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3.1. Entre Tordesilhas e Madrid: redefinindo a América portuguesa.

Evaldo
Cabral de Mello

Evaldo Cabral de Mello é formado em filosofia da história, em Madrid e


Londes, e Doutor em história por notório saber pela Universidade de São Paulo.
Adentra também na carreira de diplomacia, no Instituo Rio Branco. Ocupa a cadeira
número 34 da Academia Brasileira de Letras, em 2015. Sua produção historiográfica
é principalmente ligada ao período chamado Brasil Colonial, especialmente
vinculado à ocupação holandesa no nordeste colonial.

O texto está publicado no livro Um imenso Portugal: história e historiografia.


Trata-se de uma coletânea de 36 textos, que busca explicar a exploração
colonizadora na América Portuguesa, abordando aspectos filosóficos e
historiográficos.

A ideia principal do texto é que o Brasil adquire características imperiais antes


mesmo de se tornar independente. Esse processo é entendido de forma destoante
em relação as demais experiências da época, em que não se observava
semelhantes formas e estruturação política.

As fontes usadas são primordialmente crônicas, textos de membros da


estrutura de poder portuguesa e outras obras historiográficas, com destaque dado
às obras de entendimento da corte lusa ao Brasil.
3.2. No tempo de Pombal: monarquia ilustrada e reforma. Kenneth Maxwell

O autor do texto é Kenneth Maxwell, importante historiador brasilianista


britânico. É professor da Universidade de Harvard, onde criou o Programa de
Estudos Brasileiros da Universidade Harvard. Maxwell tem sua obra voltada para a
pesquisa Ibérica, com destaque para Portugal, autor de livro sobre Marquês de
Pombal. Sua pesquisa também é direcionada à América Portuguesa, com sua obra
sobre a Inconfidência Mineira.

O texto faz parte do livro A Devassa da Devassa: A Inconfidência mineira:


Brasil e Portugal. A obra busca explicar a relação colonial entre Brasil e Portugal e
suas implicações em relação à Inconfidência Mineira. Com foco especialmente
estrutural, a obra defende uma perspectiva oposta à versão mais comum da época,
que entendia as grandes figuras como fundamentais para a realização da Devassa
em Minas Gerais.

No texto, Maxwell entende haver uma relação maior que apenas a local em
Minas Gerais que implica na Inconfidência Mineira. Para ele, a dinâmica mercantil
exercida entre Portugal e Inglaterra envolve fundamentalmente a conspiração, pois o
ouro extraído na região aurífera era alvo dos mercadores estrangeiros e lusos.

São usadas numerosas fontes, desde livros como de Vitorino Godinho e Caio
Prado Júnior até estatísticas de trocas da balança comercial inglesa. As fontes
acompanham o escopo da obra, que é voltada a uma visão focada nas relações
coloniais globais.
3.3. A guerra guaranítica: conflito nas fronteiras do Sul. Lía Quarleri

Lía Quarleri é argentina, professora do e Sistemas Socioculturales de América


II na Universidade de Buenos Aires, onde é doutora em Antropologia Social. É
pesquisadora especialista na área de colonização, abordando temas sociais e de
gênero. Seus estudos são direcionados para o entendimento dos confrontos jesuítas
na América do Sul.

O texto está contido no livro Rebelión y guerra en las fronteras del Plata, da
própria Lia Querleri. A obra abarca o tratado entre de Madrid, firmado entre Espanha
e Portugal, percebendo suas implicações nos conflitos entre guaranis e hispano-
lusitana.

A autora busca compreender as ações entre os nativos e os colonizadores a


partir da visão dos indígenas. A relação entre os dois adquire formas mais
dramáticas ao decorrer do tempo, resultando em um vínculo entre as comunidades
indígenas e os jesuítas.

As fontes usadas são, em maioria, outras produções também ligadas a


antropologia, documentos locais e mapas da região.
3.4. A crise do Antigo Sistema Colonial: caminhos para a independência.
Fernando Novais

Fernando Antônio Novais é um dos mais importantes historiadores brasileiros


ainda vivos, autor da clássica obra "Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema
Colonial". É doutor e Professor Emérito da Universidade de São Paulo, faculdade na
qual lecionou História Contemporânea, de 1961 a 1986. Posteriormente, foi
professor da Universidade Estadual de Campinas no Instituo de Economia, de 1986
a 2003. Depois leciona nas Faculdades de Campinas, na Faculdade de Ciências
Econômicas.

O texto está publicado dentro da obra “Aproximações: estudos de história e


historiografia”, uma coletânea com entrevistas, ensaios e artigos de Novais. O livro
contém temas conceituais, como Sistema Colonial e outros, historiográficos e, por
último, entrevistas.

Novais observa em seu texto que a passagem da Colônia à Independência se


dá aos moldes da crise do Antigo Sistema Colonial. As relações coloniais entre
Portugal, Brasil e Inglaterra obedecem a lógica mercantil do modo de produção da
época, em decorrência das dinâmicas da infraestrutura emergente do capitalismo,
que afetam a política colonial portuguesa e o reconhecimento dos lusos perante ao
seu papel na América.

Como fontes, são usadas obras como de Emília Viotti da Costa, Kennith
Maxwell e outros, além do próprio Fernando Novais e sua obra "Portugal e Brasil na
Crise do Antigo Sistema Colonial".

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