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MANUAL DE SERVIÇO
ASSUNTO
RESPONSÁVEL
DIRETORIA DE OPERAÇÕES - DO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA - DOSA
APLICAÇÃO
GERAL
CONTROLE
ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - PRAS (PDO)
Form. 01.01.04
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Pág.
I - DA FINALIDADE ............................................................................................................ 02
I - DA FINALIDADE
1 - Este Manual de Serviço foi elaborado visando atender às diretrizes estabelecidas na NI-12.01 (SEA),
e contém informações e orientações necessárias para que se possa avaliar a funcionalidade do
Aeroporto sob os aspectos de segurança, bem como a correta utilização das barreiras pela Empresa,
com base nos padrões estabelecidos pelo Ministério da Aeronáutica e pela Organização da Aviação
Civil Internacional (OACI).
II - DOS FUNDAMENTOS
d) Doc. 8973 da OACI - Manual de Segurança para Proteção da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
3 - Para proteger instalações aeroportuárias, serviços, usuários e passageiros, devem ser determinados os
limites entre as áreas aeronáuticas e públicas, por meio de barreiras próprias:
4.2 - Barreiras de segurança - dependem da vigilância para completar a sua eficiência. Necessitam de um
planejamento adequado, objetivando à redução do efetivo de pessoal de vigilância e baixar os custos
dos projetos para a sua instalação.
4.2.1 - Na escolha de uma barreira de segurança, deve-se levar em conta o grau de proteção requerido,
considerando-se:
e) visibilidade.
4.2.2 - São ainda considerados como barreiras de segurança: arruamento perimetral, zonas livres e
controle automático de acesso.
4.3 - Barreiras operacionais - são barreiras adicionais, dentro de uma área já protegida, para resguardar
instalações ou equipamentos específicos.
4.4 - Barreiras perimetrais temporárias - são utilizadas durante a realização de obras, eventos especiais e
nos casos de emergências. Dependendo da situação específica, poderão ser utilizadas barricadas de
madeira ou metal, sacos de areia, cordas, correntes fixadas em pedestais removíveis, rolos de arame
farpado, tapumes, tubos de concreto e outras.
4.4.1 - O grau de proteção oferecido por esse tipo de barreira é inferior ao das permanentes; em vista
disso, torna-se sempre necessária a presença de vigilantes, para garantir a proteção requerida.
4.4.2 - Qualquer tipo de barreira perimetral temporária deve ser de altura e resistência suficientes para
prevenir entradas não autorizadas.
4.5 - Portões - constituem-se parte das barreiras de segurança e servirão para orientar o tráfego de entrada
e saída e facilitar os sistemas de identificação, fiscalização de pessoas e veículos, e:
a) o seu número deverá limitar-se ao mínimo necessário, assegurando assim a eficácia do sistema
de segurança;
b) podem ser de qualquer padrão, desde que seu desenho não inclua superfícies horizontais, a fim
de evitar escaladas por intrusos;
c) a armação e suspensão deverão ser compatíveis para suportar o peso do portão, evitando-se
assim o afrouxamento e mau funcionamento no seu uso regular. Sua altura deve ser equivalente
à da cerca ou muro (ver ilustração - Portão e Detalhe da Tela no item 21);
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d) as dobradiças deverão ser robustas e em número suficiente para suportar o peso dos portões. As
cabeças dos parafusos deverão ser protegidas mediante seu amassamento ou as pontas deverão
ser soldadas às porcas;
f) os que atendem às saídas de emergência devem ser planejados de maneira que não
comprometam a segurança;
g) quando não em uso, todos deverão ser mantidos fechados e trancados e freqüentemente
inspecionados pela vigilância. Em locais de maior fluxo, deverão ser policiados continuamente.
4.6 - Cancelas - deverão ser utilizadas quando o fluxo de veículos for intenso ou quando for exigido um
sistema de operação mais fácil. Neste caso deverá ser prevista uma trava metálica por baixo da
cancela para evitar a passagem de pessoas por baixo desta. Deve ter acesso próprio para pessoas e
uma guarita adjacente, para proteger os vigilantes.
4.7.1 - Guaritas de controle de acesso - são edificações seguras, adjacentes a portões controlados;
deverão ter o máximo de visibilidade para a área a ser controlada, fácil acesso para os vigilantes,
e:
a) as áreas próximas às guaritas deverão ser bem iluminadas, para facilitar a vigilância e a
identificação de pessoas e veículos;
b) deverão ser previstos equipamentos que permitam comunicação com o Centro de Operações
de Emergência (COE), com o Órgão Policial do Aeroporto e acionamento de alarmes
acústicos e visuais e comando para acionamento de portões e cancelas;
4.7.2 - Guaritas de postos de vigilância - quando em locais afastados com pouca visibilidade deverão ser
suspensas, objetivando aumentar o controle da área sob vigilância e boa defesa para o vigilante.
4.7.2.1 - Deverão ser providas de sistema de iluminação que facilite a vigilância da área, e de meios de
comunicação.
a) o código utilizado não possa ser conhecido por outras pessoas, além dos titulares autorizados;
b) em caso de necessidade, o acesso automático possa ser suspenso, de forma seletiva ou em sua
totalidade.
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4.9 - Construções e obstáculos - em edifícios e construções que façam parte das barreiras, quando forem
constatadas vulnerabilidade que possam permitir o acesso de pessoas através de janelas, tetos,
abertura de ventilação, galerias, vias de serviço e outros, estes devem ser fechados ou protegidos
com barras, grades, telas metálicas ou outros meios, quando as referidas aberturas estiverem
situadas a menos de 5,50 metros do nível do solo, ou a menos de 4,25 metros de estruturas fora da
barreira de segurança.
a) Os edifícios e outros obstáculos também podem funcionar como barreiras de segurança, desde
que seus acessos sejam controlados e vigiados permanentemente;
b) os pontos nos quais as bordas dos tetos e dos edifícios se unam com a cerca, são particularmente
vulneráveis, por isso será necessário um cuidado especial para manter a integridade da barreira.
4.10 - Zonas livres - devem ser estabelecidas em ambos os lados das barreiras de segurança e mantidas
livres de árvores, arbustos, matos, materiais empilhados, lixo e outros meios que possam facilitar
as tentativas de intrusão. Também é objetivo das zonas livres, permitir aos vigilantes visualizarem
todas as aproximações às barreiras e dissuadir ou dificultar penetrações e escaladas.
4.10.1 - Devem ter no mínimo 3 metros de largura. Quando necessário, deve ser mantida uma maior
distância entre a barreira e as instalações críticas internas, tais como: grupos geradores, depósitos
de combustíveis, gases e outros elementos inflamáveis, equipamentos de auxílio à navegação
aérea etc. (ver ilustração de Zonas Livres no item 20).
4.11 - Arruamento perimetral - sempre que possível o arruamento deverá ser adjacente à barreira, no lado
interno, com pelo menos 3 metros de largura em toda a sua extensão. A iluminação deverá ser de
dentro para fora e voltada para a barreira.
4.12 - Muros - poderão ser usados como uma das alternativas para barreira de segurança física e visual.
Entretanto, sua utilização deverá ser objeto de análise criteriosa, pois o grau de proteção que
oferece é muito discutível e de eficiência relativa. São construídos em alvenaria, com altura
mínima de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a base de sustentação (alicerce).
Geralmente são revestidos com chapiscos de cimento, colocando-se em seu topo extensões de
ferro inclinadas a 45 graus, com fios de arame farpado e voltadas em direção da possível intrusão.
b) fácil transposição;
4.12.2 - Moirões - deverão ser utilizados moirões de concreto, com comprimento total mínimo de 3
metros, incluindo a base e a parte superior inclinada a 45 graus. Os moirões serão fixados em
base de concreto dimensionada de acordo com o terreno, ficando no mínimo 45 centímetros
fincados. A distância máxima entre os moirões será de 3 metros.
4.12.3 - Alvenarias - poderão ser em tijolo de barro furado, maciço ou blocos de concreto (ver ilustração -
Muro de Alvenaria no item 16).
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a) Serão executadas sobre cinta de concreto apoiada nas bases dos moirões e dimensionadas de
acordo com os esforços solicitantes;
b) deverão ser previstos drenos localizados na base do muro, em locais sujeitos a retenção de
água pluviais;
c) acima das alvenarias deverão ser esticados 03 ou 04 fios de arame farpado, colocados em
suportes metálicos inclinados a 45 graus, que serão engastados na alvenaria ou nos pilares. A
altura total mínima do muro será de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a base
de sustentação (alicerce).
4.13 - Cerca de arame farpado - este tipo de barreira permanente deverá ser utilizada para:
4.13.1- São de eficiência relativa, devendo ser complementadas por outras barreiras e medidas de
segurança, tais como: vigilância, alarmes, vias de patrulhamento e outros. Áreas críticas, em
termos de segurança, não podem ser protegidas somente com o uso destas barreiras.
4.13.2 - Próximo às cercas, deve-se prever o escoamento de água, com o uso de galerias, canais e bueiros,
que devem ser protegidos para evitar possíveis intrusões.
4.13.3 - Moirões - deverão ser em concreto ou madeira, com altura mínima de 2 metros. Deverão ser
fixados em base de concreto, ficando com até 50 centímetros dentro da mesma. Conforme
ilustrações nos itens 11, 12, 14, 15, 16, 17 e 19. No caso de moirões de madeiras, poderá
também ser utilizada base em pedra de mão apiloada, e:
a) os moirões de madeira deverão ser totalmente impermeabilizados ou pelo menos na sua parte
inferior;
4.13.4 - Fios - as cercas usuais deverão ter de 5 a 8 fios de arame farpado. Quando houver necessidade de
impedir a entrada de animais de pequeno porte, o espaçamento dos fios inferiores deverá ser
menor do que o dos superiores (ver ilustrações - Cerca Patrimonial/Perimetral - itens 17, 18 e
19).
4.14 - Cerca de arame trançado tipo alambrado - mais eficiente em termos de segurança, sendo
aconselhável a sua utilização para resguardar as áreas operacionais (ver ilustração - item 11).
4.14.1 - Postes e moirões - deverão ser em tubo galvanizado, cimento armado ou perfil metálico,
comprimento total mínimo de 3 metros, incluindo a base de sustentação e a parte superior
inclinada a 45 graus. Serão fixados em base de concreto, com até 50 centímetros inseridos na
mesma (ver ilustrações - itens 11, 12, 14, 15, 16, 17 e 18). No caso de utilização de moirões de
concreto, estes deverão ter armação interna e:
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a) o posicionamento dos postes/moirões deverá ser sempre com a parte inclinada voltada para o
lado oposto ao que se quer resguardar. As extensões em forma de Y, serão usadas quando a
proteção requerida for para ambos os lados. A distância entre os postes/moirões deverá ser
de, no máximo, 3 metros;
b) para fins de contraventamento, deverão ser utilizados três tipos básicos de conjuntos de
esticadores, quais sejam: um normal, a cada 30 metros de alambrado; um de canto, sempre
que houver mudança de direção e um conjunto esticador/terminal, nas aberturas onde houver
portões;
4.14.2 - Tela - em arame de aço galvanizado e firmemente amarrada na face externa dos moirões ou
postes, com arames do mesmo calibre da tela, e:
a) as extremidades dos fios da tela, nas laterais da malha, deverão ser retorcidas com pelo
menos três voltas;
c) na parte superior dos postes, inclinada a 45 graus, deverão ser esticados 03 ou 04 fios de
arame farpado.
NOTAS
2 Quando houver necessidade de proteção visual, deverá ser fixada uma chapa metálica
junto ao alambrado, na altura onde for necessário vedar a visão.
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5 - É o conjunto das medidas que visam assegurar a sua integridade, bem como de pessoas e de
equipamentos.
6 - O grau de proteção varia com o tipo de ameaça existente e é estabelecido em função de dois fatores:
a) Importância - depende dos aspectos operacionais e da repercussão que os danos possam causar.
a) localização geográfica;
b) tamanho da área;
a) vigilância e guarda;
a) naturais - rios, lagos, mares, montanhas, pântanos, vales, matas, barrancos, fossos, penhascos,
terrenos muito acidentados etc;
b) estruturais ou artificiais - cercas, valas, muros, obstáculos preparados, edificações, arame farpado
etc.
NOTA - Os acidentes naturais somente são considerados como barreiras de segurança se
forem capazes de oferecer proteção igual ou superior ao das barreiras estruturais.
NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 As seções dos moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo
com dimensões aproximadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
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16 - Muro de alvenaria:
NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo
com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente
especificado no orçamento.
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NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo
com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente
especificado no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5)
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NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arames farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de
arame galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro
tipo com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja
devidamente especificado no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5)
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20 - Zonas livres:
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22 - A instalação de barreiras de segurança não deve ser ato isolado. Quando se pretende adotar medidas
e procedimentos de segurança que impliquem na construção de barreiras, é necessário que os órgãos
envolvidos nessa tarefa (Segurança e Engenharia), previamente, façam um estudo sobre a
conveniência da colocação de qualquer tipo de barreira, além de um projeto especificando o objetivo
da defesa requerida e os materiais a serem empregados.
24 - Os tipos de barreiras devem ser empregados de acordo com as necessidades de cada instalação ou
área. Em local altamente vulnerável ou crítico ou em áreas restritas, às vezes é aconselhável a
colocação de barreiras duplas, as quais são postas em paralelo, com espaço mínimo de 05 metros e o
máximo de 50 metros, formando entre elas o arrumamento perimetral.