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Colégio Adventista do Tucuruvi

Estrabismo

São Paulo

08/09/2010

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Colégio Adventista do Tucuruvi

Estrabismo

Nomes: Andrey Mendes, Bruno Dib, Carolina Camargo, Gabriela Figaro e Guilherme Augusto

São Paulo

08/09/2010

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_ndice

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ïc _ndice

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ïc ºntrodução

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ïc Definição

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ïc Causas

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ïc D estrabismo é um problema apenas de posicionamento dos olhos?

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ïc Alterações oculares podem provocar mau posicionamento da cabeça(torcicolo)?

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ïc Tratamento

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ïc Como corrigir o desvio dos olhos?

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ïc E se a ambliopia não puder mais ser curada?

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ïc Agradecimentos

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ïc Conclusões pessoais

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ºntrodução

Estrabismo, ou vesgueira, é uma anomalia dos olhos em que eles perdem o paralelismo entre si. Enquanto um dos
olhos olha em frente, o outro está desviado. Existem diversos tipos de estrabismo; o olho afetado pode estar
desviado em direção ao nariz, para o lado, para cima ou para baixo. Pode haver uma combinação de desvio
horizontal e vertical num mesmo paciente, como, por exemplo, em direção ao nariz e para cima.
D estrabismo pode estar presente já no início da vida ou surgir mais tarde, ainda na infância. Pode também aparecer
ainda mais tarde, mesmo em adultos, neste caso geralmente causado por alguma doença física não ocular, como o
diabetes e doenças neurológicas, ou devido a um traumatismo na cabeça. A incidência, neste último caso, tem-se
tornado mais frequente com o aumento dos acidentes de trânsito.
Quando surge no adulto, ou na criança grande, o primeiro sintoma do paciente é a visão dupla (diplopia). Nos
estrabismos adquiridos mais cedo, não há esse sintoma.
Em certos casos, o estrabismo é chamado alternante, porque em alguns momentos está desviado um dos olhos
(enquanto o outro olha para frente) e em outros a situação se inverte.
É comum parentes ou amigos dizerem aos pais de uma criança estrábica que ³isso sara sozinho´, pois isso ocorreu
com um seu filho. Trata-se de má interpretação dos fatos, pois o estrabismo jamais sara espontaneamente. Quando
os pais perceberem que o seu filho não sarou, pode ser tarde demais, o filho já perdeu irremediavelmente a visão de
um olho. D que ocorre é que, antes dos 4 meses de idade, os olhos podem ³dar umas desviadinhas´, porém
raramente e por períodos de tempo muito curtos. ºsso ocorre porque os reflexos que alinham os olhos ainda não
estão maduros. Não se trata de estrabismo, pois estrabismo é uma doença e essas ³desviadinhas´ antes dos 4 meses
são ³normais´, ou seja, não constituem doença. Após os 4 meses, isso já não pode mais acontecer. D ³sara sozinho´
do amigo foi nada mais do que o desaparecimento normal de um fato normal; mas qualquer desvio ocular freqüente
ou permanente, em qualquer idade, é doença, é estrabismo, e estrabismo não sara sozinho.

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Definição

Estrabismo é um tipo de alteração ocular que desalinha os olhos para direções diferentes e representa a perda do
paralelismo dos olhos. D desvio dos olhos pode ser constante e sempre notado, ou poderá ter períodos normais e
períodos com olhos desviados. Um dos olhos poderá estar direcionado para frente, enquanto o outro desvia para
dentro, para fora, para cima ou para baixo. Em outros casos, o olho desviado poderá estar olhando em frente,
ocasionando o desvio do olho que não é desviado.

No olho humano, existem seis pares de músculos extra-oculares, presos do lado de fora de cada globo ocular e que
controlam os movimentos. Em cada olho, dois músculos movimentam os olhos para a direita e a esquerda. Ds outros
quatro músculos movimentam os olhos para cima e para baixo. Para termos os olhos alinhados e focalizados num
ponto, todos os músculos oculares devem estar num equilíbrio perfeito de forças. Quando os músculos oculares não
trabalham em conjunto ocorre um desvio ocular ou estrabismo.

D estrabismo é mais frequente entre as crianças, mas pode ocorrer também nos adultos. Atinge de maneira similar
homens e mulheres e, em alguns casos, tem caráter familiar. Ds tipos mais conhecidos de estrabismo são o
esotrópico, que ocorre quando um ou ambos os olhos desviam para dentro, e o exotrópico, quando um ou ambos os
olhos entortam para fora. Este acontece mais quando o paciente olha para longe ou em situações de desatenção e
cansaço.

Nos adultos, o estrabismo pode ter alguns fatores envolvidos. Devem ser estudadas as causas, tais como, doenças
neurológicas, diabetes, doenças de tiróide, tumores cerebrais e acidentes. Há ainda o pseudoestrabismo, que vem a
ser uma condição em que fatores anatômicos ou funcionais podem simular um desvio nos olhos.

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Causas

D estrabismo é causado pelo desalinhamento de músculos oculares. Entretanto, não se sabe a causa precisa desse
desvio que leva ao estrabismo. Sabe-se que o estrabismo pode ser uma doença familiar. No entanto, em vários
pacientes não existe uma história familiar positiva para estrabismo.

D cérebro controla os músculos oculares. ºsto explica porque crianças com paralisia cerebral, Síndrome de Down,
hidrocefalia, tumores cerebrais podem desenvolver estrabismo. Quando a visão de um dos olhos embaçar devido à
catarata ou a outra lesão, geralmente, o olho se torna estrábico também.

Com bastante freqüência, os pais têm a falsa impressão de que o problema da criança foi curado espontaneamente.
Apesar de o cansaço ou doença poderem piorar o estrabismo, não há cura espontânea do estrabismo. Podem ser
sinais da presença de estrabismo: visão dupla, embaralhamento visual, embaçamento aos esforços visuais, entortar a
cabeça para ver, fechar um olho na claridade e piscar constantemente. Caso haja suspeita, são necessários exames
oftalmológicos para determinar sua causa e iniciar o tratamento imediatamente.

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D estrabismo é um problema apenas de posicionamento dos olhos?

Não. D desvio dos olhos é o que se vê. Atrás dele há problemas sensoriais, cerebrais, na área da visão.
Quando uma pessoa normal olha para um objeto, este forma imagens na retina de cada um dos olhos. Essas duas
imagens vão ao cérebro, o qual as funde, e o indivíduo vê só uma imagem. Se estamos olhando para um objeto
situado a 2 m de distância e colocamos um dedo à frente do nariz, percebemos o dedo em duplicata (diplopia). Se
agora olharmos para o dedo, o objeto distante é que será percebido duplo. A visão dupla é, então, o gatilho de um
reflexo, por meio do qual alinhamos os olhos para que ambos olhem para o objeto que nos chama a atenção. Esse
reflexo (reflexo de fusão) é o responsável pela manutenção do adequado alinhamento dos olhos a todo momento
durante a vida. Devido a ele, o indivíduo normal nunca fica estrábico.
A pessoa que nasceu estrábica ou adquiriu o estrabismo muito cedo, antes de um ano de idade, usa outro mecanismo
para não ver duplo; em vez de alinhar os olhos, suprime a imagem que se formou na retina do olho desviado. Essa
imagem não chega ao cérebro. Com isso, ele fica livre da visão dupla, mas sofre uma conseqüência grave. As células
cerebrais responsáveis por esse olho atrofiam, por falta de uso; a visão desse olho fica baixa, complicação chamada
ambliopia. Note-se que esse mecanismo não ocorre nos estrabismos adquiridos tardiamente; a diplopia é constante,
só desaparecendo com o realinhamento cirúrgico dos olhos.

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Alterações oculares podem provocar mau posicionamento da cabeça(torcicolo)?

Sim. Há certas anomalias do aparelho oculomotor que podem provocar mau posicionamento da cabeça (torcicolo).

Freqüentemente esses casos são mal diagnosticados, crendo-se que a anomalia reside no pescoço. Existe, realmente,
um torcicolo, chamado ³torcicolo congênito´, causado por inelasticidade e encurtamento de um dos músculos do
pescoço (o esterno-cleido-mastoídeo). D diagnóstico diferencial entre as duas situações é fácil; no torcicolo de causa
ocular, a cabeça pode ser endireitada, ou mesmo inclinada para o outro lado, enquanto, no causado pela anomalia
muscular do pescoço, não se consegue endireitas a cabeça, mesmo passivamente, tentando fazê-lo com as mãos.
Algumas vezes, o mau posicionamento da cabeça é uma atitude inconsciente, com a finalidade de melhorar a visão;
esses casos são acompanhados de nistagmo (tremor dos olhos), que diminui muito a capacidade visual, mas que
pode ser reduzido colocando os olhos em certa posição. D indivíduo, então, gira (ou inclina) a cabeça a fim de
colocar os olhos naquela posição e, assim, enxergar melhor. Em qualquer dos casos de torcicolo de causa ocular,
pode-se eliminá-lo por meio de uma operação, do mesmo tipo da cirurgia do estrabismo.

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Tratamento

D principal objetivo do tratamento é preservar a visão, colocar os olhos de forma paralela e recuperar a visão
binocular. D tratamento do estrabismo vai depender muito de sua causa e pode ser clínico, óptico ou cirúrgico.

Para qualquer tratamento do estrabismo, é recomendado que se inicie diante dos primeiros sinais. Quando criança, é
importante que se comece o quanto antes apresentar episódios de desvios dos olhos. As etapas do tratamento podem
consistir em colírios específicos, correção do erro refracional com a indicação de óculos, uso de oclusão de um olho
para tratar a ambliopia ou cirurgias, que podem corrigi-lo.

D médico oftalmologista especializado em estrabismo (estrabólogo) é o profissional capaz de tratar, diagnosticar e


orientar devidamente para todos os casos de estrabismo. Pode ainda ser assessorado por ortoptista, que cuida de
desvios, bem como nos exercícios ortópticos.

Nem todo tratamento de estrabismo é cirúrgico. Se a cirurgia for indicada, quanto mais cedo for feita, melhor a
chance de a criança desenvolver visão binocular normal. Quando se trata de correção estética na criança e adulto ou
cirurgia funcional no adulto, o procedimento pode ser feito em qualquer idade.

Hoje em dia, uma nova modalidade de tratamento está sendo usada em algumas formas especiais de estrabismo e
num selecionado grupo de pacientes. Trata-se da aplicação intramuscular de toxina botulínica tipo A. Este
tratamento provoca uma paralisia temporária do músculo e ajuda em alguns casos recomendados de estrabismo.

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Como corrigir o desvio dos olhos?

Eliminada a ambliopia, passa-se a tratar do desvio dos olhos. Em alguns casos, isso se consegue apenas com o uso
de óculos, mas, na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico.
Ao ouvir falar em operação dos olhos, os pais geralmente se assustam. Afinal, um órgão tão delicado; não há risco
de perder a visão? Ds riscos são diminutos. D maior risco é não ficar tão perfeito como se deseja e ser necessário um
retoque. É uma possibilidade que ocorre em aproximadamente 25 % dos casos. Mas, após o primeiro ato cirúrgico,
os pais perdem o medo, pois viram que a operação traumatizou a criança muito pouco, ou quase nada. A cirurgia não
é feita sobre o olho ± este é perfeito. D problema está nos músculos que o movimentam, como as rédeas de uma
carroça. ºmagine uma carroça, com o cavalo à frente. Se uma rédea for muito curta, a cabeça do cavalo ficará
desviada para o lado dela. Para endireitar a cabeça, não se vai tocar nela, mas sim na rédea, que será alongada ou
encurtada. Assim é a operação de estrabismo ± trabalha-se sobre os músculos.
A internação hospitalar é de poucas horas e a recuperação é rápida; os olhos ficam vermelhos por alguns dias, mas
isso não impede as atividades normais do paciente, exceto a freqüência a piscina ou mar por alguns dias.
Dutro fato que amedronta os pais é a anestesia geral. D que tenho a dizer sobre isso é que opero crianças há 50 anos,
sem nunca ter tido nenhum acidente anestésico, por menor que seja. Já operamos juntos alguns milhares de
pacientes. Esse é o tamanho do risco anestésico, na minha estatística. Não digo que não há risco, mas estou certo de
que ele não é maior do que uma viagem de avião ou de carro, ou mesmo a pé, na cidade de São Paulo.
Um problema relacionado ao ato cirúrgico é o traumatismo psicológico da criança, ao entrar desacompanhada dos
pais no centro cirúrgico. Este é um problema importante, que eu evito por meio do trabalho de um psicanalista
especializado em crianças. Estas vão ao seu consultório nas vésperas da operação, acompanhadas dos pais, e o
analista estabelece um vínculo muito forte de amizade e confiança com elas, além de exibir-lhes os instrumentos que
serão utilizados durante a anestesia. Ao chegar ao hospital, o analista encontra-se com elas no quarto e leva-as ao
centro cirúrgico pela mão. Este método tem eliminado quase inteiramente o choro e a má lembrança que um ato
traumático pode deixar por muitos anos.

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E se a ambliopia não puder mais ser curada?

Nos casos em que a ambliopia já não é mais curável, porque ultrapassou-se o tempo hábil, a correção cirúrgica do
estrabismo passa a ter finalidade apenas estética. Mas esse ³apenas´ não significa que ela seja menos importante.
Um defeito físico localizado nos olhos provoca seguramente problemas sérios de ordem emocional; quando duas
pessoas conversam, cada uma olha para os olhos da outra. Se uma delas tem os olhos desviados, a sua auto-estima
baixa enormemente. No adulto, isso é extremamente incômodo, e, numa criança, traz como conseqüência sérias
neuroses, que a acompanharão para o resto da vida.

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Agradecimentos

Carolina Camargo

Andrei Mendes

Bruno Dib

Gabriela Fígaro

Guilherme Araújo

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Conclusões pessoais

Carol Camargo

Andrei Mendes

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Bruno Dib

Gabriela Fígaro

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Guilherme Araújo

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