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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
HIGIENE DO TRABALHO I: RISCOS QUÍMICOS
BELÉM-PA
2017
CARLOS AFFONSO GOUVEA DIAS
CARLOS GILMAR NASCIMENTO FURTADO
HENNERSON ANDREY DA SILVA DO CARMO
JHULIANA MARIA COSTA DE SOUZA
RAFAEL LUIS DA COSTA PADILLA
RIKSON SILVA OLIVEIRA
BELÉM-PA
2017
RESUMO
Os locais de trabalho de um profissional soldador apresentam uma série de fatores de risco. Isto
gera a necessidade de utilização de equipamentos de proteção individual ou coletiva. Mapas de
risco se apresentam como importantes medidas preventivas de acidentes em ambientes de risco.
Nesta perspectiva, a utilização de um mapa de risco é de fundamental importância dentro de
um laboratório que utilizam processos de soldagem, seja este de ensino, pesquisa ou práticas de
uma empresa privada. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os
procedimentos adequados para construção de um mapa de risco, demonstrando quais os fatores
de riscos químicos envolvidos no cotidiano do estudante e/ou profissional do LABORATÓRIO
DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS METÁLICOS (LCAM), de modo que este
trabalho possa ser utilizado como material de apoio para outros possam utilizá-lo para elaborar
mapas de risco de seus locais de atuação.
The workplaces of a professional welder present a number of risk factors. This creates the need
to use individual or collective protective equipment. Risk maps are important preventive
measures for accidents in hazardous environments. In this perspective, the use of a risk map is
of fundamental importance within a laboratory that use welding processes, be it teaching,
research or practices of a private company. Thus, the present work aims to present the
appropriate procedures for the construction of a risk map, demonstrating which chemical risk
factors are involved in the daily life of the student and/or professional in the
CHARACTERIZATION LABORATORY OF METAL MATERIALS (CLMM), that this
work can be used as support material for others can use it to draw up risk maps of their places
of action.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................6
2 METODOLOGIA .........................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
No presente estudo analisamos os riscos causados por agentes químicos, tais como os
fumos de solda, gases e reagentes químicos que causam consequências negativas a saúde dos
alunos, professores, pesquisadores e trabalhadores em geral que utilizam os laboratórios de
soldagem e de preparação de amostras metalográficas localizados no LABORATÓRIO DE
CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS METÁLICOS (LCAM). Esses agentes químicos são
altamente prejudiciais aos funcionários envolvidos no processo, pois podem causar mal-estar
e sérias doenças do sistema respiratório.
Além dos problemas do ato de soldar, as questões de layout, o fluxo de trabalho, a
jornada de trabalho, o ritmo imposto, as condições de máquinas e equipamentos, a ausência de
equipamentos de exaustão, enfim, os mais diversos problemas existentes foram analisados.
Portanto, o presente trabalho foi dividido basicamente em dois capítulos, sendo que a
primeira parte contempla a metodologia para a elaboração do presente trabalho, assim como a
exposição do diagnóstico dos riscos identificados. Também, na segunda parte, é proposto o
mapa dos riscos químicos elaborado conforme os agentes identificados nos laboratórios
objetos de análise, por fim, na segunda parte, visando possíveis soluções para a mitigação dos
problemas foram sugeridas propostas individuais, de cada integrante da equipe, de acordo com
sua concepção e análise técnica sobre os aspectos levantados.
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1.1 OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral realizar o levantamento dos riscos existentes nos
ambientes de soldagem e de preparação de amostras metalográficas, localizados no
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS METÁLICOS (LCAM).
2 METODOLOGIA
2.1 DIAGNÓSTICO
As figuras de 1 a 11, abaixo, confirmam basicamente o que foi exposto nos parágrafos
anteriores, principalmente no que tange ao laboratório de sondagem, haja visto que o laboratório
de preparação de amostras metalográficas é muito pequeno e não conseguimos obter um ângulo
para um registro completo do ambiente.
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Figura 16 - Biombo
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Não foi possível identificar a presença de luvas ou roupas apropriadas para o manuseio
de produtos químicos. Podemos verificar, também, que a capela de exaustão, equipamento
utilizado para eliminar o risco de inalação dos gases tóxicos produzidos pela reação dos
produtos químicos, possuía exaustão inadequada pois a mesma estava com a chaminé
direcionada para um corredor de pedestres, assim como no caso do exaustor da sala de
soldagem.
Gás Oxigênio
Gás Acetileno
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Gás Argônio
Gás Hélio
Gás Hidrogênio
É possível verificar que dois cilindros não estavam devidamente presos conforme os
demais, podendo os mesmos tombarem causando possível vazamento no local. Alguns não
possuíam dispositivo de medição de pressão, manômetro, que também constituí um risco em
caso de pressão excessiva.
No que tange aos riscos químicos identificados no laboratório de preparação de amostras
metalográficas um fato chamou atenção, o estado de conservação do armário utilizado para
reservar as substâncias químicas.
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Peróxido de hidrogênio
Álcool Isopropílico
Álcool Etílico
Acetona
Sulfato de Cobre
Cloreto de Sódio
Anídrico Crônico CrO3
Ácido Nítrico
Ácido Sulfúrico
Ácido Clorídrico
Ácido Acético
Ácido Fosfórico
Hidróxido de Amônia
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Diante do exposto, verificamos que o melhor caminho para tratar a problemática exposta
no presente trabalho seria através da utilização de equipamentos de proteção, prioridade para
os coletivos e em último caso as individuais, portanto, cada integrante do grupo ficou
encarregado de elaborar propostas e pareceres para a mitigação dos problemas apresentados,
com foco na solução dos aerodispérsoides oriundos dos equipamentos de soldagem.
diferentes para sais, ácidos e bases. É necessário, também, uma adequação da capela exaustora
pois a mesma acaba por exaurir os gases das reações em direção a um corredor, devendo este
erro ser corrigido.
Após analise realizada no laboratório temos alguns fatores relevantes que irei realizar
uma pequena síntese dos mais preocupantes. Com relação aos EPI`S, podemos observar que
além de armazenamento inadequado e da inexistência de alguns, não temos como verificar qual
a periodicidade de troca ou substituição dos elementos filtrantes das máscaras e do próprio
ambiente, já que estamos falando de “particulados” que constituem os fumos de solda em
suspensão no ambiente, porém o que me parece mais preocupantes são as más condições de
filtragem e ventilação do ambiente, pois além de expor os próprios estudantes e funcionários
do laboratório também expõem os transeuntes, haja vista que todo “Fumo” gerado no
laboratório é direcionado para um corredor fora do laboratório, fazendo com que as pessoas
fiquem expostas sem nem mesmo saber do que se trata ou fornecendo qualquer aviso de que
aquela área não devia ser transitada.
Portanto, como mitigação dos problemas relacionados aos fumos de solda podemos citar
que é necessário maior observância com relação ao bom funcionamento e conservação dos
EPI’s além de um sistema de exaustão novo, através de exaustores locais na fonte, afim de
retirar o exaustor presente no local, que é ineficiente e acaba por colocar transeuntes em risco.
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