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Instituto Federal de Alagoas – IFAL

Campus Palmeira dos Índios


Engenharia Civil

Dr. RODRIGO LUSTOSA


AMANDA ALVES DE OLIVEIRA
JHON RIKEI BARBOSA ROCHA

SÉRIES DE TAYLOR: UMA APLICAÇÃO A FÍSICA RELATIVISTA

Palmeira dos Índios – Al


2017
Dr. RODRIGO LUSTOSA
AMANDA ALVES DE OLIVEIRA
JHON RIKEI BARBOSA ROCHA

SÉRIES DE TAYLOR: UMA APLICAÇÃO A FÍSICA RELATIVISTA

O presente resumo trata-se de


uma aplicação da Série de Taylor
aplicada a Teoria da Relatividade
Restrita (Especial) de Albert
Einstein 1879 – 1955.

Palmeira dos Índios – Al


2017
Resumo

O desenvolvimento da teoria da relatividade teve início no final do


século XIX, quando a experiência de Michelson e Morley obteve resultados
conflitantes com a mecânica clássica. A partir de então as ideias
newtonianas de propagação instantânea da luz, de espaço e de tempo
absolutos, deram lugar a novas hipóteses que visaram explicar o motivo
pelo qual a natureza não se comporta conforme a previsão da mecânica
clássica. Com isso serão, apresentadas neste trabalho como se dá a teoria
de Albert Einstein sobre a teoria da relatividade e como chegar a fórmula
dessa teoria a partir de séries de Taylor.
Introdução

A teoria da relatividade acarretou inúmeras transformações em conceitos básicos.


Em sua primeira finalidade pretendia explicar certas anomalias no movimento
relativo, mas no decorrer do processo mudou para uma das teorias básicas mais
importantes das ciências físicas e se tornou base para que os físicos
demonstrassem a unidade essencial da matéria e da energia, do espaço e do
tempo, e a equivalência entre as forças de gravitação e os efeitos da aceleração de
um sistema. Teoria da Relatividade Especial estuda os fenômenos em relação a
referenciais inerciais.
À primeira vista, essa sentença matemática parece mais próxima dos misteriosos
cálculos relativistas do grande cientista alemão que da física que aprendemos nas
salas de aula. Na verdade, a parte relativista da equação se concentra no elemento
“c”, a velocidade da luz que, segundo a teoria da relatividade, é a única constante do
universo. Ou seja, tempo espaço, matéria e energia são relativos, mas a velocidade
da luz no vácuo é sempre a mesma, independentemente do referencial adotado para
medi-la. Entender o porquê de uma quantidade de matéria se converter em outra
quantidade equivalente de energia em uma proporção direta da velocidade da luz
implica observar o aspecto de constante relativística dessa grandeza.
Nesse contexto para encontrarmos as equações que cheguem muitos próximos a
realidade usa-se o teorema de Taylor que se desenvolve a partir das derivadas da
função encontrada.
Desenvolvimento
Série de Taylor

Em cálculo, o teorema de Taylor, recebe o nome do matemático britânico Brook


Taylor, quem o enunciou em 1712. Este teorema permite aproximar uma função
derivável na vizinhança reduzida em torno de um ponto a. suponhamos que f seja
uma função que pode ser representada por uma serie de potencias:
f(x) = C0 + C1 (x – a) + C2 (x – a)2 + C3 (x – a)3 + C4 (x – a)4+ ... (|x – a| < R)
Na intenção de determinar os coeficientes Cn, admitindo que x=a na equação
acima, obteve-se o resultado:
f(a) = C0
Derivando a função f(x) termo a temo, pois foi anulado a constante C 0, que foi já
foi calculada para calcular C1.
f '(x) = C1 + 2C2 (x – a) + 3C3 (x – a)2 + 4C4 (x – a)3+ ... (|x – a| < R)
Novamente é substituído x=a, e resta o termo:
f '(a) = C1
Derivando a função f(x) termo a temo, pois foi anulado a constante C 1, que foi já
foi calculada para calcular C2.
f ''(x) = 2 C2 + 2 . 3 C3 (x – a) + 3 . 4 C4 (x – a)2 + ... (|x – a| < R)
Novamente é substituído x=a, e resta o termo:
f ''(a) = 2 C2
Derivando a função f(x) termo a temo, pois foi anulado a constante C 2, que foi já
foi calculada para calcular C3.
f ''(x) = 2 C2 + 2 . 3 C3 (x – a) + 3 . 4 C4 (x – a)2 + ... (|x – a| < R)
Novamente é substituído x=a, e resta o termo:
f '''(a) = 2 . 3 C3 = 3!C3
Ao chegar nesse ponto já se percebe um padrão. Se continuar a derivar e
substituir x=a, obtêm-se:
F(n)(a) = 2 . 3 . 4 . ... . nCn = n!Cn => Cn = f(n)(a) / n!
Obs.: Essa fórmula continuará válida mesmo para n = 0, pois ao considerar (0
fatorial) 0! = 1 e f(0) = f (é considerado a própria função quando n = 0), então se pode
montar o teorema.
TEOREMA: Se f tiver uma representação (expansão) em série de potências em a,
isto é, se:

∑ 𝐶𝑛 (𝑥 − 𝑎)𝑛
𝑛=0

em que |x-a| < R


Seus coeficientes são dados pela fórmula:
𝑓 (𝑛) (𝑎)
𝐶𝑛 =
𝑛!
Substituindo na expansão da série, observa-se que se f tiver uma expansão em
série de potências em a, a expansão em série de potência fica de forma a seguir:

𝑓 (𝑛) (𝑎)
𝑓(𝑥) = ∑ (𝑥 − 𝑎)𝑛
𝑛!
𝑛=0

𝑓 (𝑎) 𝑓 ′′ (𝑎) 2
𝑓 ′′′ (𝑎)
= 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎)3
1! 2! 3!
𝑓 (4) (𝑎)
+ (𝑥 − 𝑎)4 + …
4!

A série na equação acima é chamada série de Taylor da função f centrada em a.

Teoria da relatividade e o espaço-tempo

Newton afirmava que o espaço era estático e físico o suficiente para servir de
referência para vários tipos de movimento, mas não exercia influência nos objetos,
ideias que deram início à física moderna e foram verdades imutáveis por cerca de
duzentos anos. Até que surgiram as teorias de Albert Einstein, com indagações
referentes à natureza da velocidade da luz. Sabendo que a velocidade é uma
medida do espaço que determinado objeto percorre ao longo do tempo, ele propôs
que o espaço e o tempo trabalham juntos sempre se adequando para que a
velocidade da luz seja sempre a mesma.
Para a aceitação dessa proposta o tempo e o espaço não poderiam mais ser
absolutos, ou seja, ambos devem ser relativos de modo que um influencie o outro.
Assim Einstein criou o conceito que conhecemos hoje como espaço-tempo. Essa
nova ideia definiu melhor o conceito de gravidade, que antes era tratado por Newton
com simplesmente uma força que atrai objetos entre si. Agora com os estudos da
ação da gravida em corpos celestes Einstein descobriu que ela está ligada ao
conceito de espaço-tempo de modo que o mesmo é tratado como algo flexível, isso
o fez definir a gravidade como a deformação do espaço-tempo causada pelos
objetos nele, ou seja, a Lua não se mantem na orbita da terra por ação de uma força
misteriosa e sim por que se move ao longo de uma curva gerada pela terra no
espaço-tempo.
Finalmente Albert Einstein definiu o espaço-tempo como uma grandeza dinâmica
que possui suas propriedades e determina como os objetos se movem. Isso provado
posteriormente em um projeto da NASA chamado de Gravity Probe B.
Em 1964, sabendo que todas as partículas fundamentais do universo contem
diferentes quantidades de massa e que sem massa as partículas não poderiam se
combinar para formar átomos, Peter Riggs descobriu a natureza da massa, ou seja,
que as partículas adquirem massa enquanto se movem pelo espaço de modo que
quanto maior o esforço da partícula para se mover no espaço, maior será sua
massa. Esse é o modelo chamado de Campo de Riggs que é estudado atualmente
com auxílio de um acelerador de partículas

Conceito de Massa Relativística

Quando aplicamos em um corpo uma força de intensidade F, fazemos com que


ele adquira velocidade, ou melhor, podemos aumentar sua velocidade de forma
indefinida. Se um corpo atingisse a velocidade da luz no vácuo, a força não mais
seria capaz de acelerá-lo, pelo fato de ter sido atingida a velocidade limite, isto
levando em conta a Teoria da Relatividade.
Nesse caso, poderíamos dizer que a inércia desse corpo seria finita. Sendo
assim, cada vez que aumentamos a velocidade de um corpo, aumentamos também
sua inércia. Caso continuemos a aumentar sua velocidade, tendendo à velocidade
da luz, a sua inércia tenderá a ficar infinitamente grande.
A massa de um corpo nada mais é do que a inércia desse corpo. Dessa forma,
m0 corresponde à massa de um determinado corpo em repouso em relação a um
sistema de referência inercial e m é sua massa quando dotado de velocidade v. As
𝑚0
massas m e m0 relacionam-se de acordo com a equação: 𝑚 = 2
√1−𝑣2
𝑐
Na equação m0 é chamada de massa de repouso e m, de massa relativística.
𝑣2
Como: √1 − < 1, 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎 𝑚 > 𝑚0
𝑐2

Observe que, sendo a velocidade v desprezível quando comparada com c,


𝑣2
podemos fazer: √1 − =1
𝑐2

Nessas condições, resulta m = m0 de acordo com a Mecânica Clássica. Por outro


lado, quando v tende a c, a raiz tende a zero e m tende a infinito.

A Relatividade no Cotidiano

A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia a dia, mas ela faz
parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da velocidade da luz, tudo muda.
Nesse sentido, a relatividade é muito importante. Não é possível ver como isso
ocorre em carros e aviões, mas as partículas subatômicas podem movimentar-se
muito rápido, podendo alcançar velocidades bem próximas à velocidade da luz.
O GPS é um instrumento muito comum na atualidade e utiliza mecanismos
advindos da relatividade para determinar com alta precisão as posições na Terra.
Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24
satélites ao redor da Terra para determinar corretamente correta a posição. Se não
fosse a relatividade, todas as medidas estariam erradas.
Os cálculos e correções relativísticos são necessários em consequência da
velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. essa velocidade é
realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os
cálculos são necessários. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade,
poderiam acontecer grandes desastres. Mísseis, após serem lançados, atingem
seus alvos por meio desse dispositivo. Um ínfimo erro de cálculo pode levá-los ao
alvo errado.

Polinômios de Taylor e a Relatividade

Os polinômios de Taylor são usados frequentemente na física como uma


aproximação para uma função, considerando muitas vezes apenas os primeiros dois
ou três termos em sua série de Taylor. A Desigualdade de Taylor pode, então, ser
usada para medir a precisão da aproximação. O exemplo a seguir mostra uma
maneira na qual essa ideia é usada em relatividade especial.
Na teoria da relatividade especial de Einstein a massa de um objeto se movendo a
𝑚0
uma velocidade v é: 𝑚= 2
√1−𝑣2
𝑐

onde m0 é a massa do objeto em repouso e c é a velocidade da luz. A energia


cinética do objeto é a diferença entre sua energia total e sua energia em repouso:
𝐾 = 𝑚𝑐² − 𝑚0 𝑐²
(a) Mostre que, quando v for muito pequeno comparado a c, essa expressão para K
1
coincide com a física clássica de Newton: 𝐾 = 𝑚0 𝑣 2
2

(b) Use a Desigualdade de Taylor para estimar a diferença entre essas expressões
para K quando |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠

SOLUÇÃO

(a) Usando as expressões dadas para K e m, obtemos:


−1/2
2
𝑚0 𝑐 2 𝑣²
2 2
𝐾 = 𝑚𝑐² − 𝑚0 𝑐 = − 𝑚0 𝑐 = 𝑚0 𝑐 [(1 − ) − 1]
2 𝑐²
√1 − 𝑣2
𝑐
Com 𝑥 = −𝑣 2 /𝑐², a série de Maclaurin para (1 + 𝑥)−1/2 é calculada mais facilmente
1
como uma série binomial com 𝑘 = − 2. (Observe que |𝑥| < 1 porque 𝑣 < 𝑐.) Por isso,

temos:
1 3 1 3 5
1 1 (− 2) (− 2) (− 2) (− 2) (− 2)
− 2
(1 + 𝑥) 2 = 1− 𝑥+ 𝑥 + 𝑥3 + ⋯
2 2! 3!
1 3 5
= 1 − 𝑥 + 𝑥2 − 𝑥3 + ⋯
2 8 16
e

1 𝑣2 3 𝑣 4 5 𝑣6
𝐾 = 𝑚0 𝑐 2 [(1 + + + + ⋯ ) − 1]
2 𝑐2 8 𝑐4 16 𝑐 6
1 𝑣2 3 𝑣 4 5 𝑣6
= 𝑚0 𝑐 2 ( 2 + + +⋯)
2𝑐 8 𝑐4 16 𝑐 6
Se v for muito menor que c, todos os termos depois do primeiro são muito menores
quando comparados com o primeiro termo. Se os omitirmos, obteremos:
1 𝑣2 1
𝐾 ≈ 𝑚0 𝑐 2 ( 2
) = 𝑚0 𝑣²
2𝑐 2

(b) Se 𝑥 = −𝑣 2 /𝑐², 𝑓(𝑥) = 𝑚0 𝑐²[(1 + 𝑥)−1/2 − 1], e M for um número tal que
|𝑓′′(𝑥)| ≤ 𝑀, então podemos usar a Desigualdade de Taylor para escrever:
𝑀
|𝑅1 (𝑥)| ≤ 𝑥²
2!
3
Temos 𝑓 ′′ (𝑥) = 4 𝑚0 𝑐²(1 + 𝑥)−5/2 e nos foi dado que |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠, portanto

3𝑚0 𝑐 2 3𝑚0 𝑐 2
|𝑓′′(𝑥)| ≤ 5⁄2
≤ 5⁄2
(= 𝑀)
𝑣2 1002
4 (1 − 2 ) 4 (1 − 2 )
𝑐 𝑐
Logo, com 𝑐 = 3 × 108 𝑚/𝑠,
1 3𝑚0 𝑐 2 1004
|𝑅1 (𝑥)| ≤ . 5⁄2
. < (4,17 × 10−10 )𝑚0
2 1002 𝑐4
4 (1 − 2 )
𝑐
Assim, quando |𝑣| ≤ 100 𝑚/𝑠, o módulo do erro ao usar a expressão newtoniana
para a energia cinética é no máximo (4,17 × 10−10 )𝑚0.
Conclusão

Como vimos a Teoria da Relatividade Restrita ao interpretar os campos


gravitacionais como uma deformação no espaço-tempo de Minkowski causada por
distribuições de matéria. E sabendo qual a distribuição de matéria podemos também
aferir qual será a geometria do espaço-tempo, através das equações de campo de
Einstein. Neste sentido obtemos a equação para calcularmos a massa do objeto a
partir do desenvolvimento da série de Taylor.

Também vimos que com os cálculos da relatividade é onde o sistema GPS tem
uma localização mais restrita eliminando mais erros.

Logo mesmo não sendo um assunto muito comum no dia a dia a relatividade é
muito importante para a física moderna.
Referências

http://brasilescola.uol.com.br/fisica/teorias-da-relatividade.htm

http://blogengenhariarodrigo.blogspot.com.br/2014/11/serie-de-taylor.html

https://www.ime.usp.br/~mat/2456/arquivos/Taylor.pdf

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/emcsup2sup-einstein-e-a-equivalencia-
entre-materia-e-energia.htm

https://www.ucb.br/sites/100/118/TCC/1%C2%BA2008/TCC06Guilherme.pdf

http://relatividadeteoria.blogspot.com.br/2011/04/introducao-teoria-da-
relatividade.html

http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2565/Carlesso_Pablo_Fernando.pdf?se
quence=1

STEWART, J.: Cálculo - Vol. 2, 7ª edição. Editora Americana, 2013.

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