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Tema e assunto
Nessa aula e na próxima estudaremos Quem é Deus. Na presente unidade, os seguintes
tópicos serão abordados:
A natureza de Deus.
Os atributos que expressam a grandeza de Deus.
Objetivos
Após estudar essa lição você será capaz de:
Reconhecer quem é Deus.
Reconhecer a infinitude e a grandeza de Deus.
Aumentar a confiança no Deus Soberano.
A natureza da Deus
Quem é Deus? Sem dúvida, essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida. Em
primeiro lugar, porque não podemos definir Deus completamente. Afinal, definir, em
certo sentido, significa limitar, e Deus não pode ser limitado por nada, muito menos por
nossas definições teológicas. Em segundo lugar, quando definimos Deus, corremos o
risco de descrevê-lo a partir de nossas percepções e gostos pessoais ou de elaborar
definições essencialmente filosóficas não encontradas na Bíblia. Portanto, nossa
definição de Deus jamais será completa, porque Deus é infinito e ilimitado.
Embora não podemos definir exatamente Deus, certamente podemos descrevê-lo através
do estudo da Bíblia, que é a autorevelação do próprio Deus. Mesmo que nossa descrição
de Deus seja limitada, ela precisa ser essencialmente bíblica.
A natureza de Deus foi muito bem descrita por Mullis: “Deus é o supremo espírito
pessoal; perfeito em todos os seus atributos; quem é a fonte, o sustentador, e o fim do
universo; quem o guia conforme seu propósito sábio, reto, e amoroso, revelado em
Jesus Cristo; quem mora em todas as coisas mediante seu Santo Espírito, procurando
sempre transformá-las conforme a sua própria vontade e trazê-las a seu reino.”1
Nessa descrição de Mullis, podemos notar que Deus é um Ser pessoal. Com isto,
estamos dizendo que ele não é uma força impessoal. Equivocadamente muitas correntes
místicas afirmam que Deus é um tipo de “energia” ou “força”. Contudo, conforme
verificaremos nas páginas abaixo, nas Escrituras Deus se revela como possuidor de
atributos pessoais: razão, consciência, emoção, vontade própria, entre outros. Deus tem
1
Edgar Mullis, The Christian religion in its doctrinal expression (Philadelphia: Roger Williams Press,
1917), p. 214.
1
03. QUEM É DEUS (1)
nome pessoal (Javé, o Senhor: Êx 3.14). Portanto, não é uma “coisa”. Desde o início da
criação, Deus conhece os seres humanos e se relaciona com eles (veja Gn 2 – 3).
Outro ponto importante do texto de Mullis é que Deus é “perfeito em todos os seus
atributos”. Os atributos de Deus são as qualidades inerentes à sua natureza. Observando
os seus atributos, conforme apresentados na Escritura, podemos conhecer um pouco a
respeito de quem é ele.
Uma das formas de classificar os atributos de Deus é dividi-los em duas categorias: os
atributos incomunicáveis e os atributos comunicáveis.
Os atributos incomunicáveis são aqueles que pertencem exclusivamente a Deus.
Por exemplo, Deus é onipresente (está em todos os lugares). Nenhuma criatura
tem essa qualidade.
Os atributos comunicáveis são aqueles que Deus transmitiu parcialmente à
humanidade. Por exemplo, o amor e a justiça são qualidades da natureza de
Deus que também podem ser encontrados nas criaturas humanas.
Na sequência, estudaremos os atributos de Deus sem a preocupação de encaixá-los em
incomunicáveis ou comunicáveis. Na verdade, procuraremos, a partir das Escrituras,
desenvolver algumas afirmações sobre quem é Deus.
Deus é espírito
A Bíblia diz que “Deus é Espírito” (Jo 4.24). Isso significa que ele possui uma essência
destituída de todo elemento material. Como diz Jesus, “um espírito não tem carne, nem
ossos” (Lc 24.39). Então, Deus não tem corpo físico. “Ele não tem membros, tamanho,
nem dimensões. Ele não pode ser percebido pelos nossos sentidos corporais. Pensar
sobre o seu ser em termos de qualquer outra coisa criada no universo seria uma
representação equivocada, pois ele é mais excelente do que qualquer outro tipo de
existência.”2
É verdade que algumas passagens bíblicas referem-se a algumas partes do corpo de
Deus: rosto (Nm 6.25); costas (Êx 33.22); mãos (Êx 33.22); pés (Gn 3.8); olhos (1Reis
8.29); ouvidos (Ne 1.6). Na verdade, o que lemos nesses textos são representações
antropomórficas, ou seja, formas humanas atribuídas a Deus. A Bíblia é a revelação de
Deus para o homem, e, portanto, a fonte da Escritura é divina. Mas a linguagem da
Escritura é humana, e esses antropomorfismos são figuras humanas aplicadas a Deus, e
têm por objetivo “trazer o infinito ao alcance do finito”3.
Justamente porque Deus é espírito, ele também é invisível. “Ninguém jamais viu a
Deus” (Jo 1.18). Quando se diz que Isaías viu o Senhor (Is 6.1), isso não significa que
ele viu a Pessoa de Deus, pois homem nenhum pode ver a face de Deus e continuar vivo
(Êx 33.20). Na verdade, Isaías viu a manifestação da glória do Senhor. Do mesmo
modo, Moisés não viu o Ser de Deus, mas sim sua “forma / semelhança” (Nm 12.8).
Portanto, quando lemos na Bíblia que algumas pessoas viram a Deus (Gn 32.20; Êx 3.6;
24.9,10; Dt 34.10), isso significa que elas viram a manifestação da presença gloriosa de
Deus. Portanto, não viram Deus em sua essência. É como ver nosso rosto no espelho: na
2
Wayne Grudem, Entenda a fé cristã: um guia prático e acessível com 20 questões que todo cristão
precisa conhecer, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 29.
3
Henry Clarence Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática (São Paulo: Editora Batista Regular,
1987), p. 75.
2
Doutrinas Bíblicas / IBNC
verdade, estamos vendo apenas o reflexo da nossa imagem. Do mesmo modo, vários
personagens bíblicos viram somente o reflexo da imagem de Deus.
Deus é vida
Dizer que Deus é Espírito implica em outra afirmação: Deus é vivo e o supremo Autor
da vida (Jo 6.63: “o Espírito dá vida”). O Senhor é o Deus vivo (Js 3.10; 1Sm 17.26; Sl
84.2; Mt 16.19; 1Ts 1.9). Ele é a fonte de toda a vida – vida vegetal, animal, humana,
espiritual e eterna (Jo 5.26; Sl 36.9).4 Deus tem pleno poder sobre a vida; é Ele quem dá
a vida e tira a vida (1Sm 2.6).
Toda vida é originada de Deus. “...ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e
todas as coisas” (Atos 17.25). Em Gênesis 1.1, lemos que Deus criou os céus e a terra.
Antes de existir qualquer tipo de vida, só existia Deus, e toda forma de vida foi criada
por Ele (João 1.3). Portanto, todas as criaturas tem vida em Deus, e só Deus tem vida
em si mesmo (Jo 5.26).
Deus é eterno
Gênesis 21.33 afirma que o Senhor é o “Deus eterno”. No Salmo 90.2, lemos: “Antes
que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de
eternidade a eternidade tu és Deus” (NVI). Isaías diz que Deus “habita a eternidade”
(Isaías 57.15). De fato, ele é “eterno, imortal, Deus único” (1Timóteo 1.17).
A eternidade é muito difícil de ser definida. Como descrever algo infinito com nossas
palavras finitas e limitadas? Mas, em linhas gerais, quando a Bíblia diz que Deus é
eterno, está afirmando que ele não está limitado ao tempo. Como diz Robert D. Culver,
“Deus não tem começo nem fim, e é ele mesmo a causa das outras coisas existentes que
têm duração”.6
Para Deus, não há passado, presente ou futuro. Deus não foi ou será; Deus não está
sendo. Deus é. Ele está acima do tempo. Toda a sucessão de tempo está agora diante de
Deus. Thiessen ilustra isso da seguinte maneira: “Pode-se ver um desfile do alto de uma
torre, de onde se pode vê-lo em toda a sua extensão de uma só vez, ou pode-se vê-lo de
4
Henry Clarence Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática, p. 75.
5
Millard J. Erickson, Teologia Sistemática, p. 263.
6
Robert D. Culver, Teologia Sistemática: bíblica e histórica (São Paulo: Shedd Publicações, 2012), p.
130.
03. QUEM É DEUS (1)
uma esquina, de onde só se pode vê-lo por partes. Deus tudo vê da primeira maneira,
apesar de estar ciente da sequência do desfile.”7
Deus é imutável
Através do profeta Malaquias, Deus afirma expressamente: “Porque eu, o Senhor, não
mudo” (Malaquias 3.6). Deus é imutável. Isso significa que não há nenhuma mudança
na natureza de Deus. Por exemplo, Deus não pode se tornar mais sábio, mais poderoso,
mais amoroso, ou mais justo, porque ele é absolutamente perfeito.
“Mas imutabilidade não significa imobilidade. Algumas pessoas parecem pensar que
por ser imutável, Deus não pode agir. Sabemos, entretanto, que Deus é imutável e
também que Ele age; por isso, as duas coisas devem ser compatíveis.”8
É preciso entender que várias passagens bíblicas afirmam que Deus muda o curso de sua
ação dependendo da resposta humana à sua Palavra (Jeremias 18.8; Joel 2.13; Jonas 1.2;
3.4,10), e misteriosamente isso ocorre sem que seus planos e propósitos eternos sejam
alterados (Isaías 46.10; Romanos 11.29). Para Isaltino Gomes, Deus “muda suas
atitudes para com os homens (dependendo de como estes reagem aos seus apelos e
advertências)...Ou seja, ele pode mudar sua maneira de agir (pois é criativo), mas sua
essência e seu caráter continuam os mesmos. Ele muda em suas ações, em suas formas
de se revelar, no jeito de tratar as pessoas, mas mantém a constância do seu ser e de seu
caráter.”9 É nesse sentido que devem interpretadas as passagens que apresentam Deus se
arrependendo de algo (Gênesis 6.6; Êxodo 32.14; 2Samuel 24.16; Jonas 3.10; 4.2). O
verbo “arrepender”, nestes casos, não significa se arrepender de algum erro cometido,
pois afinal, Deus “não mente nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se
arrependa” (1Samuel 15.29). Antes, o verbo “arrepender”, quando aplicado a Deus,
simplesmente indica que Deus mudou sua maneira de agir, seja deixando de julgar, por
causa do arrependimento humano, seja deixando de salvar, por causa da dureza do
coração humano (confira Jeremias 18.1-10).
7
Henry Clarence Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática, p. 77.
8
Henry Clarence Thiessen, Palestras em Teologia Sistemática, p. 81.
9
Isaltino Gomes Coelho Filho, Teologia Sistemática 1 (apostila preparada para EBD da Igreja Batista do
Cambuí, Campinas, s/d, texto não publicado), p. 47.
4
Doutrinas Bíblicas / IBNC
Por outro lado, quando afirmamos a imanência de Deus, estamos dizendo que ele se
manifesta na criação. O conceito de imanência afirma que Deus está em todos os
lugares.
Os conceitos de transcendência e de imanência precisam ser devidamente
compreendidos. Deus não pode ser confundido com a criação (transcendência), mas, por
outro lato, ele se manifesta em toda a criação (imanência). Esses dois conceitos não são
contraditórios, mas complementares. O enfoque desproporcional em um dos dois pode
arruinar a espiritualidade cristã. A heresia surge quando se enfatiza um aspecto da
pessoa de Deus em detrimento do outro. A ênfase exagerada na transcendência expulsa
Deus de nossa realidade. Por outro lado, a ênfase exagerada na imanência ignora a
grandeza de Deus, igualando-o à criatura.
De fato, Deus não é apenas o Deus de perto, mas é também o Deus de longe (Jeremias
23.23). Através do profeta Isaías, o Senhor mesmo declara: “Pois assim diz o Alto e
Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: ‘Habito num lugar alto e santo,
mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao
espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito’” (Isaías 57.15).
A glória de Deus se manifesta nos céus (Salmo 19.1-6). Mas a glória de Deus também
se manifesta em nós e através de nós. Deus se revela através dos céus. É fantástico saber
que Deus não reserva sua glória somente aos céus. Pois ele compartilha sua glória
conosco! Deus é grande, mas se revela entre os pequenos. O Senhor é magnífico em
toda a terra (Salmo 8.1), mas é a partir dos louvores dos pequenos e fracos que ele
destrói os poderes do inimigo (Salmo 8.2; cf. Mateus 21.16).
É interessante notar que, no Antigo Testamento, a palavra hebraica kabod, “glória”,
também apresenta o sentido de “peso”. Brennan Manning lembra-nos que muitos
“salmos referem-se a kabod como um força invencível e uma realidade esmagadora,
mas também falam de abrigo e proteção para os que confiam em Javé (Sl 11, 16, 36).”
Então, o nosso Deus é grande, se distancia de nós, mas simultaneamente ele se faz
presente entre nós.
Deus não pode negar-se a si mesmo (2Timoteo 2.13); não pode mentir (Hebreus 6.18);
não pode cometer pecado (Tiago 1.13). Ele não pode deixar de existir.
A doutrina da onipotência de Deus traz grande conforto ao cristão. Pois todos os
poderes humanos, inclusive os corruptos e os violentos, estão debaixo do controle
absoluto do Deus Poderoso. Isso nos dá certeza de que todo mal será vencido pelo poder
de Deus (Apocalipse 11.15).
Reconhecer a onipotência de Deus é reconhecer que ele nunca pode ser frustrado em seus
planos. Seu poder é tal que tudo terminará como ele deseja que termine. Para a Igreja este
atributo de Deus é outra garantia extraordinária, soando-nos como uma promessa de vida
e também como uma garantia de que nosso ministério, como igreja do Senhor, pode ser
um ministério triunfante se permitirmos que ele aja em nossa vida. Ele faz a história
caminhar para o ponto que ele deseja.10
Humanamente falando, é muito difícil explicar a relação entre o mal (isso incluí as
catástrofes naturais, enfermidades, injustiças, etc.) e a soberania de Deus. Muitos
teólogos atuais afirmam que se Deus é totalmente soberano ele não ama, e se ele ama,
não é totalmente soberano. O Rabino Harold Kushner, comentando sobre o autor do
livro de Jó, afirma que, “forçado a escolher entre um Deus bom que não é de todo
onipotente ou um Deus poderoso que não é totalmente bom, o autor do livro de Jó opta
por acreditar na bondade de Deus”11.
Kushner defende que a “natureza é moralmente cega, sem valores. Ela vai em frente,
seguindo suas próprias leis, pouco se importando com quem ou com quê encontra no
seu caminho”12. Mas, de acordo com a Bíblia, nosso destino não está nas mãos de forças
impessoais, mas nas mãos do Deus Soberano. Nossas vidas não estão debaixo da
natureza “moralmente cega”, mas nas mãos do Deus que criou a natureza, o Deus que é
perfeitamente bom.
Deus está no controle de tudo, inclusive das enfermidades. Se Deus não exerce soberano
controle sobre as doenças e dor, se elas acontecem por acaso, “obviamente então não há
qualquer fundamento para se confiar em Deus. Porém, se Deus é soberano nessa área,
então podemos confiar nEle sem compreender todas as questões teológicas envolvidas
no problema da dor”13.
Outro ponto difícil de ser compreendido é a relação entre a soberania de Deus e o livre
arbítrio humano. Na verdade, lemos nas Escrituras que Deus usa a desobediência do
homem para concretizar seus planos, sem ferir a liberdade humana e sem deixar de ser
soberano (Atos 4.27,28; Apocalipse 17.17). A Bíblia “constantemente descreve o
homem fazendo escolhas reais por sua própria vontade”14. Por exemplo, lemos em
1Reis 12 que Roboão tomou uma decisão: não atendeu ao conselho dos sábios anciãos,
mas ouviu o conselho dos jovens. Por isso, seu reino foi dividido. Mas sua atitude havia
sido planejada por Deus: “E o rei não ouviu o povo, pois esta mudança nos
acontecimentos vinha da parte do Senhor, para que se cumprisse a palavra que o Senhor
havia falado a Jeroboão, filho de Nebate, por meio do silonita Aías.” (1Rs 12.15 – NVI,
ênfase acrescentada).
10
Isaltino Gomes Coelho Filho, Teologia Sistemática 1, p. 42.
11
Harold S. Kushner, citado por Jerry Bridges, Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia,
São Paulo, NUTRA Publicações, 2013, p. 27.
12
Harold S. Kushner, citado por Jerry Bridges, Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia, p.
55.
13
Jerry Bridges, Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia, p. 121.
14
Jerry Bridges, Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia, p. 81.
6
Doutrinas Bíblicas / IBNC
A passagem de Atos 4.27,28 afirma tanto a ação humana como a ação divina: “De fato,
Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta
cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. Fizeram o que o
teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse.” Sobre esse
texto, Bridges comenta: “Obviamente, Herodes, Pilatos e os líderes judeus fizeram
exatamente o que desejavam fazer, entretanto, eles agiram exatamente como Deus havia
planejado.”15
Portanto, Deus faz com que seus eternos propósitos se cumpram, e faz isso sem anular o
livre arbítrio humano.
15
Jerry Bridges, Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia, p. 94.
16
Wolfhard Pannenberg, citado por Robert D. Culver, Teologia Sistemática, p. 133.
17
Isaltino Gomes Coelho Filho, Teologia Sistemática 1, p. 36.
18
Robert D. Culver, Teologia Sistemática, p. 134.
03. QUEM É DEUS (1)
passado, do presente e do futuro, mas também conhece aqueles que poderiam ocorrer.
Como diz o salmista: “Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu
alcance, é tão elevado que não o posso atingir.” (Salmo 139.6 – NVI).
“Todo o presente, todo o passado e todo o futuro estão diante dele. O que Deus sabe,
não o soube em tempo algum, visto que para ele não existe tempo; não há passado nem
futuro - tudo lhe é presente.”19
19
Langston, p. 52.
20
Millard J. Erickson, Teologia Sistemática (São Paulo: Vida Nova, 2015), p. 262.