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É regida pela Lei 3133/57, que atualizou sua regulamentação pelo CC, observando-se os seguintes
requisitos:
Adoção plena é a espécie pela qual o menor adotado passa a ser, irrevogavelmente, para todos os
efeitos legais, filho legítimo dos adotantes, desligando-se de qualquer vínculo com os pais de
sangue e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais (CF, art. 227, §§ 5º e 6º; Lei 8069/90
(ECA), art. 41).
Repensar a questão do abandono e da adoção de crianças e adolescentes hoje, significa dar passos
no sentido de re-significar valores, desmistificar crenças limitantes e reconsiderar, acima de tudo,
o interesse da criança e do adolescente que, conforme prescreve o ECA – Estatuto da Criança e
do Adolescente (Cap. III, Art. 19), “[…] tem o direito de ser criado e educado no seio de sua
família e, excepcionalmente, em família substituta […].”
Postulamos que uma mudança na atual cultura de adoção tornará possível a realização de
inúmeros ideais, presentes tanto no imaginário das crianças e adolescentes como no dos adultos
candidatos à adoção: a oportunidade de conciliação dos interesses de ambas as partes; o direito
incontestável de revelar a verdade quanto à origem da criança e quanto ao tipo de vínculo que
mantém constituída a família (ou seja, se trata-se de uma adoção ou não, etc.), visto que antes tal
fato deveria ser ocultado; a possibilidade de poder exercer a paternidade ou a maternidade por
parte dos adultos e de poder exercer a filiação por parte da criança ou adolescente.