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O amoníaco (NH3) é um gás incolor, irritante, inflamável, tóxico e de odor característico e sufocante,
muito solúvel na água. A síntese industrial de amoníaco é feita pelo processo de Haber-Bosch,
descoberto devido à necessidade de disponibilizar uma maior quantidade de alimentos com o aumento
da população mundial, visto que o amoníaco possuía azoto na sua constituição, elemento essencial ao
desenvolvimento das plantas. O amoníaco é principalmente usado na síntese de fertilizantes e de
catalisadores, na produção de ácido nítrico e como refrigerante. É obtido a partir do azoto atmosférico e
do hidrogénio proveniente do gás natural, segundo a seguinte equação química:
Existem adubos simples e adubos compostos, sendo que os primeiros os que contêm apenas um
elemento fertilizante (azoto, fósforo ou potássio). Os segundos contêm pelo menos dois dos três
elementos fertilizantes referidos. Para além disso, existem também os adubos orgânicos, que se obtêm a
partir de matéria de origem vegetal ou animal como, por exemplo, a ureia, o estrume e os adubos
verdes. Também é componente de vários produtos de limpeza.
À temperatura ambiente e pressão normal é um gás tóxico, incolor e inflamável, com cheiro
característico picante e intenso;
À pressão normal o seu ponto de fusão é de -70ºC e o seu ponto de ebulição é de -33ºC;
É altamente solúvel em água: 1 litro de água líquida dissolve 727 litros de amoníaco gasoso.
A molécula de amoníaco é formada por um átomo de azoto ligado a três átomos de hidrogénio. Um par
de electrões não ligantes no átomo de azoto conduz à geometria piramidal da molécula. O comprimento
da ligação N-H é 102pm e o ângulo médio de ligação H-N-H é 107º.
Que traduz um dos mais importantes processos industriais da actualidade: o processo de Haber - Bosch.
Em 1909, o químico alemão Fritz Haber descobriu um processo de produção de amoníaco que veio
revolucionar o desenvolvimento da indústria dos fertilizantes.
A Primeira Guerra Mundial foi o grande motor do desenvolvimento das fábricas de amoníaco na
Alemanha e noutros países, pois o amoníaco podia ser convertido em ácido nítrico (HNO3), que era
utilizado no fabrico de explosivos.
O engenheiro químico Carl Bosh transformou o processo piloto de Haber num processo industrial capaz
de produzir milhares de toneladas de amoníaco por ano.
Esta reacção de síntese do amoníaco é muito incompleta quando realizada em condições de pressão e
temperatura ambientes. Para ter um rendimento apreciável, tem de se processar a pressão e
temperatura elevadas (Pressão = 200 Atm.; Temperatura = 457 º C) e na presença de um catalisador
(ferro em pó com pequenas quantidades de óxido de potássio e de óxido de alumínio). Mesmo com
estas condições, o rendimento é muito baixo.
Durante anos, estudaram as melhores condições de temperatura e pressão para a reacção de síntese do
amoníaco. A solução para a eficiência industrial deste processo de produção acabaria por envolver o uso
de catalisadores.
Por esse motivo, da câmara de reacção sai uma mistura de amoníaco (NH₃) com azoto e hidrogénio. Esta
mistura entra no condensador, onde o amoníaco se liquefaz e é recolhido. Por fim, o azoto e o
hidrogénio que não reagiram são novamente introduzidos no conversor através de uma bomba de
reciclagem.