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Português

7º ano
Teste de
E.B. 2,3 Dr. João Lúcio Avaliação
Nome:
____________________________
_____________________ Grupo I – Leitura
N.º_______ Data: ____/____ (20 pontos)
/_____
Lê atentamente os textos A e B.
Classificação:
____________________________
__________ A prof.ª:
____________________________ K’Cenas
Curso de teatro ATL Carnide Centro

Destinado a jovens entre os 12 e os 18 anos que


gostam de teatro e que querem aprofundar
conhecimentos nesta área, a Associação Tenda Palhaços
do Mundo, em colaboração com a Junta de Freguesia de
Carnide, promove o curso de teatro K’Cenas.
O curso, com inscrições já abertas, decorre de 10 de
janeiro a 2 de julho, às segundas e quartas, sob
orientação do ator António Manuel, a quem os
participantes podem colocar todas as dúvidas sobre o
que é ser ator.
10 de janeiro a 2 de julho_Rua dos Táxis Palhinhas / 939 749 701/2 / www.tenda.pt

Mentira e Autenticidade
Espetáculo Centro Cultural de Belém
Que formas tem o nosso corpo de se esconder, de
mentir, de se mostrar? Estas são as questões colocadas
neste espetáculo da coreógrafa Aldara Bizarro, um
trabalho sobre o corpo, inserido no Projeto Respira
2011. Mentira e Autenticidade é um projeto de
experimentação artística aliado à criação de um
espetáculo de dança, que conta com a participação de
alunos do sexto ano de três localidades diferentes.
Alunos, professores e a restante comunidade são
envolvidos na criação artística, através de uma
proposta genuína de partilha e de pesquisa.
Para maiores de seis anos, o espetáculo decorre nos
dias 7 e 8 deste mês.
7 e 8 de janeiro_Pç. do Império / 213 612 400 / www.ccb.pt
Agenda Cultural de Lisboa, janeiro 2011

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1. Indica a fonte dos textos A e B.
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2. Identifica o público-alvo das atividades culturais divulgadas em cada um dos artigos.


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3. Refere as entidades promotoras do curso de teatro K´Cenas.


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4. Seleciona a alínea correta para completares cada frase.

4.1. As inscrições para o curso de teatro


a) abrirão brevemente.
b) já abriram.
c) abrirão a 10 de janeiro.
d) decorrerão entre janeiro e julho.

4.2. O curso de teatro funcionará


a) mensalmente.
b) semanalmente.
c) duas vezes por semana.
d) diariamente.

4.3. «Mentira e autenticidade» é o nome de um


a) espetáculo de dança.
b) projeto experimental e interativo.
c) espetáculo musical.
d) curso de teatro.

4.4. Relativamente aos locais onde decorrem os espetáculos,


a) não são fornecidas informações exatas.
b) há referências explícitas nos textos.
c) há informações vagas nos textos.
d) não há qualquer informação nos textos.

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Grupo II – Educação Literária (30 pontos)
Lê, atentamente, o texto que se segue.
Cena I
Rei Leandro, Bobo
(No Jardim do palácio real de Helíria. Rei Leandro passeia com o bobo)
REI: - Estranho sonho tive esta noite... Muito estranho...
BOBO: - Para isso mesmo se fizeram as noites, meu senhor! Para pensarmos coisas
acertadas, temos os dias - e olhe que bem compridos são!
REI: - Não sabes o que dizes, bobo! São as noites, as noites é que nunca mais têm fim!
Bobo: - Ai, senhor, as coisas que não sabe...
REI: - Estás a chamar-me ignorante?
BOBO: - Estou! Claro que estou! Como é possível que não saiba como são grandes os dias dos
pobres, e como são rápidas as suas noites... Às vezes estou a dormir, parece que mal acabei de
fechar os olhos - e já tocam os sinos para me levantar. A partir daí é uma dança maluca, escada
acima escada abaixo: é você que me chama para lhe alegrar o pequeno-almoço; é Hortênsia que
me chama, porque acordou com vontade de chorar; é Amarílis que me chama, porque não sabe
se há-de rir se há-de chorar -, e eu a correr de um lado para o outro, todo o santo dia, sempre a
suspirar para que chegue a noite, sempre a suspirar para que se esqueçam de mim, por um
minutinho que seja!, mas o dia é enorme, enorme!, o dia nunca mais acaba, e é então que eu
penso que, se os reis soubessem destas coisas, deviam fazer um decreto qualquer que desse aos
pobres como eu duas ou três horas a mais para...
REI (interrompendo): - Cala-te! (...)
BOBO: - O que foi que logo de manhã o pôs assim tão zangado com a vida? (...)
REI (Suspira): - Ah, aquele sonho! Coisa estranha e esquista aquele sonho...
BOBO: - Ora, meu senhor! E o que é um sonho? Sonhou; está sonhado. Não adianta ficar a
remoer.
REI: - Abre bem esses ouvidos para aquilo que te vou dizer!
BOBO: (com as mãos nas orelhas): - Mais abertos não consigo!
REI: - Os sonhos são recados dos deuses.
BOBO: - E para que precisam os deuses de mandar recados? Estão lá tão longe...
REI: - Por isso mesmo. Porque estão longe. Tão longe, que às vezes nos esquecemos que eles
existem. É então que nos mandam recados. Mas os recados são difíceis de entender. Acordamos,
queremos recordar tudo, e muitas vezes não conseguimos.
BOBO (aparte): - É o que faz ser deus... Eu cá, quando quero mandar recado, é uma limpeza: "Ó
Brites, guarda-me aí o melhor naco de toucinho para a ceia!" (Ri) Não preciso de mandar os
meus recados pelos sonhos de ninguém!

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REI: - Que estás tu para aí a resmonear?
BOBO: - Nada, senhor! Reflectia apenas nas suas palavras.
REI: - E bom é que nelas reflictas. Apesar de bobo, quem sabe se um dia não irão os
deuses lembrar-se de mandar algum recado pelos teus sonhos... (Pára, de repente. Fica
por momentos a olhar para o bobo, e depois pergunta, com ar muito intrigado) Ouve lá,
tu também sonhas?
(Aqui a cena fica suspensa, e a luz centra-se apenas no bobo, que fala para os espectadores na
plateia)
BOBO: Será que eu sonho? Será que eu choro? Será que é sangue igual ao deles o que me
escorre das costas quando apanho chibatadas por alguma inconveniência que disse? Que sabem
eles de mim? Nem sequer o meu nome eles conhecem. Pensam que já nasci assim, coberto de
farrapos, e que "bobo" foi o nome que me deu minha mãe. (Pausa) Se é que eles sabem que eu
tenho mãe, e pai, e que nasci igualzinho ao rei, ao conselheiro, a todos os nobres deste e doutros
reinos: E quando um dia morrermos e formos para debaixo da terra, tão morto estarei eu como
qualquer um deles.
VIEIRA, Alice, Leandro, Rei da Helíria, 3." ed., Ed. Caminho, 1991 (texto com supressões)

Responde, de forma completa, ao seguinte questionário.


1. Indica o espaço cénico onde se passa a ação.
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2. Assinala a opção correta.


2.1 As personagens em cena conversam…
a) sobre as dívidas do reino.
b) sobre as filhas do rei Leandro.
c) sobre um sonho do rei Leandro.

2.2 Para o rei, os sonhos…


a) não têm qualquer significado.
b) são delírios do povo.
c) são mensagens enviadas pelos deuses.

2.3 O rei pergunta ao Bobo se ele também sonha. O que revela esta pergunta?
a) O rei não sabe se os pobres sonham ou não.

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b) O rei pensa que o bobo e os pobres nem sequer têm o direito de sonhar.
c) É apenas uma pergunta do rei sem sentido.

2.4 Durante a conversa, o Bobo…


a) manifesta a sua opinião sobre o assunto.
b) concorda com o rei Leandro.
c) fala apenas quando lhe é dada a palavra.

2.5 Ao longo da conversa, o rei Leandro mostra-se…


a) interessado na opinião do Bobo.
b) compassivo com o Bobo.
c) arrogante com o Bobo.

3. Qual é o significado da seguinte afirmação proferida pelo Bobo?


“…como são grandes os dias dos pobres, e como são rápidas as suas noites.”
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4. Descreve, por palavras tuas, a vida do Bobo.


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5. Atenta na última fala do Bobo.


5.1. Quais são as críticas que o Bobo faz nesta fala.
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6. Atenta nas características do texto dramático.

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6.1. Faz corresponder (ligando) a cada excerto textual da coluna A o conceito dramático apresentado na coluna
B (Atenção: cada conceito só pode ter uma correspondência textual).

Coluna A Coluna B

a) “Pára, de repente. Fica por momentos a olhar para o bobo, e


depois pergunta, com ar muito intrigado” 1- Fala

2- Didascália de cenário
b) “…Pensam que já nasci assim, coberto de farrapos, e que "bobo"
3- Aparte
foi o nome que me deu minha mãe…”
4- Monólogo
c) “No Jardim do palácio real de Helíria”
5- Didascália de atitude e
movimentação
d) “REI: - Estás a chamar-me ignorante?”

e) “– É o que faz ser Deus…Eu cá, quando quero mandar recado, é


uma limpeza: "Ó Brites, guarda-me aí o melhor naco de toucinho
para a ceia!"

Grupo III – Gramática (20 pontos)


1. Faz corresponder os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de modo a formares frases
complexas.
Coluna A Coluna B
1- Ele é bobo,…. a- …o Bobo grita pelos seus amigos.

2- O rei está preocupado,… b- …porque estão longe.

3- Quando quer mandar recados,… c- …logo foi expulsa do reino.

4- Os deuses mandam recados,…. d- …mas é igualzinho ao rei.

5- Os dias dos pobres são longos… e- …pois teve um estranho sonho naquela noite.

6- Violeta não conseguiu medir o amor pelo pai,… f- … e as suas noites são compridas.

2. Faz corresponder a forma verbal da Coluna A ao respetivo tempo verbal da coluna B.


Coluna A Coluna B

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a) “Aqui há dias comi um besugo estragado.” 1- Presente do indicativo

b) “Muito estranho tinha sido o sonho.” 2- Pretérito imperfeito do indicativo

c) “Terá sido coisa que comeste?” 3- Pretérito perfeito simples do indicativo

4- Futuro composto do indicativo


d) “Os sonhos são recados dos deuses.”
5- Futuro simples do indicativo
e) “Refletia apenas nas suas palavras.”
6- Pretérito mais-que-perfeito composto do
f) “…tão morto estarei eu como qualquer um deles.” indicativo

3. Conjuga os verbos indicados entre parêntesis no tempo verbal pedido.


a) Pretérito imperfeito do indicativo
Amarílis e Hortênsia _____________ (ser) falsas e interesseiras.

b) Pretérito perfeito simples do indicativo


O Príncipe Reginaldo _____________ (encontrar) Violeta no jardim do palácio.

4. Faz corresponder um sinal de pontuação a cada espaço do seguinte texto.


O Rei tem uma dúvida preocupante ___ os bobos sonham ou não sonham __Contudo__ o bobo tem muitas
tarefas que o mantêm acordado __ como divertir o Rei __ corresponder aos desejos de Hortênsia __ entreter
os nobres na corte e acalmar Amarílis__

Grupo IV – Expressão escrita (30 pontos)


Imagina que és o dramaturgo responsável por continuar o texto dramático do Rei e do Bobo.
Elabora a continuação desse texto dramático (80 – 180 palavras), de forma clara, correcta e concisa, no qual o
rei conte o seu sonho ao Bobo.
Aspectos a ter em conta:
 Deve ter um ato (mudança de lugar) e duas cenas (entrada e/ ou saída de personagens).
 Deve entrar, pelo menos, mais uma personagem.
Deve ter, pelo menos, quatro didascálias.

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