro
objeto que seja requerido para
completar a tarefa.

2. Edite o objeto filtrado e adicione-o ao


grupo de objetos a ser salvo.

3. Salve o objeto editado retroativamente


no Fonte de Desenho.

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Passos-Chave

Os passos abaixo explicam o processo de edição no AutoCAD Map 3D 2010:


1. Abra um desenho e anexar os Fontes de Desenho a serem editados.
2. Use um ou mais filtros para recuperar os dados a partir desses desenhos.
3. Use qualquer comando para modificar um objeto filtrado.
4. Salve as mudanças retroativamente nos Fontes de Desenho.

Cancelando Edições

Você pode cancelar os salvamentos retroativos das seguintes formas:


 Clique an opção de menu File > Drawing Save Set Options> Remove Items from
Save Set. Você poderá selecionar os objetos que quer retirar do grupo a salvar.
 Na caixa de diálogo Drawing Maintenance, selecione os desenhos desejados.
Selecione Lista de Usuários (User List). Selecione os objetos desejados. Clique em
Remover Bloqueios (Remove Locks).
 Saia do desenho corrente. Todas as mudanças que você havia feito nesta seção de
edição ou desde a última operação de salvamento retroativo. Todos os bloqueios são
removidos dos objetos bloqueados e das Fontes de Desenho.
 Desconecte as Fontes de Desenho.

Configurando um Ambiente de Edição Multi-Desenhos


Compartilhando Desenhos com Outros Usuários

Em um ambiente de rede, o AutoCAD Map 3D 2010 oferece bloqueio de objetos bem como
bloqueio de arquivos via sistema operacional. Quando você usa um sistema como este, são
recomendadas linhas gerais para lhe ajudar a incorporar esta característica de forma
eficiente.

Restrições no Ambiente Multi-Usuário

Os exemplos a seguir descrevem como o AutoCAD Map 3D e o AutoCAD respondem


quando usuários diferentes tentam trabalhar no mesmo arquivo.
 Usuários Map 3D e AutoCAD não podem trabalhar no mesmo desenho ao mesmo
tempo.
 Se um usuário do Map 3D ativa um desenho, o usuário de AutoCAD não pode mais
abri-lo, inseri-lo em outro desenho ou referenciar externamente aquele desenho. Se
o mesmo usuário AutoCAD tenta abrir aquele desenho, recebe uma mensagem de
alerta.
 Se um usuário de AutoCAD abre um desenho, um usuário de Map 3D não pode mais
anexar aquele desenho como Fonte de Desenho. Se o mesmo usuário Map 3D
tentar abrir aquele desenho, receberá uma mensagem de alerta.

Habilitando Acesso Multi-Usuário

Para permitir que diversos usuários trabalhem nos mesmos desenhos ao mesmo tempo,
ajuste as seguintes opções na caixa de diálogo de Opções (Options), Seção Multi-Usuário
(Multi-User).
 Selecione a opção Forçar Identificação do Usuário (Force User Login) para que o
Map 3D identifique os usuários responsáveis pelos objetos bloqueados.
 Selecione a opção Habilita Bloqueio de Objetos (Enable Object Locking) a fim de
evitar que usuários editem os mesmos objetos ao mesmo tempo.
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Opções de Salvamento Retroativo.

Quando você edita objetos filtrados e os adiciona ao grupo de objetos a ser salvo, ou
adiciona novos objetos ao mesmo grupo, as seguintes opções de salvamento retroativo
estarão disponíveis:

Opção Definição

O objeto é salvo para a Fonte de Desenho com as fronteiras coincidentes. Se o objeto


reside nas fronteiras de mais de um desenho, o primeiro desenho encontrado na lista
de Fontes de Desenhos anexadas será o destino daquele objeto. O objeto não precisa
Área
estar dentro das fronteiras apenas precisa tocar alguma borda das mesmas para ser
incluído. As fronteiras da Fonte de Desenho são atualizadas quando objetos são salvos
nas Fontes de Desenho.

O objeto está salvo para o primeiro desenho no grupo de desenhos que contém o layer
Layer
de objetos.
Seletivo Especifique o desenho para o qual objetos selecionados serão salvos retroativamente.
(Selective) Especifique os objetos para cada desenho.
Nenhum
As escolhas anteriores são salvas.
(none)

Linhas Gerais para Salvamento Retroativo

A lista abaixo descreve algumas considerações quando você está salvando retroativamente
objetos para Fontes de Desenho. Cada opção dos critérios para Salvamento Retroativo
funciona em ordem cronológica.

 Se Layer for o primeiro critério, os objetos são colocados nos desenhos com base
sobre o primeiro desenho com um layer específico.
 Se Área for o primeiro critério, os objetos são salvos retroativamente com base na
sua localização.
 Se o primeiro critério for Selective, você especifica quais objetos deverão ser salvos
em cada desenho.

Exemplo de Salvamento Retroativo

Se você muda o layer de um determinado objeto, você pode salvar o objeto retroativamente
no desenho original ou no desenho que contiver o novo layer.Você pode especificar a ordem
em que as opções de salvamento retroativo serão realizadas.

Se você quer organizar desenhos por layer, eles serão salvos usando a opção Layer, assim
você pode corrigir erros nos locais onde os objetos estavam no layer errado.

Se você está organizando os desenhos por alguma área (por exemplo, os desenhos do
telhado) a opção melhor será Area.

O procedimento chave no salvamento retroativo é que você o faça em um passo único, ou


incrementalmente.

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Exercício: Salvar Objetos Filtrados e Novos na Fonte de Desenho

Neste exercício você filtra objetos de uma Fonte


de Desenho, edita os mesmos objetos e os
adiciona ao grupo de objetos a salvar. Você
também cria novos objetos e os adiciona ao
mesmo grupo. Quando tiver terminado a edição,
você salva todos os objetos retroativamente na
Fonte de Desenho.

O exercício concluído

1. Abra ...Courseware\Editando em Ambiente Multi Desenhos \Lotes.dwg.

2. Atache o desenho Esgoto.dwg, Pluvial.dwg, e Construcoes.dwg que estão na mesma pasta do


arquivo aberto no passo 1, o caminho para atachar é aba Map Explorer > Data > Attach Source
Drawing..

3. Cheque que a opção de menu Toolbar


Layout esteja configurada para Map
Classic.

4. Clique na opção de Menu Views/Named


Views. Configura a opção Edit como a
corrente e clique em OK.

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5. No Map Explorer, clique em Data. Clique em Query Source Drawing.

6. Na caixa de diálogo Define Query of Attached Drawings, clique em Location.

7. Na caixa de diálogo Location Condition, clique em Círculo (Circle). Sob as opções de Tipo
(Selection Type), verifique que a opção Crossing esteja selecionada. Clique em Definir(Define).

8. Defina um círculo, como indicado:

9. Na caixa de diálogo Define Query of


Attached Drawings, sob Query Mode,
clique em Draw.

10. Clique em Executar (Execute Query).

11. A seleção feita após a execução do filtro


deveria se parecer com a imagem ao
lado.

12. Os objetos estão agora no desenho


corrente, assim como nas Fontes de
Desenho. No próximo passo, você
editará os objetos e acertará os critérios
para salvamento retroativo.

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13. Selecione a linha de esgoto e os bueiros,
como mostrado abaixo e pressione DEL..

14. Na caixa de diálogo Confirm Save Back,


clique em Sim (Yes). Os objetos irão
sendo apagados e seu estado passará a
ser de “Guardados no Grupo Salvo”.

15. Usando os grips, mova o ponto final da


linha de esgoto indicada para o centro
do novo bueiro de esgoto.

16. Na caixa de diálogo Confirm Save Back,


pressione Sim (Yes).

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17. Pressione ESC para cancelar a seleção de algum dos objetos.

18. Coloque o layer corrente em STORM-MH.

19. Clique em Insert -> Block.

20. Na caixa de diálogo Insert, para Nome (Name), verifique que DMH esteja selecionado. Sob
Escala (Scale), para X e Y entre com os valores 460, e marque a opção Specify On-Screen para
Insertion Pont. Clique OK.

21. Insira o bloco DMH na intercessão entre as


linhas pluviais, como mostrado ao lado:

22. Clique no menu Map > Save Back > Add


Objects to Save Set.

23. Na linha de comando digite S para


selecionar e pressione ENTER.

24. Clique o novo bueiro pluvial. Dê ENTER.

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25. Clique no menu Map > Save Back >
Save to Source Drawing…

26. Na caixa de diálogo Save Objects to


Source Drawings, sob Status, verifique
que haja três objetos filtrados, dois
objetos marcados para exclusão e um
objeto recém-criado no grupo de objetos
a salvar. Sob Save Order para Newly
Created Objects, para o primeiro campo
selecione Layer. Para o Segundo
campo, selecione Nenhum (None).
Clique em OK.

27. Os objetos filtrados e novos são


removidos do desenho corrente e salvos
retroativamente na Fonte de Desenho,
com base em seus layers. O desenho se
parecerá com a imagem AA lado.

28. Feche o desenho sem salvar nenhuma


alteração. Os objetos editados nos
desenhos de Esgoto e Pluvial já terão
sido salvos.

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Plotando Livros de Mapas
Nosso passo final na construção de um mapa é a plotagem do mesmo. Você pode plotar
tanto um Atlas quanto um Livro de Mapas, que é nada menos que uma coleção de mapas
de determinada área – uma cidade, por exemplo – apresentada em uma série organizada de
telas ou páginas.
O Autodesk Map 3D 2010 automatiza essa tarefa, permitindo que você construa com
facilidade o seu Livro de Mapas personalizado.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Criar um Grupo de Mapas para um Livro de Mapas.

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Livros de Mapas
Visão Geral
Esta lição cobre o uso dos Livros de Mapas para geração de grupos de painéis. Quando
estamos trabalhando com um mapa de uma vila ou cidade, frequentemente é necessário
gerar um grupo de regiões que cubra toda a área geográfica, de forma a cada painel exibir
uma região específica. Tipicamente, cada painel individual usa a mesma escala, de forma a
que o grupo junto forme uma grade de painéis inteiriça, como se fosse um Outdoor.
A imagem abaixo mostra parte da cidade de Sheboygan, montada em uma grade completa
em que cada painel corresponda a um dos “pedaços” do conjunto do Livro de Mapas.

Objetivos
Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Descrever o que sejam Livros de Mapas, a utilidade deles e o que você precisa para
gerá-los.
 Criar um modelo para um Livro de Mapas
 Gerar um Livro de Mapas.

Sobre os Livros de Mapas


Um livro de Mapas é uma série de layouts recortados, os quais são baseados ou em algum
dos modelos de conteúdo espacial de um desenho ou em exibições de Mapas. Um grande
benefício no uso dos Livros de Mapas é que você pode gerar versões revisadas do mesmo
Livro de Mapas com imensa facilidade, pare refletir as mudanças.
Você salva partes individuais em um livro de Mapas como layouts de um desenho do
AutoCAD e os referencia como um grupo de partes. Os Livros de Mapas podem ser
publicados ou como um arquivo multidocumentos DWF ou como saída para Plotter.
Para gerar um Livro de Mapas a partir de um determinado desenho, você precisa de um
modelo criado especificamente para a tarefa. Este modelo é então referenciado pelo Livro
de Mapas a fim de criar o layout dos quadros. Com base na janela definida no modelo, uma
grade diagramando o recorte dos quadros deverá ser criada. O modelo poderá ser
reutilizado para vários Livros de Mapas, mas a grade será específica para um Livro de
Mapas individual.
A grade pode ser um grupo inteiro de retângulos com objetos de dados do Map 3D
atachados a eles de forma a conduzir a nomeação dos quadros, ou pode simplesmente ser
um ponto de partida qualquer que o Map 3D use para gerar automaticamente uma grade
nomeada de recortes (tiles – azulejos ou ladrilhos, no original).

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A caixa de diálogo do Livro de Mapas (Map Book) oferece uma sequência de passos e
configurações para que seja gerado o Livro de Mapas. Não se trata de um tutorial
multidiálogo, mas de uma caixa de diálogo simples com um painel de navegação do lado
esquerdo e detalhes de cada passo do lado direito.
As imagens a seguir mostram as opções de publicação dum Livro de Mapas completo:

Pré-Requisitos
A lista a seguir compõe os pré-requisitos para, e alguns pontos sobre, a geração de Livros
de Mapas.
 Um modelo AutoCAD deverá ser preparado e definido no Mapa especificamente para
geração de Livros de Mapas. O modelo tipicamente contém um layout com um bloco
para título, blocos de navegação no desenho e principalmente atalhos e janelas de
legendas.
 Um modelo separado é requerido para cada desenho de layout que use algum
tamanho diferente de quadros ou outra escala.
 Para o desenho no qual o Livro de Mapas tenha se baseado, você precisa ou criar
uma grade ou estabelecer um ponto de partida que corresponda ao tamanho da
maior janela do modelo.
 O esquema de recorte pelo número com 0% de sobreposição em cada quadro é a
opção mais segura. Isso na verdade lê o tamanho da janela principal e a multiplica
pelo fator de escala definido nas configurações do modelo de quadros, a fim de
definir o tamanho da grade para cada quadro do Livro de Mapas. A única
desvantagem em seu uso é que você não pode usar um esquema de nomeação
orientado a dados.
 O percentual de sobreposição definido pela configuração do esquema de recorte
pode produzir janelas nos quadros do Livro de Mapas que não estejam com o fator
de escala especificado na configuração do modelo de quadros.
 O esquema de recorte pela área pode também produzir janelas nos quadros do Livro
de Mapas que não estejam com seu fator de escala especificado na configuração do
modelo de quadros. Se usar o esquema por área, certifique-se de que tenha sido
especificado um tamanho de área que case com o tamanho da janela principal no
modelo multiplicado pelo fator de escala desejado.
 Usar um esquema de recorte customizado permite uma matriz de quadros não-
retangulares e o uso de esquemas de nomeação orientados a dados (ao invés dos
A1-B1-A2-B2). De qualquer forma, assegure-se de que os retângulos criados no
desenho para seleção tenham o tamanho correto, cabendo no tamanho da janela do
modelo, e verifique se o fator de escala é o desejado.

Um Bom Exemplo
O controle preciso do escalonamento da janela nos quadros gerados pelo Livro de Mapas
começa com o modelo, especificamente com o tamanho da janela principal. Você escolhe
um quadrado de 10 polegadas de lado e na geração do Livro de Mapas você acerta o fator
de escala para 100. Se você deseja uma grade de recorte regular e decide que o Map 3D irá
nomear os quadros para você, ou usará um esquema de recorte POR NÚMERO (Map 3D
criará a grade já dimensionada corretamente para você) ou um esquema de recorte POR
ÁREA com uma área divisível por 1000 em ambas as direções. Se você quiser uma grade
que termine irregularmente (ou seja, com pedaços de quadros ao invés de somente quadros
completos) e/ou quiser especificar o nome dos quadros individualmente, use um esquema
de recorte customizado, mas certifique-se de que os retângulos que você criar tenham o
tamanho de 1000 polegadas de lado. Em todos os casos, a sobreposição de 0% é
recomendada.

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Exercício: Criação de Modelo para Livros de Mapas
Neste exercício, um modelo AutoCAD de
arquivo .dwt será criado para uso com Livros de
Mapas. Se desejar, você pode pular essa parte e
passar ao próximo exercício.

O exercício concluído
1. Abra um novo desenho, usando o modelo acad.dwt.

2. Com o botão direito do mouse, clique no botão Model (embaixo da área de trabalho do
AutoCAD). Clique em Display Layout e em seguida clique em Model Tabs.

3. Com o botão direito do mouse, clique em


Layout1. Clique em Rename (Renomear).
Entre com MapBook. Clique em OK. Com o
botão direito do mouse sobre Layout2, clique
em Delete, para apagá-lo.

4. Clique na aba de layout chamada MapBook. Apague a janela existente. Clique em Page
Setup Manager (Gerenciador Configuração de Página).

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5. Na caixa de diálogo Page Setup Manager,
clique em Modify (Modificar). Na Page Setup
da mesma caixa, selecione a plotter DWF6
ePlot.pc3. Clique em Propriedades. No editor
de configuração da plotter, clique em Custom
Properties (mais abaixo).

6. Clique Save. Mude os arquivos para AutoCAD Drawing Template (*.dwt). Navegue até a pasta
..\Map Books. Para nome de arquivo entre com Map Book Template. Clique em Save. Na caixa
de diálogo Template Description, para Description, entre com For Map Books. Clique em OK.

7. Na parte de baixo do diálogo Access


Custom, clique no botão Custom Properties.
Selecione a Gradient Resolution (Resolução
Degradê) para 1200 dpi. Clique em OK, OK e
OK para salvar as mudanças.

8. Selecione o tamanho de papel ARCH D (36.00 X 24.00 poleg.). Clique OK e Close (Fechar).

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9. Clique no menu Create > Insert a Block.
Insira ..\Livros de Mapas\BlocoTituloLivro
Mapas.dwg. Limpe todas as três check-boxes
da especificação na tela e a check-box
Explode. Isso irá inserir o título do bloco sem
explodir, com um ponto de inserção de 0,0,0,
uma escala de 1 (ou 0.07 se usar sistema
métrico) e um ângulo de rotação de zero.

10. Clique no menu Create > Insert a Block. Insira ..\Livros de Mapas\Adjacent Sheet Links
(explode).dwg. Limpe as três check-boxes. Selecione a check-box Explode. Isso irá inserir os
links nos quadros adjacentes explodidos, com ponto de inserção 0,0,0, uma escala de 1 e ângulo
de rotação zero.

11. As oito setas de direção são blocos com


atributos como campos. Elas serão usadas
para mover de um quadro para outro no seu
Livro de Mapas. Sete delas já estão
completas, mas a que está no meio do lado
direito precisa ser completada. Dê um clique
duplo no bloco da seta no meio do lado direito.
No Enhanced Attribute Editor, clique com o
botão direito do mouse sobre Value Right.
Clique Insert Field.

12. Na caixa de diálogo Field, para a caixa de


seleção Field Category, selecione Sheetset.
Para Field Names, CurrentSheetCustom. Para
Format, selecione Title Case. E para Custom
Property Name, entre com Right.

Clique Ok. Na caixa de diálogo Enhanced Attribute


Editor, o valor agora será ####. Clique em OK.

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Entre MV. Pegue os cantos do retângulo entre
as setas para criar uma janela de 18 por 14
polegadas. Crie duas janelas menores do lado
direito do quadro.

13. No Painel de Tarefas, escolha a aba Map Book. Clique em Tools > Identify Template
Placeholders.

14. Sob o Layout Placeholders:

 Clique em Main Viewport > Select Placeholders. Selecione a janela grande.


 Clique no Keyview Viewport > Select Placeholders. Selecione a janela de cima.
 Clique Legend Viewport > Select Placeholder. Selecione a janela de baixo.
 Clique Adjacent Arrow Blocks > Select Placeholder. Selecione os oito blocos de setas e
pressione ENTER.
 Clique em Title Block > Select Placeholders. Selecione o bloco de título.
 Clique em Close (Fechar).

15. Salve e feche o desenho.

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Exercício: Geração de um Livro de Mapas

Neste exercício você gerará um Livro de Mapas. Um modelo já está pronto no local à sua escolha,
bem como um desenho com um grid definido. A imagem mostra um quadro completo do grupo de um
Livro de Mapas:

O Exercício Concluído.

1. Abra ..\Livros de Mapas\MapBook.dwg O desenho contém um ponto de partida para uma grade
de retângulos com 18’ de largura por 14’ de altura. Ele é desenvolvido para coincidir com a janela
principal no MapBook Template.dwt, que tem 18 X 14 polegadas, de forma que um quadro
individual do Livro de Mapas será mostrado em uma escala de 1” = 100’.

2. No Painel de Tarefas, certifique-se de que a


“aba” MapBook esteja selecionada. Clique em
New (Novo). Clique Map Book.

3. Na caixa de diálogo Create Map Book, sob a


opção Source, clique em Model Space. No
lado direito do diálogo, para Nome do Livro de
Mapas (MapBook Name), entre com: Mapa de
Goiânia Escala 1:1000.

4. Sob a opção Sheet Template, clique em


Settings (configurações).

5. No lado direito da caixa de diálogo, na opção Choose a Sheet Template (escolha um Modelo de
Prancha), se você já criou um Modelo no exercício anterior, poderá utilizá-lo. Caso contrário, há
alguns modelos prontos, como o que está em ..\Livros de Mapas\LivroMapaOK.dwt. Clique em
Open.
 Para Choose a Layout, só há a opção Mapbook mesmo. Então, escolha-a.
 Sob Layout Options, selecione (se já não estiver selecionada) a opção Include Adjacent Sheet
Links (incluir links para Pranchas Adjacentes). SelecioneMAP_MAPBOOK_ADJACEN
T_ARROW.
 Para Fator de Escala (Scale Factor) entre com 100.

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6. Debaixo da opção Tiling Scheme (Esquema de
Parcialização), clique em By Number (por
número). Selecione Map Book Grid. Clique em
Pick Up Upper Left. Use o mouse para
selecionar a área desejada, a partir do canto
superior esquerdo. Para colunas entre o valor 5
e para linhas entre o valor 6. Ponha 0 para %
Overlap (percentual de adiantamento).
Selecione Skip empty files (Pular vazios).

7. Sob Naming Scheme (nomeação das plantas


parciais) clique em Colunas e Linhas (Columns
and Rows). Do lado direito da caixa de diálogo,
para Begin with (começar com) selecione
Colunas. Sob colunas, para Order From
(ordenar a partir de) selecione A. Para
incremento entre com 1. Sob Linhas (Rows),
para Order From selecione Top to Bottom (Do
topo para baixo). Para Start With (comece com)
selecione 1. Para Increment By, entre 1.

8. Sob Key, clique em Layers. No lado direito da


caixa de diálogo, selecione todos os layers e
pressione o botão Add Layers for Map Key.

9. Sob Legenda, marque Nenhuma (None).

10. Sob Sheet Set, clique em Create New. Clique


em Generate. Novos Layouts serão criados.

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11. Verifique que na aba Map Book do Painel de
Tarefas, os nomes das pranchas estão listados
debaixo do nome do Livro de Mapas.

12.Clique em qualquer aba de Layout para ver as pranchas funcionando já divididas.

13. Para “navegar” entre as diversas pranchas,


basta pressionar a tecla <Ctrl> e clicar nas
setas azuis.

14.Uma vez que o Livro de Mapas esteja pronto, você pode optar por publicá-lo em um arquivo DWF
(lido pelo software Design Review e outros) ou plotar as diversas pranchas em um plotter ou
impressora.

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Map 3D 2010 – Apêndice a respeito de Map Books
Passando por problemas na criação e entendimento acerca do funcionamento das funções
do Map Book no Map 3D? A documentação nos arquivos de ajuda é algo deficiente e o
tutorial é até legal, mas não explica cada passo dos processos, então tentarei explicar nas
próximas linhas como isso tudo funciona um pouco melhor.
Primeiramente, o que é um livro de Mapas? Bem, é a tarefa de apanhar um mapa grande e
montá-lo em quadros menores à semelhança de um outdoor (chamamos estes quadros de
azulejos) ou quebrá-lo em mapas menores. Agora, já estes mapas menores ou azulejos
podem ser plotados para montagem de um livro que qualquer pessoa possa manusear ou
ainda você pode criar uma página múltipla DWF que qualquer um possa acessar com o
DWF Viewer. Comecemos pelo aspecto de que querendo criar um livro de mapas você
tenha que pensar em duas coisas importantes: o mapa que você quer usar e um arquivo
de modelo. É necessário um pequeno planejamento antes de você se atirar à criação de
um livro de mapas, você precisa saber que escala usará, o quê incluirá em cada quadro
(azulejo) e qual o tamanho que cada azulejo terá quando impresso. Vamos considerar a
caixa de diálogo para criação de um livro de mapas. O lado esquerdo da caixa se parecerá
com a figura abaixo:

Traduzindo as expressões:
Souce – Fonte
Map Display – Exibir o Mapa
Model Space – Modelar o espaço
Sheet Template – Modelo do Quadro
Settings – Configuração
Tiling Scheme – Padrão de Separação dos Quadros (Azulejamento)
By Area – Por Área
By Number – Por Número
Custom – Configuração Personalizada do Usuário
Naming Scheme – Estrutura dos Títulos dos Quadros(A1, B1...)
Columns and Rows – Colunas e Linhas
Grid Sequential – Grade em Seqüência
Sequential – Estrutura em Seqüência
Data Driven – Orientado pelos Dados
Key – Chave de Relacionamento
Linked Drawing – Desenho Conectado
External Reference – Referência Externa
Layers – Camadas
None – Nenhum
Legend – Legenda
Map Display – Exibição de Mapas
User Defined – Definido pelo Usuário
None – Nenhum
Sheet Set – Criação do Tablóide
Create New – Criar um Novo
Create New Subset – Criar um Novo Sub-Grupo de Configuração
Preview Tiles – Visão Prévia dos Quadros.

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Da mesma forma que diversas outras caixas de diálogo no Map 3D, o que você clica no lado
esquerdo determina o que será exibido do lado direito da caixa de diálogo. Os sete tópicos
(Fonte, Modelo do Quadro, Esquema de Recorte, etc…) ou “NÓS” como a Autodesk os
chama, permitem que você faça mudanças de um a outro e volte atrás se precisar mudar
alguma coisa ou precisar verificar que valor está em determinado NÓ.
Assim, começando com o primeiro nó, ele quer que você explique a ele o que quer criar com
o Livro de Mapas. As escolhas são Exibir Mapa ou Espaço para Modelo.

Agora, se você não passou pela experiência de usar o Exibidor de Mapas no Map 3D, tudo
bem… adiantando que a função principal dele é permitir que você se conecte a outros
formatos de dados georreferenciados, definir níveis de escala do mapa corrente ou criar
novos mapas a partir de desenhos, além de outras coisinhas interessantes.

Uma das coisas para as quais quero chamar atenção são os “LAYERS” no Map 3D. Há dois
tipos de LAYERS: sendo o primeiro o layer padrão do AutoCAD, ou o que nós chamamos de
“Layer de Desenho” (no original, Drawing Layer) e o segundo é o Layer de Mapas (Map
Layer). O Layer de Mapas (Layer Map) é o que possui os objetos mostrados no Gerenciador
de Exibição (Display Manager), sendo para usuários ESRI o TOC (Table of Contents).

Qualquer dos dois pode fazer regras na criação do Livro de Mapas (Map Book).
Se você deseja atachar desenhos e consultas (query) nos objetos a partir deles, mantendo
tudo no Espaço de Modelagem (Model Space) você pode ou usar Conexão de Dados (Data
Connect) e construir seu mapa a partir de um mapa em banco de dados geoespacial com
exibição das feições ou então estilizar uma determinada forma que você possa usar e que
seja adequada ou ainda criar um plano híbrido adotando ambos os caminhos.

Então, agora que você criou o mapa, o próximo passo é criar um Modelo de
Quadros. Cobriremos este aspecto na parte 2, a seguir.

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O Gerenciador de Exibição
O Gerenciador de Exibição é uma ferramenta para criar, editar e gerenciar estilos que são
aplicados a objetos. Estilos em uma biblioteca de estilos podem ser aplicados para muitos
elementos, conforme o desejado, e estilos podem também ser combinados para produzir
efeitos, como exibição de rodovias negras com faixa amarela intermitente no meio. Estilos
também oferecem a habilidade para mudar a ordem da exibição e especificar diferentes
estilos para diferentes escalas de visualização.
A palheta de propriedades do AutoCAD é usada para editar todas as propriedades do
Gerenciador de Exibição. Um dos aspectos mais importantes do Gerenciador de Exibição é
que ele pode alterar a forma como os objetos são mostrados na tela, ao invés de alterar
suas propriedades originais.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Descrever o Gerenciador de Exibição.

 Criar diversas exibições de mapas em um desenho único.

 Criar uma exibição de mapa baseado em escalas com disparo de mudança.

 Usar a biblioteca de exibições para criar uma exibição de mapa.

 Criar um Mapa Temático.

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Sobre o Gerenciador de Exibição (Display Manager)
Visão Geral
O Gerenciador de Exibição oferece uma poderosa ferramenta para exibir objetos no Map
3D. Nesta lição, você aprenderá conceitos e princípios do Gerenciador de Exibição, bem
como explorar a forma como o usamos. Esta lição proporcionará uma visão geral das
características sem que entremos muito em detalhes técnicos e exercícios em geral.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que é uma exibição de mapa.

 Definir o Gerenciador de Exibição.

 Descrever como o Gerenciador de Exibição interpreta dados.

 Descrever como as exibições de mapas são aplicadas.

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Sobre a Exibição de Mapas
A Exibição de Mapas introduz uma abordagem fundamentalmente diferente sobre a exibição
de dados no AutoCAD Map 3D 2010. O ponto central da abordagem é que diversas
exibições de mapas podem ser criadas em um desenho único. Pelo uso do Gerenciador de
Exibição, você pode criar qualquer número de exibições de mapas em um desenho apenas.
Nas imagens abaixo, os objetos na imagem esquerda são exibidos segundo suas
propriedades nativas. Na imagem à direita, temos um sub-conjunto dos mesmos objetos,
sendo esse sub-conjunto definido pelo de critérios definidos pelo Gerenciador de Exibição.

Gerenciador de Mapas Definido


Com o Gerenciador de Exibição você pode apresentar desenhos com aparência bem
diferente da original sem afetar suas propriedades reais como objetos integrantes de um
desenho qualquer. Você cria Exibições de Mapas usando definições de exibição que você
pode manipular à vontade.

Exemplo de Exibição de Mapa


O mapa abaixo usa um estilo temático para destacar e identificar linhas de esgoto instaladas
por um contatado específico. A exibição dos objetos foi alterada, mas as propriedades dos
objetos permanecem intactas. Qualquer trabalho que seja requerido usando estes objetos
pode ser feito enquanto os visualizamos usando uma configuração de exibição alterada.

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Sobre o Gerenciador de Exibição
Você pode usar o Gerenciador de Exibição para definir exibições de mapas.

Ferramentas do Gerenciador de Exibição


A seguir, são listadas as ferramentas usadas para definir exibições de mapas.

Gerenciador de Exibição
Esta opção do painel de tarefas é a ferramenta de gerenciamento central para criação e
edição de mapas de exibição. Os elementos no exibidor de mapas são listados. Você pode
ligar e desligar a estilização, criar mapas de exibição adicionais, criar legendas temáticas,
definir propriedades de exibição, definir escalas de mapas com disparo de mudança e muito
mais.

Biblioteca de Exibição
A Biblioteca de Exibição é uma ferramenta de gerenciamento para Estilos. A partir da
mesma, você pode usar estilos em diversos mapas de exibição e aplicá-los como estilos de
referência para um grupo de elementos.

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Palhetas de Propriedades
O Gerenciador de Exibição usa a palheta de propriedades para definir Estilos.

Disparos Comparativos
A exibição de dados de mapas diferentes dependentes da escala funciona de acordo com o
nível de zoom que estivermos usando no momento.
Quando você cria uma exibição de mapa baseado em escalas com disparo de mudança,
você faz mais do que trabalhar no Gerenciador de Exibições e na área de disparo. Na caixa
de diálogos Compare Thresholds você pode visualizar o comportamento de um único
elemento em diferentes escalas.

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Como o Gerenciador de Exibição enxerga os Dados
Antes de criar um mapa de exibição, seria de grande ajuda entender como os mapas de
exibição vêem os dados no AutoCAD Map 3D 2010.

Quando você cria um mapa de exibição, você define elementos para o mesmo no
Gerenciador de Exibição. Um elemento é exatamente o que chamamos de definição de um
tipo de dados. Você pode criar elementos por layers, por filtros, por classes de feições,
objetos raster e topologias. Você pode designar estilos para um elemento a fim de definir
como os objetos serão exibidos.

Definição de Elementos
Na imagem a seguir, o desenho à esquerda é aberto com vários layers. O Gerenciador de
Exibição olha somente para os layers que tiverem sido incluídos como elementos, no caso
específico, os layers de Construção e Indexes. Os mapas do lado direito mostram somente
estes dois elementos.

OBJETOS MAPA DE EXIBIÇÃO

Mapas de Exibição são como Alteração de Feições.


Um mapa de exibição se comporta de maneira similar à ferramenta de alteração de
feições durante a execução de um filtro, mas com duas exceções: As propriedades do
objeto não são mudadas de forma alguma e você não está limitado a filtros oriundos
de Fontes de Desenho.

Exemplo de Mapa de Exibição:


O Mapa de Exibição abaixo demonstra como um desenho complexo de um sistema de rede
pluvial é exibido com as linhas destacadas e seu texto configurado para dar menos ênfase.

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Como os Mapas de Exibição são Usados
O objetivo de um mapa de exibição é mostrar objetos de um mapa usando uma definição
específica de exibição.
Você pode usar mapas de exibição por diversas razões, incluindo apresentações,
visualização para tomada de decisões, análises diversas, e ainda conferir os dados
conforme eles forem sendo incluídos.

Apresentação
Quando você trabalha em um mapa com geometria muito densa, você pode criar um mapa
de exibição que lhe permita destacar certos layers ou grupos de objetos.

Visualização
Você pode criar mapas com exibição de alto impacto a fim de exibir feições diferentes.

Análise
Pelo uso de elementos temáticos e estilos, você pode gerar um mapa de exibição que
apresente claramente dados entrelaçados dentro da geometria.

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Apoio na tarefa de Entrada de Dados
Quando você insere dados ou faz alterações em um grande número de objetos de um
desenho, pode ficar complicado acompanhar todas as mudanças que você está fazendo.
Pela criação de um elemento que faça uso do layer no qual você está trabalhando, e com
um estilo que denote as mudanças que você estiver fazendo, você facilmente atualiza o
mapa e faz com que os objetos que você esteja atualizando sejam mostrados de forma
diferente.

Exemplo: Usando um mapa de exibição para recuperar dados inseridos.


As áreas ocupadas pelas construções na cidade de Sheboygan não são poli-linhas
fechadas, mas precisariam ser. Por causa das centenas de áreas construídas, é bem
complexo acompanhar quais delas já estariam prontas. Você pode criar um elemento que
tenha uma propriedade qualquer de hachura e atualizar o mapa com freqüência enquanto
você está fazendo as alterações. Os polígonos já fechados são exibidos com hachuras.

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Criando Mapas de Exibição
Visão Geral
Nesta lição, você criará mapas de exibição usando o Gerenciador de Exibição. Você
aprenderá primeiro acerca de conceitos de Mapas de Exibição e como eles se relacionam
com as ferramentas com as quais você está familiarizado. Você então aprenderá sobre os
componentes de um mapa de exibição e o processo de organizar informações e desenhos
como um todo.
Finalmente, você completará o exercício no qual você criará um mapa de exibição que
apresente diversas Fontes de Dados em um a exibição significativa e cheia de estilo.
A imagem abaixo é um exemplo da aplicação de elementos e estilos geométricos em um
desenho para criação de um mapa de exibição onde são mostradas informações
abrangendo lotes, construções, estacionamentos e uma rede pluvial.

Em muitos casos, um simples mapa de exibição é tudo que poderíamos querer para obter o
desejado de um desenho. Esta lição cobre a maior parte do que você precisa saber para
executar este tipo de tarefa com eficiência. Se você pretende criar mapas mais complexos,
esta lição ajudará com os fundamentos para tanto.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará capacitado a:

 Descrever os componentes de um Mapa de Exibição e explicar como usá-los.

 Listar os passos de alto nível necessários à produção de um mapa de exibição.

 Usar as linhas gerais para criação de mapas a fim de criar mapas de exibição
efetivos.

 Criar um mapa de exibição e adicionar elementos a ele.

 Adicionar estilos a elementos de um mapa de exibição.

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Sobre Mapas de Exibição
Os mapas de exibição são uma ferramenta flexível e poderosa para visualizar os dados e a
geometria de mapas. Os dados vetoriais por sua própria natureza nem sempre permitem a
criação de mapas visualmente agradáveis. A falta de ferramentas de visualização pode
depreciar significativamente o valor dos dados de seus sistemas de mapeamento. O desafio
é, portanto, criar geometria vetorial sofisticada, gerenciá-la efetivamente e exibi-la de forma
atraente.
O diagrama a seguir ilustra os componentes básicos de um mapa de exibição. Neste caso,
dois elementos estão definidos com base em dois layers. Os estilos estão designados para
cada elemento para que crie sua exibição.

Um mapa de exibição é uma coleção de componentes que juntos alteram a forma como um
determinado mapa é apresentado. Um aspecto chave dos mapas de exibição é que embora
sua aparência de dados de mapeamento mude totalmente, as informações da base de
dados permanecem inalteradas.
Você pode estar imaginando que mapas de exibição sejam algo como um monte de
consultas dos mesmos dados e geometria. Um simples desenho pode conter diversos
mapas de exibição, cada um dos quais empregando a mesma geometria e a exibindo de
muitas formas diferentes.
Você pode intercambiar facilmente de um mapa de exibição para outro e apresentar
informações a partir dos mesmos objetos de diversas maneiras diferentes.
Os mapas de exibição diferem da ferramenta Alteração de Feições no que eles fazem
alterações permanentes nas propriedades dos objetos, e você pode gerá-los tanto a partir
de Fontes de Desenho quanto do desenho corrente.

O que são Elementos e Estilos?


Os mapas de exibição são compostos pelos elementos que você definir. Cada elemento
representa uma parte específica do desenho, como um layer ou uma classe de feições.
Quando você define um elemento, ele apresenta a geometria de acordo com as
configurações que você havia aplicado a ele. Você pode modificar elementos pelo uso da
ordem de exibição ou visibilidade sem afetar a geometria.
Você aplica estilos aos elementos para afetar sua aparência ou comportamento. Por
exemplo, você pode criar um elemento de layer baseado em um layer que é branco, você
pode aplicar um estilo ao elemento que defina a cor como verde. A associação do estilo com
o elemento, não afeta a cor original que havia sido atribuída ao objeto.

O Elemento Base de um Mapa


Cada mapa de exibição contém um elemento base do mapa. Este elemento não pode ser
removido ou editado. Ele pode ser ligado ou desligado, e o seu estilo padrão pode ser
exibido ou não. O elemento base do mapa mostra toda a geometria no desenho que não
foi designado como um elemento. O estilo padrão exibe a geometria na cor cinza.

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Como Mapas de Exibição são usados
As ilustrações a seguir mostram como melhor usar os mapas de exibição. Neste caso, um
desenho único contém o mapa de uma cidade base com um sistema de layers bem
sofisticado, com grande quantidade de geometria e dados. Os mapas de exibição múltiplos
fornecem acesso resumido a dados relevantes e os apresenta de forma útil. Enquanto
estamos exibindo a informação de forma diferente, a geometria original não é afetada.

Mapa de Exibição 1
Apresenta o principal da rede
pluvial e destaca contornos onde
exista estacionamento.

Mapa de Exibição 2
Apresenta a geometria de uma
rede de esgotos, destacando
estacionamentos e incluindo um
texto para a área de cada lote.

Mapa de Exibição 3
Apresenta o contorno do índice
usando uma cor diferente, cria a
linha central de uma rua e
destaca o nome da rua.

O Processo de Criação dos Mapas de Exibição


Você pode criar um mapa de exibição a partir e praticamente qualquer ponto em um projeto
de mapeamento, uma vez que os dados estejam disponíveis. De qualquer forma, antes de
criar um mapa de exibição você já deverá ter um objetivo definido para ele, quer seja uma
análise, uma facilitação em outras tarefas ou uma apresentação. Tendo esta definição em
mente ajudará bastante quando você estiver agregando os dados e decidindo sobre os
elementos e estilos a exibir.

Processo de Criação de um Mapa de Exibição


Os passos abaixo delineiam o processo de criação de um mapa de exibição consistente:
1. Defina o Objetivo
Freqüentemente você poderá usar estilização simplesmente para fazer o mapa mais
atraente ou de fácil compreensão. Se seu objetivo é trabalhar com mais eficiência, você
pode precisar apenas adicionar um elemento único e aplicar nele um estilo simples. Se
você precisa de um mapa para fazer uma apresentação diante de um cliente ou
comissão de planejamento, você poderá adicionar muito mais elementos e um esquema
de estilização mais sofisticado.

2. Estabeleça os dados e a geometria


Como um componente do mapa de exibição, identifique os layers ou desenhos que
hospedarão os dados e a geometria.

3. Crie uma definição para o Mapa de Exibição


Antes de sair adicionando elementos e configurando estilos, você deverá dar um nome
ao seu mapa de exibição. Você pode criar diversos mapas de exibição em cada
desenho. Se está criando apenas um, está disponível um mapa padrão.

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4. Designe Elementos
Após criar um mapa de exibição, você adiciona elementos na forma de filtros, layers,
topologias, grupos ou imagens raster.

5. Estilize os Elementos
Você pode designar estilos aos elementos conforme os for criando ou pode fazer isso
após ter criado um bom número deles,. Em alguns casos, nenhuma estilização será
necessária para alguns elementos, e você poderá exibi-los usando suas propriedades
nativas.

Linhas Gerais para Mapas de Exibição e seus Elementos


O desenvolvimento de mapas de exibição pode vir a ser tão simples quanto criar um
elemento único com um estilo único ou ao contrário, você pode desenvolver uma estrutura
mais aprofundada em detalhes que ofereça um ambiente para visualização, análise e
relatórios mais sofisticado.
A maneira pela qual você definir seus mapas de exibição, elementos e estilos, será crucial
para a efetividade dos mapas resultantes.

Exibir Componentes do Mapa


Antes de desenvolver um mapa de exibição, é importante que você se familiarize com os
elementos e estilos que são normalmente usados.

Tipo Elemento Descrição


Diversos elementos de qualquer tipo podem ser agrupados juntos usando
Grupo
este tipo de elemento.
Classe de Objetos Objetos contidos em classes de objetos.
Layer Todos os objetos montados em um único layer especificado.
Topologia Todos os objetos incluídos numa topologia específica.
Imagem Raster Uma única imagem raster.
Todos os objetos atendendo ao critério de um filtro em conjunto com o
Filtro de Desenho
desenho corrente. Todas as feições do diálogo de filtros estão disponíveis,
Corrente
com exceção do Query Mode, o qual é já ajustado para o modo “Draw”.
Todos os objetos atendendo ao critério de um filtro em conjunto com
Filtro de Desenho Fontes de Desenho. Todas as feições do diálogo de filtros estão
Anexado disponíveis, com exceção do Query Mode, o qual é já ajustado para o
modo “Draw”.
Todos os objetos atendendo ao critério de um filtro de Topologia. Todas as
Filtro de Topologia feições do diálogo de filtros estão disponíveis, com exceção do Query
Mode, o qual é já ajustado para o modo “Draw”.
Propriedades para configuração: Cor, Tipo de Linha, Escala do Tipo de
Entidade
Linha, Espessura da Linha e Estilo de Plotagem.
Este estilo adiciona um componente do tipo Anotação definido por um
modelo de anotações. Há essencialmente blocos definidos pelo usuário
Anotação
que podem conter texto dinâmico o qual é vinculado a propriedades e
atributos de dados.
Hachura Propriedades para configuração: Padrão, Escala, Rotação, Layer e Cor.
Símbolo Este estilo adiciona um bloco a uma exibição.
Este estilo adiciona texto a objetos. Fontes para textos podem ser
propriedades de objetos, Objetos de Dados, dados de atributos ou dados
Texto
SQL. Os textos podem ser colocados sobre os objetos usando diversos
métodos diferentes.
Imagem Raster Propriedades para configurar brilho, contraste e transparência.
Tema Oferece acesso direto ao tutorial de Mapas Temáticos.

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Linhas Gerais a Considerar

As seguintes estratégias para desenvolvimento de um mapa de exibição são linhas gerais e


não um conjunto compreensível de regras ou políticas.

 Mapas de Exibição Múltiplos ou Unitários – a criação de mais de um mapa de


exibição em um desenho pode ser um método efetivo de criação customizada, pré-
definindo as definições de exibição que você pode facilmente cambiar entre uma e
outra. De qualquer modo, se os mapas não forem muito complicados, você pode
completar o mesmo objetivo pela criação de elementos em um mapa de exibição
único que possa facilmente ser ligado ou desligado.

 Agrupamento de Elementos – Você pode agrupar diversos elementos a fim de


oferecer um caminho fácil para mostrar um grupo inteiro de elementos e escondê-lo
ou mudar a ordem de exibição de todos os elementos enquanto um grupo.

 Ordem de Exibição – Você pode configurar a ordem de exibição para elementos,


grupos de elementos, elementos em um dado grupo e estilos designados para um
elemento. A ordem de exibição é importante quando você estiver usando elementos
raster ou tipos de estilos hachurados. Quando você usar diversos estilos para um
único elemento, a ordem de exibição dos estilos se tornará crítica.

 Tipos de Elementos – A forma como os objetos são exibidos orienta o tipo de


elemento. Um elemento baseado em um layer oferece todos os seus objetos sobre
aquele layer, independentemente do tipo de objeto. Isto pode afetar a maneira como
os elementos e estilos funcionam. Por exemplo, se um elemento baseado em um
único layer e que contenha objetos para os esgotos sanitários e para a rede pluvial é
estilizado, o uso de um elemento de filtro do desenho corrente poderá criar o
elemento apropriado.

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Exercício: Criando um Mapa de Exibição e Adicionando Elementos
Neste exercício você cria um Mapa de
Exibição com seus elementos, em um
desenho já existente.
Os elementos se focam sobre lotes,
construções, lotes de estacionamento e
redes pluviais. O mapa de exibição desenha
a partir da geometria no desenho corrente e
a partir de desenhos anexados também.
Não são aplicados estilos. Este exercício
pode ser considerado como uma
preparação para um mapa totalmente
estilizado.

O exercício concluído

1. Abra ...Courseware\Criando Mapas de Exibição \ Estacionamento.dwg. Revise os layers e


confirme que \Criando Mapas de Exibição \ Mapa_Lotes.dwg esteja anexado a este arquivo.

2. Atache o desenho Mapa_Lotes.dwg que se encontra na mesma pasta o Estacionamento.dwg.

3. No Painel de Tarefas (Task Pane) selecione Gerenciador de Exibição (Display Manager).

4. Limpe a caixa de opções Map Base para


desligar aquele elemento. Toda a geometria
será removida da tela. Deixe o elemento Map
Base desligado até o próximo exercício.

5. Para criar um novo Mapa de Exibição, o


campo Current Map (Task Pane), entre com
Estacionamento.

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6. Clique no Menu Data > Add Drawing Data
> Drawing Layer.

7. Na caixa de diálogo Select Layers, selecione


as opções Building Text, Buildings e Street-
Names-600. Clique em OK. Os novos elementos
serão listados no Gerenciador de Exibição.

8. Clique na Opção Data > Add Drawing Data >


Query Source Drawing.

9. Na caixa de diálogo Define Query of


Attached Drawings, sob Query Type, clique em
Propriedade (Property).

10. Na caixa de diálogo Property Condition, sob


Select Property, selecione Layer e Values.

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11. Na caixa de diálogo Select, selecione o layer
Lots. Clique em OK. Clique OK de novo para
fechar a caixa de diálogo Property Condition. E
mais uma vez para fechar a caixa de diálogo
Define Query of Attached Drawings.

12. No Display Manager, clique em Data > Add Drawing Data > Drawing Layer.
.
13. Na caixa de diálogo Select Layers, selecione todos os layers que comecem por STM.
Selecione a caixa de opções Group Selection e clique OK.

14. Minimize todos os elementos no desenho, para gerenciá-los com mais facilidade.

15. Com o botão direito do mouse, clique no


título Untitled Group. Renomeie-o para Pluvial.
Repita isto com o Attached Drawings Element.
Renomeie para Estacionamento (Lots).

16. Arraste os elementos dentro da caixa de


layers até que fiquem na seguinte ordem:

17. Salve o desenho.

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Exercício: Adicionando Estilos aos Elementos de um Mapa de
Exibição

Você pode aplicar estilos a elementos em qualquer


momento. Este exercício tem início com diversos
elementos definidos em um desenho, visando
informações sobre construções, estacionamentos
e redes pluviais para a cidade de Sheboygan.
Você aplica estilos para Entidades, Hachuras e
Texto (Entity, Hatch e Text) a fim de produzir um
mapa que seja atraente e que ofereça uma
exibição compacta dos dados. Alguns elementos
requerem múltiplos estilos.

O exercício concluído após adição de estilos

1. Abra. ...Courseware.\Criando Mapas de Exibição \ Estacionamento-2.dwg. Revise os layers e


confirme que \Criando Mapas de Exibição \ Mapa_Lotes.dwg esteja anexado a este arquivo.

2. Atache o desenho Mapa_Lotes.dwg que se encontra na mesma pasta o Estacionamento-


2.dwg.

3. No Painel de Tarefas (Task Pane) selecione


Gerenciador de Exibição (Display Manager).

4. Clique no elemento Estacionamento (Lots), para


selecioná-lo. Clique o ponteiro do triângulo para expandir o
elemento Lots.

Use o botão direito do mouse para selecionar o layer Lots.


Clique em Add Style > Hatch.

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5. Clique no novo estilo de hachuras (Hatch Style) . Com o botão direito do mouse, selecione
Properties.

6. Na palheta de propriedades do novo estilo, sob Style Traits:


 Para Pattern, deixe como Solid.
 Para Color, mude o valor para 43.

As novas propriedades de estilo serão


mostradas na tela. Deixe a palheta de
propriedades aberta para os próximos passos.

7. Clique com o botão direito do mouse no elemento Lots. Clique em Add Style > Entity.

8. Se a palheta de propriedades não estiver visível, clique com o botão direito sobre o estilo
novo Entity e clique em Properties.

9. Repita os passos anteriores para aplicar dois estilos no elemento Buildings.

O mapa de exibição deverá se parecer com:

10. Aplique um estilo Hachuras (Hatch) para o


elemento Parking, usando a cor 22.

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11. Clique com o botão direito do mouse no elemento Parking. Clique em Add Style > Text.
Confirme que o novo estilo de texto esteja acima do estilo Hatch neste elemento.

12. Clique no estilo Texto. Na opção de diálogo Display, sob Style Traits:

 Para Valor (Value), clique no botão de


opção múltipla, selecione Properties e
Área. Clique em OK.
 Para Height entre com 7.
 Para Rotation entre com 0.
 Para Position selecione .CENTROID.

13. As áreas públicas de estacionamento são


agora exibidas com os valores de suas áreas
escritas em seus centróides.

14. Experimente ligar e desligar o grupo Storm.

15. Salve o desenho.

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Criando Escalas em Mapas de Exibição
Visão Geral
Os Mapas dependentes de escala exibem elementos diferentes, dependendo do fator de
Zoom em que os estivermos visualizando. Esta lição cobre como criar mapas dependentes
de escala e como gerenciá-los no Gerenciador de Exibição.

Conforme a escala muda, o Gerenciador de Exibição também muda o que é visível.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará capacitado a:

 Descrever como os objetos são mostrados em escalas diferentes.

 Descrever como uma razão de escala é derivada.

 Decidir como configurar escalas em um mapa e aplicar estilização nele.

 Descrever a palheta de Comparação de Escalas (Compare Scales).

 Criar um mapa de exibição com diversas escalas diferentes.

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Sobre Escalas de Mapas no Gerenciador de Exibição
Se determinado mapa for denso, no aspecto de geometria e dados, visualizá-lo em uma
pequena escala freqüentemente exibe geometria demais para que o mapa faça algum
sentido. Pelo uso de disparos por escala em um mapa de exibição você pode especificar
escalas no mapa e pode exibir somente os dados de que você precise.

Sobre Escalas de Mapas


As escalas de mapas se referem à razão entre um mapa na tela e a região real que esse
mapa representa. Se um centímetro na tela for igual a 24.000 centímetros na região real,
estamos diante de um mapa com escala 1:24.000. O Gerenciador de Exibição usa esta
informação como “mecanismo de disparo” controlado pelo usuário para definir quais
elementos serão exibidos em diferentes escalas de mapas.

Escalas de Disparo no Gerenciador de Exibição


Os disparos de escala se referem a níveis de Zoom que atravessem uma escala definida
pelo usuário. Conforme você aproxima o desenho (Zoom In), qualquer gatilho definido
redefine quais elementos serão exibidos na tela. O mapa de exibição abaixo tem três
disparos de escala: 1:15.000, 1:4.700 e 1:900.

1. Na escala de 1:15.000 este mapa exibe somente as fronteiras dos lotes.

2. Usando o comando Zoom para ir aproximando o mapa até cruzar a faixa de 1:4.700,
o mapa é exibido novamente usando configurações diferentes. Neste caso,
estacionamentos e terrenos baldios são mostrados usando estilos de hachuras.

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3. Usando o comando Zoom novamente, ao passar a faixa de 1:900 o mapa é mais
uma vez redefinido para mostrar todos os elementos incluindo o sistema de rede pluvial,
cálculos de área de estacionamento e textos com informações sobre a área construída.

Usando Escalas de Mapas


As imagens a seguir mostram uma aplicação típica de escalas em um mapa de exibição.
Conforme você usa o Zoom para aproximar o desenho, mais detalhes vão aparecendo.

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Se todos os detalhes fossem mostrados em todas as escalas, o mapa não funcionaria bem
e em escalas menores seria inútil. No mapa seguinte, nenhuma escala de disparo foi
estabelecida. Na altura de 1:15.000, os elementos individuais não mais distinguíveis e o
mapa não funciona mais com eficiência.

Como a Razão de Escala é Distribuída


Escalas de Mapas na Tela
As escalas definidas em uma impressão são estáticas. Uma vez que o mapa seja impresso,
aquela escala nunca muda. Quando você visualiza mapas numa tela, em compensação, as
escalas são dinâmicas e mudam a cada vez que se usa um comando de Zoom. O
Gerenciador de Exibição usa certos critérios para definir a escala de um mapa na tela.

Escalas de Mapas
Se dois usuários em computadores diferentes vêem o mesmo mapa com um fator de zoom
estabelecido e o mesmo tamanho de monitor, os seguintes critérios afetam a razão de escala.
Termo Definição
Um monitor que seja capaz de uma resolução de 1280 x 1024 efetivamente criará
Resolução
mais espaço para exibir o mapa do que um monitor com resolução de 800 x 600.
Quando você aplica Zoom em um mapa, independentemente da resolução, você
Zoom
verá o mapa em uma escala maior.

Exemplo de Escalas de Mapa


Com o AutoCAD Map 3D 2010 totalmente expandido na tela e o mesmo mapa ampliado em
toda a extensão da tela, as imagens seguintes mostram escalas de mapa derivadas. As
escalas na tela agem justamente como escalas em um mapa impresso.

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Com a resolução de tela 1280 x 1024, a escala resultante é de 1:11.300.

Com o mesmo mapa, e resolução da tela de 800 x 600, a escala resultante será 1:24.600.
Observe que menores resoluções consomem mais área de tela com a interface do usuário
do Map 3D, deixando menos espaço para o mapa em si.

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Linhas Gerais para Mapas Dependentes de Escala
Quando estiver se preparando para criar um mapa dependente de escala, é importante
definir o formato final do mapa e entender o funcionamento das ferramentas de
desenvolvimento disponíveis.

Opções de Escalas de Mapas


As seguintes ferramentas estão disponíveis para desenvolver um mapa dependente de
escala:

Termo Definição
Escalas Um mapa de exibição pode ter diversos disparos baseados em escala.
Para uma escala de mapa específica, você pode ligar e desligar um elemento ou
grupo de elementos. Se um elemento usar mais de um tipo de estilo, você pode ligar
Visibilidade
e desligar o estilo individualmente para aquele elemento, e por meio disso afetar a
exibição do mesmo elemento na escala do mapa.
Você pode adicionar estilos ou removê-los de elementos em diferentes escalas do
Estilos
mapa, sem afetar as designações de estilo originais para outras escalas de mapas.

Linhas Gerais para Desenvolvimento de Mapas Dependentes de Escala

 Defina o Objetivo
Antes de desenvolver um mapa dependente de escala, determine por que os
disparos de escala serão necessários. Na maioria dos casos a necessidade é
evidente, tais como muita geometria em pequenas escalas. Considere quais
elementos você quer enfatizar como se fosse o usuário navegando pelo mapa. Por
exemplo, se o mapa de exibição é usado por um planejador de cidades, os lotes com
informação textual devem ser exibidos conforme o planejador use o Zoom.

 Estabeleça Estilos
Se você pretende usar a alternação de estilos para elementos em escalas diferentes,
determine como você quer exibir os objetos. Não saia criando aqueles estilos no
Gerenciador de Exibição ou os anexe aos elementos de disparo do mapa desejado.

 Determine as Escalas Requeridas


Dependendo de quão complexo seja o mapa, você pode precisar somente de um
pequeno disparo de escala, e poderá reduzir o número de atualizações requeridas.

 Legibilidade
Exiba objetos em um mapa único através de disparos de escala que o ajudem a ser
mais legível. Por exemplo, se um texto no elemento de mapa for ilegível em
determinada escala, o elemento que contém o texto deveria ser desligada até que o
usuário tenha acionado o zoom afastando o mapa o suficiente para que isso o
tornasse legível.

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Mapa Exemplo para Rede Pluvial
As imagens a seguir mostram um mapa de exibição desenvolvido para uso de engenheiros
de redes pluviais. Ao invés de simplesmente adicionar mais detalhes, o mapa se inicia como
uma visão geral do sistema e vai adicionando detalhes conforme o fator de zoom vai
mudando, e remove detalhes no fator de zoom seguinte, enquanto adiciona informações
diferentes.

1. Usando o fator de zoom para máxima ocupação da tela (Zoom Extentes), o mapa
exibe uma visão geral do sistema de rede pluvial, terrenos sem uso e contornos de
indexes.Os contornos menores não são necessários neste nível de Zoom.

2. Aproximando o mapa, elementos adicionais do sistema de rede pluvial são exibidos


com contornos menores para acrescentar resolução de horizonte.

3. Na aproximação longe o bastante para trabalhar com um grupo específico de linhas,


descrições textuais das linhas aparecem, com informações sobre ralos e bueiros. Os
contornos e nomes das ruas não são mais úteis neste ponto da escala, e portanto são
removidos.

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Sobre Palhetas de Comparação de Escalas

Quando você configura um mapa dependente de escala, o Gerenciador de Exibição mostra


todos os elementos baseados na escala corrente. Se você quer visualizar como elementos
individuais são configurados em todas as escalas, use a palheta de Comparação de
Disparos para aquele layer.

Definição da Palheta de Comparação de Disparos


A Palheta de Comparação de Disparos definida habilita você a clicar um layer individual,
independente da escala em que você se encontre para visualização do mapa. Você pode
também revisar como aquele layer específico se comporta em todas as escalas definidas.
Com a Palheta de Comparação de Disparos, você pode também mudar o comportamento
dos elementos individuais para cada escala.

A Palheta de Comparação de Disparos é como o índice de um livro. O índice de um livro


lista as páginas onde as palavras específicas aparecem. Usando a Palheta de Comparação
de Disparos, você pode clicar em um elemento para ver onde ele é usado em diferentes
escalas e como o mesmo se comporta. Você pode também usar a Palheta de Comparação
de Disparos para mudar as configurações para aquele elemento.

Exemplo do Uso da Palheta de Comparação de Disparos

Neste exemplo, o elemento Parking é visto usando a Palheta de Comparação de Disparos.


Cada escala e sua configuração de elemento é apresentada. Observe que o elemento
Parking não é exibido até que uma escala de 1:1000 ou maior seja encontrada. Na escala
de 1:1000 ou maior, todos os estilos do elemento Parking são exibidas, incluindo o Texto. A
cor do elemento Parking muda para cada escala.

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Exercício: Criando um Mapa de Exibição com Diversas Escalas

Você pode aplicar estilos a elementos em qualquer requerem múltiplos estilos.

O Exercício Concluído

1. Abra .Courseware\Criando Escalas Mapas de Exibicao \ Escala Sheboygan.dwg.

2. Atache o desenho Lote.dwg que se encontra na mesma pasta do Escala Sheboygan.dwg.

3. No Painel de Tarefas (Task Pane) verifique que o Gerenciador de Exibição esteja ativo.

4. No canto inferior direito da janela AutoCAD Map 3D, clique no botão de Escala (Scale).
Escolha Customizar (Custom).

5. No Display Manager, clique em Tools. Clique em Show Thresholds.

6. Clique no pequeno triângulo negro à


direita da janela de exibição dos Disparos
(Thresholds). Clique em Duplicar (Duplicate).

7. Na caixa de diálogo New Threshold, assegure-se


que a escala seja 1:1000.

Clique em OK.

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8. No Gerenciador de Exibição, assegure-se de que os layers que estarão ligados na escala
1:1000 sejam: Storm, Buildings e Lots.

9. Na janela AutoCAD, clique de novo no


botão Escala (Scale) e Custom.

10. Clique no pequeno triângulo negro à


direita da janela de exibição dos
Disparos (Thresholds). Clique em
Duplicar (Duplicate). Na caixa de
diálogo New Threshold, assegure-se
que a escala seja 1:7500. Clique em
OK.

11. Na lista de elementos, limpe todas


as caixas de opção (lista dos layers que
ficarão visíveis) e deixe apenas o
elemento Lots.

12. No canto inferior direito da janela AutoCAD Map 3D, clique no botão de Escala (Scale).
Escolha Customizar (Custom).
 Entre 15000.
 Clique em OK.

13. Clique no pequeno triângulo negro à direita da janela de exibição dos Disparos (Thresholds).
Clique em Duplicar (Duplicate). Na caixa de diálogo New Threshold, assegure-se que a escala
seja 1:15000.

14. Na lista de elementos, limpe todas as caixas de opção (lista dos layers que ficarão visíveis) e
deixe apenas o elemento Parking. Expanda o elemento Parking para se certificar que todos os
estilos estejam ligados.

15. Dê um Zoom que faça o desenho ocupar a tela inteira (Zoom Extents). Observe que há layers
ligados e desligados no Gerenciador de Exibição enquanto na escala 1:Infinito.

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16. Usando as Escalas no fundo da janela do mapa, vá trocando de escalas e observando o
comportamento do mapa.

17. Observe que a escala 1:1000 só exibe os elementos Storm, Buildings e Lots.

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Inserindo Imagens Raster

O AutoCAD Map 3D 2010 tem recursos extensas na área de manipulação de imagens, as


quais aumentam a produtividade em grande variedade de aplicações. Este capítulo introduz
as principais características destes recursos.

Objetivos

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Inserir Imagens Raster em um desenho.

 Modificar as Propriedades e Comportamento de Imagens Raster.

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Inserindo Imagens Raster

Visão Panorâmica

Esta lição cobre o uso de Imagens Raster no ambiente Map 3D. O AutoCAD já vinha
suportando o uso de Imagens Raster desde algum tempo, mas o Map 3D melhorou este
recurso pela inclusão da funcionalidade de ler dados georreferenciados. Esta funcionalidade
localiza a Imagem Raster no local correto sobre o nosso planeta, através da correlação
destes dados com todos os outros dados georreferenciados em um mapa. A informação de
correlação é armazenada em arquivos de correlação, os quais ficam separados dos
arquivos de imagem propriamente ditos.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o que são Dados Raster incorporados a Dados Vetoriais.

 Inserir uma Imagem Raster em um Desenho do Map 3D.

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Sobre os Dados Raster
O termo “Dados Raster” diz respeito a arquivos de dados que na maioria dos casos
representam imagens, tais como fotografias ou outros gráficos. Poderiam ser fotografias
aéreas, fotos de uma câmera digital ou arquivos produzidos por qualquer uma das miríades
de aplicações gráficas digitais. Um documento escaneado também poderia produzir uma
Imagem Raster que reproduzisse uma linha no desenho ou ainda um documento texto.

Os Arquivos Raster armazenam informações sobre seus componentes individuais


conhecidos como pixels ou bits de imagem, em uma matriz comum de dados. O Arquivo
Raster determina a localização e cor de cada um de seus componentes. O número de
componentes envolvido é baseado na qualidade da imagem (conhecida como resolução ou
densidade da imagem). Um quadrado de 100 X 100 de formato raster contém 100 X 100
componentes, ou seja, 10.000 componentes individuais.

Os Arquivos Raster vêm em formatos diversos, cada qual com suas próprias características
e terminação no nome do arquivo. Algumas imagens raster são .bmp, .jpg, .gif, .tif, .sid, .tga,
e .png. Todos eles são suportados pelo Map 3D 2010.

Tipos de Dados Raster

A quantidade de informação por componente é descrita como densidade. A lista abaixo


descreve alguns dos tipos de Dados Raster e seus respectivos atributos.

 Em um arquivo binário simples, cada pixel é preto ou branco. Esta é uma forma
comum de representar uma linha desenhada. Imagens binárias são a forma mais
simples que existe de Imagens Raster e também são as que menos espaço ocupam.

 Quando cada pixel representa uma variação de cinza, a imagem é descrita como
uma imagem em “tons de cinza” e é parecida com uma fotografia. Ela armazena
muito mais informações por pixel do que um arquivo binário e tem arquivos de
tamanho um pouco maior.

 Em seguida, em termos de densidade ou complexidade (e tamanho de arquivo), vem


a imagem colorida. Os tons coloridos disponíveis são conhecidos com 8 bits, 16 bits
e 32 bits. Cada aumento no nível de densidade de cor oferece uma imagem mais
realística, mas o tamanho dos arquivos também cresce em proporção geométrica no
processo.

A diferença chave entre um arquivo raster e vetorial de uma linha é que no arquivo vetorial a
linha pode ser acessada e editada como uma entidade individual, ao passo que no arquivo
raster a linha é na verdade uma coleção de todos os pixels que representam a linha.

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Gerenciador de Dados Raster

O Map 3D usa o Gerenciador de Imagens para disponibilizar informação para o usuário a


respeito de imagens raster que estejam associadas a um desenho em particular. Arquivos
Raster não se tornam parte do desenho no Map, mas permanecem anexados ao desenho,
de forma similar a uma referência externa no AutoCAD. O desenho armazena a localização
e tamanho do arquivo Raster, mas não os Dados Raster em si.

A seguir mostramos como uma Imagem Raster é listada na caixa de diálogo de


Gerenciamento de Imagens:

Pontos-Chave

 Os arquivos Raster são também definidos como arquivos baseados em pixels, ou


imagens bitmap.

 O número de pixels por polegada quadrada é chamado de RESOLUÇÃO.

 A quantidade de informação armazenada em cada pixel é chamada DENSIDADE.

 Os arquivos Raster podem também ser inseridos usando Fontes de Feições Raster
pelo ambiente FDO.

Alguns exemplos comuns:

As Imagens Raster usadas com maior frequência em um mapeamento do mundo são as


fotografias aéreas. Há tipicamente ortorretificações para a remoção de distorções e o
georreferenciamento então pode ser colocado em mapas na localização correta.

Outras Imagens Raster podem incluir documentos escaneados, tais como antigas plantas de
propriedades. Fotos digitais ou outros gráficos podem também ser incorporados dentro do
nosso grupo de imagens.

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Exercício: Inserindo Imagens Raster

Neste exercício, você inserirá Imagens Raster


dentro de um desenho existente.

O exercício concluído
1. Abra ...Courseware\Inserindo Imagens Raster\ Contornos.dwg.

2. Clique no menu Map > Image >. Insert

3. Na caixa de diálogo Insert Image, para Tipos de


Arquivo (Files of Type), selecione Tagged Image File
Format (*.tif, *.tiff). Chame ..Courseware\Inserindo
Imagens Raster\Sheboygan_000_000.tif. Clique no
botão Information. Uma visão prévia da imagem
aparecerá, bem como informações como tipo,
tamanho, densidade e outros dados. Note que a
caixa Modify Correlation (Modificar Correlação) está
ativa. Clique em Abrir.

4. Na caixa de diálogo Image Correlation


(Correlação de Imagem) na aba Source (Fonte), a
Correlation Source (Fonte de Correlação) está como
File World. Este é o Sheboygan_000_000.tfw que
armazena a correlação entre esta imagem e o
mundo real. Observe que sob o item Insertion Values
(Inserção de Valores) as Coordenadas X e Y foram
ajustadas pelo arquivo World. Clique OK.

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5. A imagem será colocada no local correto do desenho. Repita estes passos para as outras 3
imagens:

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Modificando Propriedades e Comportamento de uma Imagem
Raster

Visão Panorâmica

Com vimos antes, os arquivos Raster são referenciados em um desenho, mas não vêm a
fazer parte dos mesmos arquivos de desenhos. Você pode fazer modificações nos aspectos
de exibição de uma Imagem Raster no Map 3D e o arquivo Raster em si mesmo
permanecerá inalterado. Você pode desejar cortar parte duma exibição de imagem,
deixando uma parte visível ou ajustar o brilho, contraste ou gama de cores para melhorar a
legibilidade do seu mapa.

A imagem abaixo mostra um desenho com uma Imagem Raster que foi cortada para exibir
apenas uma área específica.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever requerimentos comuns para a manipulação de imagens.

 Mudar as propriedades de uma Imagem Raster anexada.

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Sobre as Propriedades de uma Imagem
Você pode fazer certas mudanças de propriedades na exibição de Imagens Raster no Map
3D e estas mudanças são armazenadas no desenho (.DWG). O arquivo real de Imagem
Raster, naturalmente, não é modificado neste processo. Mudanças na exibição podem
abranger ordem em que a imagem aparece (por cima ou por baixo do desenho original) e
cortes de partes que desejemos ou não exibir. Você pode ainda ajustar o brilho, contraste e
gama de cores em uma imagem.

Abaixo a caixa de diálogo de Ajustes na Imagem (Image Adjust):

Ferramentas
Algumas dicas nas técnicas de modificações de Imagens Raster incluem:

 Para fazer ajustes em uma imagem, selecione-a e use o menu acionado pelo botão
direito do mouse.

 Para selecionar uma imagem, você precisa ligar a sua moldura. Se ela estiver
desligada, ligue-a no menu View > Imaging Tools > Toggle-Frames.

 Para ativar uma feição de corte que tenha sido aplicada na imagem, use as opções
ON e OFF (Ligar e Desligar) no comando de corte de imagem. Para apagar o corte
de uma imagem, use a opção Delete (Apagar) no comando Clip.

Exemplo

Se uma fotografia aérea cobre uma grande parte no mapa de uma cidade e você quer
mostrar somente a parte onde um projeto de uma nova construção está sendo proposto,
você pode cortar a imagem para incluir apenas aquela área. Se uma imagem sobrepujar a
linha do desenho, atrapalhando a visualização da mesma linha, você pode ajustar o brilho e
contraste da imagem, bem como suas gamas de cores.

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Exercício: Mudando Propriedades da Imagem

Neste exercício, você mudará algumas das


propriedades das imagens que haviam sido
inseridas no desenho.

1. bra...Courseware\Modificando
Comportamento e Propriedades de Imagens
Raster\ Contornos.dwg. Observe que a
imagem mostrada no desenho obscurece os
objetos tipo linha que já existiam no .DWG, na
mesma área ocupada.

2. Selecione a moldura da imagem e clique


com o botão direito do mouse. Selecione a
opção de menu Draw Order > Send to Back
(Envie para trás).

Imagem com valor de contraste aumentado

3. Selecione a moldura da imagem e aperte


o botão direito do mouse. Clique no botão
Image > Adjust. Na caixa de diálogo mova o
controle de imagem para Sem Brilho. Verifique
as mudanças na imagem prévia. Clique OK. A
imagem sobre o desenho assumirá as
mudanças.

4. Selecione a moldura da imagem e clique o


botão direito do mouse. Selecione Image >
Adjust. Ajuste a caixa de diálogo pressionando
o botão Reset. O brilho, contraste e gama de
cores voltarão aos valores padrão de 50,50 e
0.

5. Selecione a moldura da imagem e clique


com o botão direito do mouse. Selecione
Image > Clip. Pressione ENTER para criar
uma nova fronteira de corte. Entre com o
comando P para definir que quer um corte
não-retangular (poligonal). Clique nos pontos
que você quer MANTER na imagem, fechando
um polígono. Este polígono é o que
permanecerá sendo exibido, o resto será
cortado da exibição. Quando tiver definido o
polígono, pressione ENTER. A imagem é
mostrada com o corte pretendido.

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Bancos de Dados

Introdução

As lições constantes deste capítulo descrevem o trabalho com objetos de dados, anotações
e bases de dados externas.

Após adquirir ou criar uma geometria de mapas e objetos, o próximo passo seria associar
dados com estes objetos. Além das características voltadas para o terreno, como linhas de
contorno, ao lado de qualquer objeto em um mapa existem dados atrelados os quais
descrevem ou controlam os atributos dos objetos, em adição a sua localização e tipo de
objeto.

Os exemplos incluem hidrantes com atributos físicos e a manutenção de registros e ruas


com limite de velocidade e registros de manutenção. Os dados atrelados, e como eles são
utilizados e exibidos, fornecem um rico e sofisticado ambiente para analisar, mostrar e gerar
relatórios de uma apresentação digital do seu projeto de mapeamento.

Objetivo

Após haver completado este capítulo, você estará capacitado a:

 Criar e anexar Objetos de Dados.

 Editar e Gerenciar Objetos de Dados.

 Conectar-se a uma Base de Dados.

 Definir um padrão de conexão e conectar registros a objetos.

 Usar informações de uma Base de Dados em um desenho.

 Adicionar dinamicamente anotações a um desenho.

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Criando e Anexando Objetos de Dados
Visão Panorâmica

Objetos de Dados são um método fácil e flexível de anexar dados tabulares (ou não-
gráficos) a objetos no AutoCAD Map 3D 2010. Esta lição cobrirá a criação de objetos de
dados e sua anexação a objetos em um desenho.

A imagem seguinte mostra o objeto de dados anexado a uma linha de esgoto, a qual é
exibida em sua palheta de propriedades.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Descrever o conceito de Objetos de Dados.

 Explicar o processo para criação e anexação de objetos de dados.

 Enumerar os tipos de objetos de dados.

 Decidir quando usar um objeto de dados.

 Criar uma tabela como objeto de dados.

 Anexar objetos de dados a determinados objetos do desenho.

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Sobre Objetos de Dados
No AutoCAD Map 3D 2010, você tem múltiplas opções para associar dados tabulares (ou
não-gráficos) a objetos, incluindo atributos de blocos, conexões a bases de dados e objetos
de dados.

Objeto de Dados é um atributo de dados que é anexado a qualquer objeto e armazenado


em um arquivo de desenho. Usando objetos de dados, você pode criar uma tabela simples
contendo dados alfanuméricos e numéricos, os quais podem ser anexados a qualquer
objeto no desenho.

A imagem abaixo mostra um desenho simples com múltiplas tabelas de objetos de dados
definidas. Neste caso, as tabelas Esgoto e Pluvial podem são definidas pelo usuário e a
tabela de topologia foi gerada pelo AutoCAD Map 3D 2010, como resultado da criação de
uma topologia.

Você pode imaginar objetos de dados como atributos de blocos, exceto pelo aspecto de que
você não estaria limitado a anexar os dados a uma referência de bloco.

Você pode criar objetos de dados e anexá-los a objetos com muitas finalidades. Elas são
consideradas tabelas definidas pelo usuário. Em adição a estas tabelas definidas pelo
usuário, o AutoCAD Map 3D 2010 gera objetos de dados automaticamente para:

 Armazenar informações topológicas.

 Armazenar informação quando você move dados para dentro ou para fora do
AutoCAD Map 3D 2010. Por exemplo, quando importamos dados de outros formatos
de arquivos, os dados tabulares são importados e associados a objetos com objetos
de dados.

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Exemplos de Uso para Objetos de Dados
Os exemplos seguintes mostram algumas formas que você pode usar objeto de dados:

 Armazenar informações de linhas de esgoto.

 Armazenar informação sobre o tipo de solo, retratado em polígonos e importado de


outras aplicações de mapeamento.

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 Acessar informações sobre a topologia de determinados objetos.

O Processo de Criação e Anexação de Objetos de Dados


A criação de objetos de dados é um processo em dois passos:

 A definição de objetos de dados pela criação de tabelas e campos de objetos de


dados.

 A anexação do objeto de dados em seu desenho, bem como povoamento dos


campos na tabela com dados.

Cada vez que você anexar uma tabela a um objeto, você estará sendo habilitado a entrar
com os valores de cada campo na mesma tabela.

A imagem a seguir mostra um objeto de dados simples definido e como a tabela é anexada
a cada objeto, os campos são povoados com dados os quais são específicos para cada
objeto.

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Definição da Caixa de Diálogo de Objetos de Dados
Quando estiver criando uma nova tabela de objeto de dados, use esta informação para
ajudá-lo a desenvolvê-la. A imagem abaixo mostra a caixa de diálogo de definição de
objetos de dados, a qual você usa para desenvolver uma tabela de objeto de dados.

Dando nome à tabela e respectivos campos no Objeto de Dados

Nomes válidos para tabelas de objetos de dados têm um máximo de 25 caracteres


alfanuméricos sem espaços entre eles. Cada campo na tabela objeto de dados requer
também um nome e a declaração do tipo de dados que ela hospedará. A descrição e os
valores padrão são itens opcionais. Nomes válidos para campos têm até um máximo de 31
caracteres alfanuméricos.

Campos de Tabelas Objetos de Dados

Tabelas de Objetos de Dados contém campos para armazenar cada registro. A lista abaixo
mostra os 4 tipos de campos e descreve suas características:

Campo Definição
Inteiro (Integer) Inclui os números inteiros entre -2.147.483.648 e 2.147.483.647
Texto (Caracter) Inclui todos os caracteres alfanuméricos e numéricos
Um grupo de 3 números reais (separados por vírgulas) que
Ponto (Point)
representam um ponto tridimensional, com os valore x, y e z.
Um número real entre 1.7E-308 e 1.7E+308
Real
(Ou seja, 1.7 multiplicado pela 308ª potência de 10)

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Decidindo quando se usar Objetos de Dados

O AutoCAD Map 3D 2010 oferece conexão com dados e associação aos mesmos através
de três métodos primários: Conexões SQL, atributos de blocos e objetos de dados. A
decisão sobre quando usar objetos de dados é embasada em diversos fatores.

Se os dados acessados são externos ao AutoCAD Map 3D 2010

Objetos de dados estão disponíveis apenas para usuários do Autodesk Map. Sistemas de
mapeamento podem ser desenvolvidos de forma a separar as funções de bancos de dados
dos mapas gráficos, usualmente quando os dados são acessados e atualizados
constantemente. Os usuários responsáveis pela manutenção destes dados usam um
programa cliente de banco de dados para esta tarefa o qual é conectado aos objetos no
desenho do AutoCAD Map 3D 2010.

Portabilidade e Facilidade de Uso

Objetos de dados oferecem um método simples e flexível de anexação de dados a objetos.


Quando você salva um arquivo de desenho com objetos de dados, outro usuário AutoCAD
Map 3D 2010 pode abrir o arquivo e ter pleno acesso aos objetos de dados sem
necessidade dos tradicionais clientes de bancos de dados ou arquivos.

Dados Estáticos e Dados Dinâmicos

Os objetos de dados são mais bem utilizados com documentos estáticos de dados quando
eles estão associados com um objeto como, por exemplo, o diâmetro, tipo e tamanho de
coletores de esgoto. Estes dados não requerem acesso regular para usuários Não-AutoCAD
Map 3D 2010. Dados dinâmicos, do tipo que passa por atualização de registros,
freqüentemente requerem muitos registros sendo associados a um único objeto. Objetos de
dados se tornam lentos e ineficazes quando mais de um registro na mesma tabela é ligado a
um objeto único. Muitas funções, como uma “Query”, por exemplo, mapas temáticos e
palheta de propriedades, reconhecem somente um registro por objeto, ainda que haja
diversos associados ao mesmo objeto.

Conexões a bancos de dados externos são mais apropriadamente usadas quando os dados
já são naturalmente dinâmicos. Por exemplo, um coletor de esgoto pode ter várias
instâncias de manutenção. Há uma situação ideal na qual se pode usar uma conexão a
banco de dados externo. O objeto tem uma chave única, a qual é relacionada a um registro
em um banco de dados. A aplicação de banco de dados pode então ser usada para
relacionar este registro a outras tabelas que contenham informações adicionais.

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Exercício: Criando uma Tabela de Objeto de Dados

Neste exercício, você criará uma tabela objeto de dados e definirá seus campos.

O exercício concluído

1) Abra...\Criar Atachar Objetos de Dados\ Pluvial_OD.dwg.

2) Clique no menu Map > Object Data > Define


Object Data e defina o objeto de dados. O seu
framework deverá estar configurado para Map
Classic.

3) Na caixa de diálogo de definição de Objeto de


Dados, clique em Nova Tabela (New Table).

4) Para nome da tabela (no campo Table), entre


com Linhas_Pluviais.

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5) Para definir o primeiro campo da tabela
Linhas_Pluviais, entre com os valores
descritos abaixo:
Field Name: Instalador
Type: Character
Description: Contratado para Instalação

6) Para completar a definição do campo, basta


clicar em Add.

7) Defina o 2º e 3º campos, entrando:


Fields Name: Data
Type: Integer
Description: Data de Instalação
Default: 1993
Fields Name: Material
Type: Character
Description:Material da Linha
Default: Concreto

8) Para definir o quarto campo, entre com:


Fields Name: Diametro
Type: Integer
Description: Diâmetro da tubulação

9) Clique em Add. Depois em Ok.

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10) Para finalizar a criação da tabela e seus campos, clique em Close.

Pronto!
Sua tabela está criada com os 4 campos desejados.

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Exercício: Anexando Objetos de Dados a Objetos do Desenho

Neste exercício, você usará uma tabela de objeto


de dados já definida (no exercício anterior, no
caso) e a anexará a diversos objetos em um
desenho.

1. Abra...\Criar Atachar Objetos de Dados\


Pluvial_OD2.dwg

2. Clique no menu Map > Object Data >


Attach/Detach Object Data.

3. Na janela de diálogo que aparecerá,


selecione Contratado para a Instalação. Para
valor, entre com Gulseth e ENTER.

4. Selecione o campo Data de Instalação.


Seu valor padrão (default) é 1993. Pressione
ENTER para aceitar o padrão.

5. Selecione o campo Material da Linha. O


padrão é Concreto. Pressione ENTER para
aceitar o valor padrão.

6. Clique Attach to Objects. Selecione a linha


de esgoto como indicado na imagem abaixo e
pressione ENTER.

A linha de comando indicará que o dado foi


anexado ao objeto.

7. Chame o menu Attach/Detach Data, pressionado ENTER. Na escolha Contratado para a


Instalação. Entre com o valor W.P.A. e ENTER.

8. Pressione ENTER duas vezes para aceitar


os valores padrão.

Repita os procedimentos acima selecionando


a linha abaixo:

9. Clique no menu Map > Object Data > Attach/Detach Object Data.

10. Na caixa de diálogo Attach/Detach Object Data, selecione os campos e entre com os valores
abaixo:
Data de Instalação: 1994; Material da Linha: PVC; Diâmetro da Linha: 15; Contratado para
Instalação: Victor

11. Pressione ENTER. Anexe estes dados ao


último segmento da rede de esgoto.

Os objetos de dados estão agora anexados aos objetos.

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Editando e Gerenciando Objetos de Dados
Visão Panorâmica

Há diversas formas de editar objetos de dados, e ferramentas diferentes estão disponíveis


para realizar estas tarefas. Esta lição cobre os conceitos, princípios e procedimentos para
edição de objetos de dados.

A imagem a seguir mostra a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Explicar a diferença entre modificar tabelas de objetos de dados e editar registros de


objetos de dados.

 Enumerar as ferramentas para edição de Objetos de Dados.

 Decidir o melhor método para editar Objetos de Dados.

 Editar Objetos de Dados.

 Sobre a Edição de Objetos de Dados.

Após haver anexado tabelas de Objetos de Dados aos seus objetos no desenho, você pode
editar as mesmas tabelas e seus registros individuais.

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A definição de Objetos de Dados é salva no próprio arquivo de desenho. Esta definição
inclui o nome da tabela, os campos, tipos de campos e assim por diante. Quando você cria
uma tabela de Objeto de Dados e a anexa a objetos no desenho, quaisquer mudanças que
você fizer na definição da tabela irão afetar cada instância onde a tabela tenha sido anexada
aos objetos.

Quando você anexar uma tabela a um objeto, todos os campos da tabela serão anexados
também. Um registro de Objeto de Dados existe somente com uma anexação. Os Objetos
de Dados não oferecem um método para que você possa enxergar todos os registros em
uma tabela, como ocorre em ambientes de bancos de dados. Assim sendo, você pode editar
Objetos de Dados apenas nos campos de uma tabela que estejam anexados a um
determinado objeto.

Exemplo: Editando Valores de Objetos de Dados


A Edição dos valores em um registro individual de Objetos de Dados não afeta os demais
registros e não afeta a definição da tabela. No exemplo seguinte, um registro simples de
Objeto de Dados é trocado, para apresentar um novo valor.

Exemplo: Modificando uma Tabela de Objetos de Dados.


O exemplo a seguir mostra como registros em Objetos de Dados são afetados quando você
modifica a tabela em si. Quando você muda a definição de uma tabela de Objetos de Dados,
todas as instâncias da tabela são mudadas também. Quando você adiciona um campo,
como neste exemplo, isso pode não causar nenhum problema. Mas se alterar um campo
qualquer na tabela, a nova definição pode não comportar os dados.

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Ferramentas disponíveis para Edição de Objetos de Dados
Você pode editar Objetos de Dados no AutoCAD Map 3D 2010 pelo uso de ferramentas ou
através da palheta de propriedades. Cada um dos caminhos tem uma leve diferença de
abordagem para acessar os mesmos Objetos de Dados.

A caixa de diálogo Edição de Objetos de Dados


Você usa a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados para acessar múltiplos
registros de uma mesma tabela que esteja anexada a um único objeto. Esta caixa de
diálogo contém também ferramentas de Objetos de Dados Map 3D, as quais você pode usar
para selecionar objetos e escolher entre diferentes tabelas que estejam anexadas ao
mesmo objeto.

A Palheta de Propriedades
A Palheta de Propriedades proporciona uma rápida e compreensível visão de todas as
propriedades de um objeto ou grupo de objetos, incluindo Objetos de Dados. Uma das
limitações na edição de Objetos de Dados com a palheta de propriedades é que se o objeto
tem múltiplos registros de uma mesma tabela de Objetos de Dados anexada, somente o
primeiro registro é exibido. Se múltiplas tabelas são anexadas, o primeiro registro de cada
tabela é exibido.

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Linhas Gerais para Edição de Objetos de Dados
Quando você edita Objetos de Dados, você precisa decidir como selecionar os objetos que
você queira editar e como fazer esta mesma edição.

Múltiplas Edições usando Filtros e Ferramentas de Edição

Se você quer mudar o valor de um Objeto de Dados para um grupo de objetos com um valor
comum, você pode usar ferramentas de seleção ou filtros (queries) para selecionar estes
mesmos objetos. Você pode então usar a palheta de propriedades para mudar o valor para
todos os objetos simultaneamente.

Edição de Objetos Individuais

Se você estiver editando Objetos de Dados sobre um objeto único, a palheta de


propriedades e a caixa de diálogo de Edição de Objetos de Dados são métodos igualmente
eficientes.

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Exercício: Edição de Objetos de Dados

Neste exercício, você trabalhará com duas tabelas


de Objetos de Dados, as quais serão anexadas a
uma única linha da rede de esgotos. Você
adicionará um registro para uma tabela de
manutenção e editará o registro de uma tabela
adicional com a documentação das características
físicas da linha de esgoto.

1. Abra...\Editar Gerenciar Objetos de Dados\


Esgoto_OD.dwg.

2. Chame o menu Map > Object Data > Edit


Object Data.

3. Clique na seguinte linha de esgoto.

4. Na caixa de diálogo Edit Object Data,


selecione a tabela Manutenção_Esgoto.

5. Puxe o primeiro registro na sua tabela, e pressione Next para ver os seguintes.

6. Clique no botão Inserir Registro (Insert Record).

7. Entre com os valores abaixo para o novo registro:

Data do Serviço: 23/01/2001


Tipo de Serviço: Substituição
Nome Empregado: Cidade de Campinas e
selecione Esgoto da lista de Tabelas.

8. Substitua os valores existentes no registro


com os seguintes:

Contratante: REFRICON LTDA.


Ano de Instalação: 2004
Diâmetro do Cano: 18
Material do Cano: PVC

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Conectando-se a um Banco de Dados
Visão Panorâmica

Nesta lição, você aprenderá como conectar a um banco de dados externo a um desenho
usando um simples método de “arraste e solte”. Uma vez que o banco de dados esteja
anexado, você pode ver os dados contidos nele através do Data View. No Data View, a
exibição de dados pode ser ajustada para que se torne mais útil.

A imagem seguinte mostra o Data View aberto em um desenho.

Objetivos

Após haver completado esta lição, você estará apto a:

 Explicar o conceito de tabelas em bancos de dados.

 Enumerar a função de um arquivo de Conexão de Dados Universal.

 Descrever a função do Data View.

 Anexar um banco de dados externos e usar o Data View.

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Sobre Dados Externos
Dados externos são informações armazenadas em arquivos que estão separados de um
arquivo de desenho gráfico. No Map 3D, os dados podem ser armazenados como
informações internas, e integradas como parte de um Objeto de Dados ou atributos de um
bloco. Ambos os tipos de informações, internas e externas, tem vantagens e desvantagens.

Algumas das vantagens comuns em se utilizar tabelas externas são mostradas abaixo:
 Dados Externos podem ser acessados por indivíduos sem que eles tenham acesso
aos arquivos de desenhos gráficos.
 Dados Externos são recomendáveis para dados que mudam com freqüência, como
informações de manutenção por exemplo.
 O tamanho dos arquivos de desenho não aumenta se os dados estão armazenados
externamente.

O diagrama a seguir mostra um banco de dados que está anexado a um desenho em Map
3D. Em um caso, o banco de dados é acessado por um trabalhador do escritório, usando a
aplicação de banco de dados. Ao mesmo tempo, as informações do banco de dados estão
disponíveis para os usuários Map 3D.

Sobre Bancos de Dados Externos


Seguem algumas coisas importantes que você deveria saber sobre Bancos de Dados:
 Bancos de Dados armazenam suas informações em tabelas.
 Bancos de Dados podem conter múltiplas tabelas.
 As tabelas são construídas como matrizes com linhas e colunas.
 As linhas são referenciadas como registros, ou itens individuais de dados.
 As colunas são referenciadas como campos, ou tipos gerais de dados.

Exemplo de um Banco de Dados conectado a um Mapa

Um mapa de um sistema sanitário de esgotos de certa cidade é conectado a um banco de


dados externo, o qual armazena informações sobre a manutenção no mesmo sistema. Um
técnico de campo retornando de um dia no trabalho de manutenção, usa somente a
aplicação que atualiza dados no banco para atualizar o trabalho daquele dia. Pelo fato do
banco de dados estar conectado ao mapa, a próxima vez que o mapa for acessado, as
novas informações introduzidas no banco de dados serão exibidas.

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Sobre o Conector Universal de Dados (Universal Data Link)
Quando você arrasta e solta um arquivo de banco de dados dentro da janela do Map 3D
Explorer, para conectar o mesmo arquivo a um desenho, um UDL é automaticamente criado.
Em conformidade com padrão, ele é armazenado na pasta chamada Data Links, integrante
da pasta da Application Data do usuário (sub-pasta de Documents and Settings).

Um UDL para uma conexão específica é persistente. Se você anexa e salva um banco de
dados a um desenho, quando o desenho for reaberto o Map 3D restabelecerá a conexão
usando o UDL existente. Se você quer anexar outro desenho ao mesmo banco de dados, a
nova conexão deverá ser criada através do UDL já existente. Isso é preferível à alternativa
de arrastar e soltar o banco de dados dentro do Map Explorer novamente, assim como seria
desnecessário gerar outro arquivo UDL.

A imagem abaixo mostra um arquivo UDL suprindo a informação que o Map 3D precisa para
conectar a um banco de dados externo com dois desenhos gráficos.

O arquivo UDL
O UDL é um arquivo que armazena a informação necessária para conectar um banco de
dados externo a um arquivo de desenho. Um arquivo UDL realiza isso armazenando e
alimentando o Map 3D com informações sobre o tipo e localização do banco de dados que
será anexado e qual o driver de acesso que ele usará.

Exemplo de arquivo UDL

Se um banco de dados chamado Sheboygan.mdb é anexado a um desenho, um arquivo


chamado Sheboygan.udl será criado pelo Map 3D. Este arquivo armazenará toda a
informação que o Map 3D precisa para trabalhar conectado ao banco de dados.

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Sobre o Data View

Quando você armazena informações sobre objetos com um desenho em um banco de


dados externo, você usa o Data View para acessar os mesmos dados. Sem o Data View,
você precisaria de uma aplicação de banco de dados que te permitisse criar e alterar dados
no mesmo banco. A imagem abaixo mostra o Data View exibindo o conteúdo de uma tabela
de banco de dados externo.

Recursos do Data View

O Data View, no Map 3D, oferece um meio de ver informações armazenadas em tabelas de
bancos de dados externos sem a necessidade de uma aplicação de banco de dados. No
Data View, você pode reordenar ou ocultar colunas e filtrar os dados para mostrar apenas as
informações que atendam ás suas necessidades.

A imagem abaixo mostra como ocultar uma coluna de dados no Data View.

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Aspectos do Data View

Há alguns aspectos importantes a respeito do Data View:

 Ele permite a visualização de dados em tabelas de bancos de dados externos sendo


chamado a partir do Map 3D.

 A aplicação de banco de dados que criou originalmente o banco não é requerida pelo
Data View para que seja feita a visualização.

 No Data View, as colunas de dados podem ser reordenadas ou ocultas.

 No Data View, podem ser aplicados filtros para exibir dados específicos.

Dependendo dos seus direitos de acesso ao bando de dados, você pode estar apto
também a editar registros pelo Data View.

Exemplo de uso do Data View para exibir informações específicas

Se você estava vendo os dados em uma tabela no Data View que contivesse as colunas
LIVRO, CAPITULO e VERSICULO, você poderia organizar estas colunas em qualquer
ordem, além de poder filtrar os dados para mostrar somente capítulos que estivessem acima
do 5 ou abaixo do 12. A estrutura utilizada é orientada à linguagem SQL, o que facilita
grandemente a filtragem por pessoas que tenham conhecimentos de programação com
bancos de dados.

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Exercício: Anexar uma Tabela de um Banco de Dados Externo e
Usar o Data View

Neste exercício, você anexará um bando de dados externo


a um desenho, o verá no Map Explorer e selecionará uma
tabela para examinar com o Data View. Você pode também
fazer alguns ajustes para exibição da tabela no Data View.

A tabela no Data View

1. Abra...\Conectando Banco de Dados\


Lotes.dwg

2. Se o Painel de Tarefas (Task Pane) não


aparecer, clique no menu em View > Task Pane.
Observe se o Map Explorer está selecionado.

3. Abra o Windows Explorer e localize o arquivo


Access ...\Conectando Bancos de Dados \
Sheboygan.mdb.

4. Arraste e solte o arquivo Access


Sheboygan.mdb no Map Explorer.

5. No Map Explorer, observe que o bando de dados


Sheboygan é mostrado sob a classe Data Sources e
a tabela Assessor é mostrada sob a classe Tabelas

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6. Dê um clique duplo na tabela Assessor para
abrir o Data View.

Use a barra de scroll para ver as informações


exibidas no Data View.

7. Para mover a coluna AreaLote, clique no


cabeçalho para marcar toda a coluna.

8. Clique e mantenha o botão do mouse


pressionado para mover a coluna para a esquerda.
Solte o botão do mouse e verá que a coluna
permanece no lugar desejado, no caso à direita da
LoteNUM.

9. Agora, para ocultar a coluna Tipo, aperte o


botão direito do mouse, e verá surgir um menu de
opções. Escolha Hide. A coluna ficará invisível,
como na figura abaixo.

10. Se eu quiser voltar a exibir a coluna Tipo, basta


escolher no menu View pela opção Unhide All
Columns.

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11. Agora clique no botão SQL Filter

12. Na caixa de diálogo Table Filter, sob o título


Where Condition, escolha a Coluna AreaLote, o
operador > e entre com o valor 5000. Clique em
Add e OK.

13. Agora são mostrados apenas os lotes com


área maior que 5000.

REALMENTE FOI UM PRAZER TER VOCÊ CONOSCO, COMO SERÁ UM PRAZER DESFRUTAR
DA MESMA PRESENÇA EM OUTRAS OCASIÕES.

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