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TRABALHO
Para isso, faz uso de uma série de medidas preventivas que visam à redução ou,
sempre que possível, a eliminação desses riscos com vistas a mitigar a ocorrência
de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, proporcionando um
ambiente de trabalho seguro.
Um produto químico, uma máquina, uma superfície quente, uma área ruidosa,
uma área com temperaturas elevada ou muito baixa, uma área energizada ou até
mesmo um chão escorregadio são exemplos clássicos de perigos no ambiente de
trabalho.
Da mesma forma, considere uma máquina rotativa operando sem proteção. Assim
como a superfície quente, citada anteriormente, ela é uma fonte de perigo.
Dessa forma, o risco pode ser mensurado como sendo o produto entre a
frequência com que um evento pode ocorrer e o grau de severidade proveniente
do dano.
RISCOS AMBIENTAIS
Isso posto, vamos agora definir o que são riscos ambientais. Para isso, cabe
apresentar a NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que já
foi citada na primeira aula deste módulo.
ruído;
vibrações;
pressões anormais;
temperaturas extremas;
radiações ionizantes;
radiações não ionizantes.
RISCOS AMBIENTAIS
poeiras;
fumos;
névoas;
neblinas;
gases ou vapores.
RISCOS AMBIENTAIS
Destaca-se que a exposição contínua aos agentes ambientais, aliada a não adoção
de medidas de controle dos riscos, pode desencadear uma série de doenças
ocupacionais no indivíduo exposto. A título de exemplo, podemos citar:
É importante destacar que o mapa de riscos deve ser o mais simples e objetivo
possível, de forma que todos os trabalhadores sejam capazes de interpretá-lo sem
nenhuma ajuda técnica.
Em seu Art. 2º, a aludida Resolução prevê, entre outras atribuições da CISST:
Na imagem ao lado,
apresentamos o mapa
de riscos do Laboratório
de Tecnologia dos
Alimentos do
Departamento de
Nutrição, desenvolvido
por membros da CISST
do referido
departamento:
AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Por outro lado, a exposição ao ruído precisa ser quantificada, por meio de
equipamento de medição específico (dosímetro), para então ser avaliada quanto à
adoção de medidas de prevenção, tendo em vista que nem todo ruído é
prejudicial à saúde.
Tendo em vista que o risco só aparece com a exposição ao perigo, para controlá-lo
faz-se necessário eliminar o perigo ou reduzir a exposição a ele (atenuar o risco).
Assim sendo, a literatura determina uma sequência prioritária no que diz respeito
as medidas a serem adotadas para controlar o risco, a saber:
• Controle na fonte;
• Controle na trajetória (ambiente);
• Controle no receptor (trabalhador).
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS
Medidas de controle
Risco
Fonte Trajetória Indivíduo
Regulação de motores e balancemamento Limitação da exposição e uso
Ruído Isolamento acústico
das partes móveis da máquina de protetor auricular
Instalação de barreiras refletoras ou Aclimatização, treinamento e
Calor Ventilação geral diluidora
absorventes entre a fonte e o trabalhador uso de EPI específico
Exames médicos, uso de
Agente Substituição da substância a ser
Ventilação local exaustora máscara de proteção
químico manuseada
respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS
Nessa situação, o que se espera para que a referida atividade seja realizada de
forma satisfatória e com o menor grau de risco possível?
Por sua vez, produtos químicos reativos não devem ser armazenados no mesmo
local.
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS
É importante frisar, prezado(a) servidor(a), que a distribuição de EPI não pode ser
realizada indiscriminadamente, devendo, então, obedecer critérios fundamentais.
Assim, o EPI deve:
Antes que o EPI seja comercializado, ele deve passar por uma série de testes
específicos (reconhecidos pelo INMETRO) que garantam a sua funcionalidade. Em
caso de aprovação, ele recebe um CA (número) que, na prática, permite a sua
comercialização.
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS