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Literatura

Ontem, hoje, amanhã

A literatura tem uma grande importância em nossa vida, principalmente nas escolas
do mundo todo onde é bastante estudada e por ser importante é necessário que se
tenha um conceito sobre ela, e a autora Marisa Lajolo que tem um vivo interesse pela
literatura nos mostra o quanto ela mudou através dos séculos, apesar de tanta gente
hoje em dia ser pouco amiga dos livros e na maioria das vezes dando mais atenção a
tecnologia, deixando de lado a leitura que como sabemos, é indispensável na vida de
uma pessoa culta achando que a mesma simplesmente “morreu”, mas nós leitores
anônimos sabemos que é mentira e que ela está vivíssima, há quem diz que literatura
é tudo aquilo que se escreve pôs existe em nossa volta bibliotecas lotadas de livros e
revistas, mas será que tudo isso é literatura?

A literatura está sempre inovando e ganhando cara nova, hoje existem livros para
todos os tipos de leitores, impressos e digitais, romances de amor pra quem gosta de
histórias melosas e romances para quem se amarra em histórias de bandidagem e
armamento pesado. A literatura hoje fala de vários mundos muitos diferentes que
chegam a surpreende nossas imaginações, ou seja, a festa está feita querido leitor,
segundo Lajolo existem escritores, poetas, que deram soberania a outros escritores e
até leitores para chamar ou não suas obras de literatura, de acordo com ela, tanto pode
ser como também não pode ser literatura, o poema que meu amigo fez e enviou para
a namorada, poemas que guardamos com carinho, histórias de bruxas e bichos que
nossa mãe inventava antes de dormi, poemas que algum jovem poeta escreve no
computador e põe na internet convidando os internautas a lerem, os romances que
sequer foram publicados, peças de teatro esquecidas pelo tempo, ou mesmo aqueles
livros que nenhum professor indica, mas que gostamos de ler, tudo depende do sentido
que temos ao interpretá-los. Algumas pessoas definem literatura como sendo algo que
a gente escreve, mas precisa que outros a leiam, precisa de um envolvimento social
pelo qual a obra deve passar antes de chegar a ser vendida. E a autora cita na pág. 28
que “a escola é uma das maiores responsáveis pela sagração ou pela desqualificação
de obras e de autores”. Ela pretende com isso fazer que entendamos que uma obra
para ser considerada literatura é preciso que tenha certa tradição cultural, precisa de
um reconhecimento de setores especializados e a escola é um setor importante, pois a
séculos vem sendo avalista dos livros que circulam por aí atualmente, isso porque
analisam e indicam a leitura dos mesmos aos alunos. Há quem acha que literatura é
privilégio de uma ou duas dezenas de escritores se engana. Na pág. 31 Lajolo aponta
que, o questionamento sobre literatura que é sério, pois a séculos existem pessoas
empenhadas em defini-la para poder ter maior domínio sobre textos lidos, mas nos faz
entender que para entrar nesta discussão é preciso ter ingresso, e, para ter esse
ingresso, precisa que se tenha poder aquisitivo compatível com o mesmo. Estes
ingressos são livros, cursos e escolas que nem sempre estão por aí e nem são ofertas
grátis, precisam ser adquiridos, estudados e avaliados para se chegar a alguma
decisão. Segundo a autora, já foram analisados vários critérios para identificar a
literatura, como o tipo de linguagem, os textos, e até mesmo a identificação do autor
sobre a obra, mas uma completa a outra e dificilmente se chegará a um consenso. Há
inclusive polêmica sobre o assunto, pois quando se acredita estar definida eis que
surgem novas obras, novos perfis, que vão se inovando, e o conceito quase definido
volta à estaca zero o que nos faz entender que a literatura não é apenas transmissora
de informações, ela cria em cada ser aquilo que os sentidos o levam a interpretar.
Através da leitura podemos vivenciar aquilo que lemos e criar dentro de nós a imagem
proposta pelo próprio texto, tanto pode ser verídica como pode ser ficção. Os
personagens tanto podem ter existido, como podem ser criados pelo autor, na literatura
tudo é possível, porém, mesmo na ficção existe um fundamento real, onde o autor se
apoiou para criar a ficção. As páginas 61 a 83 nos fazem compreender que se
estudarmos a literatura desde o tempo em que foi iniciada veremos que mesmo com
certos conflitos há um comum acordo sobre sua origem letrada. Acredita-se que o
verdadeiro conceito sobre literatura tenha surgido antes de Cristo, na Grécia Antiga,
porém, foi depois daí que a literatura passou a ter conceitos diferentes. A Sociedade
Medieval criou padrões rígidos que chegam até nós através de textos literários que
ainda hoje sobrevivem. Apesar da literatura romântica provocar suspiros, saudades,
com a modernização e a tecnologia, a obra literária romântica perdeu seu poder,
“murchou”. É a realidade que ganha forma, é o real que aparece nos livros, os realistas
não aceitam o passado, passa a ser ao invés de sentimentos, instintos, é como se a
ciência recusasse os sentimentos. A literatura realista aposta na reprodução do real,
nos leva a crer que o objetivo da literatura é encenar a linguagem, e seu poder de
criação e imaginação que se queria, fosse o real.

Ao ler o livro proposto, chego à conclusão de que são inúmeros os conceitos sobre
literatura, mas é praticamente impossível defini-la, mesmo porque como já foi dito ao
longo do livro, para cada tempo existe um conceito. A autora cria um certo suspense
em cada capítulo do livro, pois quando se pensa estar definida a literatura surge com
um novo conceito, cria-se nova expectativa de resposta. E, ao finalizar a leitura fica
bem claro que não existe uma palavra única que possa definir a literatura, tanto no
passado, como no presente, pensando no futuro.

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