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BRANCO
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS
VITAMINA C
Lídia Sanches
Patrícia Azenha
Patrícia Simão
Rita Moreira
Sara Esteves
Castelo Branco
Dezembro de 2004
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS
Vitamina C
Lídia Sanches
Patrícia Azenha
Patrícia Simão
Rita Moreira
Sara Esteves
Castelo Branco
Dezembro
2004
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RESUMO ANALÍTICO
O termo vitamina C deve ser usado, como descritor genérico, para todos os
compostos que apresentam actividade biológica de ácido ascórbico.
A vitamina C é um composto monobásico cristalino, hidrossolúvel
bastante estável em solução ácida, mas sensível à oxidação. A sua fórmula
empírica é C6H8O6 de peso molecular 167 e com um ponto de fusão entre 190 e
192º C.
O homem tal como outros animais, não sintetiza a vitamina C, daí ter de a
administrar oralmente e de a absorver através do intestino delgado. Em caso de
administração em altas doses, o ácido ascórbico sofre eliminação do excesso pelos
rins.
O escorbuto é a principal e mais grave manifestação de carência de
vitamina C no organismo. Estas transformações estruturais resultam do facto de a
vitamina ser essencial para a função e manutenção da substância básica
intercelular e do colagénio.
Por outro lado, grandes doses deste ácido podem causar diarreia e a
formação de cálculos renais.
Este nutriente encontra-se em maioria nos vegetais folhosos, legumes e
frutas.
A vitamina é um factor de crescimento, para as plantas e goza de um papel
estimulante para numerosas bactérias e diversos protozoários parasitas. Para os
animais, actua principalmente como catalizador respiratório no transporte de
hidrogénio.
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ABSTRACT
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INDÍCE GERAL
1. Introdução........................................................................................................1
2. Vitaminas.........................................................................................................3
2.1. História da vitamina C.............................................................................4
3. Constituição Química e Propriedades..............................................................6
4. Biogénese e Síntese........................................................................................11
5. Distribuição na Natureza................................................................................12
5.1. Fontes Alimentares.................................................................................12
6. Metabolismo...................................................................................................14
7. Necessidades Nutricionais.............................................................................16
7.1. Sinais e sintomas de deficiência.............................................................16
7.2. Usos da vitamina C com fins terapêuticos.............................................17
7.3. Efeitos tóxicos e Precauções..................................................................17
7.4. Interacções.............................................................................................18
7.5. Pervenção da doença crónica.................................................................18
8. Acção fisiológica............................................................................................19
8.1. Acção fisiológica nos vegetais e microrganismos.................................19
8.2. Acção fisiológica nos animais................................................................20
9. Conclusão.......................................................................................................25
10. Bibliografia................................................................................................26
10.1. Documentos Digitais..........................................................................26
11. Anexos.......................................................................................................27
11.1. Cronologia..........................................................................................27
11.2. Tabelas...............................................................................................28
11.3. Figuras................................................................................................30
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura
BIOQUÍMICA ♦ 1º ANO DE LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA ♦ VITAMINA C
v
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1. Introdução
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2. Vitaminas
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da dieta, condição que afecta o suprimento global das vitaminas. Outro motivo: a
carência vitamínica é muitas vezes determinada por disfunções digestivas, que
afectam englobadamente a absorção de mais de uma vitamina ao mesmo tempo.
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O termo vitamina C deve ser usado como termo genérico para todos os
compostos que apresentem qualitativamente a actividade biológica do ácido
ascórbico.
O composto vitamina C ou ácido L-ascórbico deve ser designado de ácido
ascórbico e o ácido L-dehidroascórbico de ácido desidroascórbico (forma que possui
completa actividade vitamínica).
Figura 3 – Ácido
Figura 2 – Ácido ascorbico
Desidroascorbico
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4. Biogénese e Síntese
O ácido ascórbico é sintetizado pela maior parte dos seres vivos. Todas as
plantas superiores, sobretudo nas partes verdes podem produzi-lo. Nos cogumelos,
encontram-se apenas vestígios e as algas parece serem desprovidas de ácido
ascórbico. Nos animais, só o homem e os outros primatas e a cobaia são incapazes
de fazer a síntese. É desconhecido o mecanismo de formação. Admite-se que
possa ser produzido a partir de mio-inositol, açúcares ácidos, como o ácido
glicurónico e o ácido galacturónico, ou por síntese mais completa a partir de
precursores mais simples. Experiências feitas no rato mostram que ainda depois
de períodos prolongados de inanição a síntese continua a ser activa, o que indica a
proveniência endógena dos hidrocarbonetos, como a manose e a l-sorbose,que
estimula a sua síntese. O papel dos ácidos aminados foi estudado em dietas
contendo cloretona e verificou-se que a metionina e a cistina são os que produzem
maior quantidade de ácido ascórbico. O manganésio estimula a síntese, mas
conhecem-se muitas outras substâncias estranhas aos tecidos com actividade
estimulante.
A síntese laboratorial do ácido ascórbico pode ser realizada por diferentes
processos. Em dois dos mais conhecidos, é obtido por isomerização e lactonização
do ácido 2-cetohexónico, a partir da glicose, ou por isomerização e lactonização
do ácido 3-cetohexónico, a partir da l-xilose. O ácido ascórbico colocado pela
indústria no mercado é obtido por síntese na maior parte e, pequena quantidade,
extraída dos produtos naturais. Encontra-se no estado cristalino e a sua pureza é
de 99% ou superior. O preço muito vantajoso a que é obtido por via sintética faz
com que o produto sintético seja, de longe, o mais importante sob o ponto de vista
comercial.
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5. Distribuição na Natureza
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6. Metabolismo
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7. Necessidades Nutricionais
São recomendados 45 miligramas diários para os adultos, 60 miligramas
durante a gestação e 80 miligramas no período de lactação, diariamente. Crianças
em crescimento necessitam de até 100 miligramas diários. (Consultar tabela 1 em
Anexo)
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Tratamento do resfriado comum.
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7.4. Interacções
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8. Acção fisiológica
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- 2H
Ácido ascórbico Ácido desidroascórbico
+ 2H
O O O O
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iões Cu
peroxidase
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9. Conclusão
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10. Bibliografia
www.juver.com/nutricion/vitaminas/vitc.htm
www.nutrinfo.com.ar/pagina/info/vitc0.htm
www.enbuenasmanos.com/ARTICULOS/muestra.asp?art=545
www1.uol.com.br/cybernet/colunas/010315_nut_vitaminac.htm
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11. Anexos
11.1. Cronologia
1757 – LIND publica o seu famoso tratado do escorbuto, no qual esta doença é
bem descrita pela primeira vez em termos médicos.
1906 - HOPKINS considera o escorbuto como uma doença de carência.
1907 – HOLST, FROLISH, etc., provocam escorbuto experimental na cobaia
1911 – ZILVA e S.GYORGYI obtêm preparações ricas em factores anti-
escorbútico.
1919 – ZILVA descreve as alterações dentárias características da carência de
vitamina C na cobaia
1928 – S.GYORGYI isola de produtos vegetais e animais o ácido hexurónico
1932 – S.GYORGYI identifica o ácido hexurónico como a
vitamina C
1933 – HAWORTH, KARRER, REICHSTEIN e outros anunciam a síntese total
do ácido L-ascórbico e a sua fórmula de constituição
1934 – a vitamina C sintética é introduzida em terapêutica
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11.2. Tabelas
Tabela III – Recomendações nutricionais para a vitamina C
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11.3. Figuras
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