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Estudos de Psicologia
2001, Vol 18, no 3, 33-42
Abstract
Playing at the Hospital: Analysis of Strategies and Resources of the Used with Children
These research had the objectives to characterize the preference of resources and activities of
the games in agreement with the age groups and, in general to investigate the effectiveness of
those resources and activities in the attendance to hospitalized children, facilitating the
expression of feelings and acquisition of concepts related to the hospital context. The target
people were thirty six subjects, twenty three male and thirteen female, with ages between
nine months and twelve years old, interned in the children ward section of a Londrina's
Public Hospital. The data collection was accomplished through the observations reported
among the activities developed, and the gaming material used with one of the subjects. Was
verifyed the relation between the frequency of using a kind of material and activity for each
age groups. Deduced that activities or resources they could be explored in certain ages, while
others were accepted in several age groups, however, with different objectives. In general, it
can be said that the resources were effective, making possible the expression of feelings
related to the hospitalization.
Key words: hospitalized children, infantile hospitalization, hospital psychology, activities
of the games.
1. Discente do Curso de Especialização em Psicoterapia na Análise do Comportamento da Universidade Estadual
de Londrina-UEL
Endereço para correspondência: Rua Itálial, 254, Jardim Igapó, Londrina, PR - CEP: 86046-130.
2. Docente da UEL.
Endereço para correspondência: Rua Prefeito Hugo Cabral, 1062, aptO142, Londrina, PR - CEP: 86020-917.
Pesquisa derivada de monografia realizada no curso de Especialização em Psicoterapia na Análise do
Comportamento (UEL), cuja coleta de dados foi realizada em hospital público de Londrina.
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Guimarães (1988) e Azevedo (1999) des- Lindquist (1993) fala do direito da criança
creveram a hospitalização como uma oportuni- à informação sobre sua enfermidade e dos proce-
dade para a criança e a família enriquecerem seu dimentos médicos a que será submetida. O brin-
repertório comportamental. Para isso, profis- quedo pode ser utilizado como recurso para
sionais da área de saúde devem considerar a informá-Ia e prepará-Ia para esses procedimentos.
criança hospitalizada como um todo biopsicos-
Domingos (1993) discute que é preciso
social em crescente desenvolvimento.
esclarecer o processo aos pais e criança
A preparação para a hospitalização deve (explicando o que vai acontecer), encorajar
ter como objetivos reduzir os efeitos negativos expressões emocionais e estabelecer clima de
que a mesma exerce sobre a criança e fornecer confiança na relação com a equipe hospitalar.
informações que a deixem menos vulnerável às
Devem ser levados em conta idade, nível
experiências negativas (Laurent & Rumeu,
de desenvolvimento e o local onde possa brincar,
1990; Méndez, Ortigosa e Pedroche, 1996).
ajustando o programa de preparo às necessidades
Para Ortigosa, Méndez & Quiles (1996), da mesma e à sua capacidade de entendimento
a falta de informações relacionadas à situação (Domingos, 1993; Lindiquist, 1975).
hospitalar pode tomar-se potencial estressor.
O brincar pode ser explorado para propor-
Porém, a informação precisa e adequada ajuda a
cionar oportunidade de desenvolvimento huma-
diminuir o estresse.
no, pois é uma forma de interagir com o ambiente;
a criança interage com seu meio à medida em que
O brincar no contexto hospitalar oportunidades lhe são oferecidas, provocando
modificações no seu repertório comportamental e
O brincar é essencial para a criança, na natureza funcional do meio.
inclusive hospitalizada. Mesmo em situações
estressantes ela pode beneficiar-se dele, "O atendimento por profissionais quali-
possibilitando relaxamento e compreensão da ficados na ciência do comportamento pode
situação (Ribeiro, 1998). prover, junto à equipe pediátrica, recursos
técnicos para minimizar possíveis perdas ou
Azevedo (1999) e Méndez et aI. (1996)
atrasos no desenvolvimento que poderia sofrer
falam da importância de tomar as enfermarias
uma criança em situação hospitalar", conside-
pediátricas mais adequadas ao serviço prestado
rando sua condição socioeconômica e religiosa,
às crianças, salientando que os pacientes devem
ambiente físico e características das fases do
ser preparados para a hospitalização e procedi-
desenvolvimento infantil (Guimarães, 1988).
mentos médicos.
Pesquisas demonstram que a preparação Para organizar atividades, deve-se consi-
para esses procedimentos amenizam o medo e a derar a idade da criança, porque, quanto mais
ansiedade, podendo exercer efeitos positivos nova, maior a dificuldade em compreender a
sobre a recuperação do paciente. Atividades situação e exprimir sentimentos (Azevedo,
lúdicas devem ter a função de intervenção 1999). Crianças em idade escolar devem ter
terapêutica no contexto hospitalar porque, melhor repertório para verbalizar medo e dor. O
brincando, a criança pode incrementar seu fornecimento de informações e oportunidades
repertório comportamental e experimentar lúdicas diversas parecem ser eficientes (Do-
diferentes respostas de ajustamento ao meio mingos, 1993). Assim, a presença de brinque-
(Whaley & Wong, 1989; Domingos, 1993; dos adequados às faixas etárias pode melhorar a
Sagguese & Maciel, 1997). condição de preparo para o contexto hospitalar.
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sua preferência. Os recursos foram pré-selecio- Nessa faixa etária, as intervenções ocor-
nados segundo os critérios utilizados por reram com 100% de freqüência na presença das
Azevedo (1999) e os brinquedos foram ofere- mães, que receberam informações e orientações
cidos de acordo com a faixa etária de cada em relação à situação hospitalar e ao desenvol-
criança: 0-2 anos (bichinhos emborrachados, vimento da criança. Na maioria das vezes, as
chocalho, carrinho, quebra-gelo, boneca, bola mesmas atividades e materiais foram utilizados
de espuma); 3-5 anos (materiais de desenho, para ambos os sexos.
quebra-cabeças, carrinho, massa de modelar, Com bichinhos emborrachados e choca-
boneca, livro infantil, jogo de basquete, mate- lhos procurou-se produzir estimulação tátil,
riais hospitalares); 6-8 anos (materiais de dese- visual e auditiva, através da demonstração do
nho, carrinho, dominó, quebra-cabeças, sucata, brinquedo à criança, buscando chamar sua aten-
boliche, massa de modelar, dobradura, mate- ção, fazendo movimentos e sons. Observou-se
riais hospitalares); 9-12 anos (materiais de que, no início, a criança apenas olhava, mas
desenho, dominó, quebra-cabeças, dobradura, depois passou a interagir, mantendo contato
visual, sorrindo, manuseando o brinquedo e
livro infantil, materiais hospitalares).
produzindo sons.
Os dados foram descritos pelas esta-
Tal recurso foi também utilizado para con-
giárias através de registro cursivo após cada tar histórias, incluindo noções sobre procedimen-
intervenção e analisados posteriormente. tos médicos realizados e sua função. Observou-se
que, após tal atividade, crianças que se submetiam
Análise de dados à inalação segurando o brinquedo, diminuíam
Os dados coletados foram analisados quan- respostas relacionadas ao choro e de oposição.
titativamente (através de porcentagens) e qualita- Bonecas, carrinhos, quebra-gelo e bola de
tivamente (descrição das atividades realizadas). espuma também foram utilizados no preparo para
Para facilitar a análise, as crianças foram procedimentos médicos e compreensão de aspec-
divididas em subgrupos, de acordo com cada tos relacionados à hospitalização. Tal material
faixa etária, segundo sugestão de Azevedo também foi explorado através do brincar livre.
(1999). Passar o carrinho pelo braço da criança,
simulando uma "estrada" foi uma das estraté-
Resultados gias utilizadas, e tal condição produzia respos-
Como o objetivo do trabalho foi considerar tas relacionadas ao sorriso, contato visual e
e descrever os materiais utilizados para cada faixa emissão de sons. Tais comportamentos também
etária, não se explicitou o que foi usado por cada foram observados durante o martelar blocos do
criança especificamente. As atividades foram quebra-gelo e o jogar bola.
oferecidas por estagiárias, que observaram o Na faixa etária compreendida entre 3-5
comportamento da criança em relação ao objeto anos, materiais de desenho (papel, giz de cera,
oferecido. lápis de cor) e quebra-cabeças foram utilizados
Na faixa etária compreendida entre 0-2 anos em 60% das intervenções; o carrinho em 50%
pôde-se constatar que o carrinho, o chocalho e os delas, a massa de modelar e a boneca em 30% das
bichinhos emborrachados foram os que obtiveram atividades. Nessa faixa etária, 80% dos acompa-
maior freqüência de utilização nas atividades nhantes deixaram as crianças com as estagiárias,
propostas, com 36%, 45% e 54% respectivamente. saindo do quarto durante a intervenção.
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Foi incentivado o desenho livre nesta gaze e esparadrapo para que pudessem manu-
situação. Constatou-se que produziam desde seá-Ios de forma menos aversiva, incentivando
rabiscos no papel até desenhos mais elaborados. expressão de sentimentos e uso de fantasias em
Ao término do desenho, foram questionadas relação à hospitalização. As crianças questiona-
sobre o que haviam desenhado e seu signifi- ram sobre aspectos relacionados ao contexto
cado. Algumas crianças tiveram dificuldade hospitalar e suas próprias condições de saúde.
para verbalizar o que tinham feito. Outras Tais questões foram respondidas e dramati-
zadas através do uso deste material.
relataram fatos sobre suas vidas e sentimentos
em relação à hospitalização. Os desenhos foram Entre os sujeitos de 6-8 anos, materiais
colocados na parede da enfermaria e cedidos de desenho foram os mais utilizados (64% das
para as crianças após a alta. O livro de história intervenções). Nessa faixa etária, 85% dos
foi lido e questionado a partir do tema, visando acompanhantes também saíram do quarto
a compreensão do conteúdo. A atividade foi durante a intervenção.
finalizada com a solicitação de desenhos Materiais de desenho foram utilizados
referentes à história lida. incentivando-se o desenho livre envolvendo
situações relacionadas ao dia-a-dia da criança.
Quebra-cabeças foram montados com o Desenhos também foram feitos, com a inicia-
auxílio da estagiária e as crianças tiveram opor- tiva da própria criança, para presentear outras
tunidade de conversar sobre suas vidas e relatar crianças e membros da família. Em muitas
sentimentos frente à hospitalização. Com as bo- situações, as crianças escreveram dedicatórias
necas, crianças verbalizaram sobre suas vidas expressando o que sentiam pela pessoa a quem
dentro e fora de hospital. Tal material também era dedicado o desenho. Desenhos também
foi utilizado para demonstrar procedimentos foram colocados na parede ou levados para casa
médicos como: colocar curativos, puncionar após a alta.
veias, tomar medicamentos e aplicar injeções. Enquanto executavam essa atividade, as
Com carrinhos, as crianças construíram crianças puderam relatar sobre suas vidas e
circuitos de corrida, simulando acidentes reais que expressar sentimentos através da escolha de
cores, relacionando-as com o que sentiam
tinham acontecido com elas. Enquanto brinca-
naquele momento.
vam, também verbalizaram sobre suas vidas e
sentimentos percebidos naquele contexto. Houve Com carrinhos, as crianças simulavam
grande preferência pela utilização de carrinhos circuitos de corridas e trombadas, demons-
nessa faixa etária, provavelmente pelo fato de a trando acidentes acontecidos na família.
maioria dos sujeitos ser do sexo masculino e cul- Também se explorou o verbalizar sentimentos
turalmente tal brinquedo ser bastante incentivado. acerca de procedimentos médicos utilizados,
bem como a função de cada um deles.
Com a massa de modelar, através de
manipulação livre, buscou-se incentivar a inte- O dominó foi usado explicitando as
regras do jogo, incentivando tanto competição
ração entre estagiária e paciente, pois podiam
como cooperação. Pôde-se constatar o padrão
construir juntos, utilizando o mesmo material.
comportamental das crianças frente a tal
As crianças foram questionadas acerca das
atividade (trapacear, desistir, ajudar). Enquanto
cores e formas utilizadas.
jogavam falavam sobre suas vidas e expressa-
Materiais hospitalares foram usados vam sentimentos diante da hospitalização. O
buscando aumentar o contato dos pacientes com boliche também foi utilizado buscando tais
luvas cirúrgicas, bolsa de primeiros socorros, objetivos.
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Quebra-cabeças foram montados com o Para Azevedo (1999), quanto mais nova,
auxílio de estagiárias, buscando favorecer a maior a dificuldade da criança em compreender
interação. Tal condição pode ser efetiva no sen- a situação e expressar o que sente. A utilização
tido de evitar que o paciente se frustre por não de tais recursos pode facilitar para que o profis-
conseguir montar, o que não seria indicado para sional trabalhe com ela, principalmente dentro
a condição de hospitalização. Tal atividade do hospital.
oportunizou verbalizações sobre suas vidas,
Através da análise dos dados, obser-
bem como sentimentos envolvidos no contexto.
vou-se que a faixa etária entre 0-2 anos utilizou
O material sucata foi utilizado para que a com maior freqüência bichinhos emborra-
criança também tivesse oportunidade de criar chados e chocalhos. Tal condição pode estar
brinquedos, generalizando tal padrão compor- relacionada ao fato de o material permitir opor-
tamental para outras situações. Após terem tunidade para trabalhar estimulação tátil, visual
construído os próprios brinquedos, demonstra- e auditiva. Crianças pequenas participaram de
ram satisfação, exibindo o que tinham feito para brincadeiras simples e imitativas, necessitando
outras pessoas. receber tal estimulação, pois estariam iniciando
a exploração e a descoberta do mundo, mesmo
A massa de modelar foi utilizada explo-
hospitalizadas (Azevedo, 1999).
rando-se a criatividade e dramatização de situa-
ções. Tal recurso demonstrou ser efetivo para Com sujeitos de aproximadamente 2
expressão de sentimentos nesse contexto. anos, explicaram-se procedimentos médicos, a
função de cada um, utilizando jogos direcio-
O sulfite foi explorado para confecção de
nados a outras faixas etárias. Segundo Lindquist
animais ou objetos através de dobraduras. As
(1975), o jogo deve ser adaptado ao nível de
crianças participaram observando as estagiárias
desenvolvimento da criança e pode ser utilizado
e auxiliando-as nas dobraduras. A seguir, foram
sem seguir suas instruções, adaptando a ativi-
incentivadas a pintar e colar a produção na
dade à condição de cada uma. Assim, consta-
parede da enfermaria.
tou-se que tal recurso auxiliou na interação
Entre 9-12 anos, apenas o dominó foi entre crianças e profissionais, possibilitando a
utilizado no desenvolvimento da atividade. expressão de sentimentos através de sorrisos e
Nessa faixa etária, as crianças não ficavam na verbalizações.
presença de acompanhantes. Observou-se,
O quebra-gelo, carrinho e bola de espu-
nessa situação, aumento na freqüência de
ma foram utilizados também com o objetivo de
verbalizações sobre aspectos de sua vida e seus
promover relaxamento e a expressão de senti-
sentimentos em relação à condição hospitalar.
mentos. Guimarães (1988) e Ribeiro (1998)
afirmaram que o comportamento de brincar
Discussão
implica na interação com o ambiente, de modo
A exploração de recursos lúdicos no relaxado e envolvendo afeto positivo, possibili-
contexto hospitalar foi tema de interesse dessa tando maior compreensão da situação estres-
pesquisa porque tem demonstrado efetividade sante. Consideramos que tais formas de brincar
no trabalho com crianças, facilitando com- favoreceram para que a criança vivenciasse
preensão dos sentimentos dos pacientes pediá- seus medos e ansiedades, proporcionando-lhe
tricos, bem como fornecendo informações desenvolvimento no repertório para enfrentar
adaptadas à idade de cada um. condições adversas.
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