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JUSTIÇA SOCIAL

APROXIMAÇÃO DO SIGNIFICADA DE JUSTIÇA SOCIAL

Thomas Fleiner-Gerster cuida dos critérios de divisão de tarefas entre sociedade


e estado, afirmando que o Estado deve intervi quando dependência conduzem a
consequências que não são mais compatíveis com a dignidade humana, e quando os
valores fundamentais que amparam a ordem social e a ordem estatal estiverem em jogo.
Explica ainda que os critérios para ser observado pelo ente estatal se dividem em
matérias e formais.
Matérias se subdividindo em a) a cada um a proteção de seus direitos – em
outras palavras dar a proteção a cada direito resguardado pela leis em virgencia, tais
como direito a liberdade, direito sucessório, direito dos contratos e outros, b) a cada um
segundo seu desempenho – Livre concorrência, c) a cada um segundo suas necessidades
- dar a cada pessoa o mínimo necessário para sua sobrevivência, qual seja direito a
seguridade social, salario mínimo, férias, saúde, educação e outros.
Formais como criações de leis, pois Através da lei é possível criar deveres,
direitos e impedimentos, estando os indivíduos dependentes da lei. Mas sendo estas que
ajudam a sociedade.
John Rawls afirma, a partir de uma postura intuicionista, apresenta conceito de
justiça social segundo o qual existe um conjunto irredutível de princípios que devem ser
pesados e comparados buscando equilíbrio do que é mais justo, acreditando que os
princípios essências e no combate ás desigualdades.
Segundo sua teoria ele afirma que a justiça tem dois princípios ah ser observado.
1) Liberdade que é fundamental em um Estado Democrático do Direito. Pois não há
justiça consolidada sem a liberdade, em suas diferentes formas. Liberdade de expressão,
de imprensa, de opinião, de associação, de ir e vir, de escolha e tantas outras são
essenciais ao exercício da cidadania plena. 2) Diferença Os homens são diferentes, em
suas aptidões, inteligência, qualidades naturais, cabendo, pois, ao Direito reduzir o nível
dessa desigualdade, oferecendo oportunidades a todos, sem prejudicar as
potencialidades próprias, inerentes a cada indivíduo.
Podemos observar que ambos os pensadores revelam que é imperioso ao Estado
combater as desigualdades sociais dando a cada um segundo necessidades. Usando o
que se chama de Equidade.
Uma frase muito conhecida do grande Filosofo Aristóteles cabe muito bem nesse
momento. Vejamos;

“Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os


desiguais, na medida de sua desigualdade.” Aristóteles.

Pois a equidade é uma forma justa da aplicação do Direito, porque é adaptada a


regra, a uma situação existente, onde são observados os critérios de igualdade e de
justiça. A equidade não somente interpreta a lei, como evita que a aplicação da lei
possa, em alguns casos, prejudicar alguns indivíduos, já que toda a interpretação da
justiça deve tender para o justo, para a medida do possível, suplementando a lei
preenchendo os vazios encontrados na mesma.
Poucos sabem que a equidade é um dos pilares do tão conhecido Sistema
Único de Saúde (SUS) diretamente relacionado aos conceitos de igualdade e de justiça.
Por exemplo, no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades,
oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados. Busca-
se, com este princípio, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas
necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações
sociais e deve atender a diversidade.

PROPOSTA DE SOLUÇÃO JURIDICA

Compreendemos as concepções teóricas de william Henry Beveridge, que separa


a previdência social de politicas assistenciais sócias destinadas à população carente.
Voltemos ao ponto principal abordado por este trabalho que seria. Se é possível
o dependente do beneficiário do amparo social (BPC – Loas) continuar recebendo o
beneficio em forma de pensão por morte.
O que estamos debatendo neste trabalho esta inserido na Lei 8.742/93.

Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a


cada 2 (dois) anos para avaliação da continuidade das condições
que lhe deram origem. (Vide Lei nº 9.720, de 30.11.1998)
§ 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que
forem superadas as condições referidas no caput, ou em caso de
morte do beneficiário.

O que podemos ver nesse inciso 1º do art. 21 da referida lei, é que o


beneficio tem caráter personalíssimo, ou seja, intransferível e só podendo, pois, ser
exercido pelo seu titular.
Pela letra fria da lei deveria o beneficio ser cessado e finalizado pelo motivo do
óbito do beneficiário, mas contudo a autarquia previdenciária seguir o entendimento já
pacificado pelos tribunais, onde na analise de alguns casos o beneficio assistencial e
convertido em pensão por morte para um ou mais dependente do beneficiário ora
falecido.
Como tal entendimento o beneficio teria que ser cessado temporariamente para
que se fizesse uma analise no banco de dados do órgão competente para investigar se o
de cujus teria em seu cadastro dependente como se faz nos outros benefícios
previdenciários.
Atitude esta bastante plausível como podemos ver no artigo 37 da Constituição
Federal;

Constituição Federal De 1988


Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
Podemos ver então que o INSS tem o dever de analisar o que esta sendo
exposto aqui por ser direito consolidado na carta constitucional. Vejamos alguns
exemplos de julgados sobre o assunto exposto.

PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL. PENSÃO POR


MORTE. TRABALHADOR RURAL. INÍCIO DE PROVA
MATERIAL. PROVA TESTEMUNHAL. BENEFICIÁRIO
DE AMPARO ASSISTENCIAL AO IDOSO - REQUISITOS
PARA CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR IDADE -
PEDIDO PROCEDENTE - PRECEDENTES DESTA
TURMA. TERMO A QUO. CORREÇÃO MONETÁRIA.
JUROS DE MORA. VERBA ADVOCATÍCIA.1. No caso
Concreto: Data do óbito da instituidora da pensão: 11.10.1994
Documentos constando o autor como rurícola: Certidão de
casamento (21/07/1945) e Registro de imóvel rural em 1982.
CNIS/INFBEN/PLENUS (fl. 19/20): consta que a falecida
recebia desde 10.03.1989 o beneficio de AMPARO
ASSITENCIAL AO IDOSO - TRAB. RURAL Requisito etário da
falecida para a recebimento de aposentadoria por idade rural:
13/12/1974. Prova testemunhal: confirma a qualidade de
trabalhador rural da instituidora da pensão.2. Reconhecida a
condição de trabalhador rural do instituidor da pensão, por
documentos juntados aos autos, a autor tem direito ao benefício
previdenciário de pensão por morte, ainda que a instituidora
da pensão recebesse o benefício de amparo assistencial ao
idoso, uma vez que preenchia os requisitos para a concessão do
benefício em aposentadoria por idade.3. Atendidos os
requisitos indispensáveis à concessão do benefício de pensão
por morte - início de prova material da dependência econômica
e da atividade rural do instituidor, devidamente corroborado
por prova testemunhal sólida - deve ser reformada a sentença
que indeferiu o pedido exordial.

QUE ERA TITULAR DE RENDA MENSAL


VITALÍCIA, MAS FAZIA JUS À APOSENTADORIA
RURAL POR IDADE. COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE
DE SEGURADO ESPECIAL DO DE CUJUS.
CONSECTÁRIOS. TUTELA ESPECÍFICA. ART. 461 CPC.
1. O benefício de renda mensal vitalícia por incapacidade é de
natureza assistencial e caráter pessoal, sendo incompatível a
sua transmissão "causa mortis" na forma de pensão a
dependentes e/ou sucessores do beneficiário. 2. Contudo, os
Tribunais vêm admitindo a concessão do benefício de pensão
por morte quando a parte interessada comprova que o Instituto
Previdenciário incorreu em equívoco ao conceder um benefício
de natureza assistencial, quando o de cujus fazia jus a um
auxílio-doença ou a uma aposentadoria por invalidez ou,
ainda, outro benefício previdenciário.

Portanto podemos observar que existe possibilidade em alguns casos o


beneficiário do beneficio assistencial ser convertido em pensão por morte, quando este
beneficio na data de seu requerimento administrativo no INSS tenha sido concedido
erroneamente pelo servidor, pois o requerente teria o direito de perceber outro tipo de
beneficio da previdência social.

REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.


Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm >.
Acessado em 01 de maio de 2018.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Gerd Bornheim e Leonel Vallandro. São


Paulo: Nova Cultural, 1988.

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