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EQUIPAMENTOS E SISTEMAS TÉCNICOS « DR2 / CLC »

( Equipamentos profissionais )

CONVIVÊNCIA FORÇADA

Os electrodomeé sticos nãã o teê m soé feito pãrte dã minhã pãrticulãr, durãnte muitos ãnos no exercíécio dã
minhã ãctividãde profissionãl como empregãdã domeé sticã, fui forçãdã ã conviver com ãspirãdores, mãé quinãs
de lãvãr roupã e loiçã, ferros de engomãr, mãé quinãs de lãvãr ãlcãtifãs e outros, quãse todos os diãs, nãã o soé em
minhã cãsã, mãs tãmbeé m noutrãs cãsãs e empresãs. Estou por isso bãstãnte fãmiliãrizãdã com ã mãior pãrte
dos electrodomeé sticos de uso mãis frequente e nãã o sinto especiãl dificuldãde nã suã utilizãçãã o ãpoé s consultã
do livro de instruçoã es, ou de umã explicãçãã o preé viã.

Foi precisãmente em contexto profissionãl que tive de trãbãlhãr durãnte ãlgum tempo com um
ãspirãdor de poé com um filtro de ãé guã, que pelãs suãs dimensoã es, peso, ruíédo e ãlgumã complicãçãã o nã
prepãrãçãã o preé viã pãrã o seu funcionãmento e posterior limpezã no finãl de cãdã utilizãçãã o, me desãgrãdou
por completo. Ao contrãé rio dos vulgãres ãspirãdores que se utilizãm consecutivãmente, ãteé ãà remoçãã o e
substituiçãã o dos filtros quãndo estãã o cheios, este tipo de ãspirãdores, requerem um procedimento especíéfico
preé vio e posterior ã cãdã utilizãçãã o. A prepãrãçãã o pãrã o seu funcionãmento nãã o erã difíécil, mãs retãrdãvã ã suã
utilizãçãã o, ãleé m disso nãã o possuíéã suporte pãrã os ãcessoé rios como por exemplo, bicos e escovãs e pãrã me
fãcilitãr ã tãrefã tinhã de trãnsportãé -los comigo dentro de um sãco de plãé stico por todãs ãs divisoã es dã cãsã.

Outro dos inconvenientes em relãçãã o ãos ãspirãdores mãis vulgãres, eé nãã o possuir um sistemã de
recolhã internã do cãbo eleé ctrico, tinhã de ser enrolãdo ãà mãã o, ou em voltã do proé prio equipãmento.

A primeirã funçãã o ã executãr ãntes do seu funcionãmento, erã desenrolãr o cãbo eleé ctrico ãà suã voltã,
depois tinhã de ãbrir o ãspirãdor, desmontãndo ã pãrte superior do mesmo, conseguindo-o com umã leve
pressãã o em dois botoã es lãterãis, pãrã desencãixãr e extrãir o depoé sito de ãé guã que sãíéã com um movimento
ãscendente. Depois de encher com ãé guã ãteé ãà mãrcã indicãdã no proé prio depoé sito, tinhã de colocãé -lo no devido
lugãr e fechãr o ãspirãdor voltãndo ã recolocãr ã pãrte superior, que encãixãvã fãcilmente com umã leve
pressãã o. Soé depois destãs mãnobrãs, eu colocãvã ã mãngueirã, introduzindo-ã no respectivo orifíécio do
ãspirãdor com umã leve pressãã o ãteé ouvir o estãlido que me ãssegurãvã ã correctã instãlãçãã o, no finãl dã
mãngueirã, introduziã o tubo telescoé pico de metãl e por fim nã outrã extremidãde do tubo colocãvã o ãcessoé rio
finãl, que poderiã ser ã escovã comum ã todos os ãspirãdores, ou outro pequeno ãcessoé rio, conforme ã
necessidãde. Soé depois de todãs estãs mãnobrãs, ligãvã ã fichã do cãbo ã umã tomãdã de corrente eleé ctricã.
Pãrã iniciãr o seu funcionãmento tinhã por fim de cãrregãr no botãã o On/Off que se situã nã pãrte superior do
ãspirãdor, ãssim como outros dois botoã es pãrã regulãr ã poteê nciã de ãspirãçãã o e que estãã o ãssinãlãdos com
duãs setãs em sentidos opostos. Umã pãrticulãridãde deste ãspirãdor eé que cãdã vez que se poã e em
funcionãmento, ã poteê nciã de ãspirãçãã o iniciãl eé sempre ã que definimos nã ué ltimã utilizãçãã o. Durãnte o
funcionãmento, ã sujidãde que erã ãspirãdã ãtrãveé s do tubo e dã mãngueirã iã directãmente pãrã o depoé sito
com ãé guã, tinhã ãindã ã pãrticulãridãde de que o ãr expelido pelo ãspirãdor, sãíéã por um orifíécio, protegido por
um pequeno filtro, lãvãdo ãpoé s cãdã utilizãçãã o. Apoé s o funcionãmento e depois de desligãr o ãspirãdor dã
corrente eleé ctricã, hãviã necessidãde de repetir ãs mesmãs mãnobrãs. Retirãr o tubo e ã mãngueirã, ãbri-lo,
retirãr o depoé sito pãrã despejãr ã ãé guã sujã, lãvãé -lo e secãé -lo muito bem pãrã voltãr ã colocãé -lo no síétio, fechãr
novãmente o ãspirãdor e por fim enrolãr o cãbo.
Nuncã gostei de trãbãlhãr com este equipãmento por vãé rios motivos, eé pouco prãé tico, nãã o soé devido ã
todãs estãs mãnobrãs, mãs por outrãs cãrãcteríésticãs como o tãmãnho, o peso e o ruíédo, todãs elãs superiores,
em relãçãã o ã outros ãspirãdores com que jãé trãbãlhei. A ué nicã vãntãgem, eé ser mãis eficiente em termos de
higiene, jãé que ã sujidãde ãspirãdã, entrã logo em contãcto com ã ãé guã, ficã ãíé retidã sem possibilidãde de
voltãr ã difundir-se pelo ãr, depois porque o seu funcionãmento nos obrigã ãà suã lãvãgem ãpoé s cãdã utilizãçãã o,
nãã o permitindo que ã sujidãde fique ãrmãzenãdã dentro dele, ão inveé s dos outros ãspirãdores comuns.

GESTÃO E ECONOMIA « DR1 / STC e CLC» (Orçamentos e Impostos)


Portugãl eé um dos pãíéses dã Europã em que menos se investe em poupãnçãs e ãctuãlmente
condicionãdos pelãs ãctuãis circunstãê nciãs dã ãctuãl crise econoé micã, dos bãixos sãlãé rios em Portugãl, pelã
fãltã de emprego e pelo encãrecimento dos bens de consumo, eé cãdã vez mãis difíécil ã gestãã o dãs finãnçãs
domeé sticãs e fãzer fãce ã tãntos encãrgos mensãis, o que impossibilitã nã mãior pãrte dos cãsos, que se consigã
ãmeãlhãr ãlgum dinheiro ão fim do meê s.

As sociedãdes modernãs com umã exãgerãdã culturã do consumismo, teê m tãmbeé m em Portugãl forçãdo
muitãs fãmíéliãs ão endividãmento, que por necessidãde mãs tãmbeé m muitãs vezes por cãpricho, ãdquirem
bens que sãbem nãã o ter condiçoã es de pãgãr, ou que tendo, ã mãé gestãã o dãs finãnçãs impede posteriormente o
cumprimento desses compromissos.

O surgimento do euro, com ã suã circulãçãã o ã pãrtir do ãno 2002, teve como objectivo o uso de umã
moedã ué nicã em quãse todos os pãíéses dã Uniãã o Europeiã, mãs este fãcto veio contribuir tãmbeé m pãrã
dificultãr ãindã mãis o ãcto de poupãr. Aquilo que ãntes comprãé vãmos por cem escudos, com ã desculpã dos
ãrredondãmentos, pãssou ã custãr um euro, ou sejã, exãctãmente o dobro! O desconhecimento dã moedã e ã
dificuldãde nã conversãã o foi cãusã pãrã muitos engãnos em pãgãmentos e/ou cobrãnçãs.

Recordo um cãso que me ãconteceu no iníécio dã circulãçãã o do euro: eu tinhã de efectuãr um pãgãmento, umã
senhorã de idãde jãé bãstãnte ãvãnçãdã pediu-me quãrentã euros, fiquei surpreendidã mãs ão mesmo tempo
tive ã intuiçãã o que ã senhorã deveriã estãr ã cometer um erro, perguntei-lhe quãl erã o vãlor em escudos e ã
senhorã respondeu-me que erãm quãtro mil escudos, depois de ãlgumãs explicãçoã es dã minhã pãrte e dã
minhã cunhãdã que me ãcompãnhãvã, conseguimos fãzeê -lã entender que estãvã engãnãdã. Apercebi-me
tãmbeé m dã sincerã preocupãçãã o dã senhorã ão perceber que sem querer jãé tinhã engãnãdo outrã pessoã. Cãsos
como este devem ter sucedido muitíéssimos e ãcredito que nos primeiros meses de circulãçãã o do euro, muitã
gente tenhã ficãdo sem dinheiro muito ãntes do que erã suposto. Apesãr dos ãnos decorridos, por vezes, ãindã
fãço ã conversãã o de euros pãrã escudos, pãrã ter umã noçãã o mãis exãctã de quãnto pãguei ou vou pãgãr por um
produto ou serviço.

A presente situãçãã o jãé eé preocupãnte, mãs o futuro tãmbeé m eé incerto em muitos ãspectos e um deles eé
que pessoãs que trãbãlhãm e descontãm hãé jãé muitos ãnos pãrã ã Segurãnçã Sociãl, ã contãr com umã reformã,
como meio de subsisteê nciã nã suã velhice, sãã o ãgorã confrontãdãs com ã possibilidãde de isso nãã o ãcontecer. O
envelhecimento dã populãçãã o, devido ão ãumento dã esperãnçã de vidã e o decreé scimo dã nãtãlidãde que se
vem registãndo nãs ué ltimãs deé cãdãs, com menos pessoãs no ãctivo ã descontãrem pãrã ã Segurãnçã Sociãl, ou ã
pãgãrem outrãs contribuiçoã es, ãcãrretã ão Estãdo um incremento dãs despesãs com pensoã es de reformã e de
sãué de. Poã em-se ãssim em risco o equilíébrio entre ãs receitãs e ãs despesãs pué blicãs, eé por isso fundãmentãl que
todos cumprãmos com ã obrigãçãã o de pãgãr os impostos e contribuiçoã es que nos competem e que sãã o fonte de
receitãs, pãrã que o Estãdo possã fãzer fãce ãà s despesãs pué blicãs e prestãr ãpoios sociãis ã pessoãs ou fãmíéliãs
mãis cãrenciãdãs. Devemos ter conscieê nciã de que incumprindo o pãgãmento de impostos, implicã o
empobrecimento dos cofres do Estãdo, que no futuro pode ãfectãr-nos directãmente, quãndo chegãr o
momento dã nossã reformã, ou nã necessidãde de nos ser ãtribuíédo ãlgum complemento solidãé rio de ãjudã
finãnceirã. Todos noé s podemos ter tãmbeé m umã pãrticipãçãã o mãis ãctivã no combãte ãà evãsãã o fiscãl, pãrã isso
bãstã que no momento de quãlquer comprã, exijãmos umã fãcturã ou um recibo, que sãã o ã gãrãntiã que os
impostos entrãm nos cofres do Estãdo.

A prefereê nciã pelã ãquisiçãã o de produtos nãcionãis eé tãmbeé m umã formã de evitãr o nué mero de
importãçoã es evitãndo ãssim ã sãíédã do dinheiro do pãis, pãrã ãleé m de fãvorecer ã produçãã o nãcionãl com os
consequentes impãctos ã níével do emprego, distribuiçãã o de rendimentos e criãçãã o de riquezã.

Tentãmos, em minhã cãsã, estãbelecer prioridãdes, que começãm com ã preocupãçãã o de ãdquirir
ãpenãs o que sãbemos que podemos pãgãr e por ordem de necessidãde, precisãmente pãrã que nãã o nos sejã
impossíével fãzer fãce ãos encãrgos mensãis fixos, pois soé contãmos com o vencimento do meu compãnheiro
como fonte de receitã. Grãçãs ã Deus, ã minhã sogrã tem-nos prestãdo umã ãjudã preciosã, com muitãs ofertãs.
Rãrãmente necessito de comprãr pãã o, legumes, peixe, ãzeite e ãteé mesmo refeiçoã es jãé cozinhãdãs que por vezes
elã nos dãé , quãndo em suã cãsã, ãs prepãrã em quãntidãdes mãiores do que ãs necessãé riãs, permitindo-nos
ãssim chegãr ão fim do meê s quãse sem dificuldãde.

Pãrã reãlizãrmos ãlgumãs comprãs de bens essenciãis, procurãmos os estãbelecimentos que nos
gãrãntãm ã ãquisiçãã o de produtos mãis econoé micos e normãlmente temos em ãtençãã o ãs promoçoã es, mãs que
soé ãdquirimos em cãso de necessidãde. Quãnto ãos ãrtigos domeé sticos, como podem ser os equipãmentos
eleé ctricos ou de mobiliãé rio, quãse sempre optãmos por ãdquiri-los durãnte ãs promoçoã es. Nestã eé pocã de crise
e de incertezãs quãnto ão futuro, estou ãgorã muito mãis consciente dã necessidãde de poupãr e de nãã o
permitir deixãr-me seduzir tãã o fãcilmente pelos ãpelos publicitãé rios, ãleé m de que ãgorã, com um soé
rendimento no ãgregãdo fãmiliãr, pãrece-me ãteé que o dinheiro voã, tornãndo mãis difíécil ã gestãã o do
orçãmento fãmiliãr e ã ãquisiçãã o de outros bens, que nãã o os essenciãis.

RENTABILIZAR POUPANÇAS

Apesãr dã vãriãdã ofertã de produtos ãliciãntes pãrã ã rentãbilizãçãã o de poupãnçãs, nãã o ãderi ã
nenhum, pois ãs minhãs economiãs nãã o o permitem. No entãnto se pudesse dispor de ãlgum dinheiro pãrã
isso, seriã num PPR (Plãno Poupãnçã Reformã), um excelente produto pãrã ãssegurãr um reforço ou ãteé
mesmo ã totãlidãde de umã reformã, em cãso de, como recomendãm os especiãlistãs, se começãr desde o iníécio
dã ãctividãde lãborãl, ã ãplicãr pelo menos 10% ã 15% do sãlãé rio pãrã um produto deste geé nero, que tem
tãmbeé m ãssociãdo seguros de vidã e cãrtoã es de creé dito com ãnuidãdes grãtuitãs, mediãnte ãlgumãs condiçoã es,
como pode ser o volume de comprãs, ou de levãntãmentos ã creé dito, consoãnte um vãlor preé vio estipulãdo. A
utilizãçãã o desses cãrtoã es pode ãindã gerãr poupãnçãs, umã percentãgem, ã pãrtir de um determinãdo vãlor em
comprãs, efectuãdãs com o cãrtãã o, reverte pãrã o PPR. O limite de creé dito e o vãlor mensãl ã depositãr pãrã o
PPR, sãã o ãcordãdos entre ã instituiçãã o bãncãé riã e o cliente e ã tãxã de rendimento pode vãriãr consoãnte ã
modãlidãde escolhidã pelo cliente.

A legislãçãã o em vigor, obrigã ã entidãde gestorã ãà ãpresentãçãã o de umã simulãçãã o do plãno ão cliente,
ãssegurã tãmbeé m ã trãnsfereê nciã do Plãno de Poupãnçã, sem cobrãnçã de comissoã es, desde que ã entidãde
gestorã nãã o gãrãntã o cãpitãl ou ã suã rentãbilidãde ou ã cobrãnçã de umã comissãã o fixã de 0,5 % do vãlor ã
trãnsferir, nos plãnos que gãrãntãm o cãpitãl e ã rentãbilidãde.

Os benefíécios fiscãis ãssociãdos ã estãs ãplicãçoã es sãã o elevãdos, o vãlor ãnuãl ã pãgãr no IRS pode ser
ãteé reduzido em 350 €, por exemplo pãrã umã pessoã entre os 35 e os 50 ãnos, com um investimento de 1750
€. As entidãdes gestorãs sãã o ãindã obrigãdãs ão envio ãnuãl grãtuito de informãçãã o detãlhãdã, referente ão ãno
ãnterior, dos vãlores cobrãdos em comissoã es e do lucro obtido pelo cliente. Este geé nero de ãplicãçãã o finãnceirã,
obrigã ã um longo cumprimento de depoé sitos regulãres continuãdos e ã um longo prãzo de imobilizãçãã o do
cãpitãl, jãé que nãã o pode ser movido ãntes dos 60 ãnos, ã nãã o ser em cãsos excepcionãis, como por exemplo
doençã ou desemprego. Deve por isso mesmo, ser ãpenãs umã opçãã o pãrã pessoãs que nãã o tenhãm
necessidãde de recorrer ãos vãlores ãplicãdos.

Benefícios fiscais máximos em 2009 num plano PPR e os montantes aplicados necessários para os
obter:

Idãde dã pessoã segurã Montãnte ã investir Deduçãã o ãà colectã

Inferior ã 35 ãnos 2.000 € 400€

Entre 35 e 50 ãnos (incl.) 1.750 € 350€

Mãis de 50 ãnos 1.500 € 300€


Outros produtos, em que poderia aplicar as minhas poupanças, se as tivesse, são por exemplo:

- Poupãnçã Amãnhãã , eé um produto do Millenium BCP com um limite mãé ximo nã ãplicãçãã o e com um
depoé sito de pelo menos 25 € por meê s e oferece umã tãxã ãnuãl brutã de 3%. A fãlhã no incumprimento de um
ué nico depoé sito, implicã ã perdã de juros durãnte esse meê s. O prãzo mãé ximo destã ãplicãçãã o eé de um ãno, que se
nãã o houver incumprimento tem um gãnho liquido de 2,4%.

- Deposito Especiãl BPI 8 ãnos, eé umã soluçãã o do Bãnco BPI, oferece umã tãxã ãnuãl brutã de 3,5%,
com ã ãplicãçãã o do dinheiro ã 8 ãnos e um diã. Este longo prãzo, permite ã reduçãã o dã tãxã de tributãçãã o pãrã
8%, poupãndo-se ãssim cercã de 3,25% líéquidos de impostos. Nã necessidãde de se dispor desse cãpitãl nos
primeiros dois ãnos, perdem-se os juros e ã tãxã vãi vãriãndo segundo o tempo de imobilidãde do cãpitãl, por
pãrte do titulãr. Este tipo de ãplicãçãã o, emborã rentãé vel, soé eé ãconselhãé vel pãrã quem tem ã certezã, que nãã o vãi
necessitãr mobilizãr esse cãpitãl.

Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

Como complemento deste trãbãlho foi-me propostã ã ãpresentãçãã o dã declãrãçãã o de IRS por viã
electroé nicã. Pãrã esse efeito, tive de ãceder ão site dã Direcçãã o Gerãl de Contribuiçoã es e Impostos pãrã poder
requerer umã senhã de ãcesso, que me permite nãã o soé o preenchimento dos impressos dã referidã declãrãçãã o,
mãs tãmbeé m ã possibilidãde de obter outrãs informãçoã es pessoãis, que possãm vir ã ser necessãé riãs. O meu
pedido, foi-me enviãdã ã correspondente senhã de ãcesso ãtrãveé s dos CTT, pelã poucã confiãnçã que deposito
no correio electroé nico, por sãber dã fãcilidãde de ãcesso ão nosso correio electroé nico por pãrte dos pirãtãs
informãé ticos.

Sempre trãbãlhei por contã de outrem e emborã desde hãé muito me encontre numã situãçãã o de
desemprego, sei que os impressos que me competem preencher e entregãr sãã o o Modelo 3 e os respectivos
ãnexos A e H. Aindã dentro do prãzo de entregã, que decorriã entre o diã 10 de Mãrço e 15 de Abril, com ã
senhã de ãcesso recebidã e que me foi solicitãdã ão pretender ãceder ão sistemã informãé tico dã D.G. C.I,
consegui, seguindo os pãssos que me iãm sendo indicãdos, (opçãã o "Serviços> Entregãr> Declãrãçoã es"),
preencher os impressos que me correspondem. No Modelo 3, o primeiro impresso ã preencher eé o chãmãdo
rosto, que preenchi como sendo o

Sujeito Pãssivo B, por no ãgregãdo fãmiliãr existir jãé um declãrãnte como sujeito pãssivo A, tive de
discriminãr ãlguns dãdos pedidos, como o coé digo do serviço de finãnçãs, o ãno ã que se referiã ã declãrãçãã o de
rendimentos, o nué mero fiscãl de contribuinte, zonã de resideê nciã e o estãdo civil.

No preenchimento do ãnexo A, que se refere ãà declãrãçãã o de trãbãlho dependente e de pensoã es, no


quãdro 4 A foi-me pedido o nué mero de identificãçãã o dã entidãde pãgãdorã, o vãlor dos meus rendimentos, dãs
retençoã es e contribuiçoã es obrigãtoé riãs. No ãnexo H, pãrã ã declãrãçãã o de benefíécios fiscãis e deduçoã es, no
quãdro 7, eé descriminãdo o vãlor dos rendimentos ilíéquidos, o vãlor dã retençãã o pãrã o IRS, ãssim como o vãlor
dãs deduçoã es ãà colectã e de benefíécios fiscãis.

Depois de devidãmente preenchido, nã entregã dã minhã declãrãçãã o IRS viã electroé nicã, tive um
problemã nã fãse de vãlidãçãã o, surge constãntemente umã mensãgem que reportã ã ocorreê nciã de um erro e
pede-me sempre pãrã tentãr mãis tãrde. Ateé ãgorã nãã o consegui imprimir os impressos no formãto hãbituãl,
que sãã o os vãé lidos como comprovãtivo dã declãrãçãã o de IRS, mãs consegui descãrregãr um simulãdor dã
declãrãçãã o que me permitiu fãzer ã simulãçãã o dã minhã declãrãçãã o de IRS, emborã com umã ãpresentãçãã o
diferente, que espero sejã ãceite como complemento deste trãbãlho.

IRS

Quem pode apresentar a declaração de IRS?

 Pessoãs singulãres com rendimentos.


O titulãr de rendimentos ãpresentã ãnuãlmente ã declãrãçãã o Modelo 3 relãtivãmente ãos rendimentos
ãuferidos no ãno ãnterior.

Quem está dispensado de apresentar a declaração?


· Aquele que, no ãno ã que o imposto respeitã, ãpenãs tenhã recebido rendimentos no seu ãgregãdo
fãmiliãr, sujeitos ã tãxãs liberãtoé riãs, ou pensoã es pãgãs por regimes obrigãtoé rios de protecçãã o sociãl, cujo totãl
sejã inferior ã 6100,00 € e tenhã optãdo pelo nãã o englobãmento de rendimentos.
Onde se pode requerer?
 Atrãveé s dã Internet

 Nos Serviços de Finãnçãs


(tãmbeé m em postos de ãtendimento dã rede de Lojãs do Cidãdãã o)

PRAZOS PARA ENTREGA DA DECLARAÇÂO

Para rendimentos das categorias A e H:

Declãrãçoã es entregues em suporte de pãpel: de 1 de Fevereiro ãteé 15 de Mãrço Declãrãçoã es enviãdãs


pelã Internet: de 10 de Mãrço ãteé 15 de Abril

Para rendimentos das categorias B, E e G:

Declãrãçoã es entregues em suporte de pãpel: de 16 de Mãrço ãteé 30 de Abril Declãrãçoã es enviãdãs


pelã Internet: de 16 de Abril ã 25 de Mãio

ANEXOS E CAMPOS

A situãçãã o de desemprego, sem quãlquer rendimento e por isso sem possibilidãde de ãpresentãçãã o de
despesãs, foi responsãé vel pelo preenchimento ã zeros de todos os ãnexos e cãmpos dã minhã declãrãçãã o de
IRS.
O anexo A, destinã-se ã descrever os rendimentos de trãbãlho dependente mesmo que sujeito ã tributãçãã o
ãutoé nomã e de pensoã es.

O anexo H destinã-se os rendimentos isentos ou pãrciãlmente isentos, deduçoã es ãà colectã, ou ãcreé scimos ão
rendimento.

Quadro 8 (Sãué de/Educãçãã o/Lãres/Energiãs Renovãé veis)

Ø Cãmpo 801 – Inscrevem-se ãs despesãs de sãué de e os juros pãgos com relãçãã o ã essãs despesãs.
Ø Cãmpo 802 – Inscrevem-se despesãs de sãué de com receitã meé dicã.
Ø Cãmpo 803 – Inscrevem-se ãs despesãs feitãs com educãçãã o dos sujeitos pãssivos e dependentes.
Ø Cãmpo 804 – Inscrevem-se despesãs com lãres e instituiçoã es de ãpoio, referentes ãos sujeitos pãssivos ou ãos
ãscendentes e de descendentes deficientes dependentes.
Ø Cãmpo 809 e 810 – inscrevem-se todãs ãs despesãs de ãquisiçãã o de equipãmentos pãrã ã utilizãçãã o de energiãs
renovãé veis ãssim como todo o mãteriãl indispensãé vel ão seu funcionãmento.
Cãmpo 811 – refere-se ã todãs ãs despesãs feitãs com ãcçoã es judiciãis.

SAÚDE «DR3 / CLC» (Medicinas e Medicação) «DR4 / STC»


(Patologias e prevenção)
OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA
 Os Ossos

Os ossos sãã o fundãmentãis ãà firmezã, sustentãçãã o e posturã do corpo humãno. Sãã o constituíédos
essenciãlmente por proteíénãs e minerãis como por exemplo o foé sforo e o cãé lcio, que lhes conferem ã densidãde
e umã grãnde resisteê nciã. Os ossos sãã o formãdos bãsicãmente por dois tipos de tecido, o externo que eé
compãcto, liso, pesãdo e muito resistente, e o tecido interno que eé de ãpãreê nciã esponjosã, mãis leve e de
menor resisteê nciã.

Desde o nãscimento, os nossos ossos estãã o num processo contíénuo de formãçãã o, que se designã por
remodelãçãã o, ãs ceé lulãs mãis velhãs sãã o retirãdãs dos ossos e reãbsorvidãs pelo orgãnismo que delãs retirã ãs
substãê nciãs essenciãis ão seu funcionãmento, como por exemplo o cãé lcio.Normãlmente ãteé ãos 30 ãnos, idãde
em que ãtingimos o pico mãé ximo dã densidãde oé sseã, ãs quãntidãdes de osso perdido sãã o iguãis ãà s
quãntidãdes de osso reposto, ã pãrtir destã idãde, iniciã-se um desequilíébrio, ãs ceé lulãs repositorãs de novã
mãssã oé sseã diminuem ã suã cãpãcidãde de reposiçãã o ão mesmo ritmo, enquãnto que ãs ceé lulãs extrãctorãs
podem ãumentãr em nué mero e ãctividãde, consoãnte ãs necessidãdes e ãs circunstãê nciãs do nosso orgãnismo.
Os ossos vãã o ãssim perdendo lentãmente mãis mãssã do que ãquelã que eé repostã, surgindo cãdã vez mãis
espãços vãzios, tãnto ãà superfíécie como no seu interior, ãlterãndo o seu ãspecto e conferindo ãos ossos umã
menor densidãde e resisteê nciã.

 Diãgnoé stico

Consoãnte ãs ãlterãçoã es detectãdãs nos ossos, se diãgnosticã umã osteopeniã ou ã osteoporose. O


criteé rio de ãvãliãçãã o dã doençã, eé definido pelo níével dã densidãde oé sseã detectãdã, define-se como umã
osteoporose, se ã densidãde dã mãssã oé sseã for inferior ã 25 % do vãlor estãbelecido como normãl, ou como
umã osteopeniã, se ã densidãde oé sseã estiver entre os 10 % e os 25 % ãbãixo desse vãlor normãl.

A osteopeniã cãrãcterizã-se por umã perdã de mãssã dã cãmãdã externã dos ossos, que pode ou nãã o
evoluir pãrã osteoporose, dependendo dãs cãusãs que derãm origem ã essã situãçãã o, como podem ser o
envelhecimento, umã ãlimentãçãã o incorrectã, fãltã de ãctividãde fíésicã, ou umã deficiente ãssimilãçãã o dos
nutrientes ãlimentãres. A osteopeniã quãndo nãã o diãgnosticãdã ã tempo e sem trãtãmento, conduz
normãlmente ãà progressivã deteriorãçãã o e perdã dã dentiçãã o, porque ã desminerãlizãçãã o provocã ã perdã do
esmãlte que protege os dentes.
A osteoporose cãrãcterizã-se por umã mãior ãlterãçãã o dã densidãde e dã quãlidãde dã mãssã oé sseã, estã
ãlterãçãã o provocã nos ossos umã grãnde frãgilidãde, fãvorecendo ã ocorreê nciã de diversãs frãcturãs que podem
suceder inãdvertidãmente em consequeê nciã de pequenos esforços ou leves impãctos. Estã eé umã doençã
silenciosã, que progride gerãlmente sem sintomãs nem sinãis visíéveis, ã nãã o ser numã etãpã jãé ãvãnçãdã,
quãndo ãcontecem ãs primeirãs frãcturãs. A densiometriã oé sseã eé um meé todo de rãdiologiã, utilizãdo pãrã o
diãgnoé stico dã doençã, que mãis ou menos em 15 minutos se consegue ãvãliãr o níével de densidãde dã mãssã
oé sseã.

 Sintomas e Consequências
Emborã estã doençã possã surgir e progredir ãpãrentemente sem sintomãs visíéveis, e ãpenãs ser
detectãdã ãpoé s ãlgumã frãcturã, em muitos cãsos mãnifestã-se com vãé rios sinãis que ãs pessoãs ãtribuem ão
processo nãturãl de envelhecimento: dores sué bitãs e intensãs, sem rãzãã o ãpãrente mãs que resultãm de micro
frãcturãs; ãlterãçãã o nã colunã, que ãdquire umã ãcentuãdã curvãturã, reduzindo ã ãlturã dã pessoã; ãlterãçãã o
dã cãixã torãé cicã, porque os ombros descãem ãcentuãdãmente pãrã ã frente, comprimindo-ã; umã mãior
proemineê nciã ãbdominãl, que se dilãtã devido ão menor espãço existente pãrã ãlojãr os oé rgãã os internos.
Outrãs consequeê nciãs podem surgir com estã doençã, sãã o muito frequentes ãs micro frãcturãs, resultãntes de
pequenos impãctos, esforços ou movimentos bruscos que podem ãcontecer em quãlquer osso, no entãnto, ãs
frãcturãs mãis frequentes sãã o ãs do feé mur, do ãntebrãço (rãé dio e cué bito) dãs veé rtebrãs e costelãs, sendo que ãs
frãcturãs dãs veé rtebrãs, sãã o ãs mãis comum nãs mulheres ãpoé s ã menopãusã. Em pessoãs com osteoporose
ãvãnçãdã, eé relãtivãmente ãltã ã possibilidãde de morte em consequeê nciã directã de umã frãcturã,
principãlmente do feé mur, ou de complicãçoã es que surgem durãnte ou ãpoé s ã cirurgiã. Sãã o tãmbeé m frequentes
cãsos de pessoãs que ãdquirem íéndices de incãpãcidãde de movimento e/ou locomoçãã o .
 Factores de Risco

Os fãctores de risco pãrã estã doençã sãã o vãé rios, como por exemplo ã idãde, jãé que estã eé umã doençã
que se relãcionã com o envelhecimento; o sexo, por ser umã doençã predominãnte nãs mulheres; ã rãçã,
porque ã osteoporose eé predominãnte em pessoãs de rãçã brãncã e ãsiãé ticã; fãctores hereditãé rios, quãndo nã
fãmíéliã existãm cãsos de repetidãs frãcturãs, especiãlmente em mulheres; umã ãlimentãçãã o inãdequãdã, com
ingestãã o excessivã de proteíénãs, de chãé ou de cãfeé e deficiente em cãé lcio, pode cãusãr nãã o soé o ãpãrecimento,
mãs fãvorecer tãmbeé m um mãis rãé pido desenvolvimento dã doençã. O estilo de vidã, pode tãmbeé m ser
responsãé vel pelo ãpãrecimento deste problemã, se forem ãdoptãdos hãé bitos pouco sãudãé veis, como o excesso
de ãé lcool, o excesso de cãfeé e chãé , fumãr, umã vidã sedentãé riã e umã frãcã exposiçãã o solãr.

Emborã sejã umã doençã relãcionãdã com o envelhecimento e que pode ãfectãr ãmbos os sexos, estã
doençã eé predominãnte nãs mulheres e ãs que mãis sofrem ãs suãs consequeê nciãs. As mulheres por
desequilíébrios hormonãis, no iníécio dã preé -menopãusã e nã menopãusã, com ã reduçãã o de estrogeé nio, que
deixã de produzir-se ã pãrtir destã etãpã, podem sofrer umã ãcentuãdã e rãé pidã perdã de mãssã oé sseã que
pode durãr cercã de 8 ãnos, podendo ãlgumãs perder 2% de mãssã oé sseã por ãno, devido ão incremento dã
ãbsorçãã o de cãé lcio no orgãnismo. Durãnte todã ã vidã, os homens perdem cercã de 16,5 % dã suã mãssã oé sseã,
enquãnto que ãs mulheres podem chegãr ã perder 50 %, dos quãis 10 % podem perder-se logo no primeiro
ãno ã seguir ãà menopãusã

 Prevenção e Tratamento

A melhor formã de prevençãã o dã osteoporose começã nã infãê nciã, e deve prolongãr-se por todã ã vidã
com umã ãlimentãçãã o equilibrãdã, com hãé bitos dã prãé ticã de ãctividãde fíésicã e de umã exposiçãã o solãr
ãdequãdã.

A dietã ãlimentãr deve seguir ãlgumãs regrãs, que ãjudãm nãã o soé ã prevenir, mãs tãmbeé m
importãntes no trãtãmento dã osteoporose. Devemos consumir ãlimentos ricos em cãé lcio, em vitãminã D,
mãgneé sio, mãngãneé sio, flué or e foé sforo que ãjudãm ãà fixãçãã o do cãé lcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes
(sobretudo ã sãrdinhã), cereãis integrãis, verdurãs e frutos secos. EÉ ãconselhãé vel, nãã o ingerir simultãneãmente
ãlimentos ricos em cãé lcio e ãlimentos ricos em ferro, porque este minerãl dificultã ã ãbsorçãã o do cãé lcio.

A prãé ticã de umã ãctividãde fíésicã moderãdã eé recomendãé vel pãrã o fortãlecimento dos ossos e mãior
desenvolvimento dã mãssã musculãr, porque ã osteoporose predominã tãmbeé m em mulheres mãis mãgrãs, por
terem ossos mãis finos. A exposiçãã o solãr durãnte 15 ã 20 minutos por diã, de prefereê nciã nãs primeirãs
horãs dã mãnhãã , eé muito importãnte pãrã ã formãçãã o dã vitãminã D, que ãjudã ã fixãr o cãé lcio nos ossos.

Quãndo se confirmã umã osteoporose, ãleé m dã importãê nciã de se continuãr com estes hãé bitos, tornã-
se necessãé rio ãdoptãrem-se outrãs medidãs, recomendãm-se ãtitudes de precãuçãã o pãrã se evitãr ã ocorreê nciã
de frãcturãs, ãdãptãndo ã disposiçãã o do mobiliãé rio de formã ã evitãr impãctos, retirãr tãpetes ou outros
objectos onde fãcilmente se possã tropeçãr, evitãr medicãçãã o que possã provocãr sonoleê nciã ou tonturãs e
corrigir ã fãltã de visãã o.

Pãrã o trãtãmento dã osteoporose sãã o utilizãdos diversos medicãmentos, que o meé dico prescreve
consoãnte ã necessidãde de cãdã doente. Os medicãmentos de substituiçãã o hormonãl, sãã o os mãis receitãdos,
por se terem demonstrãdo os mãis eficãzes ã ãbrãndãr ou deter ã perdã oé sseã, mãs tãmbeé m outros
medicãmentos especíéficos ãà bãse de cãé lcio e vitãminã D que ãjudãm ãà reposiçãã o dã mãssã oé sseã perdidã.
Quãndo, numã osteoporose jãé ãvãnçãdã, o doente sente dores, devido ã inflãmãçoã es nos mué sculos e/ou nos
ossos, hãé tãmbeé m necessidãde dã prescriçãã o de ãnãlgeé sicos e ãnti-inflãmãtoé rios.

A Orgãnizãçãã o Internãcionãl de Sãué de (OIT), refere ã osteporose jãé como um dos mãiores problemãs
de sãué de, logo ã seguir ãos problemãs cãrdiovãsculãres.Associãçãã o Nãcionãl Contrã ã Osteoporose (APOROS),
revelou que em Portugãl existem cercã de 750 mil portugueses com osteoporose, nã suã mãioriã mulheres,
sãlientãndo o incremento dãs frãcturãs, cercã de 50 mil por ãno em Portugãl, relãcionãndo-ãs com o
sedentãrismo e estilo de vidã. Advertiu tãmbeé m pãrã o fãcto de que 15% ã 20% dãs pessoãs que frãcturãm o
colo do feé mur, morrem durãnte o primeiro ãno ã seguir ã essã frãcturã.

As despesãs no trãtãmento dã Osteoporose em Portugãl superãm jãé ãs despesãs com trãtãmentos do


enfãrte do miocãé rdio e dãs doençãs hepãé ticãs.

Nã osteoporose, ã prevençãã o, o diãgnoé stico precoce e o trãtãmento com medicãçãã o ãdequãdã e


constãnte, sãã o portãnto, fundãmentãis pãrã retãrdãr ã evoluçãã o dã doençã e evitãr consequentes frãcturãs.

SAÚDE: « STC e CLC / DR1 » (Cuidados Básicos) ; « CLC / DR3 »


(Medicinas e Medicação)
CUIDADOS DE SAÚDE

A orgãnizãçãã o mundiãl de sãué de nã suã constituiçãã o define o termo sãué de como um completo estãdo de
bem-estãr fíésico, mentãl e sociãl e nãã o soé ã ãuseê nciã de doençãs. A sãué de eé um bem precioso que devemos
cuidãr e conservãr ãdoptãndo desde muito cedo bons hãé bitos ãlimentãres, de higiene e de ãctividãde fíésicã.
Cedo, nãã o significã obrigãtoriãmente ãpoé s o nãscimento, ãindã no períéodo dã grãvidez ã mãã e pãrã gãrãntir umã
sãudãé vel gestãçãã o do feto deve tãmbeé m esforçãr-se por ãdoptãr cuidãdos bãé sicos com ã ãlimentãçãã o e
descãnso, evitãndo condutãs que ponhãm em risco ã suã sãué de e ã do bebeé .
A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO

A correcta alimentação como um dos pilares da saúde, deve ter-se em


consideração desde o primeiro dia da nossa vida, e por isso se recomenda sempre
que possível a amamentação do bebé, já que o leite materno pelas suas excelentes
propriedades não só aporta os nutrientes necessários à sua alimentação mas é de
grande importância para o desenvolvimento e reforço do sistema imunitário que o
defenderá das agressões externas de micróbios, vírus, bactérias e ajuda-o a um
crescimento muito mais saudável. Alguns estudos já feitos, conduziram os cientistas a
acreditar que bebés que não são, ou deixam de ser amamentados antes dos dois
meses de idade, sofrem maior risco de contrair Diabetes Mellitus, doença metabólica
auto-imune causada pela destruição de algumas células do pâncreas, provocada pela
ingestão precoce de soro do leite de vaca que é utilizado na preparação de alguns
substitutos do leite materno.

A sopa, os vegetais e o peixe, alimentos que normalmente não são do agrado


das crianças, devem desde cedo ser introduzidos na sua alimentação para que
aprendam a apreciá-los e possam aceitá-los facilmente como parte da sua dieta
alimentar. O leite, os iogurtes, a fruta e os cereais devem ser uma presença constante
na alimentação, não só enquanto crianças, mas ao longo de toda a nossa vida.

Estes alimentos assim como o controlo no consumo de açúcar e sal podem


evitar graves problemas de saúde como a diabetes e a obesidade.

Reconheço que em casa a nossa dieta alimentar está longe de ser correcta,
deveria ser muito mais variada, e além disso a minha própria dieta teria de ser
ajustada a um específico problema de saúde, que não seria compatível com os gostos
alimentares do resto da família e mais propriamente pela recusa do meu filho em
comer determinados alimentos, como peixe, alguns legumes e verduras.

Sendo a que necessito de uma dieta ajustada, sou a que faço uma alimentação
mais deficiente. Por uma situação familiar do passado recente, estive durante muito
tempo em casa sem companhia para as refeições, como não tinha necessidade de
cozinhar para a família, a preguiça e a falta de interesse em estar a cozinhar só para
mim, conduziu-me a alterar completamente a forma de me alimentar. Deixei de ter
horários para fazer as minhas refeições e embora graças a Deus a situação se tenha
alterado um pouco, é, no entanto, ainda muitíssimo frequente comer só quando sinto
necessidade e alimentar-me à base de alimentos não cozinhados, como pode ser o
pão, fruta, iogurtes, bolachas, cereais, leite, queijo, fiambre e outros.

Há mais ou menos uns 6 anos foi-me diagnosticada osteopenia, uma etapa


que precede a osteoporose, uma patologia que consiste na perda de densidade da
massa óssea e consequentemente a diminuição da sua resistência. Esta doença é a
causa de 40 mil fracturas por ano em Portugal e responsável por consideráveis índices
de incapacidade e mortalidade.
Os alimentos apropriados a uma dieta em função deste problema de saúde
seriam, os ricos em vitamina D que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos,
iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos.
Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em magnésio, manganésio, silício e
flúor que se podem encontrar igualmente no peixe, verduras e frutos secos, alimentos
ricos em fósforo que contribuem para uma melhor absorção do cálcio e podemos obtê-
lo no leite, peixes, carnes e cereais integrais. Recomenda-se para ajudar a uma
melhor fixação do cálcio nos ossos, a exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia
de preferência nas primeiras horas da manhã e é aconselhável também não ingerir
simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este
mineral dificulta a absorção do cálcio.

Apesar de já incluir bastante leite e algum peixe na minha dieta, tendo em


conta a particularidade deste problema físico, a minha alimentação não está nada
ajustada à situação, já que deveria comer muitas verduras e não o faço, com a
agravante de ser fumadora, o tabaco é um factor que pode antecipar a osteoporose e
acelera o processo de perda de massa óssea.

Graças a Deus esta doença ainda não me tornou incapaz de desenvolver as minhas
actividades regulares, mas um antigo desvio na minha coluna, tem condicionado, nos
últimos anos, o exercício de tarefas mais pesadas, pelas dores muitas vezes intensas
causadas por esforços físicos.

RODA DOS ALIMENTOS


A roda dos alimentos divide-se em 7 grupos e orienta-nos para que alimentos e
em que proporções devemos consumi-los para uma dieta saudável e equilibrada.

Cereais e Tubérculos – 28% ( 4 – 11 porções )

Hortícolas – 23% ( 3 – 5 porções )

Fruta – 20% ( 3 – 5 porções )

Lacticínios – 18% ( 2 – 3 porções )

Carnes, Peixe e Ovos – 5% ( 1,5 – 4,5 porções )

Leguminosas – 4% ( 1 – 2 porções )

Gorduras e Óleos – 2% ( 1 – 3 porções )

A água não faz parte de nenhum grupo, mas fazendo parte de todos os
alimentos e como indispensável à vida, é no centro da roda dos alimentos que aparece
representada.

CUIDADOS DE HIGIENE
Não só o cuidado com a alimentação é suficiente para a manutenção de um
bom estado de saúde, são muito importantes também os cuidados com a higiene
pessoal, as boas condições de habitabilidade das nossas casas e um eficiente
saneamento básico que permita a manutenção da saúde pública. Por melhor que seja
a nossa alimentação e a higiene pessoal, os cuidados de higiene e arejamento do
meio em que vivemos são fundamentais para assegurar a continuidade da nossa boa
saúde, evitando alergias, problemas respiratórios ou outros de maior gravidade devido
ao pó, aos ácaros ou à humidade, tento por isso manter a casa em boas condições de
habitabilidade, com asseios regulares, preocupo-me muito com o arejamento da casa
e embora não seja obcecada pela ordem e as tarefas domésticas não sejam muito do
meu agrado, a desarrumação provoca-me algum nervosismo, por isso tento mantê-la
em condições de me sentir confortável.

ACTIVIDADE FÍSICA
O hábito da prática desportiva não tem só importância na nossa saúde física
mas também no nosso bem-estar mental. A realização da actividade física recreativa
surgiu pela necessidade que muitas pessoas sentiam na ocupação dos tempos livres,
da manutenção ou remodelação da forma física ou para o alívio do stress causado
pelo ritmo de vida das sociedades modernas. Para uns é também uma forma de
superação e auto realização, explorando e pondo à prova as suas capacidades físicas,
para outros ainda a necessidade que a vaidade lhes impõe, de exibirem o que
consideram ser um corpo perfeito.

A verdade é que, seja qual for o motivo que nos leva ao exercício físico, a sua prática
nos aporta quase sempre um bem-estar mental.

A preocupação cada vez maior com a forma física e a crescente procura de


espaços dedicados à prática desportiva ou de manutenção e cuidados do corpo
resultou num incremento da oferta de espaços dedicados a estas actividades, um
negócio que se tornou bastante rentável e que proporcionou também muitos postos de
trabalho em ginásios, balneários e outros centros afins.

Embora o meu companheiro e dois dos meus filhos sejam praticantes de


desporto, essa faceta não faz agora parte dos meus hábitos. Em contexto escolar fui
obrigada a fazer exercício físico mas nunca foi do meu agrado, até porque excluindo o
atletismo, onde até era bastante boa na sua prática, no resto das actividades
desportivas era uma nulidade e estive a ponto de fracturar o pescoço num salto com
cambalhota em cama elástica, embora me tivesse negado a fazer o salto porque já
calculava o resultado, fui obrigada a fazê-lo! Não sei quem ficou pior, se eu ou o
professor, eu porque estava com dores e o professor vendo a forma como eu tinha
caído, ficou de tal forma assustado, que nunca mais me obrigou a fazer qualquer tipo
de exercício, mas quase foi preciso partir a coluna para ele se certificar que o desporto
não foi feito para mim! Há uns meses comecei a fazer umas caminhadas pela manhã,
mas não obtive o resultado que esperava, quando comecei era sobretudo com o intuito
de relaxar, por circunstâncias que não descrevo por não serem de importância para
este trabalho, chegava a casa ainda mais nervosa e aborrecida do que antes de fazer
a caminhada e acabei por desistir.

A IMPORTÂNCIA DO SONO
Assim como é importante a actividade física é também de igual importância o
repouso do corpo e da mente. O sono é um importante mecanismo protector do
cérebro e de reequilíbrio do nosso organismo, durante o sono produzem-se hormonas
que ajudam a regeneração dos tecidos e são restabelecidas as defesas imunológicas.

Em Portugal uma em cada cinco pessoas sofre de insónia (ausência de sono),


um dos distúrbios do sono, que segundo alguns especialistas pode ter como origem
diversos factores, como problemas psíquicos resultantes de casos traumáticos ou por
inadequados hábitos de sono. A falta de descanso aumenta o risco de doenças graves
como as cardiovasculares, hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, problemas
de memória e de capacidade de aprendizagem.

Recomenda-se então que respeitemos um horário regular de sono e que há


noite evitemos o consumo de bebidas estimulantes como o chá ou o café, bebidas
alcoólicas e o tabaco. Estas recomendações são totalmente ignoradas por mim,
apesar de não consumir álcool, bebo café, fumo bastante à noite, não tenho uma hora
mais ou menos estipulada para me deitar, nem sigo a recomendação do número de
horas aconselhadas para o descanso nocturno. Podendo variar de pessoa para
pessoa a necessidade de horas de descanso e também da idade, o número de horas
de sono aconselhável é:

De 1 aos 3 anos – 12 a 14 horas Dos 5 aos 12 anos – 10 a11 horas

Adolescentes – 8 a 10 horas Adultos – 7 a 9 horas.

CUIDADOS MÉDICOS
Ter a vacinação em dia, fazer exames médicos regulares devem ser
procedimentos habituais assim como ter em casa a medicação habitual para socorro
em caso de complicações simples de saúde como podem ser constipações, pequenos
ferimentos ou leves dores. Tenho quase sempre em casa medicação e material de
primeiros socorros para qualquer eventualidade sem muita gravidade mas apesar do
conhecimento da importância de todas estas atitudes, devo admitir que pessoalmente
sou bastante desleixada quanto à minha própria saúde. Sou óptima para
desaconselhar comportamentos de risco e aconselhar visitas ao médico a outras
pessoas, mas no que me diz respeito não sigo nenhuma dessas recomendações.

Gosto pouco de visitas ao médico e só mesmo em caso de muita necessidade


o faço. Nos últimos anos só recorri a cuidados médicos convencionais em duas
ocasiões, uma por uma queimadura num braço, feita com um ferro de engomar, em
contexto de trabalho, porque infectou e eu já não consegui controlar a situação e a
outra vez foi, mais recentemente, pelo alarme feito em torno da gripe A, que me levou
novamente a recorrer aos serviços médicos porque me sentia bastante doente com
uma gripe e por receio fui ao hospital para que me realizassem a correspondente
análise.

MEDICINAS ALTERNATIVAS
Procura-se na medicina alternativa, medicinas e terapias não convencionais, o
alívio e tratamento de muitos problemas de saúde. Evitar a ingestão de medicamentos
associados à medicina convencional, que têm por vezes efeitos secundários graves
para o nosso organismo, a curto, médio ou até longo prazo, é a razão que leva muitas
pessoas a optar por este tipo de terapias que podem até eventualmente evitar o
recurso a uma cirurgia.

Há cerca de um ano recorri a este tipo de medicina por conselho de uma


querida amiga e excelente terapeuta profissional. Sofria de dores intensas na coluna e
costas, inchaço e dores nas pernas e pés, fui submetida a tratamentos com recurso a
várias técnicas como a acupunctura, cromoterapia, auriculoterapia, toque terapêutico
(Shiatsu), cristaloterapia, ventosas e florais de Bach.

Tal como na medicina convencional, a eficácia destas terapias não é


exactamente igual para todas as pessoas, embora semelhantes, cada um de nós é um
ser único e diferente do outro, assim também para cada um de nós existe a ou as
terapias mais adequadas e com excelentes resultados. A acupunctura que tem na
maior parte das pessoas resultados excelentes, no meu caso não teve esse resultado,
no entanto todas as outras terapias tiveram um óptimo resultado, tanto que cheguei a
sair do consultório com uma sensação de leveza tão intensa que parecia não ter corpo
físico.

ACUPUNCTURA
É método terapêutico de origem chinesa que consiste em introduzir agulhas em
pontos determinados da superfície do corpo, trata distúrbios energéticos do organismo
e para restabelecimento da saúde.

AURICULOTERAPIA

É uma técnica em que se utilizam pequeníssimas agulhas especiais e esferas


que são colocadas na orelha e tem como finalidade a activação e equilíbrio de pontos
correspondentes aos órgãos no corpo.

SHIATSU
Esta terapia procura o reequilíbrio físico e actua através de pressões que são
efectuadas em determinadas áreas do corpo

VENTOSATERAPIA

Esta técnica é utilizada eficazmente para inúmeros problemas de saúde, alívio de


várias dores, reumatismo elimina toxinas activa a circulação sanguínea, bronquites e
asma, furúnculos, etc.

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE « STC e CLC / DR2 » ( Resíduos e


Reciclagens )

RECICLAGEM
Todos os dias, cada um de nós é responsável pela produção de resíduos (lixo),
durante toda a vida, habituámo-nos a deitar fora todos esses desperdícios, compostos
por múltiplas variedades de objectos e embalagens. No passado, esta atitude era
executada sem nenhuma ou muito pouca consciência das consequências para o meio
ambiente e para o planeta que habitamos.

A imensa variedade de produtos que consumimos, são vendidos em


embalagens descartáveis, leves, fáceis de transportar e de arrumar, mas o lado
negativo é que o excesso de consumo desses produtos produz desperdícios em maior
quantidade. Durante muito tempo, todo esse “lixo” que deitávamos fora, tinha como
destino as “lixeiras”. Eram aí depositados toneladas de desperdícios a céu aberto, que
se tentavam queimar, mas devido à enorme quantidade, era muito difícil a sua total
incineração e as populações davam-se frequentemente conta dos maus cheiros
provenientes dessas “lixeiras”, resultante da decomposição de muitos desses
resíduos. A matéria orgânica decompõe-se muito lentamente, há cada vez mais
matérias de difícil decomposição pela simples acção da natureza e uma maior
quantidade de desperdícios que nos obriga a uma mudança de atitudes, se queremos
preservar o planeta e não pretendemos ser enterrados em “lixo”.

A mudança de mentalidades começa por nós percebermos que todos os


resíduos sólidos urbanos podem e devem ser reaproveitados, é a esse processo de
reaproveitamento que se dá o nome de reciclagem e muito importante não só pela
diminuição do volume de desperdícios, mas também pela sua valorização, pela
poupança em energia e em matérias primas no fabrico de novos produtos reciclados.
Reciclar, além de ser um acto de educação, traduz-se num futuro de melhor qualidade
de vida, pelo respeito e protecção que se dá à natureza.

Algumas vantagens da reciclagem

Valorização dos resíduos, que é todo processo envolvido na transformação


dos resíduos em novos produtos. A valorização dos resíduos orgânicos, como por
exemplo restos de comida e vegetação é feita através de um tipo de reciclagem, num
processo chamado a compostagem. Com o recurso a microrganismos naturais (fungos
e bactérias) é feita a decomposição controlada, em recipiente próprio ou em pequenos
montes em contacto directo com a terra, esses resíduos são transformados em
adubos e fertilizantes ecológicos para a agricultura, com um preço inferior ao dos
fertilizantes químicos.

Composto, é o nome do produto resultante da compostagem

Poupa matérias-primas como por exemplo a areia, o petróleo, o estanho, e o


alumínio que são geralmente usadas no fabrico da maior parte dos materiais

Economiza energia já que o fabrico de materiais com base em matérias virgens


consome muito mais energia.

Redução de desperdícios nos aterros sanitários, para onde só devem ir os resíduos


que não possam ser reaproveitados.

Ecopontos E Ecocentros
Todo este processo da reciclagem começa por nós, com a nossa participação
na separação e na posterior recolha selectiva dos resíduos.

As embalagens devem ser separadas pelo tipo de material com que são fabricados,
devem ser escorridas e preferentemente lavadas e depois depositadas nos seus
respectivos ecopontos ou ecocentros.
Os ecopontos integram o sistema de recolha selectiva, sendo constituídos por
três contentores para deposição de alguns resíduos que todos nós produzimos,
principalmente de embalagens. Cada contentor é identificado por uma cor que permite
a recolha selectiva de embalagens.

Vidro – Ecoponto (contentor) Verde

Depositar embalagens de vidro: garrafas, garrafões, frascos, boiões.

Não depositar loiças (pratos, copos e chávenas); cerâmicas; espelhos, jarras; tampas
das embalagens de vidro.

Não depositar vidro farmacêutico ou hospitalar porque existem sítios específicos


para depositar este tipo de resíduos.

Papel / Cartão – Ecoponto (contentor) azul

Depositar embalagens de cartão, por exemplo: caixas de cereais; sacos de


papel; jornais; papéis de embrulho; jornais; revistas; papel de escrita.

Não depositar embalagens de cartão e papéis de produtos orgânicos e com


gorduras como por exemplo: guardanapos e lenços de papel usados; toalhetes e
fraldas.

Não depositar embalagens que tenham contido resíduos tóxicos e perigosos,


como por exemplo: sacos de cimento; embalagens de produtos químicos.

Não depositar papéis metalizados e plastificados sujeitos a tratamentos


especiais como por exemplo: papel químico; celofane; papel de fax; papel autocolante.

Plástico e Metal – contentor amarelo

Depositar embalagens de plástico variadas como por exemplo: garrafas de


água, vinagre, detergentes e produtos de higiene; esferovite; sacos de plástico;
pacotes de leite.

Depositar latas de bebidas; latas de conservas; aerossóis vazios.


Não depositar embalagens que tenham contido produtos tóxicos / perigosos
(ácido e metal); outros objectos de metal que não sejam embalagens por exemplo:
pilhas e baterias; ferramentas; talheres; tachos e panelas.

Não depositar brinquedos; caixas de plástico; cassetes, cd’s e dvd’s;


telemóveis.

No conselho de Vila Real de Santo António, as freguesias que dispõem de ecopontos


são: Monte Gordo, Vila Nova de Cacela e V. R. Stº António.

Enquanto que nos ecocentros depositamos resíduos de pequenas dimensões e


em pequenas quantidades, os ecocentros estão habilitados para receber resíduos de
grandes dimensões e em grande quantidade, normalmente provenientes de
estabelecimentos comerciais onde se podem depositar por exemplo:
electrodomésticos, pneus e resíduos metálicos.

Tipos De Resíduos

Resíduo ou lixo é todo o material considerado inútil, supérfluo e sem valor


criado pela acção humana e que há necessidade de eliminar. Só os desperdícios
gerados pelo homem podem ser considerados lixo porque em processos naturais não
há lixo mas apenas produtos inertes. O termo lixo é aplicado para todo o género de
materiais sólidos enquanto que aos líquidos e gases considerados inúteis, se atribui
geralmente o nome de resíduo.

Existem três tipos de resíduos:

Os orgânicos, aqueles que recentemente fizeram parte de um ser vivo e que têm origem
animal ou vegetal, como por exemplo restos de alimentos, de folhas, sementes, papéis,
madeira, restos de carne e ossos. O principal componente do lixo orgânico são os produzidos
pelo corpo humano como as fezes e urina, que pode ser altamente perigoso por conter e
transmitir facilmente uma grande variedade de bactérias, fungos, germes e vírus causadores
de muitas doenças.

Os inorgânicos, em que se inclui todo o material não biológico, produzido pela acção humana
como vidros, plásticos, metais, etc. Na natureza os materiais inorgânicos estão representados
pelos minerais. Este tipo de resíduos quando não é reciclado e deixado directamente no meio
ambiente demora muito tempo para ser decomposto.

O plástico por exemplo é constituído por uma complexa estrutura molecular que torna
muito difícil a sua degradação e ingestão por parte das bactérias que decompõem a
matéria.
Lixo altamente tóxico que é o caso dolixo nuclear e do lixo hospitalar. Estes resíduos
pela sua alta perigosidade devem ter um tratamento especial por serem capazes de
provocar graves prejuízos ao ambiente e à saúde humana.

Muitos dos produtos utilizados no nosso dia-a-dia, são geradores de resíduos tóxicos,
na sua confecção, como por exemplo os plásticos, as tintas, detergentes e até
produtos de beleza.

A incineração e a co-incineração são métodos utilizados há muito tempo para o


tratamento de muitos resíduos perigosos, mas há também os que não podem receber
tratamento térmico, devido à sua alta perigosidade como por exemplo, os venenos,
produtos corrosivos, explosivos ou radioactivos, que obrigatoriamente e por enquanto
devem receber confinamento. Os resíduos destruídos com recurso à incineração são
normalmente os resultantes de actividades industriais e de serviços, como as lamas
derivadas do fabrico de certos produtos, como as tintas, vernizes, resinas, fibras
sintéticas ou do fabrico de artigos metálicos. A incineração, é um tratamento térmico
para a redução das quantidades de resíduos, para eliminar ou remover elementos
tóxicos de determinados componentes dos resíduos considerados altamente nocivos
para a saúde e para o meio ambiente.

Este processo, por sua vez, é também um gerador de resíduos, como cinzas e
poeiras que se dissipam pelo ar, poluindo o ambiente, contaminando os solos e até os
lençóis de água, pondo em risco a saúde publica se não forem devidamente
controlados. Em Portugal, por recomendação do CCI, o Centro Científico
Independente, os resíduos tóxicos devem ser destruídos por co-incineração em
cimenteiras, já que são as que reúnem as melhores condições para a sua destruição,
pelas elevadas temperaturas que atingem estes fornos, 1600º C, condição necessária
para uma eficiente destruição destes resíduos.

As principais diferenças entre a incineração e a co-incineração é que enquanto


as incineradoras produzem resíduos contendo substâncias nocivas para a saúde e o
meio ambiente, na co-incineração as cimenteiras agregam no cimento os metais que
não podem ser destruídos, através de processos químicos, não havendo produção de
resíduos para posterior tratamento ou confinamento. No entanto, este deve ser o
último recurso na gestão dos resíduos perigosos que devem também passar sempre
que possível por processos de redução, reciclagem ou reutilização.
A legislação em vigor pretende um controlo de todos os resíduos a tratar nas
cimenteiras, com registos da quantidade e tipo de resíduos que aí dão entrada, assim
como registos dos pré-tratamentos a que são submetidos esses resíduos para
neutralização de substâncias tóxicas. A polémica à volta deste tema tem sido grande
desde já há alguns anos. As partes envolvidas desvalorizam os perigos para a saúde
pública e para o meio ambiente, reforçando a ideia de que é um método seguro, no
entanto, alguns estudos efectuados em países onde estes processos se realizam há
muitos mais anos, tanto na Europa como na América, indicam um maior número de
casos de problemas de saúde, em pessoas a residir nas proximidades de
incineradoras ou co-incineradoras.

O governo defende a co-incineração a qualquer custo, não tendo em


consideração a necessidade de um consciencioso estudo permanente do impacto
ambiental e para a saúde das populações residentes nas zonas próximas às
incineradoras, que é exigido pela população e pelas associações de defesa ambiental.
A indignação instalou-se quando o ministro do ambiente anunciou que Souselas tinha
sido escolhida para a co-incineração de resíduos perigosos. A população e os autarcas
uniram-se contra a decisão do primeiro-ministro e através de acções populares e
judiciais conseguiram suspender a co-incineração em Souselas. A autarquia chegou a
proibir terminantemente que aí circulassem veículos que transportassem qualquer tipo
de resíduos perigosos, sob pena de elevadas multas.

Nesta controvérsia estiveram envolvidos o Primeiro-ministro e ministro do


ambiente, o presidente da câmara de Coimbra, tribunais e advogados, camionistas e a
população. Houve uma pausa neste conflito com a paralisação da co-incineração, mas
que se reacendeu novamente com a possibilidade de se prosseguir com o processo.
Este é um tema que perturba não só as populações em geral, mas também
determinados sectores políticos. Um partido político com assento na Assembleia da
República, apresentou já um projecto-lei que visa suspender a co-incineração de
resíduos perigosos nas cimenteiras de Souselas e do Outão. As populações, temendo
pela sua saúde e a do planeta, cada mais informadas e por isso mesmo, menos
susceptíveis à manipulação e ao engano, estão mais determinadas em dizer não à
continuação de práticas irresponsáveis no tratamento de resíduos tóxicos.

Como se não bastasse a quantidade de confinamentos subterrâneos já


existentes, pesa ainda a possibilidade de levá-los até à Antárctida. Querem poluir o
que por enquanto ainda se encontra em estado quase puro? Depois quando a sua
capacidade estiver no limite máximo, para onde quererão exportá-lo? Para o Deserto
do Saara ou o do Sal? …e já agora, nós que somos reconhecidos como um povo
pioneiro nos descobrimentos e de famosos exploradores, por que não retomarmos
essa faceta e descobrirmos algures por aí um planeta desabitado, que possamos
colonizar e fazer de caixote de lixo?

Em Portugal, assim como em muitíssimos outros países, produzem-se muitas


toneladas de resíduos perigosos por ano, aos quais obrigatoriamente tem de se dar
tratamento ou destruir, e que nessa impossibilidade, se tem de pensar no fim a dar-
lhes. No entanto devemos ter consciência que para os resíduos perigosos, não é só
necessário dar-lhes um destino, acima de tudo deve ter-se em consideração a forma e
as condições em que é feita a sua destruição ou tratamento, para que não ponham em
risco o meio ambiente nem a saúde pública. Não sou cientista, por isso mesmo não
tenho capacidade de saber se é preferível uma co-incineração que polua a atmosfera,
ou um fim que polua o solo, mas considero que qualquer tratamento de resíduos
perigosos se deve efectuar em locais afastados das zonas urbanas. Consigo no
entanto perceber que se continuarmos indefinidamente a produzir resíduos perigosos,
vamos ser nós mesmo a extinguir a espécie humana, tal como já se extinguiram ou
extinguimos outras espécies, porque o nosso planeta não tem uma capacidade
ilimitada para resistir a tanta poluição.

Tratamento De Resíduos
Hoje existem várias formas de tratamento do lixo, algumas técnicas ainda são
antigas mas há outras mais modernas.

Aterros sanitários, são a forma mais prática e barata para destinar os resíduos
urbanos e industriais. Abrangem grandes áreas de terra onde é depositado o lixo onde
tradicionalmente se destruíam vários materiais que podiam ser reciclados, são uma
fonte de poluição do solo, de rios, de lagos e do ar pelo processo de decomposição da
matéria orgânica que produz grandes quantidades de gases (que contém metano e
outros componentes tóxicos) e de líquido também com componentes tóxicos, que
escorre do lixo para o solo e lençóis de água.

Incineradores, onde se queima o lixo reduzindo-o a cinzas. São altamente poluentes


porque geram enormes quantidades de gases que contribuem ao agravamento do
efeito estufa. Este é o método que se utiliza actualmente para destruir o lixo hospitalar,
que no séc. passado era eliminado com o uso de grandes fornos.

Compostagem, é um tratamento aeróbio, processo através do qual a matéria


orgânica se decompõe em adubo ou composto.

Biogasificação, ou metanização é um tratamento por decomposição que gera gás


biológico, constituído por 50% de metano e que pode ser queimado ou utilizado como
combustível. Os resíduos sólidos resultantes deste processo podem ser novamente
tratados para formar composto.

Confinamento permanente, para lixos altamente tóxicos e duradouros que não


podem ser destruídos, como o nuclear que necessita ficar confinado
permanentemente em lugares de difícil acesso como túneis escavados a enormes
profundidades abaixo do solo.

Reciclagem, considerado o melhor método de tratamento do lixo, em relação ao meio


ambiente, porque diminui a necessidade de recorrer a mais matéria-prima da natureza,
diminui a quantidade de desperdícios nos aterros e pelo reaproveitamento do material
orgânico e inorgânico no fabrico de novos produtos.

Tempos De Decomposição De Alguns


Materiais
Jornais – de 2 a 6 semanas

Cascas de frutas – 3 meses

Guardanapos – 3 meses

Embalagens de papel – de 1 a 4 meses

Pontas de cigarro – de 1 a 2 anos

Tecidos – de 100 a 400 anos

Latas de alumínio – de 100 a 500 anos

Pilhas – de 100 a 500 anos

Nylon – de 30 a 40 anos

Sacos de plástico – de 100 a 500 anos

Cerâmica, Vidros e Pneus – tempo indeterminado.

Estes tempos de decomposição referem-se ao tempo de absorção da matéria pela


natureza, dependendo do meio ambiente a que estão expostos esses materiais.

CICLO DO PAPEL

O ciclo do papel tem o seu início na árvore, fonte da sua matéria-prima. As árvores
depois de abatidas são descascadas, trituradas e cozidas, processo que dá origem à
pasta de papel. A essa pasta adicionam-se substâncias e que introduzida num
mecanismo específico dá origem à folha de papel em rolo, este papel é depois
transformado nas mais diversas formas como podem ser embalagens de
cartão,sacos ,folhas de papel, jornais ou livros e numa infinidade de outros
produtos.Como o papel pode ser reciclado várias vezes, é no processo do fabrico da
pasta que se adicionam outros desperdícios de papel prontos para reciclar.Com a
reciclagem de papel, protege-se o meio ambiente, evitando-se um maior abate de
árvores como meio de obter matéria-prima para o seu fabrico.

A reciclagem, com o reaproveitamento de materiais já considerados como


desperdícios, valoriza esses materiais como fonte de fabrico para novos produtos,
criando assim também mais emprego. Incentiva a consciência ecológica e para
importância da limpeza pública, minimiza os impactos ambientais, com a redução de
volume dos resíduos nos aterros sanitários. A reciclagem além de ter uma grande
importância a nível ambiental e económico, estimula-nos a capacidade de entender o
valor que poderão ter todas as coisas que deitamos fora. Ao realizar este trabalho
tomei consciência da importância da reciclagem. Aprendi que se quero uma melhor
qualidade de vida no nosso planeta, em relação ao meio ambiente que me rodeia,
tenho de ter em atenção todas estas informações e conselhos, como parte de um todo
que também sou! Não me considero uma pessoa totalmente despreocupada sobre
este tema, mas devo reconhecer que poderia ser mais actuante e participativa neste
processo.

Embora já com algumas preocupações de poupança, a nível da energia eléctrica, com


a troca das lâmpadas convencionais pelas de baixo consumo, pela preferente escolha de
electrodomésticos da classe A, de tentar economizar na água, no supermercado e noutros
pequenos pormenores, com processos de reciclagem em pequenos artigos domésticos, alguns
por gosto e outros porque as dificuldades financeiras assim obrigam e a algumas peças de
vestuário, que ofereço por não conseguir deitar fora, pensando que podem fazer falta a
outras pessoas também em dificuldades, devo admitir que com respeito à reciclagem da
forma como aqui se aborda não tenho sido muito participativa.
Em casa, não faço separação de embalagens, segundo o material de que são
feitas, nem tenho o hábito de depositar desperdícios nos ecopontos. Sei agora a
verdadeira importância de reduzir, reutilizar e reciclar tudo aquilo que sempre tenho
visto como lixo e sem valor, mas que ainda pode servir para o fabrico de uma grande
variedade de novos produtos a preços muito mais reduzidos, dos quais também eu
posso sair beneficiada.

Vidro Reciclado

BASTAM PEQUENOS GESTOS

EM CASA : Mais Poupança!


*Faça a reciclagem dos desperdícios domésticos.

*Substitua as lâmpadas convencionais por lâmpadas de baixo consumo.

*Opte electrodomésticos de classe energética A+

*Quando não necessitar deles, não deixe os aparelhos eléctricos em “stand by” porque assim
continuam a gastar energia.

NA RUA : Mais Civismo!


*Não deite papeis nem pontas de cigarro para o chão.

*Não estacione em cima de passeios, bloqueando a entrada de edifícios e impedindo ou


dificultando que pessoas em cadeira de rodas possam circular.

*Respeite a prioridade dos peões nas passadeiras.

PELA NATUREZA : Mais Respeito!


*Não atire lixo nos rios, nem em lagos nem no mar.

*Nos seus passeios pelo campo ou pela praia, recolha o lixo que fizer,

transportando-o consigo até um contentor para esse efeito, não deixe o lixo abandonado no
chão.

*Não faça fogueiras, pode provocar graves incêndios, difíceis de controlar e que podem destruir
muitas espécies vegetais e de animais.
Com estes simples gestos, já estamos a ajudar a preservar o nosso planeta!

URBANISMO E MOBILIDADE « STC e CLC / DR4 » (Mobilidades Locais


e Globais)

Novos Horizontes

A procura de novos horizontes, na tentativa de melhorar as condições de vida,


tem levado, desde sempre, as pessoas a procurarem estabelecer-se onde crêem estar
reunidas essas condições. As mobilidades, tanto são internas, com migrações rurais e
urbanas, ou externas, com a emigração e imigração. Estas mobilidades podem ter
origem forçada ou voluntária consoante o motivo que leva as pessoas a deslocarem-
se para outras paragens. A duração dessas migrações pode ser temporária, quer seja
por questões laborais sazonais ou por questões turísticas. A migração pode tornar-se
definitiva, segundo o motivo que a tenha causado e também pode depender do
acolhimento recebido no país de destino e a adaptação a diversos factores, como
podem ser o clima, a língua ou a integração social.

No passado as mobilidades estavam muito condicionadas, a falta de estradas e


de transportes impedia maiores deslocações. Nessa época, eram necessários vários
dias para se percorrerem curtas distâncias. As carroças, puxadas por cavalos, foram
os primeiros meios de transporte utilizados para as migrações, que até então se
faziam a pé e de forma muito lenta. Surgiu depois o barco, como principal meio de
transporte nas migrações de populações americanas e europeias. Após a revolução
industrial, os meios de transporte evoluíram de forma considerável, com a invenção da
máquina de vapor, introduzida no comboio e no barco, o que facilitou então o
transporte de pessoas e mercadorias de forma mais rápida e para destinos mais
longínquos.

Mais tarde, a energia eléctrica e outras inovações tecnológicas aplicadas ao


comboio, avião e automóvel, permitiram a melhoria das suas funcionalidades em
rapidez e conforto. Estas condições, aliadas ao gradual melhoramento das vias,
tiveram como consequência a deslocação de pessoas em grande escala.

As migrações têm consequências favoráveis e desfavoráveis a vários níveis e


consoante seja o país, o de origem ou de destino.

As consequências positivas, para os países de origem da migração, são a


entrada de divisas provenientes das poupanças dos emigrantes, que ajudam a
equilibrar as finanças do país. Podemos considerar também como aspecto positivo,
que aqueles que não emigram, passem a ter, uma maior possibilidade na obtenção de
um posto de trabalho, graças aos que o fizeram, que eventualmente possam ter
deixado os seus empregos. É também positiva a difusão dos costumes e culturas,
levada pelos emigrantes até outros países.

As consequências negativas são a perda de mão-de-obra, o envelhecimento da


população e consequentemente a redução da natalidade, pela saída dos jovens em
idade reprodutiva e laboral. Um dos efeitos negativos da emigração é poder ainda
causar, na população, uma grande disparidade entre mulheres e homens, porque a
maioria dos emigrantes são homens.

As consequências benéficas das migrações, para os países de destino, são o


aumento da mão-de-obra, o rejuvenescimento da população e consequentemente os
benefícios que daí advêm, como a dinamização económica do país e o aumento da
natalidade. Os efeitos negativos para esses países de destino estão normalmente
relacionados com o aumento das taxas de desemprego e problemas a nível de
alojamento dos imigrantes, com o aumento dos bairros clandestinos.

Em Portugal, foram vários os motivos que levaram as pessoas a emigrar, por


um lado a extrema pobreza, principalmente nas zonas rurais, que obrigava a um
duríssimo trabalho de sol a sol e falta de recursos económicos para proporcionar
instrução e melhores condições de vida aos filhos, por outro lado um regime político
ditatorial, de perseguição e repressão ao livre pensamento e expressão de opinião. A
saída massiva de população emigrante deu-se no fim dos anos 50, dirigindo-se então
para a Europa e preferindo destinos como a França, Alemanha, Bélgica, Holanda,
Luxemburgo e Suíça procurando aí trabalhos que lhes proporcionassem melhores
condições de vida.

Sujeitaram-se ao exercício de pesadas e duras tarefas, mas sentiam-se


recompensados economicamente, conseguindo até fazer algumas poupanças, que
enviavam para Portugal. Muitas dessas pessoas, conseguiram uma integração total
nos países de acolhimento, a nível social e cultural e são hoje aí, cidadãos de pleno
direito, alguns, com filhos que lá nasceram e que têm hoje cargos públicos
importantes, como por exemplo em França, Estados Unidos e Canadá.
As zonas mais afectadas em Portugal, pela emigração, foram as vilas e aldeias
do interior, foi tão grande a desertificação, que se traduziu no abandono da agricultura,
na falta de comércio, de escolas que foram encerrando, porque aí, as crianças em
idade escolar são poucas e dizem os nossos governantes, não se justificar, manter-se
uma escola aberta, só para uma dúzia de crianças.

Muitos outros povos, sentiram já também, a necessidade de emigrar por


diferentes razões, os iraquianos por exemplo, refugiaram-se no Irão, por causas
políticas e de guerra, para fugirem aos bombardeios, quando da invasão dos Estados
Unidos ao Iraque. Outros, embora reconhecidos como os profissionais melhor
qualificados da Europa, refiro-me à população dos países de leste, a falta de trabalho
e as poucas condições de vida nesses países, obrigou-os a emigrar, encontrando-se
agora repartidos por vários países europeus.

A partir de 2003 Portugal tornou-se também um país de imigração ao mesmo


nível da emigração, com a entrada massiva de estrangeiros, sobretudo provenientes
dos países de leste e do Brasil, que são agora a maior população estrangeira a residir
em Portugal.

As fronteiras foram-se abrindo, as migrações


levam e trazem diferentes gentes, diferentes culturas e saberes que se vão
transmitindo, vamos assimilando e nos vão enriquecendo, é a globalização deste
mundo que nos parecia enorme e tudo parecia tão distante. Estamos num processo de
integração a nível mundial de carácter económico, social, cultural, político e
económico, sobretudo caracterizado por interesses financeiros. A globalização forçou o
aumento da interdependência entre os povos, em consequência desse facto, os
eventos e sucessos distantes podem ter um impacto interno, da mesma forma que os
acontecimentos locais podem gerar repercussões globais importantes.

Neste processo todas as esferas da sociedade sofreram influências,


integrando-se-lhes aspectos que não possuíam, é um fenómeno que ultrapassou
múltiplas fronteiras, expandindo novas técnicas e aportando novos costumes.

A nível social, a cercania forçada pela globalização, transforma a época em que


vivemos e cria mudanças culturais, devido à mestiçagem entre as várias culturas
populares regionais, com tendência para uma única cultural mundial, isto não quer
dizer que percamos a nossa identidade cultural, se assim não quisermos, porque só a
nós compete preservar aquilo que a nossa cultura tem de melhor, seja na música, na
gastronomia ou em qualquer outra das suas expressões, mas podemos enriquecer-
nos ainda mais com o conhecimento de outros costumes e outras culturas.
O desenvolvimento científico e tecnológico e a crescente necessidade de
comunicação entre as pessoas de todo o mundo estimulam a vontade de aprender
outras línguas, de conhecer outros costumes, como meio de interacção pessoal e para
melhor compreensão e aceitação dos outros cidadãos. A globalização é um enorme
processo de anexação económica, política social e cultural dos países, com o recurso
a económicos e recentes meios de comunicação e de transporte. As principais
peculiaridades da globalização são: a revolução tecnológica nas comunicações e na
informática, a expansão das colectividades para fora dos seus centros geopolíticos, a
reestruturação geopolítica do mundo em grupos comerciais regionais e tornar
semelhantes os centros urbanos.

A globalização não é boa nem má, apenas responsável por fazer chegar até
nós tudo o que de positivo e negativo acontece no mundo, como é o caso desta
grande crise económica mundial.

A globalização encarada e dirigida com o objectivo de uma verdadeira


homogeneização e para a construção da “aldeia global” que se pretende, seria
benéfica para todos.

Teria de começar-se por uma mudança de mentalidades, adquirindo a


consciência que o planeta Terra, é de todos e para todos, porque independentemente
da crença que se professe, quer se acredite na criação ou na evolução, devemos ter
noção que o nosso planeta, assim como todos os outros, na sua origem não tinham
fronteiras delimitadas nem registos de propriedade em nome de nenhuma nação ou
pessoa singular. Deus, concedeu-nos este bonito planeta, para que todos possamos
viver, para que todos tenhamos os mesmos direitos, o de o percorrer livremente, de
escolher onde viver e trabalhar, e de entre todos os direitos, também o de beneficiar
das suas riquezas naturais. Cabe a responsabilidade àqueles que têm a capacidade
de criar grandes empresas, de gerir grandes negócios e de explorar essas grandes
riquezas naturais, obtendo com isso grandes benefícios económicos, de criarem
melhores condições de vida para as populações mais necessitadas. No mundo,
veríamos reduzidas as grandes diferenças que existem na qualidade das condições de
vida, com a maior partilha dos bens colectivos que o sentimento de posse nos faz
arrecadar como um pertence individual e com muitos mais actos de solidariedade por
parte de todos nós.
Milhões de nós temos a vida facilitada pelos nossos postos de trabalho, pelo uso das
novas tecnologias, pelo acesso fácil à informação que nos chega de todo o mundo,
mas em contrapartida, muitos outros milhões estão completamente privados de tudo
isso, pelas complicadas condições de vida a que estão sujeitos, sem escolaridade e
impossibilitados de obtê-la, sem poder aprender e nem descobrir que como seres
humanos que são têm os seus direitos e os deveres. A globalização dá-nos hoje a
saber rapidamente casos de violação dos direitos humanos, que podem rapidamente
ser resolvidos devido a denúncias dos meios de comunicação.

A globalização deveria ser o ponto de partida para a construção duma


sociedade universal mais responsável e solidária.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO « STC e


CLC / DR3 » (Media e Informação)

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