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Imobilizado

É uma conta patrimonial responsável pelo registro dos bens destinados a


manutenção das atividades economicas da entidade. É composta de bens como:
maquinas, equipamentos, terrenos, prédios, edificações, veiculos e outros.

Na Lei 6.404/76

Imobilizado – pertencia ao grupo do “ativo permanente” subgrupo Ativo


Imobilizado.
Imobilizado – são os bens e direitos que tem por objeto bens corpóreos (são os
que têm existência material, como uma casa, um terreno, um livro;) e incorpóreos
(são os que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as
pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu
intelecto ou com outra pessoa, apresentando valor econômico, tais como os
direitos reais, obrigacionais e autorais.)
Imobilizado – amortização, depreciação e exaustão dos bens.

Na Lei 11.638/07

Nova estrutura do Ativo Permanente

O grupo do Ativo Permanente alterou quanto a nomenclatura, era


subdividido em investimento, imobilizado e deferido, com a alteração a Lei
11.638/07:
O art. 178, § 1.º, c, sofreu alteração, para dar nova estrutura ao Ativo
Permanente, que passa a ser dividido em Investimentos, Imobilizado, Intangível e
Diferido.

Não Circulante
Realizável à longo prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
Deferido

Ou seja,

Imobilizado - pertence ao grupo do “ativo não circulante” subdividido em


Imobilizado.

Imobilizado são os bens e direitos que tenham por objeto bens corpóreos
(tangíveis) que são utilizados para o funcionamento da atividade da companhia ou
da empresa. Ou seja, o Imobilizado passa a registrar apenas os bens tangíveis
(art. 179, IV e VI).
Art. 179

IV- no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

IV- no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial;

Exemplo: Separação dos Ativos Corpóreos dos Incorpóreos:

Imobilizado – Corpóreos = Máquinas, móveis e utensílios, veículos...


Intangível – Incorpóreos = Marcas, Patentes, Direitos Autorais, Fundo de
Comércio...

Como os bens incorpóreos não pertencem mais ao Imobilizado, é de se


deduzir que não haverá mais a amortização dos bens desse grupo, remanescendo
apenas a depreciação e a exaustão.

Registro de bens de terceiros

A nova Lei exige que as empresas registrem em seu balanço bens de


terceiros que possuam lhes trazer riscos ou benefícios (essência sobre a forma).

Bens adquiridos por arrendamento mercantil financeiro

• Estarão na condição de bens de terceiros;


• Contabilizados como operações de compra pela arrendatário, com registro,
no ativo do valor original da transação, a ser depreciado pela vida útil
econômica do bem;
• Provavelmente a aplicação desta regra se dará retrospectivamente,
independente o contrato haver sido efetuado antes da vigência da nova Lei.

Arredamento mercantil (Leasing)

Leasing Operacional:
- Banco disponibiliza o bem e assume o custo de manutenção e os riscos sobre o
bem locado
- Tratamento contábil = Despesa aluguel
Leasing Financeiro:
- Benefícios e riscos são do adquirente
- Posse do cliente e propriedade do Banco
- Tratamento contábil = Ativo imobilizado financiado, depreciação a partir do uso.
Ativo diferido

O Ativo diferido caracteriza-se por evidenciar os recursos aplicados na


realização de despesas que,por contribuírem para formação do resultado de mais
de um exercício social futuro,somente eram apropriadas as contas de resultado a
medida e na proporção em que essa contribuição influencia a geração do
resultado de cada exercício. O Ativo diferido deveria ser avaliado pelo valor do
capital aplicado,ou seja, o valor dos gastos realizados,deduzido do saldo das
contas que registrem a sua amortização (art.183 da Lei n° 6.404/76, na redação
anterior à MP 449/2008).

O grupo Ativo Diferido,classificado no até então denominado Ativo


Permanente,apresentava,em geral,as seguintes contas:

I - gastos de implantação e pré-operacionais;


II - gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos;
III - gastos de implantação de sistemas e métodos;
IV - gastos de reorganização ou reestruturação.

A partir de 01.01.2008

A partir de 01/01/2008, classificavam-se no ativo diferido as despesas pré-


operacionais e os gastos de reestruturação que contribuíram, efetivamente, para o
aumento de resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão
somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. Base: Lei
11.638/2007.

Resultados na fase pré-operacional ou na expansão

Além dos gastos efetivados pela empresa na fase pré-operacional ou na


expansão, eram também registrados no grupo do Ativo Diferido os resultados
eventuais obtidos nessa fase e que são utilizados ou mantidos para empregar no
empreendimento, como por exemplo: Venda de bens e receita financeira de
recursos ainda não aplicados.
Assim, se a empresa obtivesse receitas financeiras, deveria considerar
essas receitas como dedução das despesas financeiras lançadas no próprio Ativo
Diferido, e se ultrapassarem esse valor,deverá deduzi-las das outras despesas
pré-operacionais,mediante registro em uma conta especifica à parte,como redução
das despesas pré-operacionais.No caso da venda de bens,o ganho apurado será
registrado como redução dos gastos pré-operacionais.Por outro lado,se ocorresse
prejuízo, esse valor era acrescido ao Ativo Diferido.

Exemplo – Contabilização
Gastos de pesquisa e desenvolvimento de produtos:
D – Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos (Ativo Diferido)
C – Bancos conta Movimento (Ativo Circulante)

Amortização

De acordo com a Lei n°6.404/76 e o art. 327 di RIR/99, a amortização dos


valores registrados no Ativo Diferido deveria ser feita em prazo não inferior a cinco
anos e não superior a dez anos, a partir do inicio da operação normal ou do
exercício em que passem a serem usufruídos os benefícios delas decorrentes,
devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas
atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los.
A contrapartida da amortização do Ativo Diferido deveria ser lançada em
Despesas ou Custos Operacionais.

Exemplo:
Amortização de gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos:

D – Amortizações do Diferido (Conta de Resultado)


C – Amortizações acumuladas-gastos com pesquisa e desenvolvimento de
produtos (Ativo Diferido)

Extinção do ativo diferido

A MP 449/2008 modificou a composição dos grupos patrimoniais, e


estabeleceu que o ativo não-circulante será composto por Ativo Realizável à
Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível, não citando mais o Diferido.
Portanto, esse subgrupo deixa de existir.

Saldos em 31.12.2008

O saldo existente em 21de dezembro de 2008 no Ativo Diferido que, pela


sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer
no Ativo sob essa classificação até sua completa amortização.Base:art. 299-A da
Lei 6.404/76 (incluído pela MP 449/2008). Além disso, a Lei 11.941/09, publicada
no DOU de 27/05/2009 ratifica a estrutura do Balanço Patrimonial que eram
determinadas pela MP. 449/08, que por sua vez foi convertida na lei supracitada.

O balanço patrimonial deverá conter:

Ativo e Passivo, caracterizados como “grande grupo”.

No Ativo serão apresentados os seguintes grupos:

• Ativo circulante;
• °Ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível;

No Passivo serão apresentados os seguintes grupos:

• Passivo circulante;
• Passivo não-circulante; e patrimônio líquido, dividido em capital social,
reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Exigível à longo prazo

Lei 11.638/07

Foram alterados os seguintes artigos da Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07:


artigos 176 a 179, 182 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248. Além disso, foi
acrescentado à Lei das S.A. o artigo 195ª. Dentre as principais alterações,
resume-se:

a) no Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez


dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
a.1) Ativo Circulante; e
a.2) Ativo Não-Circulante, composto por Ativo Realizável a Longo Prazo,
Investimentos, Imobilizado e Intangível;

b) no Passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:


b.1) Passivo Circulante;
b.2) Passivo Não-Circulante; e
b.3) Patrimônio Líquido, dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes
de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos
Acumulados;

c) as obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de


direitos do Ativo Não-Circulante, serão classificadas no Passivo Circulante,
quando se vencerem no exercício seguinte, e no Passivo Não-Circulante, se
tiverem vencimento em prazo maior;

d) serão classificadas como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não


computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor
atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em decorrência da sua avaliação a
valor justo, nos casos previstos na Lei das S/A. ou, em normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

e) com a revogação do inciso V do art. 179, fica eliminado o grupo Ativo Diferido, e
o saldo existente em 31.12.2008 nesse grupo que, pela sua natureza, não puder
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no Ativo sob essa
classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação
dos valores registrados no Imobilizado e no Intangível;

f) com a revogação do art. 181, fica eliminado o grupo Resultados de Exercícios


Futuros (REF), e o saldo existente no REF em 31.12.2008 deverá ser
reclassificado para o Passivo Não-Circulante em conta representativa de receita
diferida, e esse registro deverá evidenciar a receita diferida e o respectivo custo
diferido.
Alterações na Lei 6404 / 76

A contabilidade Brasileira está passando por profundas alterações,


através de um processo de convergência às normas internacionais.

Vamos analisar abaixo as alterações que afetam a análise das


demonstrações contábeis.

Antiga Estrutura do balanço

ATIVO............................................. .................PASSIVO

Ativo Circulante........................................ ....Passivo Circulante

Ativo Realizável a Longo Prazo........................Passivo Exigível a Longo Prazo

Ativo Permanente........................................ .Resultado de Exercícios Futuros


Investimentos
Imobilizado....................................... ......Patrimônio Líquido
Diferido

Esta estrutura foi alterada, como veremos adiante, mas os índices de análise
de balanço ainda se reportam a ela. Os livros ainda não foram alterados. Além
disso, as questões de concursos anteriores também se referem a esta antiga
estrutura.

Nova Estrutura do Balanço Patrimonial

ATIVO............................................. ...........PASSIVO

Ativo Circulante........................................ ..Passivo Circulante

Ativo Não Circulante...................................Passivo Não Circulante


Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado....................................... ....Patrimônio Líquido
Intangível

Alterações do Ativo:

O Ativo possui agora dois grupos : Circulante e Não Circulante, este último
dividido em Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimento, Imobilizado e
Intangível.

Ativo Realizável a Longo Prazo : embora este sub-grupo tenha sido agrupado
com o antigo Ativo Permanente para compor o Ativo Não Circulante, a sua
natureza não sofreu alterações. Continuam sendo classificadas no Ativo
realizável a Longo Prazo as operações que serão realizadas no exercício
subseqüente ao exercício seguinte, bem como as operações não usuais com
partes relacionadas. Ou seja, continua mantendo a sua característica de
destinar-se à realização direta.

Assim, os índices que usam o Ativo Realizável a Longo Prazo não tiveram
qualquer alteração, apesar da classificação deste sub-grupo junto com os
Investimentos, Imobilizado e Intangível.

Exemplo: Vamos considerar o índice de Imobilização do Capital Próprio:

........................Ativo Permanente
I.I.C.P. = -----------------------------
.......................Patrimônio Líquido

( OBS: fórmula referente à antiga estrutura de balanço)

Com as alterações, ficaria assim :

.....................Ativo Não Circulante (-) Realizável a Longo Prazo


I.I.C.P = -------------------------------------------------------------------
...................................Patrimônio Líquido

OU

............................ Investimentos + Imobilizado + Intangível


I.I.C.P = -------------------------------------------------------------------
............................................Patrimônio Líquido

No Passivo, o antigo grupo Exigível a Longo Prazo mudou de nome para


Passivo Não Circulante. Assim, nos índices que usavam o Passivo Exigível a
Longo Prazo, deverá ser usado o Passivo Não Circulante.

O Grupo Receita de Exercício Futuro foi extinto. Mas o saldo contábil existente
neste grupo passou para a conta Receita Diferida, no Passivo Não Circulante.
Portanto, quando aparecer a conta Receita Diferida, a mesma deve ser
diminuída do saldo do Passivo Não Circulante.

Exemplo:
...........................................Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo
Liquidez Geral = ---------------------------------------------------------------------------------
....................................Passivo Circulante + (Passivo Não Circulante - Receita
Diferida)

Nesta apostila, vamos apresentar as fórmulas como aparecem nos livros,


seguindo a estrutura antiga; e também apresentaremos como ficaria com a
nova estrutura.
Quanto aos depósitos judiciais, podem ficar tanto no curto prazo ou no longo,
dependendo da expectativa da empresa quanto à realização dos depósitos.

Como a justiça brasileira costuma demorar, normalmente fica no Realizável a


longo prazo.

Referencias bibliográficas:

• Revista Eletrônica Gestão e Negócios – Volume 1 – nº 1 – 2010;


• Novas regras de Contabilidade Geral www.editoraferreira.com.br 3
Luciano Oliveira;
• Portaldecontabilidade.com.br e Revista Contábil e Empresarial;

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