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FACULDADE REGIONAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E

LETRAS DE CANDEIAS.

ANA PAULA DELFINO DA SILVA


ANDRINE DA SILVA
ATAISE EMANUELLE SOUZA COSTA
DORGIVAN TAYNO DOS SANTOS RAMOS
MARIA GILCELDA ROBERTO DA SILVA
NIKACIA TAVARES GOMES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA:
A INDISCIPLINA DENTRO
DA SALA DE AULA

TEOTÔNIO VILELA – AL
2018
ANA PAULA DELFINO DA SILVA
ANDRINE DA SILVA
ATAISE EMANUELLE SOUZA COSTA
DORGIVAN TAYNO DOS SANTOS RAMOS
MARIA GILCELDA ROBERTO DA SILVA
NIKACIA TAVARES GOMES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA:
A INDISCIPLINA DENTRO
DA SALA DE AULA

Relatório do estágio supervisionado em


Psicopedagogia Clínica e institucional,, apresentado a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias
(FAC), tem como requisito parcial para obtenção notas,
orientado pelos Professores Esps. Anselmo Francisco
de Oliveira e Maria Jeciene Barboza Santana.

TEOTÔNIO VILELA – AL
2018
AGRADECIMENTOS

A Deus, por nos ter dado força e coragem para termos chegado até aqui,
em meia tantas lutas e dificuldades ELE nunca nos abandonou.

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias (FAC), pela


confiança e por ter acreditado no potencial e empenho de cada um dos
formandos.

Aos Professores, pela competência de transmitir seus conhecimentos com


clareza e destreza, notoriamente nos preparando para uma nova etapa de
uma vida profissional e social.

Aos Colegas, por compreender as dificuldades, por interagir, cooperar em


todos os momentos, não sendo apenas mais colegas, mas sim,
companheiros de uma nova jornada.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Pastor Geremias de Freitas


Amaro, por ter nos recebidos e acreditado que era de fundamental
importância o nosso trabalho.

Aos funcionários, que nos acolheram de forma carinhosa mesmo que por
pouco tempo.
EPÍGRAFE

Entendemos que são diversos os fatores que levam os alunos a


cometer atos de indisciplina, e esses fatores não atuam,
necessariamente, com a mesma intensidade no comportamento da
criança ou adolescente; alguns podem ser mais ou menos
extremos, conforme a circunstância e a realidade de cada aluno e
de cada escola. Eles podem ser, ainda, de origem interna ou
externa à instituição. (OLIVEIRA, 2009, p. 05).
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................6

2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...................................................8

3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO .................................................................9

4. DIAGNÓSTICO...........................................................................................10

5. PROJETO DE AÇÃO...................................................................................11

5.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................11

5.2 OBJETIVOS.................................................................................................12

5.3 PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................12

5.4 METODOLOGIA.........................................................................................12

5.5 RECURSOS HUMANOS E MATÉRIAS....................................................14

5.6 AVALIAÇÃO................................................................................................14

5.7 CONCLUSÃO...............................................................................................14

5.8 CULMINÂNCIA...........................................................................................15

6. AVALIAÇÃO CLÍNICA.................................................................................15

7. DESCRIÇÕES DE ATENDIMENTO.............................................................17

8. RELATÓRIO FINAL......................................................................................23

9. CONCLUSÃO.................................................................................................24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................25

ANEXOS
1. INTRODUÇÃO

Em tempos remotos o conhecimento era algo que poucos poderiam ter acesso, com
o passar dos tempos à humanidade vem evoluindo e adquirindo mais sabedoria, cujo saber é
proveniente das facilidades que o novo século promove. Segundo Vygotsky “O conhecimento
é o produto da interação entre pessoas e o meio, mas o meio entendido como algo social e
cultura e não apenas físico”.

O primeiro momento do estágio Supervisionado em psicopedagogia institucional


do curso de pós-graduação LATO SENSU em Psicopedagogia Clínica e Institucional, ocorreu
nas dependências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pastor Geremias de Freitas
Amaro, no município de Teotônio Vilela – AL, com observações e a analise das condições
físicas e estruturais, matérias pedagógicos, relacionamento entre professores, alunos e
colaboradores da educação. Segundo Luzzi “(2012)”. “Procede à observação de fatos e
fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos”.
Deste modo notoriamente procede ao estagio em seu primeiro momento de observação.

O estagio supervisionado em psicopedagogia institucional foi realizado na Escola


de Ensino Fundamental Pastor Geremias de Freitas Amaro, localizada no Conjunto
Habitacional Frei Damião QH s/n, Bairro Deputado Benedito Lira no município de Teotônio
Vilela, tendo inicio no dia 07 de Maio de 2018 e o seu termino no dia 18 de Maio de 2018. O
mesmo teve como objetivo observar e aplicar conhecimentos adquiridos durante todo o curso,
dando suporte aos profissionais da educação e conhecendo melhor a realidade da comunidade
com embasamento no que diz, segundo RAPPAPORT FIORI e Davis:

Conhecer as capacidades, potencialidades, limitações, ansiedades,


angustias mais ou menos típicas de cada faixa etária e dos
possíveis desvios, desajustes e distúrbios que ocorrem durante o
processo e podem resultar em problemas emocionais (neuroses,
psicoses) sociais (delinquência, vícios, etc.) escolares (repetência,
evasão, distúrbios de aprendizagem) ou profissionais. (Fiori e
Davis 1981, p4).
O estágio Supervisionado em Psicopedagogia Clínica por sua vez foi realizado na
mesma Instituição de ensino, local onde foi realizado o estágio Institucional, tendo inicio no
dia 23 de Julho de 2018 e o seu termino no dia 08 de Agosto de 2018, como seis sessões, com
carga horária de uma hora/aula.

Dentro desse pressuposto, procurou-se vivenciar e observar uma forma aplicável à


prática psicopedagógica dentro e fora da sala de aula, envolvendo os alunos, professores,
coordenação, direção e a comunidade local. Miranda (2011) ainda aponta que, frente a uma
situação problema, o profissional Psicopedagogo Clínico atua sobre a vida escolar e familiar
do estudante, orientando da melhor forma através de matérias pedagógico, entrevistas, provas
projetivas (desenhos) etc. para que suas dificuldades de aprendizagem sejam sanadas e que ela
tenha melhores resultados no futuro.

O desenvolvimento do indivíduo é resultado de um processo sócio-


histórico, sua teoria também é conhecida como sócio
interacionista, enfatizando o papel do contexto histórico e cultural
nos processos de desenvolvimento e aprendizagem, no qual o
aluno aprende junto ao seu grupo social, ao passo que também
constrói os elementos integrantes do seu meio, tais como: valores,
linguagem e até o próprio conhecimento”. Vygotsky (1998, p.65)

Segundo Bossa (2000a), o papel do psicopedagogia clínica, é criar um espaço de


aprendizagem, oferecendo ao sujeito oportunidades de conhecer o que está a sua volta, o que
lhe impede de aprender, para que junto, possam modificar uma história de não aprendizagem.

Segundo Escott (2004), no diagnóstico psicopedagógico é necessário identificar,


no desenvolvimento do sujeito e na relação com sua família e grupos sociais em que vive, o
significado da não-aprendizagem. Assim, a Psicopedagogia Clínica parte da história pessoal
do sujeito, procurando identificar sua modalidade de aprendizagem e compreender a
mensagem de outros sujeitos envolvidos nesse processo, seja a família ou a escola, buscando,
implicitamente ou não, as causas do não-aprender
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.

A Escola de Ensino Fundamental Pastor Geremias de Freitas Amaro, foi Criada no


ano de 2015 e recebeu esse nome em homenagem póstuma ao dirigente da igreja evangélica
Assembleia de Deus com sede em Teotônio Vilela –AL. É uma Escola pública localizada em
um bairro carente sem infraestrutura básica e sem área de lazer ou convivência social,
desassistidos de serviço básico de saúde como saneamento básico, onde a maioria dos
familiares residentes depende financeiramente da bolsa família e trabalhos informais, onde as
maiorias das crianças são de responsabilidades dos avós paternos ou maternos, com baixa
escolarização.

O corpo diretivo da instituição escolar é composta por direção, dois


coordenadores, um secretário e um auxiliar, a coordenação com dois coordenadores, uma
cozinha, quatro banheiros sendo dois para os alunos e dois para os funcionários uma
biblioteca, seis salas de aulas com amplo espaço, boa ventilação e climatização, sala dos
professores com um quadro docente de vinte e dois professores, uma sala pra auxiliares de
serviços gerais, uma horta nos fundos da cozinha, um coreto onde são feitas reuniões,
palestras, apresentações dos alunos, quadra poliesportiva de areia, parque com brinquedos
como: escorregador e balanço e o LAP – Laboratório de Aprendizagem “Projeto Superação”,
onde são trabalhadas as matérias de Português e Matemática, utilizando o cotidiano, jogos
brincadeiras trabalhando assim o despertar nas dificuldades. Este projeto LAP recebe um total
de 16 alunos dividindo em estágio 1ª e 2ª fase.

Os horários de funcionamento desta escola está no seguimento matutino de 7:00hs


ás 11:00hs, vespertino das 13hs ás 17:00hs e noturno das 19:00hs às 22:00hs com o EJA. A
hora do lanche também é intercalada de forma que os alunos peguem o lanche primeiro,
saindo da sala em fila indiana e retornando, tendo uma espera aproximadamente de cinco
minutos para o intervalo, cuja sua duração são de quinze minutos. Em relação aos
funcionários desta escola, a grande parte trabalham no regime de contratos com duração de
um ano, totalizando assim 42 funcionários sendo que, dois são cedidos pela Secretaria de
Segurança pública do município, que são os vigilantes noturnos.

As atividades desenvolvidas pelos profissionais da Escola Municipal de Ensino


Fundamental Pastor Geremias de Freitas Amaro, é proveniente de departamentos,
planejamentos semanais e quinzenais na Secretária de Educação. O Conselho Escolar por sua
vez promove: reuniões com pais, mestres e responsáveis pelos alunos; palestras com
diversidades de assuntos e projetos de inclusão social envolvendo a comunidade. Esta escola
conta com 450 alunos, tendo 12 turmas do fundamental com 310 alunos nos turnos diurnos e
6 turmas do EJA com 140 no noturno.

A Escola também conta com uma boa estrutura física, dando suporte satisfatório
tanto aos visitantes quanto aos alunos e os seus pais ou responsáveis. Conta também com um
bom material didático pedagógico, dando suporte aos professores para utilizarem conforme o
planejamento e as necessidades em que for solicitada. Todo esse material pode ser encontrado
na biblioteca sendo: telão, projetor, notebook, uma caixa de som amplificada, livros, jogos e
etc.

As formas avaliativas para obtenção de notas dos alunos estão caracterizadas em:
apresentações; provas avaliativas escritas e não escritas e o desempenho de suas capacidades
durante o ano letivo. Assiduidade dos alunos nesta escola é bem notória, pois ela conta um
sistema inovador de ponto eletrônico, o qual monitora as frequências facilitando assim
verificação de quem esta ou não presente.

3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Observando todas as estruturas e o comportamento dos alunos e dos professores,


foi observada todas as salas de aulas, os conteúdos e os procedimentos que eram utilizados
para transmitir para os alunos.

Fomos analisar uma turma para ter um analise melhor, pois a mesma segundo
alguns professores reclamam do comportamento dos alunos. O professor titular por sua vez
ainda consegue colocar um pouco de ordem na sala de aula, o mesmo relatou suas
dificuldades em relação à indisciplina dos alunos.

Notoriamente um momento enriquecedor para ambas as partes. Onde pode perceber


com a convivência a realidade do educador e dos alunos, vivenciando lado a lado suas
dificuldades e suas conquistas. O fator principal em relação ao estagio foi à participação de
todos para o desempenho de um bom resultado.
Durante os estágios foram utilizados alguns materiais para confecção de jogos e
brincadeiras, também foram usados artigos para auxiliar os professores, pais ou responsáveis,
como lhe dar com essas crianças, tendo em vista que não só a aplicação dentro da sala de aula
possa se resolver, mas também dentro do lar de cada aluno.

Concluímos nossas observações destacando que o lúdico é uma ferramenta de extrema


importância para o processo de desenvolvimento de cada criança.

4. DIAGNÓSTICO

No período do estágio Institucional foi observado dentro da sala de aula, um


conjunto de atividades no qual um dos alunos chamou bastante atenção, o menor
J.P.S.C com 10 anos de idade, cuja o mesmo mostra atenção desvinculada ao estudo,
ficando a maioria das vezes como se não estivesse na sala. Notoriamente não é a
primeira vez, segundo relatos do professor, ela fica algumas vezes disperso como se
não estivesse ali na sala de aula. O aluno J.P.S.C. senta no final da sala, quando
precisar sair pede autorização, suas saídas são somente para o banheiro, porém no
maximo duas vezes. O mesmo já anda com sua garrafa de água, evitando assim está
saindo, não é de ficar conversando, mas passa um bom tempo. Na hora do intervalo é
que ele fica um pouco mais espontâneo, pois vai jogar futebol de areia no campo da
escola, após o intervalo ele enche a sua garrafa com água e não sai mais, notamos
também que ele tem uma pequena dificuldade na escrita, que é a transcrever do quadro
para o caderno, pois varias vezes ele fica sem passar para o caderno, é como se
estivesse no mundo em outro lugar. Também foi notado que ele estava com dificuldade
na escrita, o mesmo olhava varias vezes para o quadro e depois parava, e não escrevia.
A partir da queixa do professor em sala de aula pudemos notar que o aluno apresenta
dificuldades: Atenção desvinculada ao estudo; Desatenção; e necessita de lentes
corretoras “óculos”.
5. PROJETO DE AÇÃO.

TEMA: A INDICIPLINA DENTRO DA SALA DE AULA.

5.1 Justificativa

Com o rápido crescimento da sociedade e má distribuição de recursos, as famílias


acabam passando mais tempo fora de suas casas vivenciando um menor tempo de convivência
familiar, sendo colocada em situação em qual às vezes, ausência de um dos membros da
família ou a falta de comprometimento dos mesmos pode proporciona pequenas falhas
comportamentais de uma criança, levando em consideração as seguintes situações: separação,
ter que viajar para outras cidades ou até mesmo estados para conseguir em prego, pais que
colocam seus filhos em creches e só os veem quando vão dormir, crianças que são criadas
pelos os avós ou quando a criança não tem mais interesse e fica desmotiva em sala de aula.
Segundo Vergés (2003, p. 33), quando a aula não está interessante e atraente para as crianças,
elas perdem o interesse ou ficam desmotivadas, o que as leva agir de forma indisciplinada
para demonstrar que estão descontentes com alguma coisa.

Estas situações são bem comuns, observando a estruturação familiar, a qual se


torna base fundamental do inicio da disciplina ou indisciplina, outros comportamentos podem
surgir por causa da influência, como diz um dito popular “Diz com quem tu andas que lhe
direi quem tu és”, sabe-se que dito é uma alerta, um cuidado para que os filhos possam ter
boas procedências em suas amizades, e que também tem um fundamento nas escrituras da
Bíblia Sagrada que se encontra em 1CORINTIO 15:33.

“33 Não vos enganeis, As más


companhias corrompem os bons
costumes.”1CORINTIOS 15:33.

Segundo FRANZOLOSO, a indisciplina, além de se manifestar de diversas


maneiras e de representar uma espécie de contrapoder, de revolta ao controle e à conduta
disciplinar, de contestação, de rebeldia ou de resistência à ordem e aos acordos, pode ser
entendida como um sintoma, um reflexo de uma crise no ambiente escolar ou, até mesmo, na
sociedade em geral. Garcia (2009, p. 514) considera a indisciplina como uma “força de
resistência e de fragmentação do projeto educativo”, que pode ser interpretada como um sinal
de uma crise no sistema escolar, social e relacional, e que pode indicar a necessidade de
“transformações em relação ao que estamos pensando e praticando nas escolas - e de modo
mais amplo, na sociedade”.

5.2 Objetivos

 Conseguir a interação dos alunos utilizando jogos e brincadeiras


utilizando regras;

 Respeito ao outro;

 Limites e regras através do lúdico;

 Orientar a atuação da equipe frente a situações de conflito;

 Estimular a equipe a refletir sobre a própria postura;

 Incentivar os pais a se fazerem mais presentes;

 Compreender alguns conceitos a respeito de valores como meio


para uma boa convivência na escola e na sociedade – direitos e
deveres;

 Apresentar novamente o regimento escolar para que todos os alunos


possam ter conhecimento de todas as regras do colégio

5.3 Problematização

 Atenção desvinculada ao estudo;


 Desatenção;

 A falta de comprimento das regras;

 Conflito entre alunos;


 Conflito entre o professor e o aluno;

5.4 Metodologia

Este projeto será utilizado para auxiliar e estimular a equipe escolar e os pais de
alunos, fazendo uso assim de palestras direcionada ao comportamento para incentivar o
comprometimento de ambos, mostrando a realidade vivida dentro e fora da escola,
direcionando-os para uma melhor convivência. Serão utilizados jogos, brincadeiras e
momentos lúdicos para interagir entre ambos.

Segundo OLIVEIRA, (2010, p. 52). A educação para a cidadania inclui aprender a


tomar a perspectiva do outro – da mãe, do pai, do professor, de outra criança, de quem
perdeu a mãe, de quem tem o pai muito doente ou preso na penitenciária – e ter
consciência dos direitos e deveres próprios e alheios. Desta forma, os dados obtidos dentro
da sala de aula do 5º são de fundamental importância e serão usados nesta intervenção.

No primeiro momento será colocado um painel dentro da sala, o qual servirá de


pontuador de certo e errado, explicando a cada equipe o deverão fazer para receberem as
estrelas e o que não devem fazer. Serão formadas três equipes a qual no final da aula irão
colocar uma estrela ou X correspondente a sua equipe, trabalhando deste modo os limites,
as regras e o respeito ao outro.

No intervalo os jogos e as brincadeiras irão complementar a relação de


entendimento de limites e regras, estes são:

 Avião;

 O mestre mandou;

 Cabo de guerra;

 Estátua;

 Pega e salva;

 Escuta o mestre;
 Quente ou frio;

Após o intervalo discutir à importância de se cumprir as regras, parabenizando


pela atitude e incentivando a terem hábitos saudáveis de uma boa convivência. Segundo
PARRAT-DAYAN, (2008, p.69). Se quisermos combater a indisciplina, é importante que
na sala de aula possam ser discutidos, de maneira democrática, não apenas os conteúdos
escolares, mas também as regras de convivência. Isto implica que as regras podem ser
criadas, negociadas e renegociadas. E implica também permitir que os alunos falem, pois
isso mostra uma disposição em acreditar que eles são capazes de cooperar e se respeitar
uns aos outros, e, ainda, que o professor pode respeitar seus alunos. Só uma escola
democrática poderá educar para cooperação e o respeito mútuo

5.5 Recursos humanos e matérias

 Os pais e os funcionários da escola;


 Artigos sobre a indisciplina;
 Auditório;
 Telão;
 Projetor;
 Notebook;
 Folhetos;

5.6 Avaliação

Podemos constatar algumas necessidades básicas de apoio ao profissional de sala,


sendo que durante as observações foram notados que existe um sistema de apoio para uma
classe de alunos, os quais são direcionados para uma sala e recebem reforços em seu
desenvolvimento, por outro lado há uma carência de profissionais para trabalhar ao lado do
educador, tanto no quesito sala como também de autoajuda, assim fortificando um elo
entre aluno e professor.

Neste período foram notados comportamentos tanto dos alunos quanto do regente
de sala, pois a indisciplina gerada tem que ter um ponto de partida seja do aluno, do
professor ou até mesmo o ambiente em que ele esta.
Notoriamente uns dos fatores tem como base a localização em que Escola situa,
devido à forma precária e a falta de serviços básicos. Há também alunos de pais separados
e alunos criados por avós.

5.7 Conclusão
Concluímos que a turma do 5º ano “A” tem um desenvolvimento bem proveitoso,
no entanto sua forma comportamental deixava a desejar. Foram usados algumas táticas das
quais foram bem positivas, chamada de o auto reconhecimento, aonde os próprios alunos
iam até um cartaz colocar uma estrela, mostrando assim seu grau de indisciplina, desta
forma os mesmo começaram notar o quanto eles cometiam erros, dos quais acabavam
interrompendo as aulas. O primeiro dia foi bastante inovador, onde eles foram consultados
de forma democrática mostrando seus direitos e deveres, ao mesmo tempo em que iam se
conscientizando dizendo que para ter os direitos primeiro deveriam cumprir com seus
deveres. Foram aplicadas brincadeiras das quais mostrava regras e pra que servem elas, o
lúdico para trabalhar a coordenação motora e também as regras, o respeito entre os colegas,
com os professores e os demais funcionários.

5.8 Culminância

Após o término das atividades do estagio Institucional, fizemos três momentos


para que pudéssemos nos despedir da turma, o primeiro foi agradecer ao professor por ter
permitido estamos em sua sala, o segundo na hora de intervalos fizemos varias brincadeiras
das quais foram; anão e gigante; o rei mandou; estátua; cantigas de roda. O ultimo
momento foi o melhor, distribuímos bombons como sinal de agradecimento, todas da sala
nos abraçaram e perguntaram por que não podíamos ficar mais, então explicamos que só
foi um periode de experiência o qual estava terminando naquele dia. Então eles nos
abraçaram novamente e se despediram.

6. AVALIAÇÃO CLÍNICA

A avaliação Clínica Psicopedagógica teve seu 1º momento no dia 23 de Julho de


2018 com a família da criança para conhecer o convívio, suas reações e ter a autorização
de ambos para prosseguir a avaliação. A mesma mostra ter uma solida estrutura familiar, a
pesar dos problemas que enfrentaram por causa da doença que afetou o menor J.P.S.C, o
qual com aproximadamente 8 anos de idade foi diagnosticado como Linfoma. Segundo os
pais, a vida da família sempre foi harmoniosa, até que começaram a ver uma mudança de
comportamento dele, ficando disperso da forma que ainda fica hoje algumas vezes dentro
da sala de aula e também em casa.
Com base no que o pai senhor Marcelo dos Santos Costa, as lembranças são de
momentos muito dolorosos, ver seu filho naquela situação, principalmente nos momentos
em que ele perdia os sentidos por causa da doença. Neste momento a criança passou a te
um acompanhamento de um psicólogo e tratamento químicos até a retirada do tumor, pois
clinicamente ele vem sido acompanhado pelos médicos a casa seis meses para ver o quadro
evolutivo, se há índice de voltar ou não. A família também diz que não há relatos de algum
familiar ter tido CA ou outras doenças do gênero, mas houve caso de AVC por parte
paterna.
J.P.S.C é bem sociável, amável, e muito carinhoso, porém um pouco emotivo, pois
seu comportamento quando está entre crianças é um pois, ele passa a se sentir livre tendo
em mente que pode fazer o que bem quer, porém quando está com sua família torna-se
outro em virtude dos pais colocar limites. O seu nascimento foi planejado e almejado, a
gestação foi tranquila e o seu parto foi Cesário, tendo 59 cm e 4.600kg, não tendo nem um
tipo de complicação anti e pós-parto. Sua infância desde o nascimento foi normal, seu
crescimento e desenvolvimento e atualmente ele dorme aproximadamente 9 horas por dia,
no entanto aos quatro anos ele passou um período que tinha muitos pesadelos.
Durante o seu crescimento o senhor Marcelo dos santos Costa pai de J.P.S.C.
relata com alegria os primeiros momentos que viu se sustentar, mesmo trabalhando em
uma empresa sucroalcooleira e tendo tempo limitado tornou-se muito presente. Aos 6
meses JPSC começou erguer a cabeça, aos 8 começou a sentar, aos 9 começou a engatilhar
e balbuciar a palavrinha “papá”, o mesmo ficou emocionado, pois estava trabalhando
quando sua cunhada ligou pra ele e lhe falou. Aos 14 meses começou a ficar de pé e as 18
meses começou a andar, a criança até os 2 anos teve suas alimentação bastante balanceada
em leite materno e suprimentos, neste período também ele foi incentivado a usar o
piniquinho sendo tudo de forma natural.
Aos dois anos de idade começou a iniciar suas atividades escolares na Escola
Jesus de Nazaré, depois na Escola Monteiro Lobato e atualmente na Escola Municipal de
Ensino Fundamental Pastor Geremias de Freitas Amaro, ambas na cidade de Teotônio
Vilela, no entanto o menor J.P.S.C começou apresentar uma perca de armazenamento de
informações, ficando disperso depois que teve a doença, os pais por sua vez tentam ajudar
da melhor forma possível, pois o mesmo só teve acompanhamento psicológico no período
em que estava doente. A criança mencionou que fica com ausência, pois seus pensamentos
ficam longe em meias imaginações e sonhos dos quais ele gosta de fazer, como por
exemplos desenhar, jogar bola, assistir desenhos e series. Seus sonhos acordados sempre
são de ser um super herói, que vai ajudar seus pais e depois vai jogar bola e fazer bastantes
gols para eles. O pai está um pouco mais presente que a mãe, ambos trabalham, mas ela
trabalha o dia todo tendo apenas uma folga por semana e as noites, já o pai é moto taxi e
isso lhe dá condições de sempre está mais presente, pois a família e composta por quatro
pessoas e são frequentastes da igreja católica.
J.P.S.C mesmo com o que ele passou se ver muito alegre, carinhoso, mas seus
colegas acham introspectivo, pois dentro da sala de aula ele fica no final da turma. O
mesmo tem um pequeno problema de visão, o qual faz com que ele muita das vezes não
consiga terminar as tarefas colocadas no quadro, de tal forma que ele sabe de suas
dificuldades de escrita e quer melhorar. Pode se notar também, que ele e sua família têm
uma sincronia de informações, há harmonia, mas também gera preocupações, os pais
demonstram em seus olhos o quanto são preocupados como a situação referente á saúde de
J.P.S.C, até o fato da visão o pai se mostrou preocupado. Pois os mesmo estão
providenciando meios para que isso seja possível.

7. DESCRIÇÕES DE ATENDIMENTO

1ª SESSÃO 30/07/2018

Conteúdo: Cognitivos, Motores e Sócio – Afetivos;

O paciente J.P.S.C em sua primeira sessão ficou um pouco apreensivo, mas logo
começou a interagir naturalmente. Deixamos o mesmo falar do que gosta e se sentir bem e
confortável para podermos dá inicio. Ao entra na sala de aula aonde preparamos um novo
ambiente, pudemos observar o quanto chamou sua atenção, pedimos pra ele chamar alguns
colegas e as perguntas começaram aparecer, pra quê? Por quê? Em seguida explicamos que
gostaríamos de compartilhar aquele momento com seus colegas e juntos iríamos aprender
mais, ele deu um sorriso e logo chamou dois colegas. Notou-se que neste momento o
mesmo já se sentia a vontade. Foram usados jogos os quais trazia aproximação e não
disputa, fazendo com que ele percebesse que a união é uma ferramenta para poder
conseguir alcançar seus objetivos, estimulando a perceber como o trabalho em grupo é
divertido. Colocando em pratica pedimos que eles fizessem uma casa com papelão e
palitos de picolé, para que ambos juntos pudessem fazer uma construção, eles mesmo
fizeram junto como J.P.S.C, cada um uma parte e o resultado Foi ótimo.

Após o término das atividades proposta, notou que o menor em relação ao


trabalho desenvolvido teve uma maior participação, pois tornou em realidade sua
imaginação juntos com os colegas. Na hora da despedida, ele abraçou e com um sorriso no
rosto nos perguntou se ainda haveria outros dias como esse, pois tinha sido muito bom deu
tchau e saiu. Neste momento podemos ver o que seus pais tivera nos contado, a forma
carinhosa e também como ele trata se comporta.

2ª SESSÃO 31/07/2018

Conteúdos: Desenho livre com intervenção

J.P.S.C em seu segundo dia foi bem diferente, pedimos que ficasse bem a vontade
na sala, colocamos alguns objetos tipo: damas, dominó, bola de futebol, livros, papeis e
caneta tudo aleatoriamente, pra pode ver o que chamaria mais sua atenção, de imediato
quando falamos isso ele pareceu meio que desconfiado, mas entrou na sala normalmente e
começou a olhar as coisas como se ele não estivesse lá, depois sentou e ficou quieto,
perguntamos se tinha acontecido algum problema e ele respondeu que não. Após esse
momento pedimos que ele pudesse ficar a vontade, querendo falar poderia, pois, estávamos
ali pra ajudar, logo ele se levantou e pegou a bola e perguntou posso brincar com ela?
Respondemos que sim, em seguida perguntamos você gosta de futebol? Ele, sim, quero ser
um jogador e fazer bastantes gols para meu pai, minha mãe e meu irmão para poder ajuda-
los. Naquele momento os olhos do J.P.S.C brilhava enquanto ele falava, também notou que
ele neste momento ficou meio despeço, algo que os pais e o professor da turma já tinha
retratado enquanto estávamos em sua companhia.

Neste momento perguntamos se ele gostava também desenhar, ele olhou e


perguntou por quê? Respondemos, gostaríamos de saber o que você esta imaginado agora,
sinta-se a vontade, olhou rindo e perguntou, posso mesmo desenhar, posso mesmo? Sim
pode, ele perguntou posso pegar daquele papel? Neste momento vimos que ele tem o
habito de pedir a autorização para fazer qualquer coisa, tinha sido notado dentro da sala de
aula, mas neste momento ficou evidente sua disciplina. Permitimos ele pegar e reforçamos
que ele poderia ficar a vontade, então ele se levantou pegou o papel, as canetas, lápis de
cor e comeou a desenhar. Podia se notar que o desenho trazia pra ele uma porta de escape
de felicidade, pois ele começou a desenhar sua família passeando, ele jogando, momentos
que ele vive e ficar imaginando aproxima vez. Após ter terminado ele nos entregou com
um sorriso contagiante, pois naquele dia ele conseguiu fazer por um momento o que ele
mais queria. Então se despediu e mais uma vez perguntou se ainda iria nos ver,
respondemos que sim. Como isso notamos o quanto ele esta interagindo, deixando-nos o
conhecer melhor.

3ª SESSÃO 01/08/2018

Conteúdo: trabalhando as silabas e historias;

Neste momento foi preparada a sala de leitura para poder trabalhar a escrita e o
gosto da leitura, desenvolvendo no aluno o interesse e a atenção, pelas as atividades
propostos e realizadas dentro da sala. O aluno J.P.S.C quando chegou ficou intrigado, e
perguntou o que iremos fazer hoje, essa pergunta tornou-se uma porta de acesso para
vermos o quanto de interesse ele tinha por historias. Perguntamos quais historias já tinha
ouvido em casa e na escola, ele falou: João e Maria, chapeuzinho vermelho, os três
porquinhos, gato de botas, entre outros, em seguida pedimos que ele escolhe-se uma que
gostasse para recontar. J.P.S.C. sentou-se e pediu pra conta novamente a historia de João e
Maria, após contamos ele riu, perguntamos o porquê dos risos e ele disse que era engraçada
a forma de contarmos, foi em direção à mesa sentou e percebemos que ele passou um bom
tempo imaginado, perguntamos se ele estava com alguma duvida ou dificuldade, o mesmo
disse que não, só estava imaginando quem seria a Maria da historia e começou a rir, logo
começou a escrever, pudemos notar sua imaginação e a preocupação de como iria fazer a
historia. Pois seus pais já tinham nos falado sobre esse comportamento dele se preocupar,
pois pudemos observa que, ele estava buscando características em suas imaginações para
poder formar seus personagens, pois esse é o ponto o qual ele fica sempre alienado em
sala, umas das queixas a qual seus pais e o professor retrataram, mesmo sendo um bom
garoto. Desta forma ele acaba muitas das vezes viajando em suas imaginações e com isso
atrasando o termino de algumas atividades para ele e não para os demais.

J.P.S.C reescreveu a historia de João e Maria da forma que ele imaginou,


colocando seus personagens, sua imaginação e ainda fez algumas ilustrações de como seria
cada um. Pedimos para ele ler, notamos que ficou um pouco acanhado, perguntamos o
porquê, e ele disse, não sei se vocês vão gostar. Mostramos pra ele que estava lindo e que
sua historia estava maravilhosa, mas queríamos ouvi-lo contar, então ele contou
aplaudimos. Vimos um sorriso de felicidade, pois estávamos mostrando naquele momento
o quanto é importante participar, interagir e compartilhar. Terminando a sessão ele se
despediu dando um forte abraço em todos e fazendo a mesma pergunta, ainda teremos mais
dias assim? Respondemos que sim e ele ficou feliz.

4ª SESSÃO 02/08/2018

Conteúdo: Jogo da memória;

No quarto dia quando chegarmos à sala perceberam que o menor J.P.S.C. estava
um pouco triste, perguntamos o que tinha acontecido, ele afirmou que não tinha acontecido
nada, começamos a conversar perguntando se ele gostava de jogos, como de vídeo game,
dominó , dama, quebra-cabeça e jogo da memória. Nisso começamos a brincar
perguntando a ele, você tem uma boa memória e ele disse que sim, começamos perguntar
algumas coisas e ele respondendo e no final perguntamos qual foi à primeira pergunta?
Respondeu ele, quantos anos eu tenho, rindo falamos, não perguntamos se você tinha uma
boa memória, ele caiu no riso dizendo: “ah, assim não vale”.

Em seguida o convidamos a participar de um jogo da memória, com cores, frutas


objetos e palavras, ajudando assim a desenvolver o raciocínio lógico, atenção,
concentração, a memorização e principalmente a capacidade de observação. Pudemos notar
que em certa distancia ele estava tendo um pouco de dificuldade, então perguntamos se ele
não estava enxergando direito, ele ficou calado e repetimos a pergunta e ele disse sim,
aproximamos mais e perguntamos novamente, ele respondeu agora está bom, pois os pais
já tinham falado sobre o problema de visão dele, um dos motivos que o faz às vezes ele
ficar no mundo da lua, por isso a tristeza que vimos no inicio, perguntamos mais uma vez
sobre sua tristeza e ele falou, que queria enxergar melhor e queria saber se nós poderíamos
ajuda também, não falamos um não pra ele, mas confortamos dizendo que iríamos
providenciar sim, após isso o menor J.P.S.C voltou a fazer as atividades que foram
proposta no dia.

Após o termino das atividades, pudemos notar que ele tem um tempo de resposta
um pouco demorado em relação ao tempo de resposta comum, algo que seu pai Marcelo já
tinha citado quando juntos conversamos, que muita das vezes o pai pedia pra ele fazer algo
e ele ficava tentando lembrar, ou seja, o tempo de processamento de certas informações se
tornava um pouco demorada, isso após a doença que ele teve que foi o Linfoma, o
professor também retrata isso, pois o mesmo muita das vezes atrasa algumas atividades por
causa da desatenção e também por causa de sua visão, no entanto este momento foi muito
proveito e como sempre ao se despedir e ele perguntou se iríamos nos ver novamente? E
novamente respondemos sim.

5ª SESSÃO 07/07/2018

Conteúdo: Jogo cooperativo - Equilibrando a bola no lençol.

Nesta sessão usamos o intervalo para podermos interagir junto com os demais
alunos, o menor J.P.S.C ao nos ver correu e abraçou, pedimos que ele na hora do intervalo
chamasse seus colegas para podemos fazer algo diferente, em seguida fomos pra sala e
perguntamos como tinha sido seu final de semana e o que tinha feito, ele falou que tinha
passeado com seus pais e que estava ansioso pra nos ver novamente, pois estava achando
muito bom esses momentos, pedimos que ele fizesse alguns desenhos de como foi o seu
dias em família e depois que terminasse poderia ir chamar seus colegas.

Enquanto ele estava terminando seus desenhos, preparamos o entretenimento,


para o intervalo, terminado atividade que ele estava fazendo pedimos que ele nos
explicasse o desenho, ele mostrou que estavam passeando em parque junto com seu irmão
seu pai e sua mãe, pois estava jogando bola e fez i gol e sai correndo para abraça o seu pai,
pra comemorar, o desenho em si não demonstra tanto, mas a forma que ele conta mostra o
amor que ele tem pelo pai.

É hora do intervalo, pedimos que chame seus colegas, pedimos que todos segurem
o pano, de imediato todos pergunta, e imediato respondemos, vamos trabalhar o equilíbrio
e vermos o quanto vocês podem trabalhar juntos, pois vocês não podem deixar essa bola
cai no chão, de imediato falaram isso é fácil, então falamos, mas tem um porém tem que
ficar mexendo no pano fazendo ela pular e não pode deixar a bola cair, todos pegaram o
pano, começamos e vimos o quanto eles não estavam harmoniosos, pois abola caiu varias
vezes, isso foi muito bom, pois o J.P.S.C viu que quando não compartilhamos acabamos
perdendo, ao termino da brincadeira perguntamos a todos o que acharam, uns falaram
divertido, outros diferente, e o que vocês aprenderam hoje perguntamos, e todos
responderam que devemos compartilha.

Ao fim dessa sessão pudemos ver que o menor J.P.S.C entende, compreende, mas
por causa do problema de saúde que ele teve, o seu com o processamento de informação se
torna um pouco lento nada que o atrapalha de ter uma vida normal, principalmente quando
se trada da escrita, e o outro fator que é sua visão, mas sua percepção e atenção tem
melhorado, e como sempre na despedida ele nos abraça e pergunta se ainda iremos esta
com ele, e respondemos que sim.

6ª SESSÃO 08/07/2018

Conteúdos: Resgate de Jogos e Brincadeiras;

A ultima sessão chegou e estamos aguardando J.P.S.C na sala, ele chega dando
boa tarde e como sempre abraçando todos, perguntamos o que ele gostaria de fazer hoje, de
imediato, jogar bola, tudo bem falamos e o que mais, ele disse brincar como vocês fizeram
daquela vez, quais brincadeira? Neste momento começamos fazer com que J.P.S.C.
lembra-se, ele falou de anão e gigante, o mestre mandou, mas antes gostaríamos de saber
de você, como você esta se sentindo? Ele bem, e nestes dias que estamos juntos, você
gostou? Sim, ele não deixou nem terminar, por quê? Ele, foi diferente, fiz coisas que eu
gosto e aprendi coisas novas.

Chega a hora do intervalo, juntamos as crianças queriam participar e juntos


começamos, foi muito divertido e vimos o sorriso em seu rosto, pois ele estava com
bastante vontade brincar de anão e gigante. Terminou o intervalo e voltamos para as
atividades, pedimos que ele lê-se um conto, e fala-se o que entendeu, leu João e Maria e
falou que por desobediência eles quase morreram, e que devia ouvir e prestar mais atenção,
pois na sala tem muita coisa pra aprender e também pediu pra ajudar na questão de sua
visão, que dificultava muito pra ele escrever o que era posto no quadro.

Após esses momentos conversamos com J.P.S.C explicando que aquele seria
nosso ultimo encontro, mas quando precisa-se poderia chamar, ele nos olhou com um olhar
entristecido, mas repetimos as mesma fala que, quando ele precisa-se poderia chamar, pois
estávamos ali pra ajuda-lo, nos despedimos dele, notamos que seu abraço fora mais
apertado e mais demorado do que o de costume, pois seu sentimento de gratidão esta
explicito, justamente como seus pais tinham nos contado sofre sua afetividade, por ser um
garoto muito amoroso, levamos o paciente J.P.S.C até a sala e entregamos ao professor,
pedimos que ele adiantasse um pouco mais o acento, pois iria ajudar muito no processo de
aprendizagem o aluno tem um pouco de dificuldade visual, um dos motivos os quais
muitas das vezes ele não conseguia terminar o que esta escrito no quadro. O professor
agradeceu por ter ajudado a entender um pouco mais sobre J.P.S.C. Após esse momento
nos despedimos de todos da turma e ele veio correndo abraçar agradecendo por ter
ajudado.

8. RELATÓRIO FINAL
No período em que a sessões estava sendo feitas, pudemos fazer diversas
observações, das quais cada momento trabalhávamos um aspecto dele, no primeiro
momento trabalhamos o afetivo, interação entre as crianças fazendo com que ele não
ficasse introspectivo conosco. No segundo, deixamos que ele fica-se a vontade,
proporcionando um momento em que ele pudesse produzir algo livre, desenhos, ler
escrever e isto fez com que ele desperta-se, pois cada sessão foi de fundamenta
importância, onde aprendemos muito com o J.P.S.C, pois ele é um guerreiro. No terceiro e
no quarto trabalhamos a memorização, contos e reconto de historias, fazendo com que ele
mesmo pudesse ter autonomia e usa a sua imaginação neste momento para poder criar sua
própria historia. O quinto e o sexto, trabalhamos a concentração, o equilíbrio e também o
trabalho em equipe, mostrando que para conseguir alcançar um objetivo quando se trabalha
em equipe se torna mais fácil.
Neste também se pode observar melhor a desatenção, a qual os sintomas dentro da
sala eram bem notórios. Junto com as informações obtidas dos pais e a queixa do professor
que retratou que ele fica meio ausente, pudemos obter um ponto de partida da causa do
aparecimento desta ausência, que foi a partir do surgimento do CA Linfoma quando ele
tina 7 anos que tudo começou. Desde então ele algumas vezes fica disperso dentro da sala
tendo em suas imaginações, porém havia outro detalhe sua visão, pois o mesmo não
conseguia enxergar bem onde estava, outro fato que os pais dele também relataram que já
estava providenciando óculos para J.P.S.C.
Dadas às condições, repassamos para o professor que reposiciona-se a locação da
carteira de estudo onde J.P.S.C senta, deixando-o mais próximo do quadro, repassamos
também para equipe pedagógica a necessidade de um acompanhamento psicológico junto
com os pais, por causa do que ocorrido referente ao Linfoma e os pais estarem muitos
apreensivos com o que ele passou, também reportamos a necessidade do menor ter
dificuldade visual sendo necessário o uso de lentes corretoras. Os pais por sua vez
agradeceram e falaram que nunca tiveram tanta atenção quanto nesse período que,
estávamos fazendo este estudo com seu filho.

9. CONCLUSÃO.

Ao chegamos a esse ponto podemos dizer que árduo foi o nosso caminho, não foi
nada fácil, mas contamos com profissionais dedicados, pessoas que honraram dando o seu
melhor para podemos chegar aqui. notoriamente com conteúdos de altíssima qualidade,
didáticas de fácil aprendizado, dando-nos condições de termos acesso ao novo mercado o qual
não apenas seremos profissionais, mas sim auxiliadores para o fortalecimento de uma
educação melhor. Aprendemos aqui neste curso, não ser apenas um Psicopedagogo Clinica e
Institucional, aprendemos dar mais valor apenas coisas que estão em nossa frente e que muita
das vezes passa despercebidas, passamos a olhar com um olhar mais investigativo o qual é
capaz de detectar aonde precisa de ajuda. Segundo Vygotsky (1998, p.65) O desenvolvimento
do indivíduo é resultado de um processo sócio-histórico, pois devemos buscar conhecimentos,
para poder galgar os degraus do sucesso, o qual deve ter em sua essência o amor pelo
próximo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

LUZZI, L. P. Metodologia científica. Disponível em


http://profludfuzzimetodologia.blogspot.com.br/2010/03/o-que-e-pesquisa-de-campo.html.

OLIVEIRA, M. I. de. Fatores psico-sociais e pedagógicos da indisciplina: da infância à


adolescência. Linhas Críticas, Brasília, v. 14, n. 27 p. 289-305, jul./dez. 2009.

FRANZOLOSO, Mariana Ribeiro – UTP, Eixo Temático: Educação da Infância


Agência Financiadora: não contou com financiamento marifranzoloso@yahoo.com.br

GARCIA, Joe. Indisciplina e violência nas escolas: algumas questões a considerar. Revista
Diálogo Educacional, Curitiba, n. 28, vol. 9, p. 511-523, Set/Dez 2009.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 5.


ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Bíblia Sagrada 1CORINTIO 15:33.


VERGÉS, Maritza Rolim de Moura. Os sentidos da indisciplina na educação infantil,
2003. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) – Faculdade de Ciências
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PARRAT-DAYAN, Silvia. Como enfrentar a indisciplina na escola São Paulo:


Contexto, 2008. p.69

ESCOTT, Clarice Monteiro. Interfaces entre a psicopedagogia clínica e institucional: um


olhar e uma escuta na ação preventiva das dificuldades de apredizagem. Novo Hamburgo:
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BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da prática. Porto Alegre:


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CLARISSA GUEDES DE ARAGÃO, Psicopedagogia Clínica E As Dificuldades De Aprendizagem:


Diagnóstico E Intervenção, http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/139/1/Clarissa
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ANEXOS
Fotos estágio Institucional.
Fotos estágio clínico.

1ª SESSÃO
2ª SESSÃO

3ª SESSÃO

4ª SESSÃO
5ª SESSÃO

6ª SESSÃO

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