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∑ 𝐶𝑛 (𝑥 − 𝑎)𝑛
𝑛=0
Newton afirmava que o espaço era estático e físico o suficiente para servir de
referência para vários tipos de movimento, mas não exercia influência nos objetos,
ideias que deram início à física moderna e foram verdades imutáveis por cerca de
duzentos anos. Até que surgiram as teorias de Albert Einstein, com indagações
referentes à natureza da velocidade da luz. Sabendo que a velocidade é uma
medida do espaço que determinado objeto percorre ao longo do tempo, ele propôs
que o espaço e o tempo trabalham juntos sempre se adequando para que a
velocidade da luz seja sempre a mesma.
Para a aceitação dessa proposta o tempo e o espaço não poderiam mais ser
absolutos, ou seja, ambos devem ser relativos de modo que um influencie o outro.
Assim Einstein criou o conceito que conhecemos hoje como espaço-tempo. Essa
nova ideia definiu melhor o conceito de gravidade, que antes era tratado por Newton
com simplesmente uma força que atrai objetos entre si. Agora com os estudos da
ação da gravida em corpos celestes Einstein descobriu que ela está ligada ao
conceito de espaço-tempo de modo que o mesmo é tratado como algo flexível, isso
o fez definir a gravidade como a deformação do espaço-tempo causada pelos
objetos nele, ou seja, a Lua não se mantem na orbita da terra por ação de uma força
misteriosa e sim por que se move ao longo de uma curva gerada pela terra no
espaço-tempo.
Finalmente Albert Einstein definiu o espaço-tempo como uma grandeza dinâmica
que possui suas propriedades e determina como os objetos se movem. Isso provado
posteriormente em um projeto da NASA chamado de Gravity Probe B.
Em 1964, sabendo que todas as partículas fundamentais do universo contem
diferentes quantidades de massa e que sem massa as partículas não poderiam se
combinar para formar átomos, Peter Riggs descobriu a natureza da massa, ou seja,
que as partículas adquirem massa enquanto se movem pelo espaço de modo que
quanto maior o esforço da partícula para se mover no espaço, maior será sua
massa. Esse é o modelo chamado de Campo de Riggs que é estudado atualmente
com auxílio de um acelerador de partículas
A Relatividade no Cotidiano
A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia a dia, mas ela faz
parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da velocidade da luz, tudo muda.
Nesse sentido, a relatividade é muito importante. Não é possível ver como isso
ocorre em carros e aviões, mas as partículas subatômicas podem movimentar-se
muito rápido, podendo alcançar velocidades bem próximas à velocidade da luz.
O GPS é um instrumento muito comum na atualidade e utiliza mecanismos
advindos da relatividade para determinar com alta precisão as posições na Terra.
Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24
satélites ao redor da Terra para determinar corretamente correta a posição. Se não
fosse a relatividade, todas as medidas estariam erradas.
Os cálculos e correções relativísticos são necessários em consequência da
velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. essa velocidade é
realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os
cálculos são necessários. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade,
poderiam acontecer grandes desastres. Mísseis, após serem lançados, atingem
seus alvos por meio desse dispositivo. Um ínfimo erro de cálculo pode levá-los ao
alvo errado.
(b) Use a Desigualdade de Taylor para estimar a diferença entre essas expressões
para K quando |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠
SOLUÇÃO
temos:
1 3 1 3 5
1 1 (− 2) (− 2) (− 2) (− 2) (− 2)
− 2
(1 + 𝑥) 2 = 1− 𝑥+ 𝑥 + 𝑥3 + ⋯
2 2! 3!
1 3 5
= 1 − 𝑥 + 𝑥2 − 𝑥3 + ⋯
2 8 16
e
1 𝑣2 3 𝑣 4 5 𝑣6
𝐾 = 𝑚0 𝑐 2 [(1 + + + + ⋯ ) − 1]
2 𝑐2 8 𝑐4 16 𝑐 6
1 𝑣2 3 𝑣 4 5 𝑣6
= 𝑚0 𝑐 2 ( 2 + + +⋯)
2𝑐 8 𝑐4 16 𝑐 6
Se v for muito menor que c, todos os termos depois do primeiro são muito menores
quando comparados com o primeiro termo. Se os omitirmos, obteremos:
1 𝑣2 1
𝐾 ≈ 𝑚0 𝑐 2 ( 2
) = 𝑚0 𝑣²
2𝑐 2
(b) Se 𝑥 = −𝑣 2 /𝑐², 𝑓(𝑥) = 𝑚0 𝑐²[(1 + 𝑥)−1/2 − 1], e M for um número tal que
|𝑓′′(𝑥)| ≤ 𝑀, então podemos usar a Desigualdade de Taylor para escrever:
𝑀
|𝑅1 (𝑥)| ≤ 𝑥²
2!
3
Temos 𝑓 ′′ (𝑥) = 4 𝑚0 𝑐²(1 + 𝑥)−5/2 e nos foi dado que |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠, portanto
3𝑚0 𝑐 2 3𝑚0 𝑐 2
|𝑓′′(𝑥)| ≤ 5⁄2
≤ 5⁄2
(= 𝑀)
𝑣2 1002
4 (1 − 2 ) 4 (1 − 2 )
𝑐 𝑐
Logo, com 𝑐 = 3 × 108 𝑚/𝑠,
1 3𝑚0 𝑐 2 1004
|𝑅1 (𝑥)| ≤ . 5⁄2
. < (4,17 × 10−10 )𝑚0
2 1002 𝑐4
4 (1 − 2 )
𝑐
Assim, quando |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠, o módulo do erro ao usar a expressão newtoniana
para a energia cinética é no máximo (4,17 × 10−10 )𝑚0.
Conclusão
Também vimos que com os cálculos da relatividade é onde o sistema GPS tem
uma localização mais restrita eliminando mais erros.
Logo mesmo não sendo um assunto muito comum no dia a dia a relatividade é
muito importante para a física moderna.
Referências
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/teorias-da-relatividade.htm
http://blogengenhariarodrigo.blogspot.com.br/2014/11/serie-de-taylor.html
https://www.ime.usp.br/~mat/2456/arquivos/Taylor.pdf
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/emcsup2sup-einstein-e-a-equivalencia-
entre-materia-e-energia.htm
https://www.ucb.br/sites/100/118/TCC/1%C2%BA2008/TCC06Guilherme.pdf
http://relatividadeteoria.blogspot.com.br/2011/04/introducao-teoria-da-
relatividade.html
http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2565/Carlesso_Pablo_Fernando.pdf?se
quence=1