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Lisboa
2010
ARLINDO JORGE DE JESUS RIBEIRO
Lisboa
2010
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Gupta, 2002
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No final desta etapa, é com muita satisfação que agradeço aos que de uma forma
directa ou indirecta, contribuíram para o seu desenvolvimento e conclusão do trabalho.
Os meus profundos agradecimentos à Professora Alécia Faro Vale, pelo seu
excelente apoio, nos pareceres emitidos e nos esclarecimentos efectuados, com base nos
notáveis conhecimentos académicos e profissionais que detém nesta área. Agradeço-lhe
também a total disponibilidade que sempre manifestou e o rigor e exigência que sempre a
pautou em termos de orientação, permitindo elevar a qualidade do trabalho final.
Expresso também, os meus sinceros agradecimentos ao Professor Doutor António
Costa, pelo seu notável profissionalismo e pelos seus sábios conselhos e conhecimentos
em termos de orientação, que permitiram uma orientação regrada, assente nos valores da
exigência.
O meu agradecimento também ao Professor Doutor José Paulo Esperança do
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), pela reunião que tivemos
onde foi possível trocar ideias acerca do tema, com base na sua longa experiência sobre o
IDE. Agradeço também ao Dr. Luís Florindo do AICEP – Agência Para o Investimento e
Comércio Externo, pela reunião que tivemos onde foi possível perceber os esforços que são
realizados na persecução da obtenção do IDE, promovendo o desenvolvimento do país.
Um agradecimento a dois amigos e colegas especiais, que de uma forma indirecta,
sempre me apoiaram neste percurso, o Engº Pedro Cabral e a Dra. Carla Oliveira.
Um agradecimento muito especial à minha família começando pelos meus pais pela
grande dedicação que sempre tiveram em relação aos filhos e, um agradecimento particular
aos meus irmãos. Aproveito para agradecer em especial ao meu irmão António, pelo seu
espírito contagiante de lutador e de perseverança.
Embora lhes tenha dedicado esta dissertação, não poderia deixar de lhes dar um
especial agradecimento pelo facto de terem estado sempre ao meu lado. Um especial
obrigado ao meu filho e à minha esposa, pelo incentivo e motivação que me incutiram neste
desafio.
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O Investimento Directo Estrangeiro tem sido um dos factores com maior importância,
no crescimento económico dos países em desenvolvimento, por contribuir para financiar o
défice da Balança Corrente com o exterior, em particular a balança comercial. Num âmbito
mais microeconómico é um forte gerador de emprego, proporciona avanços tecnológicos
importantes, permitindo a partilha de conhecimentos das tecnologias, o conhecimento de
novas formas de gestão e novas formas de marketing.
Este trabalho tem como objectivo principal, identificar potenciais variáveis como
indicadores avançados para o Investimento Directo Estrangeiro, de modo a antecipar
possíveis tendências para a sua evolução. Para alcançar este propósito recorreu-se aos
Modelos Autoregressivos Vectoriais (VAR) e à causalidade de Granger com base em dados
mensais para o período de Janeiro de 1996 a Setembro de 2010.
Foram consideradas variáveis essencialmente macroeconómicas, tanto do lado da
economia receptora como dos países investidores, de modo a reflectirem a actividade
económica ao longo do período do estudo.
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The Foreign Direct Investment, has been one of the main factors in the economical
development for the countries that are in a process of developing, because it allows the
generation of new investments and generate money from the return of the investment, as
well as it creates new opportunities for the employment. It allows important technologic
advances with the share of the technology knowledge as well new ways to learn marketing
management and enterprise management.
This work/research, aims to identify potential variables as advanced indicators for the
foreign direct investment, in order to anticipate possible trends of their evolution. To achieve
this goal, Vector Autoregressive Models (VAR) and Granger causality based on monthly data
for the period January between1996 and September of 2010, were used.
Essentially macroeconomic variables were considered, on both the host economy
and the countries investors in order to reflect the economic activity throughout the study
period.
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BM – Banco Mundial
BC – Balança Corrente
EXP – Exportações
UE – União Europeia
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A OCDE2 define IDE como, “Foreign direct investment (FDI) is the category of
international investment that reflects the objective of a resident entity in one economy to
obtain a lasting interest in an enterprise resident in another economy “(OECD,2009).
Uma vez que o IDE tem sido um fenómeno que desde longa data, representa uma
posição de destaque na economia portuguesa, onde os movimentos dos fluxos de IDE são
bastante complexos, encontrando-se ligados a uma série de factores que rodeiam o
ambiente competitivo onde as empresas actuam, bem como as características dos países
receptores e investidores, considerou-se extremamente relevante e importante, identificar
quais as variáveis determinantes e, qual a sua relevância como indicadores avançados.
Com o propósito de procurar indicadores avançados para a variável de interesse,
estabelecer relações de causalidade e analisar a forma como o IDE responde a choques
exógenos (impulsos) provocados pelas variáveis envolvidas no estudo será desenvolvido
um modelo onde é utilizada a metodologia VAR. É igualmente objectivo modelar e antecipar
tendências de evolução de curto prazo do IDE a partir de previsões de curto prazo.
O presente trabalho, está dividido em cinco capítulos. Inicialmente a introdução onde
é efectuada uma apresentação ao estudo em questão, as razões que me levaram a optar
por este tema, bem como a definição dos objectivos para investigação e a sua importância.
1
Fonte: http://a.icep.pt/glossario/glo_economia.asp ou
http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/Glossario/Paginas/Glossario.aspx
2
Fonte: http://stats.oecd.org/glossary/detail.asp?ID=1028
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Este capítulo pretende efectuar uma sinopse, das principais correntes da literatura
teórica alusivas ao IDE e os seus determinantes.
As teorias de internacionalização, são entendidas como complementares e não de
forma desagregada.
Importantes estudos têm sido elaborados nesta área, no sentido de perceber quais
os factores relevantes, que levam as empresas a optarem por determinados países em
detrimento de outros, em suma, uma EMN, só se sentirá atraída para investir em Portugal,
se verificar que o retorno desse investimento é superior face ao investimento a realizar
noutro país.
Uma das primeiras importantes contribuições, sobre determinantes do IDE foi o
trabalho desenvolvido por Ohlin (Ohlin, 1933). De acordo com o seu trabalho, o IDE surgia
pela possibilidade de obtenção de elevadas taxas de lucro em mercados em crescimento,
financiados por reduzidas taxas de juro no país de origem.
Outro importante estudo foi a publicação em 19763 da tese de Stephen Hymer
(Hymmer, 1976) onde incidia o seu estudo sobre EMN‟s, tendo em consideração que estas
para se poderem internacionalizar, necessitavam de possuir alguns tipos de privilégios4,
identificando desta forma pontos fortes e desvantagens na actuação das EMN‟s. Realçando
os pontos fortes: o acesso aos mercados internacionais de bens, serviços e capitais bem
como acesso à tecnologia permitindo actuar como um substituto dos mercados imperfeitos.
No entanto como desvantagens estas EMN‟s poderiam centralizar determinados poderes,
como o poder de decisão e o poder financeiro, eliminando a concorrência originando
problemas económicos e políticos, nos países onde estavam a investir.
Por outro lado Kindleberger (Kindleberger, 1969), defendia que para que existisse
IDE teriam que existir imperfeições5. Imperfeições nos mercados de bens e factores, ou,
alguma interferência na disputa por parte do governo ou por parte das empresas.
Caves (Caves, 1971) defendia que o IDE está relacionado, com o conhecimento
patenteado, a diferenciação do produto e, as barreiras à entrada de novas empresas.
Nigh (Nigh, 1986) e, Nigh e Schollhammer (Nigh & Schollhammer, 1987), avaliam a
problemática do risco político como determinante do IDE, analisando relações de conflito e
cooperação.
3
Primeira versão foi concluída em 1960
4
Privilégios, como patentes de produtos específicos, melhores conhecimentos técnicos, maiores facilidades de
investimento, por forma a poderem vir a competir de uma forma eficaz com as empresas locais
5
Estas imperfeições, são caracterizadas, por concorrência imperfeita no mercado de bens, por exemplo através
da diferenciação de produtos. Competição imperfeita no mercado de factores por exemplo através da
indisponibilidade da tecnologia e por fim, interferência do governo pela implementação de barreiras tarifárias.
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6
HKC - Hymer, Kindleberger e Caves
7
OLI (Ownership, Localization, Internalization) – Propriedade, Localização e Internalização
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Fonte: Foreign Direct Investment: Theory and Strategic Considerations (traduzido), (Dufey &
Mirus,1985)
8
As decisões de instalação ou de aquisição passam, passam sempre por uma análise da dimensão do mercado,
barreiras tarifárias, risco político, custos de transporte, etc.
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Existem diversos trabalhos empíricos, focados nos factores que determinam o IDE para
os países de destino. A literatura existente inclui um número considerável de casos de
estudo bem como estudos econométricos, salientando os principais factores que tem
fomentado o IDE nesses países.
Muitos dos trabalhos empíricos desenvolvidos centram-se nos determinantes do IDE do
lado do país receptor, salientando as vantagens do lado da localização (Hood & Young,
1979), uma vez que nem sempre é possível identificar os países de origem dos
investimentos, para um vasto conjunto de anos e de países. As principais variáveis
consideradas são o PIB, o grau de abertura da economia, a dimensão do mercado, a taxa
de inflação, a taxa de risco, a dimensão do mercado, entre outras.
Root e Ahmed (Root & Ahmed, 1979) investigaram o efeito das variáveis económicas,
sociais e politicas no IDE. Eles verificaram que as variáveis económicas (PIB per capita,
taxa de crescimento do PIB, economia, integração económica, importância dos transportes,
comércio e comunicações) a variável social (grau de urbanização) e, uma variável politica (o
número de alterações na liderança na governo), têm efeitos sobre o IDE.
A partir dos anos 80, assistiu-se a uma alteração significativa nas formas de investimento
estrangeiro das EMN, particularmente nas empresas de tecnologia avançada 9 e sector
automóvel (Dunning, 1993).
Wheeler e Moody (Wheeler & Moody, 1992) elaboraram um importante estudo sobre os
determinantes do IDE, e verificaram que a aglomeração, medida pela qualidade das infra-
estruturas, é um importante determinante, enquanto os impostos não são um determinante
significativo.
Brewer (Brewer,1993) discute os vários tipos de políticas governamentais, que podem
afectar de uma forma directa e indirecta o IDE através de seus efeitos sobre as imperfeições
do mercado. Argumenta mesmo que a política do governo, pode aumentar e / ou diminuir as
imperfeições do mercado e, consequentemente, aumentar e / ou diminuir os fluxos de IDE.
Borensztein (Borensztein et al, 1998) realizou uma análise empírica „cross-section‟, de
forma a examinar o IDE no crescimento da economia. Os resultados deste estudo sugerem
que o IDE é um veiculo importante para a transferência de tecnologia, contribuindo
substancialmente mais para o crescimento externo, do que o investimento doméstico. No
entanto uma maior produtividade do IDE, ocorre quando o país receptor, tem um „stock‟
9
Empresas de tecnologia avançada são as que actuam com serviços, produtos ou processos onde a tecnologia
é considerada nova ou inovadora, nas quais se enquadram sectores como informática, robótica, biotecnologia,
genética, microelectrónica, entre outros.(Santos, 1984)
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10
A limitação poderá estar na não disponibilidade de todas as variáveis que se pretendem estudar para todos os
países.
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Nas décadas de 1960 e 1970, a economia portuguesa foi marcada pela Lei de
Condicionamento Industrial11 e pela Lei de Nacionalização dos Capitais12, restringindo o
desenvolvimento das actividades económicas das empresas em Portugal por estrangeiros,
no seguimento da fraca abertura da economia Portuguesa, originando um IDE insignificante,
conforme o apresentado no apêndice 1 .
A década de 1980 foi caracterizada a nível nacional por um clima favorável à entrada
de capitais consubstanciados (média anual superior a 40 por cento) num forte crescimento
do IDE, abrindo o caminho para a entrada de Portugal na CEE13.
Os objectivos do investimento estrangeiro da altura encontravam-se em “linha” com
os anos sessenta e setenta, ou seja, orientados para a exportação de actividades de
trabalho intensivo e para a exploração dos recursos naturais, nomeadamente, nos sectores
de minerais e florestal, aproveitando assim os baixos custos de trabalho.
Em relação aos principais sectores de investimento, a participação da indústria
transformadora diminuiu e o sector terciário da economia saiu reforçado, nomeadamente no
que respeita ao comércio e ao sector financeiro.
Com a adesão de Portugal à União Europeia, houve um grande salto "quantitativo"
em termos de IDE, originando uma forte expansão neste período.
Entre as vantagens do IDE, salientam-se nas vantagens directas, as transferências
internacionais de capital e de tecnologia, o acesso a redes globais de distribuição e de
„marketing‟, o estímulo à concorrência e à liberalização da economia local, conseguindo-se
um aumento de eficiência, originando uma maior criação do emprego.
Todos estes factores contribuem para uma transformação da estrutura produtiva,
viabilizando um aumento da FBCF e um acréscimo das exportações dos países receptores.
Como vantagens indirectas destaca-se o aumento da difusão de boas práticas na gestão
das empresas e das instituições nacionais.
Verifica-se que desde meados da década de 1990, o IDE em Portugal tem-se
pautado por um investimento, seguido por um desinvestimento (de menor magnitude),
conforme análise do gráfico 1 da página seguinte. Isto deve-se a essencialmente ao facto
11
Esta lei permitiu eliminar a concorrência interna das empresas existentes em cada um dos ramos, bem como
ajudou na estagnação tecnológica, em que a qualidade dos bens e serviços comercializados eram muito fracos,
levou também à criação de monopólios
12
A Lei de nacionalização dos Capitais, pretende reservar a exploração de sectores estratégicos da economia
nacional, dificultando a aquisição de empresas por estrangeiros.
13
A 1 de Janeiro de 1986 Portugal entra para a Comunidade Económica Europeia
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14
“O produto interno bruto a preços de mercado representa o resultado final da actividade de produção
das unidades produtivas residentes. Pode ser definido de três formas: 1) a soma dos valores
acrescentados brutos dos diferentes sectores institucionais ou ramos de actividade, aumentada dos
impostos menos os subsídios aos produtos; ou o saldo da conta de produção total da economia; 2) a
soma dos empregos finais de bens e serviços (consumo final efectivo, formação bruta de capital), mais as
exportações e menos as importações de bens e serviços; 3) a soma dos empregos da conta de
exploração do total da economia (remunerações dos trabalhadores, impostos sobre a produção e
importações menos subsídios, excedente bruto de exploração e rendimento misto do total da
economia).”(INE, 2009)
15
VW Autoeuropa, uma das mais modernas e eficientes fábricas da indústria automóvel na Europa.
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16
“Crise do subprime é uma crise financeira desencadeada em 2007, no seguimento da queda de instituições
de crédito dos Estados Unidos, que concediam empréstimos hipotecários de elevado risco.
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30000000
25000000
20000000
Investimento
15000000
Desinvestimento
10000000 Saldo
5000000
0
2009-Set 2010-Set
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Gráfico 4: IFO indicador do Clima económico mundial Gráfico 5: Situação Económica e Expectativas
Em relação à zona euro a actual situação económica é avaliada19 pelo grupo CESIfo,
como particularmente favorável na Alemanha, Austria e Luxemburgo e como satisfatória na
Bélgica, Eslováquia e Finlândia tendo sido efectuada uma avaliação mais desfavorável para
a França e Itália. Relativamente à situação na Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal
permanece como fraca. As expectativas para os próximos seis meses, são positivas em
quase todos os países da área do euro com a excepção de Portugal.
Gráfico 6: IFO indicador do clima económico na zona Euro Gráfico 7: Situação Económica e expectativas
17
Crise de „subprime‟ originada em finais de 2008, com origem nos Estados unidos
18
CESifo – consiste num centro de estudos económico („Center for Economic Studies‟) e um instituto de
pesquisa económica („Institute for Economic Research‟). Desde 1981 o instituto Ifo conduz sondagens/‟surveys‟
trimestrais num número alargado de países, com base no ciclo de desenvolvimento do negócio e outros factores
económicos nos países peritos. O „survey‟ realizado em Outubro de 2010 recebeu a resposta de 1087 peritos em
113 países. Este „survey‟ foi elaborado em conjunto com a Camara Internacional do Comércio em Paris („ICC –
International Chamber of Commerce‟).
19
O „survey‟ económico mundial („WES World Economic Survey‟) do Ifo, investiga em todo o mundo as
tendências pelas sondagens transnacionais, bem como nas organizações nacionais em diferentes países.
Permite desta forma uma rápida actualização
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70000
Milhões €
Constata-se também pela análise dos gráficos da página seguinte, que em termos de
período homólogo (2010/2009), registou-se uma subida acentuada das importações e das
exportações.
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Gráfico 11: T.V.H. Importação de Bens Gráfico 12: T.V.H Exportação de Bens
Gráfico 13: T.V.H. Importação de Serviços Gráfico 14: T.V.H Exportação de Serviços
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BRIC- Brasil, Rússia, índia e China
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21
WEF - www.weforum.org
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Economia de Escala: “Existe economia de escala quando a expansão da capacidade de produção de uma
firma ou indústria causa um menor aumento dos custos totais de produção que, proporcionalmente, os do
produto. Como resultado, os custos médios de produção caem, a longo prazo" (Bannock et alii, 1977).,
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Potenciadores de Eficiência
Formação e Ensino Superior
Eficiência do Mercado de
Bens
Eficiência do Mercado de Factor chave para as economias
trabalho orientadas à eficiência
Desenvolvimento do Mercado
financeiro
Prontidão Tecnológica
Dimensão do Mercado
Factores de Inovação e
Sofisticação Factor chave para as economias
Sofisticação do Negócio orientadas à inovação
Inovação
Fonte: WEF
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Fonte: WEF
23
De uma lista de 15 factores as empresas que responderam ao questionário do WEF, foram questionadas para
responderem aos cinco factores mais problemáticos de fazer negócios no país e classificá-los entre 1 (mais
problemático) e 5 (menos problemático). As respostas no gráfico (barras) reflectem o peso das respostas de
acordo com as posições que ocupam.
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Fonte: WEF
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Transição Transição
1-2 2-3
Instituições
Inovação Infra-Estruturas
Sofisticação Ambiente
do Negócio Macroeconómico
Formação e
Prontidão
Ensino Superior
Tecnológica
Desenvolvimento Eficiência do
do Mercado Eficiência do Mercado de Bens
Financeiro Mercado de Trabalho
Fonte: WEF
24
O WEF define três estágios para classificação das economias, face à avaliação dos doze pilares e esses três
estágios são:
1º Estágio – Economias orientadas aos factores (trabalho, recursos);
2º Estágio – Economias orientadas à eficiência;
3º Estágio – Economias orientadas à inovação.
Existem economias em fase de transição entre estágios, sendo o 3º estágio o mais elevado
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25
SWOT – Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats. Resumindo pontos fortes e pontos fracos oportunidades e ameaças. Os pontos fortes e fracos são factores
internos do país e as oportunidades e ameaças referem-se a factores externos do país.
26
I&D – Investigação e Desenvolvimento
27
Corrupção ver Apêndice 19
28
BRIC – Brasil, Rússia, Índia, China.
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14000000
Indústrias transformadoras
12000000
Actividades imobiliárias,
6000000 alugueres e serviços
prestados às empresas
4000000
Actividades Financeiras
2000000
OutrasActividades
Outras Actividades
0 (Agricultura, Construção,
(Agricultura,Construção,Trans
Transportes, Actividades
pportes, Act. Imobiliárias,
Imobiliárias)
transportes)
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25000000
Créditos, empréstimos e
suprimentos - de curto prazo
20000000
No Capital de Empresas
(Aumento de capital,
Constituição de empresas,
15000000 Aquisição de cotas)
Lucros reinvestidos
0 Outros - Crédito
29
Engloba as operações no capital de empresas, lucros reinvestidos, créditos, empréstimos e suprimentos,
operações sobre imóveis e outras operações realizadas entre investidores directos não residentes e empresas
residentes objecto de investimento.
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40000000
UE -Dos
35000000 quais: países
pertencentes
30000000
à área do
25000000 euro
Resto do
20000000
mundo
15000000
10000000
5000000 OCDE
0
7000000
Alemanha
6000000
Bélgica
5000000 Brasil
4000000 Espanha
EUA
3000000
França
2000000
Holanda
1000000 Itália
0 Reino Unido
Suiça
____________________________________________________________________________________________________________________
90,00%
80,00%
70,00% Peso % dos 5 países
que mais investem
60,00% (Alemanha;
50,00% Espanha;Reino Unido;
Holanda;França)
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1996
7000000
2009 1997
6000000
5000000 Alemanha
2008 1998
4000000
3000000 Espanha
2007 2000000 1999
1000000 França
0
Holanda
2006 2000
Reino
Unido
2005 2001
2004 2002
2003
____________________________________________________________________________________________________________________
3.7.1. - Alemanha
A Alemanha destaca-se pelos seus fortes investimentos nas indústrias
transformadoras.
Gráfico 23: Distribuição por Sectores do Investimento da Alemanha em Portugal
6000000
Alojamento e restauração
(restaurantes e similares)
5000000
Construção
4000000
Indústrias transformadoras
3000000
Transportes, armazenagem e
2000000 comunicações
Produção e distribuição de
1000000 electricidade, de gás e de água
30
Alemanha, Reino Unido, Espanha, França e Holanda
31
Fabrico de semicondutores
32
Peças e componentes electrónicos
33
Pneus
____________________________________________________________________________________________________________________
3000000
Indústrias transformadoras
2500000
Transportes, armazenagem e
comunicações
2000000
Produção e distribuição de
electricidade, de gás e de água
1500000
Comércio por grosso e a
1000000 retalho. reparação de veículos
autom.
Actividades financeiras
500000
Actividades imobiliarias,
0
alugueres e serviços prestados
às empresas
34
Estações de Serviço - Combustíveis
35
Telecomunicações
36
Em meados de 2010, na sequência do negócio da venda à Telefónica da participação que tinha na operadora
VIVO, a Telefónica esta vende a participação de 8% que detinha na Portugal Telecom.
37
Energia
____________________________________________________________________________________________________________________
2000000
Transportes, armazenagem e
comunicações
1500000
Produção e distribuição de
electricidade, de gás e de água
1000000
Comércio por grosso e a
retalho. reparação de veículos
500000 autom.
Actividades financeiras
0
Actividades imobiliarias,
alugueres e serviços prestados
às empresas
38
Estações de Serviço - Combustíveis
39
Produtos Farmacêuticos
40
Materiais de Construção, Construção Civil
41
Produtos de Consumo
42
Energia
____________________________________________________________________________________________________________________
Construção
2000000
Indústrias transformadoras
1500000
Transportes, armazenagem e
comunicações
43
Tecnologia, Equipamentos para Saúde, Iluminação.
44
Soluções de navegação por GPS
45
Unilever Produtos de Consumo – Detentor de diversas produtos de marca como por exemplo: Gelados Olá,
Planta, Becel, Maizena, Lipton, Flora, Calvé, Knorr e muitas outras.
46
IKEA Fundado na Suécia em 1943 sendo posteriormente adquirida por um grupo Holandês. O nome IKEA,
tem origem em Ingvar Kamprad Elmtaryd Agunnaryd, sendo que Ingvar Kamprad é o nome do fundador,
Elmtaryd a quinta onde ele cresceu e Agunnaryd a sua terra de origem.
____________________________________________________________________________________________________________________
0
Actividades imobiliarias,
alugueres e serviços
prestados às empresas
47
Industria Farmacêutica
48
Industria Farmacêutica
49
Telecomunicações
50
Combustíveis, Petróleo
____________________________________________________________________________________________________________________
Pela análise do Gráfico 28, conclui-se que nos últimos a Alemanha e o Reino Unido
tem tido uma posição preponderante no que se refere ao IDE em Portugal, seguido da
Espanha, França e Holanda, destacando-se a Espanha pelo seu saldo positivo.
Gráfico 28: Saldo 1996 ~2009 AL, ES, FR, HOL, UK
Alemanha
600 Crédito
500 Débito
400
300 Saldo
200
UK 100 Espanha
0
-100
Holanda França
51
Espanha, França, Alemanha e Reino Unido
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: www.ondd.be
52
ONDD - Office National Du Ducroire (Agência Nacional de Exportação Belga ), agência que analisa o risco de
investimento em cada país.
53
- As avaliações efectuadas têm uma classificação constituída por 7 níveis onde o nível 7 corresponde a um
risco mais elevado e o nível 1 ao risco mais baixo. Estas avaliações são efectuadas/revistas numa base
trimestral.
54
Classificação do Risco comercial. A – Risco comercial reduzido; B – Risco comercial “normal”; C – Elevado
risco comercial.
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____________________________________________________________________________________________________________________
55
Nonnenberg e Mendonça (2005).
Lipsey, Robert E. (2000)
56
Unidades individuais.
57
Ausência de autocorrelação significa que a covariância do erro é nula entre diferentes observações.
____________________________________________________________________________________________________________________
58
Em que a diagonal principal apresenta os valores da variância e os restantes elementos da matriz são nulos.
59
Variável endógena, dependente ou explicada – É criado um modelo para determinar esse tipo de variável,
sendo o seu comportamento explicada, pela teoria em causa.
60
Variável exógena, independente ou explicativa - O modelo não é capaz de a explicar, pelo que são
determinadas por ocorrências exteriores à teoria em causa sendo desta forma, presumida ou definida fora do
modelo.
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Sendo algo complexo os movimentos dos fluxos do IDE, encontram-se aliados a uma
série de factores que condicionam e determinam onde estes serão localizados. Estes fluxos
de IDE estão também directamente relacionados com as características dos países
investidores e as características dos países receptores.
Pelas razões apresentadas, se justifica a importância da análise do estudo efectuado
tentando desta forma contribuir para uma melhor compreensão sobre as razões que
motivam o IDE em Portugal, identificando-se possíveis indicadores avançados para o IDE.
Para a elaboração dos diferentes testes e criação do modelo, foram utilizadas duas
aplicações, o Ecotrim61 e o Eviews62.
Para efectuar esta análise empírica, foram avaliadas diversas variáveis com base em
séries temporais mensais, onde o horizonte temporal usado foi Janeiro de 1996 a Setembro
de 2010 (cf. Apêndice 7) considerando um total de 178 observações. Não foi escolhido um
período mais recuado, porque a série do IDE teve alterações metodológica após 1996, que
não são compatíveis em termos de análise com os dados antecedentes. O período em
questão contempla a análise dos últimos catorze anos e nove meses, existindo uma crise
económica acentuada, nos últimos dois anos da análise efectuada.
Para além das variáveis macroeconómicas e financeiras analisadas, referentes a
Portugal, também foi analisado o PIB dos cinco países (cf. Apêndice 9) que mais investem
61 O programa Ecotrim, foi desenvolvido pelo Eurostat, desde o início de 1990 e permite a desagregação
temporal das séries económicas. A desagregação do PIB em dados mensais seguiu o procedimento efectuado
por diversos autores, tais como Bagliano e Favero (1997) e Leeper et al. (1996) com o objectivo de dispor de um
maior número de observações. A desagregação do PIB trimestral foi efectuada com recurso a um indicador
associado, o IPI, disponível em frequência mensal. A variável desagregada foi estimada por recurso ao método
de Litterman Min SSR, adequado para modelos estimados em primeiras diferenças em que o Erro segue um
processo Autoregressivo AR(1).
62
O Programa econométrico Eviews, permite uma análise versátil de séries temporais (seccionais e outras)
desde a estimação à previsão, recorrendo a um vasto conjunto de testes de natureza estatística e econométrica.
____________________________________________________________________________________________________________________
63
Tal como foi referido em capítulos anteriores os determinantes do IDE são essencialmente resultantes das
condições das economias de destino.
64
Como é ilustrado adiante apenas algumas variáveis são estatisticamente significativas.
65
Inquéritos realizados pelo INE. Estes indicadores são calculados a partir de saldos de respostas extremas que
correspondem à diferença entre respostas positivas e negativas.
66
Correspondem a saldos de respostas de valores extremas.
____________________________________________________________________________________________________________________
67
O indicador referente à zona do Euro, o índice VSTOXX, que é baseado nas opções de preços em tempo real
do EURO STOXX 50 e são projectados para reflectir as expectativas do mercado de curto prazo até a
volatilidade de longo prazo, tem apenas dados disponíveis a partir de Janeiro de 1999, razão pela qual não foi
tido em consideração.
68
Estes indicadores reflectem o índice de confiança económica dos agentes económicos.
69
DAX – DAX é a abreviatura para Deutscher Aktienindex, do índice ponderado de preços da economia alemã.
O termo DAX normalmente refere-se ao índice DAX 30, o índice blue-chip, onde se encontram as 30 empresas
blue chip que representam 80% do mercado de acções.
Empresas Blue Chip – são empresas de reconhecimento nacional, bem estabelecidas e financeiramente sólidas.
Estas empresas são reconhecidas por venderem alta qualidade com uma grande aceitação em termos de
produtos e serviços. Estas empresas são também conhecidas por operar de uma forma lucrativa em face de
condições económicas adversas, permitindo desta forma contribuir para a sua longa estabilidade e crescimento
sustentado.
70
VIX – VIX é a abreviatura de Chicago Board Options Exchange Market Volatility Index
71
Interquartile range (IRQ)
____________________________________________________________________________________________________________________
72
O ajustamento é feito pela divisão dos valores originais das séries pelos factores sazonais estimados.
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
Muitas séries económicas apresentam uma tendência que pode ser crescente,
decrescente ou que se altera ao longo do intervalo de tempo. Séries com estas
características são designadas na literatura como processos estocásticos 73 não
estacionários Gujarati (Gujarati, 2003). Quando tal se verifica apenas é possível estudar o
seu comportamento para o momento de tempo presente, não sendo possível extrapolar para
outros períodos temporais.
Diversas metodologias de modelação com estrutura dinâmica74 requerem que as
variáveis incluídas nos modelos sejam estacionárias, isto é, que apresentem média,
variância e covariância constantes ao longo do tempo. De acordo com alguns autores, as
séries temporais que constam do sistema de equações dos modelos VAR têm que ter
características de estacionariedade. A transformação de uma série não estacionária numa
estacionária é, uma técnica usualmente utilizada num processo de modelação matemática.
Uma das transformações mais comuns é proceder à diferenciação das séries em nível e
utilizar as variáveis em diferenças na estimação do modelo. No entanto esta questão não é
consensual75.
Por um lado, num modelo estimado com base em variáveis não estacionárias a
inferência estatística não é válida, o modelo perde eficiência e estabilidade. A presença de
regressões espúrias76 na relação entre variáveis é também um dos problemas associados à
não estacionariedade das séries. Por outro lado a utilização de variáveis em diferenças,
induz numa perda de informação uma vez que não contempla possíveis relações de longo
prazo entre as variáveis.
73
Consiste na recolha de variáveis aleatórias sequencialmente ordenadas no tempo.
74
Metodologia Box-Jenkins e Modelos de Vectores Autogressivos.
75
Enders, 1995
76
A incorrecta identificação de ordem de integração (ou número de raízes unitárias) pode conduzir ao que ficou
denominado de regressão espúria, ou seja, apesar dos testes estatísticos do modelo de regressão se
apresentarem significativos, os seus resultados não têm significado económico.
____________________________________________________________________________________________________________________
p
Yt Yt 1 i i 1
Yt i t (3)
p
Yt t Yt 1 i i 1
Yt i t (4)
77
ADF – Augmented Dickey-Fuller
____________________________________________________________________________________________________________________
Nível Diferenças
ADF Valor crítico I(p) ADF Valor crítico I(p)
78
Engle-Granger (1987)
____________________________________________________________________________________________________________________
Uma análise semelhante foi efectuada para averiguar se existe uma relação de
cointegração entre as variáveis IDE, IPI e EXP (cf. Apêndice 12), concluindo-se que existem,
no máximo, dois vectores cointegrantes.
____________________________________________________________________________________________________________________
- X não Causa Y
79
O teste de causalidade de Granger parte do pressuposto de que o futuro não pode prever o passado. Por
exemplo, se o evento X ocorre depois do evento Y, sabemos que X não pode causar Y. Ao mesmo tempo, se X
ocorre antes que Y, isso não significa que X, necessariamente, cause Y.
80
O desfasamento das variáveis foi determinado recorrendo aos critérios de informação de Akaike e de
Schwarz. Os resultados dos testes de Granger devem ser entendidos com alguma cautela uma vez que são
muito sensíveis ao número de desfasamentos escolhidos para as variáveis.
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
(7)
(8)
(9)
81
Os valores das estimativas dos parâmetros β, α e γ encontra-se no apêndice 17.
82
Os critérios de Akaike e Schwarz para comparação de modelos alternativos indiciaram os melhores resultados
combinando a parcimónia em número de parâmetros e em robustez de resultados.
83
Causalidade bidireccional no sentido de Granger.
____________________________________________________________________________________________________________________
84
Conforme resultados da estatística T-Student para um nível de significância de 5%.
85
t - tempo
____________________________________________________________________________________________________________________
1.5
1.0
0.5
0.0
-0.5
-1.0
-1.5
-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
-200000 -20000
-400000 -40000
400000 400
primeiro em que as variáveis identificadas foram 257.617,4
200000 200
as exportações e o indicador de sentimento
0
económico VDAX e, um segundo modelo que tem
-200000 -200
por base o índice de produção industrial e o
-400000 -400
indicador VDAX (cf. Apêndice 15 e Apêndice 16).
-600000 -600
No caso do primeiro modelo, podemos verificar no
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Gráfico 35 o impacto do choque das exportações
Fonte: Criação do autor
sobre o IDE e no Gráfico 36, está reflectido o
efeito do VDAX, sobre o IDE. No caso do impacto
de uma variação positiva das exportações, a
função de impulso-resposta mostra um efeito
complementar no IDE.
Um choque das exportações tem um
reflexo positivo em termos de antecipação da Gráfico 36: Funções Impulso-
Response to Cholesky One S.D. Innovations
Resposta ± 2 S.E. VDAX no IDE
do indicador
variação no IDE de dois e de três meses
conforme o queResponse
se podeofobservar noEXPORT_DIF1
IDE_DIF1 to Gráfico 35. Response of IDE_DIF1 to VDAX_DIF
800000 800000
O efeito do choque das exportações acaba por
600000 600000
começar a “diluir-se” no tempo, a partir do décimo 97.590,33
400000 400000
primeiro mês.
200000 200000
No caso do indicador VDAX, um choque
0 0
com uma variação positiva gera no segundo mês
-200000 -200000
um efeito complementar no IDE em termos da
-400000 -400000
função de impulso-resposta, em que o impacto do
-600000 -600000
VDAX tem um reflexo
2 4 6 em
8 termos de16antecipação
10 12 14 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
____________________________________________________________________________________________________________________
O600000
segundo modelo permite também 600000 93.834,89
concluir 400000
que um choque no indicador VDAX, com 400000
uma variação
200000 positiva gera um efeito 200000
complementar
0 do IDE no segundo mês, em 0
termos -200000
da função impulso-resposta em que o -200000
impacto-400000
do VDAX tem um reflexo em termos de -400000
antecipação
-600000
da variação positiva do IDE -600000
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
conforme o que se pode observar no Gráfico 38.
No caso deste indicador, o efeito do choque é
menos expressivo e acaba por se “diluir” no Fonte: Criação do autor
tempo, a partir do oitavo mês.
Em resumo, quando uma variável do modelo sofre um choque, todas as restantes
variáveis endógenas incluídas no VAR são afectadas através da estrutura dinâmica do
modelo. O choque ocorre num momento inicial e o efeito sobre as variáveis de interesse
pode ser obtido para o horizonte temporal desejado. Uma vez que as funções impulso-
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
86
BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China
____________________________________________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________________________________________
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Classificação por instrumentos
Moeda e depósitos 8.362 9.358 10.082 10.659 11.080 10.921 11.185 13.013 13.679 12.925 12.288
dos quais: Certificados de
Aforro 8.014 8.921 9.639 10.171 10.293 10.214 10.394 11.136 11.584 10.644 10.644
Títulos de curto prazo 864 486 2.226 286 3.804 9.583 12.110 8.901 9.287 15.286 20.080
Obrigações 44.678 46.961 50.662 58.120 57.587 55.984 64.011 71.268 72.535 75.633 86.039
das quais: Obrigações do
Tesouro - taxa fixa 31.672 33.677 40.142 49.604 51.115 51.472 60.556 68.168 70.581 74.617 84.324
Obrigações do
Tesouro - rendimento variável
(OTRV) 4.394 3.231 2.640 1.324 337 0 0 0 0 0 0
Empréstimos de curto prazo 413 603 1.016 619 1.337 2.031 1.415 2.525 3.051 1.169 1.308
Empréstimos de médio e longo
prazo 4.340 4.385 4.446 5.564 4.990 5.514 6.071 4.815 5.150 5.363 6.194
Total 58.657 61.793 68.431 75.248 78.798 84.033 94.792 100.522 103.702 110.377 125.909
em percentagem do PIB 51,4 50,5 52,9 55,6 56,9 58,3 63,6 64,7 63,6 66,3 76,8
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
450000
400000
350000
300000
250000
150000
100000
50000
0
1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
Divida em % do PIB
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
1993 a Uma
Dunning, J. (1993) Multinational enterprises and nova versão do
the global economy, Addisson-Wesley Publishing paradigma ecléctico, que
passa a incorporar IDE
Company.
para melhoria dos recursos
(em paralelo ao IDE que visa
explorar recursos de que já
dispõe).
___________________________________________________________________________________________________________________
1996 Dunning, J. & Narula. R. (Eds.) (1996) Foreign Extende o pensamento sobre
direct investment and governments. London and a internacionalização como
um processo gradual
New York: Routledge.
(investment development
path) e junta uma quinta fase
de desenvolvimento para
englobar o IDE que visa
procurar recursos (asset
seeking FDI).
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
approximate
number of Where is it spoken as an official
Language speakers language?
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________
Q1 1044272 4897159 6452787 1072103 27386 119363 232425 77,34 2,4 95,4 -6 -39 93,5 81,2 13,35 18,88 31,5 -77,6 22612,6 5 89,8
1996
Q2 1086170 4869964 6763537 1034064 25343 111637 174202 78,28 3,5 102,1 3 -33 89,6 73,6 11,49 13,68 65,1 -80,1 23065 5,4 89,5
Q3 1250743 4568928 6216540 1063898 30563 110506 549358 78,67 3,4 97,2 3 -30 93,3 80,7 10,87 16,95 71 -66,3 23661,5 7,3 93,8
Q4 1248343 4986811 7464409 1036963 63313 133399 77696 78,67 3,4 100,8 6 -30 81,9 77,3 15,19 20,92 69,3 -46,6 23747,9 6,5 93,1
Q1 1504205 5039127 7098129 1084264 43916 149364 462657 79,14 2,5 108,7 9 -17 96,8 79,7 17,46 22,14 65,7 -56,9 24438,6 8,1 93,8
1997
Q2 1608110 5337616 7680341 1244762 41921 125332 378730 79,53 2,4 112 7 -10 94,8 84,8 21,08 21,53 68,1 -47,7 25081,1 8,7 96,2
Q3 2064882 5155804 7262594 1239707 65318 141339 342045 79,84 1,6 112,7 12 3 94,8 86,7 25,4 22,91 71,9 -32,5 25586,3 8,1 99,7
Q4 2774978 5859288 8668479 1291479 68175 167312 879994 80,31 2,6 115 8 -7 84,1 83,4 27,54 24,01 61,9 -22 25875,4 9 99,6
Q1 2173507 5675896 8204957 1304284 52492 232427 487206 80,31 2,3 116,2 4 -21 103 93,9 26,04 24,22 51 -18,9 26553,6 8,7 99,3
1998
Q2 2095726 5851978 8945397 1406254 47833 152319 162520 81,64 2,9 113,8 -4 -19 95,7 89,6 25,27 19,71 68,7 -0,7 27337,8 9 99,0
Q3 3641712 5461802 8125127 1338281 76539 157493 1676021 81,56 3,1 115,8 -12 -27 102 91,1 47,85 40,95 22,8 3,4 27895,4 9 96,2
Q4 3161268 5836119 9425173 1495526 62997 192963 374202 82,57 3,2 109 -18 -29 87,7 82,8 33,42 24,42 -24,9 -4,3 28317,4 9,4 95,0
Q1 3118490 5743827 8710347 1265846 58614 181313 476460 82,57 3 108,8 -15 -30 105,6 94,5 26,09 23,26 9,2 -27,3 28921,2 8,9 94,0
1999
Q2 2867086 5872631 9375702 1471695 48047 163090 -170903 83,35 2,3 107,5 -4 -27 99,8 88,5 22,33 21,09 56,4 -27,1 29342,3 7,3 95,0
Q3 3751550 5711531 9025340 1426908 81208 202470 344064 83,12 2 108,3 -3 -32 102,2 91,6 26,01 25,41 80,7 -8,8 29851,1 7 97,5
Q4 3894064 6379021 10782842 1572894 89223 212224 436121 83,98 2 111,3 1 -25 93,4 89,9 28,94 24,64 84,4 -1,6 30255,6 6,8 99,9
Q1 6382210 6605562 10693604 1635356 71799 224323 2217615 83,74 1,5 114,2 0 -25 101,8 97,9 26,83 24,11 83,7 21,6 31005,4 7,2 100,9
2000
Q2 6803250 6535847 10713369 2218000 52945 163191 1260793 85,7 2,9 111,7 -7 -31 101,5 99,8 21,01 19,54 77,1 35 31291,2 6,6 100,6
Q3 6208691 6616381 10204699 1798248 87140 162559 2299985 86,09 3,4 110 -3 -33 106,1 101,9 20,6 20,57 40,8 45,8 32211,6 7,9 99,0
Q4 7200436 7451552 12030032 2149048 93875 172683 1423579 87,18 3,9 109,5 -4 -25 96 93,8 23,37 26,85 -0,1 32,3 32499,3 7,4 97,9
Q1 6881865 7099475 11002245 2380034 49380 159597 1114618 88,04 5 105,6 -14 -26 112,6 104,4 24,87 28,64 -10,4 10,4 32730,2 5,6 95,8
2001
Q2 8051501 7227808 11527975 2814339 90225 144807 3822431 89,6 4,4 112 9 -21 105,8 102,8 18,73 19,06 -8,1 -19,1 33286,2 6,4 91,5
Q3 5192143 6379424 10430442 2407967 57747 135356 780199 89,6 4 102,5 -3 -22 106,5 98,5 35,87 31,93 13,7 -60,2 33660,2 4,5 88,0
Q4 7740809 7154567 11552774 2604081 74299 165595 1245512 90,62 3,7 99,6 -7 -10 97,2 95,8 26,07 23,8 25,8 -87,8 34460,3 6 88,0
2002
Q1 5880696 6883847 10419610 2034341 78150 203342 1044213 90,93 3,3 101,8 -19 -37 109,9 100,6 19 17,4 71,2 -80 34596,2 5,7 91,5
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Q3 4276657 6749519 10330680 2013923 90626 145338 511464 93,04 3,7 93 -27 -47 104,7 100,5 57,96 39,69 39,5 -84,3 35244,9 4,7 88,8
Q4 6068586 7436895 11426380 1856075 97987 166684 124939 94,21 4,1 88 -44 -52 94,9 88,6 46,55 28,62 0,6 -95,4 35251,7 2,3 87,3
Q1 6531837 7389259 10342513 1950062 85267 174562 -1002748 94,37 3,9 83,5 -36 -72 106,9 95,7 45,56 29,15 17,7 -96,1 35330,1 2,1 89,2
2003
Q2 12315561 7242105 10510796 2179973 70485 150507 6243797 95,85 3,3 86,8 -40 -71 102,7 92,4 27,44 19,52 21,3 -95,8 35526,7 1,4 90,6
Q3 5356556 7001660 10348931 1930228 80366 149495 810105 96,01 3,1 89,8 -31 -66 107,4 100 32,04 22,72 60,9 -91,7 35864,3 1,8 92,9
Q4 8020415 7632829 11504457 2123830 100552 166703 282698 96,4 2,4 92,4 -31 -63 96,7 91 20,7 18,31 73,4 -83,7 36293,4 3 97,1
Q1 5816637 7526209 10950000 2140868 89299 162338 927676 96,48 2,3 97,6 -35 -66 110,8 108,5 22,14 16,74 57,6 -72,7 36623,3 3,7 94,7
2004
Q2 8825537 7884494 12034006 2621152 91514 171710 3048553 99,37 2,7 98,3 -28 -67 104 100,5 17,86 14,34 47,4 -69,8 37181 4,7 94,3
Q3 5150625 7356660 11333871 2345145 118386 189133 563937 98,04 2,1 102,4 -23 -63 104,3 105,4 16,96 13,34 38,4 -61,5 37381,4 4,2 95,1
Q4 7318423 8157599 12950741 2355833 100160 156627 -2982084 98,9 2,5 97,1 -26 -60 93,7 96,2 13,68 13,29 14,4 -64,2 37641,4 3,7 96,4
Q1 6629110 7582921 11639444 2647971 87299 172617 1486778 98,67 2,2 96 -28 -62 103,6 102,5 12,22 14,02 36,3 -66 37859,6 3,4 93,9
2005
Q2 6317950 7858643 12545307 3010530 93662 185613 1221388 99,99 1,6 92 -23 -59 104,2 105,7 11,24 12,04 19,5 -70 38498,4 3,5 93,2
Q3 5908126 7570860 12015462 2700955 100206 160319 952604 100,7 2,8 93,6 -28 -63 101,7 107,8 15,38 11,92 38,6 -58,1 38492,9 3 96,5
Q4 8821450 8134849 13173076 3017358 144881 197979 -500929 101,4 2,6 95,6 -32 -62 97,6 100,1 14,12 12,07 61,6 -44,4 38877,6 3,3 99,8
Q1 7049439 8640541 13202097 3812911 193867 229030 1304730 102,42 3,9 92,4 -31 -61 109,3 114,3 14,03 11,39 63,4 -8,4 39435,1 4,2 105,6
2006
Q2 8225783 9034937 13783374 4696436 158809 227362 2825379 103,52 3,7 97,1 -31 -68 104,8 113,8 16,89 13,08 37,8 11,9 39887,2 3,6 106,7
Q3 7930946 8780050 13249829 4211262 198787 224405 2273560 103,71 3 99 -28 -66 104,6 113,2 15,25 11,98 -22,2 38,9 40220,7 4,5 104,9
Q4 9613965 9381350 14007744 4412969 198217 241867 2291735 103,93 2,5 101 -27 -70 103,4 104,7 13,85 11,56 -19 63,5 40730,4 4,8 108,9
Q1 8972591 9726356 13647304 4300151 217559 203441 1530636 104,88 2,3 102,5 -24 -65 111 115,4 15,91 14,64 5,8 69,2 41792,1 6 107,6
2007
Q2 7757251 9792635 14513035 5252872 221409 213786 -147155 106 2,4 103,9 -24 -58 104 112,4 18,13 16,23 20,3 88,7 41992 5,3 106,9
Q3 7400641 9210979 14057906 4893539 242948 233288 1002732 105,75 2,1 103,7 -25 -56 104 107,5 17,07 18 -18,1 74,4 42168,8 4,8 104,0
Q4 8503318 9794902 15512969 5064329 352784 262062 -148606 106,77 2,7 102,5 -28 -61 97,5 105,7 16,36 22,5 -37,2 63,5 42784,1 5 103,2
Q1 8275887 10291355 15562862 4562156 294212 265891 1482108 108,18 3,1 102,1 -20 -54 100,5 111,8 23,74 25,61 -32 32,1 42984,6 2,9 104,7
2008
Q2 8571602 10373097 16250087 5644442 267395 257688 261992 109,6 3,4 97,5 -25 -57 100,5 115,2 22,06 23,95 -52,4 37,6 43192,7 2,9 101,1
Q3 7792677 9768588 15717154 5250684 277045 263478 821263 109,11 3,1 91,5 -29 -60 101,7 115,4 33,67 39,39 -41,1 -1 43101,5 2,2 92,5
Q4 10647130 8768120 14656264 4776605 354497 344726 619220 107,67 0,8 77,8 -37 -64 88,9 91,4 37,8 40 -45,2 -64,5 42654,9 -0,3 82,5
2009
Q1 7540294 7599670 11898858 4104424 320179 288422 890628 107,54 -0,4 73 -37 -65 94,3 90,8 37,96 44,14 -3,5 -89,4 41515,9 -3,4 82,3
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Q3 7684649 8051519 12525074 3703921 284560 303754 234064 107,15 -1,6 90,8 -29 -62 95,7 98 24,18 25,61 57,7 -74 42043,3 -2,5 91,3
Q4 8542035 8388479 13073243 3591612 314344 289428 272439 107,52 -0,1 86,6 -34 -61 87 95,1 20,84 21,68 50,4 -60,6 42370,9 -0,7 94,6
2010
Q1 8457788 8688666 12796048 3232163 260899 292353 1062481 494984 0,5 95,2 -34 -68 98,9 106 16,88 17,59 44,5 -51,9 42633 2,7 98,3
Q2 9352771 9010264 13479934 5345159 280754 259953 589164 986188 1,2 90,2 -25 -54 92,7 101,6 25,41 34,54 28,7 -7,9 42725,9 2,4 101,9
LEGENDA:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
BAL_TEC_CRED – Balança Tecnológica IMP_BENS – Importação de Bens PIB – Produto Interno Bruto
Crédito EXP_BENS – Exportação de Bens
IND_SENT_ECO – Indicador de Sentimento REND_CRED – Rendimento Crédito
BAL_TEC_DEB - Balança Tecnológica Débito IDE_CREDITO – IDE Crédito Económico
REND_DEB – Rendimento Débito
BCAPITAL_CRED – Balança de Capital Crédito IDE_LIQUIDO – IDE Liquido INFLACCAO – Inflação
REND_ID_CRED – Rendimentos IDE Credito
BCAPITAL_DEB – Balança de Capital Débito IDE_SEM_OUT – IDE Sem Outliers INQ_CONJ_CONST
REND_ID_DEB – Rendimentos do IDE Débito
BCORRENTE_CRED – Balança Corrente IDE_SEM_ZF_LIQ – IDE sem Zonas Francas INQ_CONJ_IND_TRANSF
Crédito Liquido VIX - Índice de Volatilidade do Mercado
IPI – Índice de Produção Industrial
BCORRENTE_DEB – Balança Corrente Débito IHPC – Índice de Preços harmonizado no ZEW – Indicador de confiança da Alemanha
Consumidor IVN – Índice de Volume de negócios
CART_ENCOMEND – Carteira de Encomendas
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Médio Médio
Data PIB - AL PIB - ES PIB - FR PIB - HL PIB - UK Total Mensal Trimestral
01-01-1996 159230,7123 40306,32447 102619,4 26852,1 73571,05 402579,6 100644,89
01-02-1996 159329,7781 40504,97349 102675,7 26960,65 75697,5 405168,5 101292,14 33548,30
01-03-1996 159527,9097 40474,10204 103121,5 27227,56 77368,05 407719,1 101929,78
01-04-1996 159387,6054 40539,24721 103068,2 27306,77 77370,99 407672,8 101918,19
01-05-1996 160118,0046 40851,89278 103844,5 27488,26 79896,2 412198,9 103049,72 33972,73
01-06-1996 160461,29 41023,96001 103525,1 27509,57 79322,11 411842 102960,51
01-07-1996 160472,1491 40956,02379 103331,8 27634,04 78628,34 411022,4 102755,60
01-08-1996 161389,1661 41040,3413 103817,1 27614,82 80138,59 414000 103500,01 34251,87
01-09-1996 161681,0848 41110,13491 103870,1 27673,44 82005,48 416340,3 104085,07
01-10-1996 160801,0281 41301,71325 103416,8 27639,08 83057,02 416215,6 104053,91
01-11-1996 160668,385 41325,14007 103457,1 27595,92 85784,18 418830,8 104707,69 34684,64
01-12-1996 159806,5869 41061,74668 103435,8 27798,4 88995,1 421097,6 105274,40
01-01-1997 158106,2585 41217,13073 102982,4 27898,67 92093,85 422298,3 105574,58 .
01-02-1997 157794,3987 40943,23663 103299,1 27788,2 93297,98 423122,9 105780,73 .
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
. . (Total
. 176. Observações)
. . . . .
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
01-07-2009 200012,539 87575,07678 158270 47461,11 134455,4 627774,1 156943,53
01-08-2009 200973,3233 87409,499 158787,7 47483,68 132006,1 626660,3 156665,07 52314,51
01-09-2009 202144,1378 87340,42422 158629,4 47469,01 132079 627662 156915,49
01-10-2009 201720,2877 87518,59375 159202,2 47630,62 129588,9 625660,6 156415,15
52138,38
01-11-2009 201836,3761 87387,30956 159836,7 47762,59 129321,4 626144,4 156536,10
01-12-2009 201453,3363 87620,09669 159644,1 47971,68 129647,8 626337 156584,25
01-01-2010 202157,1121 87631,62981 159920,4 48346,85 130746,8 628802,8 157200,70
52400,23
01-02-2010 202185,2974 87725,64814 159967,5 48266,79 134291 632436,2 158109,06
01-03-2010 204217,5904 88065,72205 160637,1 48692,26 139763,9 641376,6 160344,15
01-04-2010 205793,0437 88020,0209 161262,6 49116,21 140709,7 644901,6 161225,40
53741,80
01-05-2010 208228,7681 87944,6518 162173,3 49618,28 143134,6 651099,7 162774,92
01-06-2010 208298,1882 87889,3273 161851,1 49442,31 143363,8 650844,7 162711,18
01-07-2010 208298,1882 87805,93849 162110,3 49442,31 143483 651139,7 162784,93 54261,64
01-08-2010 209337,2549 87897,3454 162110,3 49486,79 143979,6 652811,3 163202,82
___________________________________________________________________________________________________________________
3500000 5000000
3000000 4000000
2500000 3000000
2000000 2000000
1500000 1000000
1000000 0
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
120 60
EXPORT IDE
110 50
100
40
90
30
80
20
70
60 10
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
IPI VDAX
Fonte: Criação do autor
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5,000,000
4,000,000
3,000,000
2,000,000
1,000,000
0
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec
EXPORT by Season
Means by Season
4,000,000
3,500,000
3,000,000
2,500,000
2,000,000
1,500,000
1,000,000
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec
Means by Season
IPI by Season
120
110
100
90
80
70
60
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec
Means by Season
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
Apêndice 14
Nº
Pairwise Granger Causality Tests Estatistica F Prob. Lags Causa
IDE_CREDITO does not Granger Cause 0,51280 0,5997 2 Não
BAL_TEC_CRED
BAL_TEC_CRED does not Granger Cause 0,10262 0,9025 2 Não
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause 0,09625 0,9620 3 Não
ZEW_CORR
ZEW_CORR does not Granger Cause 0,30817 0,8195 3 Não
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause 0,69161 0,5584 3 Não
VDAX_INDEX
VDAX_INDEX does not Granger Cause 2,29507 0,0343 3 Sim
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause PIB 3,24662 0,0081 5 Sim
PIB does not Granger Cause IDE_CREDITO 7,54737 0,0000 5 Sim
IDE_CREDITO does not Granger Cause IPI 4,12432 0,0075 3 Sim
IPI does not Granger Cause IDE_CREDITO 19,7896 0,0000 3 Sim
IDE_CREDITO does not Granger Cause 0,50546 0,6790 3 Não
IND_SENT_ECON
IND_SENT_ECON does not Granger Cause 1,12638 0,3400 3 Não
IDE_CREDITO
EXP_BENS does not Granger Cause 19,22170 0,0000 3 Sim
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause 3,85613 0,0106 3 Sim
EXP_BENS
VIX_INDEX does not Granger Cause 2,16686 0,1177 2 Não
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause 0,14298 0,8669 2 Não
VIX_INDEX
ZEW_EXP does not Granger Cause 3,28604 0,0398 2 Sim
IDE_CREDITO
IDE_CREDITO does not Granger Cause 1,39727 0,2501 2 Não
ZEW_EXP
87
Teste efectuado com as séries estacionárias
____________________________________________________________________________________________________________________
600000 600000
5
400000 400000
200000 200000
0
0 0
-200000 -200000
-5
-400000 -400000
5 5
5 4 4
3 3
0 2 2
1 1
-5 0 0
-1 -1
-10 -2 -2
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
0 0 0
300000 5 5
4 4
200000
3 3
100000
2 2
0
1 1
-100000
0 0
-200000 -1 -1
-300000 -2 -2
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
____________________________________________________________________________________________________________________
Valores do critério de Akaike e Schwarz para obtenção do número de desfasamentos a serem utilizadas para ajuste do modelo VAR
(IPI, VDAX)
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____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
“Em 2007, a Cisco decidiu localizar em Portugal o seu Centro Europeu de apoio e
suporte às vendas internas da empresa, o projecto Hércules. As capacidades linguísticas, a
inovação, o profissionalismo e a hospitalidade foram factores que levaram a preferir Portugal
a países como a Irlanda e a Holanda. Hoje o Hércules é um projecto de sucesso dando
apoio a cerca de 700 gestores de conta em mais de 18 países europeus”88.
Fonte: AICEP
88
www.aicep.pt
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Fonte: http://www.georgehernandez.com/h/aaBlog/2004/media/05-
01_MapHistoryOfEUIntegration.jpg
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Portugal
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Fonte:FMI
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