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ESTUDO DIRIGIDO (Atividade Complementar, valor 3,0).

ORIENTAÇÕES PARA ENTREGA E RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS: as perguntas abaixo


deverão ser respondidas manualmente em folha pautada e entregues individualmente no dia da
avaliação bimestral. Antes das respostas deverá vir o cabeçalho contendo as informações do
discente (nome, curso, período, turno, instituição de ensino, data).

1) A figura ao lado ilustra um dos primeiros passos do


sistema imune para manter a homeostasia. A resposta Imune
Inata é a primeira linha de defesa e fazendo parte desse
sistema está a célula dendrítica responsável pela ativação de
linfócitos. Sabendo que a célula dendrítica é dita “célula
apresentadora de antígeno profissional” explique qual
fenômeno é ilustrado na figura.

2) “Revelando detalhes da interação peptídeo-MHC através de espectrometria de massa e


bioinformática”

A identificação direta dos peptídeos apresentados na superfície celular pelas moléculas de MHC
se tornou possível graças ao uso combinado de anticorpos, cromatografia líquida e espectrometria
de massa (Figura abaixo); uma metodologia que vem
se popularizando. Esta é uma técnica de high-
throughput que pode ser aplicada a amostras de tecido
(ex.: biópsias tumorais), isolado de células não
aderentes ou culturas celulares. O resultado são
milhares de sequências peptídicas, identificadas por
espectrometria de massa, as quais são referentes aos
peptídeos que estavam sendo apresentados (naquele
momento) pelas moléculas de MHC na superfície das
células analisadas... Os autores ainda discutem que
estes dados de espectrometria de massa podem ser
usados para refinar os métodos de predição de ligação
a MHC e apresentam evidencias neste sentido, embora
este não tenha sido o objetivo do estudo. Sem dúvida a
popularização desta metodologia abre novas
possibilidades e nos permitirá refinar nossa
compreensão sobre os mecanismos envolvidos na
formação de complexos peptídeo-MHC. Estes
complexos desempenham um papel central na resposta imunológica celular e avanços nesta área
podem ter aplicações diretas no desenvolvimento de vacinas, transplantes e imunoterapia contra o
câncer.

Referências: http://www.jimmunol.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=27511729
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0029286.

Tendo em mente as informações do texto acima, explique o papel do MHC na resposta


imunológica localizando em qual momento ela ocorre e quais interações são exigidas para
que a continuidade da resposta imunológica.
3) O Sistema Imunológico é composto por órgãos, células e moléculas. Eles trabalham de
forma coordenada, fazendo a vigilância e agindo quando há perturbação na homeostasia.
Essa ação coordenada consiste em produzir as células e moléculas do Sistema Imune e
programá-las para que possam atuar em conjunto e eliminar o agente lesivo. Tendo isso em
mente explique como se classificam os órgãos linfoides, citando pelo menos um exemplo
de cada tipo.

4) Existem várias ‘categorias’ de patógenos, por exemplo vírus, bactérias, fungos e


parasitas. Cada um com suas características próprias. A presença de um microrganismo é
uma das maneiras de incitar uma resposta do Sistema
Imunológico. Observando a figura ao lado e tendo em
mente que existem milhares de microrganismos
explique como se dá o reconhecimento de estruturas
estranhas pelo Sistema Imune Inato.

5) O Sistema Complemento é um conjunto de proteínas


que têm ativação sequencial, sendo iniciado por 3 estímulos diferentes. Leia a notícia
publicada no site da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI):
O sistema complemento é tradicionalmente conhecido por suas funções de eliminação de
patógenos e indução da inflamação. No entanto, estudos recentes vêm demonstrando a atuação
desse sistema também na regulação de resposta imune adaptativa. Um trabalho recente publicado
na revista Immunity, em junho desse ano, demonstrou que o complemento é importante para induzir
a reprogramação metabólica, necessária para a diferenciação de células T efetoras, mais
especificamente as Th1. O receptor CD46 é expresso em células humanas e atua como uma
molécula reguladora do complemento, se ligando aos fragmentos C3b e C4b, e como molécula
coestimuladora de linfócitos T CD4+.
Kolev e colaboradores demonstraram que, após a ativação da célula T CD4+, o CD46 atua na
indução do subtipo Th1. Ações estas essenciais para o suporte da maturação de células Th1 e a
produção de IFN-γ (Figura 1).
Evidências sobre novas funções do sistema
complemento como regulador de respostas
imunes, junto com a descoberta que sua
ativação também ocorre no interior das
células, nos leva a possibilidade de que o
complemento tenha evoluído inicialmente
como um sistema de detecção de stress
intracelular. Descobertas como essas
demonstram que na Imunologia, mesmo os
sistemas mais bem caracterizados e
aparentemente conhecidos, ainda podem nos
surpreender com respostas cada vez mais
encantadoras.
Adaptado do post de Gabriela Pessenda (Doutoranda IBA-FMRP-
USP) (http://blogdasbi.blogspot.com.br/2015/08/regulacao-metabolica-novas-funcoes-para.html)

Tendo em mente as informações contidas no texto explique se há diferença entre a função


“tradicional” do sistema complemento e a “recém descoberta pelos cientistas”.
5) “RESPOSTA DOS NEUTRÓFILOS HUMANOS FRENTE A AÇÃO DA LAAO”
Autores: Mauro Valentino Paloschi (Mestrando em Biologia Experimental), Adriana Silva Pontes (Doutora em Biologia
Experimental), Juliana Pavan Zuliani (Docente do PPG em Biologia Experimental).

Os venenos de serpentes são constituídos principalmente por proteínas e peptídeos farmacológica


e bioquimicamente ativos, de interesse para a pesquisa básica, compreendendo os mecanismos do
envenenamento ofídico, assim como para a pesquisa aplicada, incluindo a indústria biotecnológica [1,2].
Dentre esses componentes proteicos, uma das classes de biomoléculas com potencial farmacológico, é a
L-aminoácido oxidase (LAAO) [3]. As LAAOs são flavoenzimas presentes em diversos seres vivos, desde a
peçonha de serpentes, insetos, microrganismos até plantas [4]. Inicialmente, os trabalhos realizados com as
LAAOs eram mais focados na investigação de propriedades físico-químicas e enzimáticas da molécula. Mais
recentemente, os estudos vêm sendo conduzidos no sentido de demonstrar as ações biológicas dessas
enzimas com suas potenciais e promissoras atividades antitumorais e microbicidas como antivirais,
bactericidas, fungicidas, leishmanicidas, assim como efeitos citotóxicos e indução de apoptose em diferentes
linhagens celulares [3,4,5]. Recentemente, trabalhos publicados pelo Laboratório de Imunologia Celular
Aplicada à Saúde e Centro de Estudos de Biomoléculas Aplicadas à Saúde da Fundação Oswaldo Cruz de
Rondônia (FIOCRUZ-RO), demonstraram que a LAAO isolada de Calloselasma rhodostoma ativa neutrófilos
humanos isolados e estimula a produção de espécies reativas do oxigênio (EROs), como o ânion superóxido
(O2–) e peróxido de hidrogênio (H2O2), além de induzir a liberação de mieloperoxidase (MPO) [6,7]. Essas
células atuam por meio da fagocitose para a eliminação do agente lesivo e a remoção de células apoptóticas,
sendo um mecanismo importante para a resolução da inflamação e manutenção da homeostase [9,10].
Nesse sentido, os autores também verificaram o importante papel da enzima em ativar os neutrófilos
humanos para ativar o processo de fagocitose.” http://sbi.org.br/resposta-dos-neutrofilos-humanos-frente-a-acao-da-laao. acesso
em 18/03/2017.

Tendo em mente o texto acima, correlacione as descobertas sobre a “LAAO” e o papel


desempenhado pelo neutrófilo na resposta a infecções.

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