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Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) fiscaliza quanto de dinheiro há em


circulação para que a economia brasileira continue girando. Ou seja, nada mais
é do que uma maneira de várias entidades se juntarem e se organizarem para
coordenar todas as atividades financeiras que acontecem no Brasil.

Mas por que fiscalizar?


Essa fiscalização é importante para todos nós, pessoas e empresas, já que ela
permite a estabilidade econômica do país, equilibrando recursos entre aqueles
que têm de sobra – os superavitários – para aqueles que precisam – os
deficitários.
Além disso, o SFN permite diversas operações que utilizamos na nossa rotina,
como empréstimos, investimentos, pagamentos e recebimentos no País e no
exterior.

O SFN é utilizado pelo governo como ferramenta para a concretização


de sua política monetária.

Ele é composto por diversos órgãos e instituições que juntos realizam


a todas as operações da nossa economia. Para melhor estudarmos o
que cada um deles realiza, vamos dividi-los em três partes: Entidades
normativas, entidades de supervisionamento e entidades operadoras.

1 – Entidades normativas:

Como o próprio nome já diz, as entidades normativas são as que criam


normas, leis e regulamentos para o funcionamento de todo o Sistema
Financeiro Nacional. Através de estudos e acompanhamentos técnicos,
a função destas entidades é a de desenvolver uma melhor operação às
instituições as quais elas representam, tais como:

a) Conselho Monetário Nacional:

O CMN é um órgão que estabelece, regulariza e fiscaliza as mais


diversas diretrizes gerais das políticas monetárias no Brasil, ou seja, o
CMN é quem mantém o bom funcionamento das políticas
de câmbio, crédito e monetária para uma perfeita harmonia entre elas.

As regras estabelecidas pelo CMN afetam o seu bolso, na medida em que


regulam as formas de atuação dos bancos e outras instituições financeiras, os
limites de crédito, o procedimento para você poder comprar dólar, euro ou
alguma moeda estrangeira, etc.
Os integrantes do CMN são:

1. O ministro da fazenda
2. O ministro do planejamento
3. O presidente do BC

Ele é responsável pelo controle das operações de movimentação


em moeda estrangeira (inclusive o ouro) e também pela fiscalização
das instituições financeiras que operam neste segmento, como as
casas de câmbio, por exemplo.

Outro papel importante do CMN é a manutenção do valor interno da


moeda quando em momentos de inflação ou deflação, também atuando
no controle do valor da moeda quando em momentos de crises.

b) Conselho Nacional de Previdência Complementar:

Responsável pela regulação e manutenção das regras das entidades


financeiras que realizam a gestão de carteiras de previdência
complementar e fundos de pensão.

O CNPC possui sob sua regulação a Câmara de Recursos da


Previdência Complementar, órgão que realiza os julgamentos de litígios
entre os contribuintes da previdência privada e as instituições que as
oferecem.

Ele também regula a PREVIC (Superintendência Nacional de


Previdência Complementar), uma autarquia que fiscaliza as entidades
fechadas de previdência privada das empresas, como os fundos de
pensões.

c) Conselho Nacional de Seguros Privados.

O CNSP é quem realiza a fixação de normas e política de todo o âmbito


de seguros privados no Brasil. Ele regula as corretoras de seguros, as
resseguradoras, empresas abertas de previdência complementar.
2 – Entidades supervisoras:

Assim como as entidades normativas, as supervisoras também


possuem o poder de regular os órgãos e instituições que estão sob sua
guarda. A diferença é que além de regular, elas também fiscalizam e
executam ações que foram oficializadas através de Leis.
Dentre os órgãos, instituições e autarquias que compõem as entidades
supervisoras, temos grandes nomes utilizados como instrumentos
financeiros pelo governo federal na condução da política econômica
nacional.

a) BACEN:

O BACEN ou BC (Banco Central) é um órgão independente porém


intimamente ligado ao governo então presume-se que quando há esta
relação de simbiose as ações de um afetam diretamente no resultado
do outro.

Diferentemente dos bancos abertos ao público, o BC não é um banco


aonde você possa ir abrir uma conta, pedir um empréstimo ou comprar
um seguro, o BC tem como papel a fiscalização e regulamentação das
instituições financeiras, por assim dizer, ele seria algo como o banco
dos bancos.

Ao executar as operações de política monetária, o BC regula a quantidade de


dinheiro em circulação, conhecida como liquidez. Isso significa que quando há
um aumento do dinheiro em circulação, o crédito ofertado pelas instituições
financeiras aumenta e as taxas de juros tendem a diminuir.

Destacando alguma das funções do Banco Central, temos:

– O controle da taxa de juros.

– O controle da taxa de câmbio.

– Controlar os depósitos compulsórios.

– Fiscalização das instituições financeiras.

- Dar autorização às instituições financeiras para funcionar, instalar ou transferir


suas sedes;
- Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado;
- Fazer o controle do crédito e de capitais estrangeiros;
- Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos e federais; e
- Supervisionar o serviço de compensação de cheques entre as instituições
financeiras

b) Comissão de Valores Mobiliários:

A CVM atua na normatização e fiscalização do mercado de títulos de


renda variável os quais não são emitidos pelo sistema financeiro como
as ações, por exemplo, que são emitidas pelas próprias empresas e
também cuida da renda fixa.

Seu objetivo principal é preservar a seguridade em que o investidor vai


atuar no mercado, podendo listar algumas das responsabilidades:

– Zelar pela transparência nas operações feitas no mercado mobiliário.

– Analisar as demonstrações publicadas pelas empresas de capital


aberto.

– Organizar o funcionamento das bolsas de valores.

– Averiguar a existência de fraudes por parte dos operadores do


mercado.

– Assegurar ao público em geral acesso as informações dos títulos


mobiliários negociados e das empresas que os emitiram.

c) Superintendência de Seguros Privados e Superintendência Nacional de


Previdência Complementar:

A SUSEP e a PREVIC respectivamente são responsáveis pela


fiscalização do mercado de seguros privados e previdência privada.

A primeira é uma autarquia sob o comando do Ministério da


Fazenda que organiza, fiscaliza e opera no sistema de seguros e nas
empresas que atuam como negociadoras dos mais diversos segmentos
planos de seguros como vida, saúde, residencial, automotivo e etc.

Ela também é responsável pela administração do fundo que faz a


gestão dos recursos captados através da compra de seguros. Já a
PREVIC, vinculada ao Ministério da Previdência Social, é responsável
pela supervisão das demais empresas fechadas que realiza a
comercialização de planos de previdência complementar.

3 – Entidades operadoras:

Por fim, as entidades operadoras são aquelas que de fato operam no


sistema financeiro nacional como bancos comerciais, instituições
financeiras, intermediações financeiras, transações monetárias e etc..

As entidades operadoras são compostas por:

– Bancos oficiais do governo como a Caixa Econômica Federal,


utilizado para políticas públicas como transferências de recursos e
financiamento imobiliário, o Banco do Brasil utilizado no financiamento
do agronegócio, ou até BNDES no fomento do desenvolvimento da
infraestrutura do Brasil.

– Bancos privados, dentre eles os bancos comerciais, bancos de


investimento, bancos múltiplos, agências de fomento, cooperativas de
crédito, sociedades de crédito, companhias hipotecárias e etc..
Também é considerada uma entidade operadora a bolsa de valores
brasileira, a BM&FBovespa.

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


É um sistema autônomo ligado ao Ministério da Fazenda. Ela é responsável
por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores
mobiliários (ações, títulos, fundos de investimento, etc).

Banco do Brasil (BB)


Além de atuar como banco comercial, é o principal agente financeiro do
Governo Federal, tendo como função coletar impostos e as rendas federais.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)


Principal agente de desenvolvimento do Brasil, responsável por financiamentos
em longo prazo que possibilitem os investimentos de todos os setores da
economia.

Caixa Econômica Federal (CEF)


Além de atuar como banco comercial, tem algumas atribuições específicas,
destacando-se:
- Administrar as loterias federais;
- Arrecadador do FGTS e pagador dos benefícios do PIS.

Bancos Comerciais
Privados ou públicos têm como objetivo principal disponibilizar recursos
necessários para financiar você e empresas, a curto, médio e longo prazos.

Sua principal atividade é captar depósitos à vista. Para depósitos a prazo, o


principal produto é o Certificado de Depósito Bancário (CDB).

Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que
realizam as operações de diversas instituições financeiras, por intermédio das
seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento,
de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e
investimento.

Instituições financeiras não-bancárias (que não podem captar depósitos à


vista)

Bancos de Investimento
Especializados em operações de financiamento a longo prazo, estruturação de
ofertas públicas de valores mobiliários e administração de recursos de
terceiros.

Bancos de Desenvolvimento
Controlados pelos Governos Estaduais, têm como objetivo principal financiar, a
médio e longo prazos, programas e projetos que queiram promover o
desenvolvimento econômico e social.

Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento


Mais conhecidas como financeiras, têm como objetivo principal financiar bens
duráveis a pessoas físicas por meio do Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
Atuam também no financiamento de veículos e crédito pessoal.

Sociedades de Arrendamento Mercantil


As operações de arrendamento mercantil, mais conhecidas como leasing,
possibilitam a pessoa física ou a empresa utilizar um bem durante um período
determinado em contrato, fazendo o pagamento de uma prestação mensal.

Cooperativas de Crédito
Formadas por um grupo de pessoas, o objetivo é propiciar crédito e prestar
serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso para seus associados.

Instituições auxiliares
Além de todas essas instituições financeiras, o SFN é constituído por
instituições auxiliares, destacando-se:
- Bolsas de Valores;
- Administradoras de Consórcios;
- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários;
- Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários;
- Corretoras de Câmbio.

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