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Fenômenos de Transporte 5
Nome RA
Gabriela Carolina Chaves 598488
Guilherme Cardamoni Vieira 595306
Higor Henrique Maciel Soares 727735
SUMÁRIO
OBJETIVOS 3
MATERIAIS E MÉTODOS 3
RESULTADOS 4
CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
3
1. OBJETIVOS
2. MATERIAIS E MÉTODOS
uma trena e da temperatura nos pontos. O processo foi repetido para os três cilindros, sendo
feitas duas escalas de medições e, por fim, mediu-se o diâmetro de cada um deles.
Por conveniência, adotou-se a temperatura ambiente como a temperatura medida no
ponto mais distante da aleta com relação à base, visto que poderiam haver erros na medição
da temperatura do ambiente com o termopar. Do mesmo modo, a temperatura na base foi
adotada como a temperatura no furo mais próximo à máquina responsável pelo aquecimento
dos cilindros.
Utilizou-se o paquímetro para medição dos diâmetros de cada uma das aletas e, a partir
desse valor, calculou-se os dados de área transversal (A) e perímetro (p). Além disso, os
dados de coeficiente de transferência de calor por condução do aço inox 304 e do alumínio
foram obtidos em [1] respectivamente.
xcel® para tratamento do mesmo.
Após a aquisição dos dados foi-se utilizado o software E
3. RESULTADOS
Tamb [ºC] 27
Alumínio Inox 304 Inox 304
Barras
Ø 0,0122 [m] Ø 0,0122 [m] Ø 0,0254 [m]
Posição [m] T [ºC] T [ºC] T [ºC]
0,00 67 60 77
0,03 60 47 64
0,09 53 37 49
0,16 45 31 38
0,23 38 29 33
0,31 34 28 30
0,46 31 28 28
0,61 30 27 28
0,76 29 27 28
0,91 28 27 28
5
Tamb [ºC] 27
Alumínio Inox 304 Inox 304
Barras
Ø 0,0122 [m] Ø 0,0122 [m] Ø 0,0254 [m]
Posição [m] T[ºC] T[ºC] T[ºC]
0,00 66 58 78
0,03 61 48 64
0,09 53 38 49
0,16 45 32 39
0,23 39 29 33
0,31 36 28 30
0,46 33 28 28
0,61 30 28 28
0,76 29 28 28
0,91 29 28 28
Tabela 3 - Média da primeira e segunda escala de medições de temperatura para cada aleta.
Tamb [ºC] 27
Alumínio Inox 304 Inox 304
Barras
Ø 0,0122 [m] Ø 0,0122 [m] Ø 0,0254 [m]
Posição [m] T [ºC] T [ºC] T [ºC]
0 66,5 59 77,5
0,03 60,5 47,5 64
0,09 53 37,5 49
0,16 45 31,5 38,5
0,23 38,5 29 33
0,31 35 28 30
0,46 32 28 28
0,61 30 27,5 28
0,76 29 27,5 28
0,91 28,5 27,5 28
Com isso, segundo [1] a solução geral para o equacionamento das aletas de seção uniforme é:
d²T hp
dx²
= k.A
(T-T∞) = 0 (1)
Em que:
● h é o coeficiente de transferência de calor por convecção [W/m².K];
● p é o perímetro [m];
● k é o coeficiente de transferência de calor por condução [W/m.k]
● A é a área transversal [m²];
● T é a temperatura da aleta na superfície x [ºC];
● x é a posição em relação a base da aleta [m];
● T∞ é a temperatura ambiente [ºC].
Por tanto, para a resolução da equação diferencial (1), temos que adotar transformações de
variáveis, sendo elas:
● θ = T-T∞
dθ dT
●
dx
= dx
d²θ d²T
●
dx²
= dx²
hp
● m² = k.A (2)
Substituindo as transformações de variáveis, se tem a seguinte equação:
d²θ
- m²θ = 0 (3)
dx²
Aplicando as condições de contorno para x = 0 (base da aleta):
● T = Tb
● θ = Tb-T∞ = θb
E para x →∞ (Aleta infinita)
● T = T∞
● θ = T-T∞ = 0
7
Em que (5) é a taxa de transferência de calor a partir de uma aleta infinita e (4) nos fornece
uma relação dos dados de temperatura com relação às posições (x). Como mostra a tabela a
seguir:
Tabela 4 - Valores do Log de T para os valores obtidos da Tabela 3
Tamb [ºC] 27
Alumínio Inox 304 Inox 304
Barras
Ø 0,0122 [m] Ø 0,0122 [m] Ø 0,0254 [m]
Posição [m] Log de T Log de T Log de T
0 0 0 0
0,03 -0,1647552331 -0,4453110167 -0,3110554236
0,09 -0,4182041339 -1,114360646 -0,8309308829
0,16 -0,785928914 -1,961658506 -1,479626301
0,23 -1,233953637 -2,772588722 -2,130213867
0,31 -1,59685913 -3,465735903 -2,823361048
0,46 -2,066862759 - -3,921973336
0,61 - - -
0,76 - - -
0,91 - - -
Gráfico 4 - Curva de distribuição de Temperatura x Posição das três aletas para comparação
A partir disso, foi feita uma aproximação linear através dos pontos experimentais,
determinando a equação da reta resultante. Sendo assim, o valor de “m” corresponde ao valor
que multiplica “x” da equação obtida. Vale ressaltar que foi necessário descartar alguns
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pontos em que a temperatura foi a mesma ou próxima da temperatura ambiente adotada, como
também em conta da tolerância do equipamento utilizado sendo ± 1ºC, logo correspondente às
últimas posições de medição da aleta.
qa
ɳ= qmax (6)
● ɳ eficiência da aleta;
● q a é taxa de calor real da aleta;
● q max é taxa de calor se ela estiver a temperatura da base;
Para aleta infinita utilizado no experimento como hipótese, temos como equação para a
eficiência o seguinte resultado:
qinf
ɳinf = hpLθb
(7)
Em que:
● L é o comprimento da aleta utilizado na distribuição das curvas de
temperatura;
● q inf é a taxa de transferência de calor da aleta infinita (5);
Por fim, foi feita uma análise comparativa entre as aletas levando em consideração a
interferência do diâmetro e do material dos componentes nos resultados obtidos. Ainda,
verificou-se se as hipóteses adotadas no problema foram adequadas.
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Em que:
Área transversal = ( D2 )²𝜋 [m²] (8)
Perímetro = 𝜋D [m] (9)
5. CONCLUSÃO
Podemos concluir que a aleta de alumínio apresentou melhor desempenho, ou seja, foi a
que possuiu maior taxa de troca de calor, objetivo principal das aletas. Ainda, foi possível
constatar a interferência da geometria da peça, devido à variação da área de contato com o
ambiente – quanto maior a área de contato, maior será a quantidade de calor trocado.
A modelagem escolhida (aletas infinitas) para o problema se mostrou adequada uma vez
que as hipóteses adotadas foram constatadas durante a realização do experimento. No caso, a
temperatura da aleta foi estabilizada antes dos últimos pontos de medição, tornando a caso de
aletas infinitas válido.
Vale frisar que a modelagem de aletas pode variar dependo da situação e das condições
de contorno, sendo necessária realizar uma análise para identificar o modelo que melhor
representará o comportamento do componente. Por fim, a escolha da aleta também leva em
conta parâmetros de custo, massa e dimensão, sendo necessário verificar a aleta mais
adequada para a aplicação em questão.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS