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A identificação direta dos peptídeos apresentados na superfície celular pelas moléculas de MHC
se tornou possível graças ao uso combinado de anticorpos, cromatografia líquida e espectrometria
de massa (Figura abaixo); uma metodologia que vem
se popularizando. Esta é uma técnica de high-
throughput que pode ser aplicada a amostras de tecido
(ex.: biópsias tumorais), isolado de células não
aderentes ou culturas celulares. O resultado são
milhares de sequências peptídicas, identificadas por
espectrometria de massa, as quais são referentes aos
peptídeos que estavam sendo apresentados (naquele
momento) pelas moléculas de MHC na superfície das
células analisadas... Os autores ainda discutem que
estes dados de espectrometria de massa podem ser
usados para refinar os métodos de predição de ligação
a MHC e apresentam evidencias neste sentido, embora
este não tenha sido o objetivo do estudo. Sem dúvida a
popularização desta metodologia abre novas
possibilidades e nos permitirá refinar nossa
compreensão sobre os mecanismos envolvidos na
formação de complexos peptídeo-MHC. Estes
complexos desempenham um papel central na resposta imunológica celular e avanços nesta área
podem ter aplicações diretas no desenvolvimento de vacinas, transplantes e imunoterapia contra o
câncer.
Referências: http://www.jimmunol.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=27511729
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0029286.