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John MacArthur Jr.

1 Tessalonicenses 1.1-10
Fica bem evidente na Palavra de Deus que a finalidade principal de
Deus, ao criar o homem, era ter um povo, sobre o qual pudesse dizer:
“Eu sou deles, e eles são meus. Eu serei seu Deus e eles serão o meu
povo.” Este é o plano geral de Deus que aparece continuamente
através das Escrituras: chamar um povo para o Seu nome. A notável
história bíblica narra a maneira como Deus ainda continuou com o seu
propósito de chamar um povo para o Seu nome, apesar, em primeiro
lugar, da queda de Adão que corrompeu o plano inicial; e, em segundo
lugar, do constante pecado e rejeição final de Israel, que fez com que
Deus se voltasse para o que chamamos e a Bíblia chama de A Igreja,
o Corpo constituído por aqueles que creem.
A Igreja é de Cristo. Ela é de fato, na terra, uma extensão visível da
vida de Cristo. O único modo pelo qual você pode ser membro da
igreja verdadeira é nascer com a própria vida de Cristo. A única vida
que a verdadeira igreja tem é a vida de Cristo. Ao mesmo tempo em
que somos uma extensão da vida de Cristo, somos certamente uma
extensão do ministério de Cristo. Mas é triste dizer que a maioria das
igrejas está infinitamente longe deste fato. Muitas são igrejas, apenas
em virtude do fato de terem um prédio que se chama igreja. Ao
considerarmos agora o primeiro capítulo da primeira carta aos
Tessalonicenses, desejo que mantenhamos em mente a seguinte
pergunta: Quais as qualidades presentes numa igreja ideal? Os
trabalhos práticos e as qualidades exibidas pelos crentes de
Tessalônica é que fizeram daquela igreja uma igreja ideal.
Nestes dez versículos do primeiro capítulo, aparecem cinco
qualidades de uma igreja ideal. Penso que, com a visão delas,
entenderemos exatamente o que Deus espera de nós como igreja.
A primeira qualidade desta igreja é que era ela uma igreja salva. V. 1:
“Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos Tessalonicenses em Deus Pai
e no Senhor Jesus Cristo. . . ” Estar em Deus e em Cristo é estar
salvo. Esta é a chave. E então ele continua dizendo: “. . . graça e paz
a vós outros. Damos sempre graças a Deus por todos vós,
mencionando-vos em nossas orações. . .”, e prossegue, entrando no
versículo três: “. . . e sem cessar recordando-nos, diante do nosso
Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor
e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,
reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição, porque o
nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas
sobretudo em poder, no Espírito Santo.” Observe que aparecem as
três pessoas da Trindade. Eles estão em Deus, eles estão em Cristo e
eles estão no Espírito Santo. “. . . e em plena convicção. assim como
sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós.”
Estes cinco versos iniciais comunicam-nos, principalmente, uma coisa,
o fato de que aquela igreja era uma igreja salva.
O sucesso dessa igreja baseava-se desde o princípio no fato de que
eles se mantinham sempre puros. Constituíam uma igreja pura,
porque cada uma das partes vitais da igreja, isto é, cada indivíduo em
particular dentro da igreja, estava em união vital com Deus, com Cristo
e com o Espírito Santo, como vimos nos versos 4 e 5. Isto é que é
uma igreja salva. Parte do problema nas igrejas de hoje é que existe
dentro delas muito peso morto, que impede o seu desenvolvimento.
Há elos partidos na corrente e a igreja não pode funcionar. Se há
qualquer pessoa entre vocês que não está em união vital com Cristo,
não chamem membro. Não permitam que ele esteja envolvido no
funcionamento das coisas básicas da igreja, porque ela não será uma
igreja totalmente salva enquanto houver peso morto. E ser uma igreja
salva é o primeiro passo na direção de uma igreja ideal.
Quando a igreja, por assim dizer, se torna uma igreja real, o mundo
que se cuide, porque está a ponto de ser sacudido. Então o versículo
cinco, de Paulo destaca que a evidência da salvação deles era o fato
de que o Evangelho havia chegado em poder. Paulo estava dizendo:
“eu soube que vocês eram eleitas de Deus pela maneira como
receberam o Evangelho.” O Reino de Deus se demonstra em poder e
não em palavras. Paulo havia pregado, Silas havia pregado, Timóteo
também, e eles haviam recebido a Palavra de Deus. Em I Coríntios 2:
1-5, Paulo escreve: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-
vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem,
ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus
Cristo, e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor
que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em
demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se
apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus.” A
pregação apostólica real é a pregação feita no poder e no Espírito
Santo e isto é exatamente o que ele diz no versículo 5: em poder e no
Espírito Santo. Lembre-se de Mateus 13, da semente semeada em
terreno pedregoso; ela cresceu por um pouco tempo. Mas por causa
da pouca terra, a planta não pode aprofundar suas raízes e, ao chegar
o sol com seu calor, ela murchou e morreu. Isto é semelhante àqueles
que ouvem e aceitam, aqueles que tem uma apreensão do evangelho,
mas nunca entraram na relação vital de união com Cristo. Assim,eles
morrem quando a primeira adversidade chega.
Paulo está dizendo que a Palavra não chegou a eles estritamente em
sabedoria humana, porém chegou no poder de Deus. Certamente isto
é o que ele queria dizer em Romanos 1:16, quando afirmou: “Porque
não me envergonho do evengelho de Cristo, pois é o poder de Deus. .
.” Jesus declarou que nenhum homem chega ao Pai senão por Ele, e
é o Espírito de Deus quem aproxima alguém ao Pai. Nenhum
pregador jamais poderá levar alguém a Jesus Cristo.
Poderíamos dizer, numa linguagem figurada, que no Evangelho está
contida a dinamite do Espírito Santo, e a dinamite é suficiente, como
você pode observar no versículo 9, para demolir ídolos e arrastá-los.
No entanto mais do que isso, trata-se de uma dinamite que constrói.
Não apenas arrasa, mas também edifica. Observe o v. 9: “… deixando
os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e
verdadeiro. . .” É a dinamite do Espírito Santo que destrói os ídolos e
reconstrói um novo homem. Conforme Paulo diz, “se alguém está em
Cristo é nova criatura”. Observe ainda que ele também, declara, no
versículo 5, que a sua mensagem chegou “em plena convicção”.
Isto quer dizer que ele pregou a mensagem ousadamente; e continua.
‘\ . . assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por
amor de vós.” Eles tinham ouvido e recebido a mensagem, tinham
encontrado o Cristo do Evangelho numa união vital, constituíam uma
unidade do Corpo de Cristo e, consequente-mente, estavam a ponto
de explodir no mundo de uma forma como ninguém antes havia feito.
Eles eram uma igreja salva.
Há uma segunda grande qualidade e esta é que eles também eram
uma igreja submissa. Observem o v. 6: “. . . vos tornastes imitadores
nossos e do Senhor. . .” Note a palavra “imitadores”. No grego é a
palavra mime-tai, da qual descende a nossa palavra mímica. Paulo
está dizendo que eles o imitaram,fizeram mímica do apóstolo. Você
poderá reagir a esta idéia dizendo: “Espere um momento, Paulo. É
preciso ter cuidado com uma declaração desse tipo. Você está se
colocando como exemplo, e nós não devemos seguir ninguém além
de Cristo; não é isto que sempre dizemos aos outros? — O seu
problema é que você está seguindo aos homens. Você está moldando
a sua vida olhando para os homens e você deveria olhar para Cristo!
A verdade é que isto não é muito fácil para muita gente, porque o
único Cristo, que eles conhecem é aquele que você mostra a eles.
Portanto, se alguém está imitando o seu exemplo, talvez o problema
não seja dele, mas seja seu.
Paulo está dizendo àquela igreja que o sucesso deles, e a submissão
que eles demonstram é devido ao fato de o estarem imitando. Notem
que estes gentios nunca tinham ouvido falar de Cristo, e não sabiam
nada a respeito d’Ele, a não ser aquilo que Paulo lhes havia dito. Veja
também que Paulo, para eles, era a personificação de Jesus Cristo e
tudo o que eles podiam fazer era imitar a vida de Paulo, aquilo que ele
era. Mas entenda o significado desta sentença: “vos tornastes
imitadores nossos e do Senhor.” No final das contas, ele dá a honra a
quem merece, quando diz: “sede meus imitadores, porque eu sou de
Cristo” (1 Cor 11: 1). E, em Efésios 5: 1: “Sede imitadores de Deus.”
Portanto, Paulo está dizendo àquela gente: “vocês podem me imitar,
porque eu estou imitando a Cristo, o qual é a imagem expressa de
Deus.” Eis aí a qualidade de uma igreja ideal: submissão ao propósito
de se tornar como Cristo. Penso que esta é a resposta à oração de
Jesus em João 17, quando ele rogou que os seus discípulos fossem
um.
Cristo orou pela unidade. E sabem de onde vem esta unidade? Vem
do fato de sermos como Cristo. Cristo não está dividido. Para atingir
realmente esta unidade é necessário que todos sejam como Cristo.
Tozer disse o seguinte: “Se eu tiver cem pianos e quiser afiná–los,
afinando cada um através de um outro, causarei uma confusão. Mas,
se eu tomar um diapasão e afiná-los todos pelo mesmo diapasão,
todos eles, no fim, terão a mesma afinação.” A mesma coisa acontece
na igreja. Quando todos nós como indivíduos, você e eu, estamos
submissos ao propósito de sermos como Cristo, seremos totalmente
unidos uns aos outros. Você pode perguntar: mas como é que Cristo
é? Em primeiro lugar Ele é a personificação do amor, pois fala de Si
mesmo em João 15: 9: “assim como o Pai me amou e eu amo o Pai,
assim permanecei vós no meu amor.” Ser semelhante a Cristo é a
chave da unidade. Esta igreja era uma igreja submissa, submissa ao
propósito de ser como Cristo. Eles eram imitadores de Jesus. Portanto
esta igreja era a igreja ideal, pois era uma igreja salva, e era
submissa.
Em terceiro lugar, era uma igreja sofredora. Observe a metade do v. 6:
“. . . tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação,
com alegria do Espírito Santo. . .” Paulo declara que ela era uma igreja
que sofria, porque havia recebido a Palavra através de muita
tribulação. Em Atos 17, você pode desco”brir qual foi esta tribulação;
no v. 5 lemos: “Os judeus, porém, (aqueles que não creram) movidos
de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a
malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade. . .” Havia
apenas setenta mil pessoas habitando em Tessalônica naquela época
e estes novos cristãos, em questão de apenas algumas semanas,
haviam causado um grande impacto em toda a cidade. Haviam virado
a cidade de cabeça para baixo e causado um reboliço tão grande que
aqueles homens resolveram se unir para fazer alguma coisa. “. . .
trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem,
ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de
Jasom procuravam trazê-los para o meio do povo. Porém não os
encontrando, arrastaram a Jasom e alguns irmãos perante as
autoridades, clamando: estes que têm transtornado o mundo
chegaram também aqui. . .” Mas que intrimento! “. . . aos quais Jasom
hospedou todos estes procedem contra os decretos de César,
afirmando ser Jesus outro rei. Quanto a multidão, quanto as
autoridades, ficaram agitadas ao ouvirem estas palavras; contudo
soltaram a Jasom e aos mais, após terem recebido deles a fiança
estipulada.” Uma igreja que é salva e submissa, é uma igreja que
inevitavelmente irá sofrer perseguição do mundo. A igreja precisa ser
antagonista do mundo. Se não está sendo, não é igreja ideal. Você
pode comentar: “eu detesto a idéia de sofrer”, mas observe o que está
no v. 6: “. . . tendo recebido a Palavra, posto que em meio da muita
tribulação, com alegria do Espírito Santo. . .” Com alegria! Lembre-se
de que Atos 16, antes de irem à Tessalônica, Paulo e Silas tiveram
aquela pequena experiência da cadeia. Lembra-se do que aconteceu?
Eles foram colocados atrás das grades e, no meio da noite, o que
estavam fazendo? Estavam cantando. Portanto, Paulo já conhecia um
pouco do que significa sofrer com alegria. Em João 16: 33, Cristo
disse: “Neste mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo.” Paulo recomendou: “Em tudo dai graças.” Será que você
pode receber a aflição com alegria, da mesma forma como você
recebe uma bênção com alegria? O mundo jamais tolerará uma igreja
salva e submissa. Se a igreja não é antagonista do mundo, isto se dá
por dois motivos. Ou ela não é salva ou não é submissa, caso
contrário será literalmente “o espinho na carne” do mundo.
E isto se aplica a cada indivíduo na igreja. Se você quer descobrir até
que ponto você é semelhante a Cristo, eu posso lhe dar um
termômetro neste instante. Compare-se com este versículo e meça a
sua semelhança a Cristo: “Se o mundo vos odeia, sabeis que, primeiro
do que vós outros, me odiou a mim. (Estas são palavras de Cristo.) Se
vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia,
não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo
vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo
maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também
persegui-rão a vós outros. . .” Faça uma avaliação própria. Será que o
mundo o odeia? Será que o mundo o está perseguindo ou será que
você se tornou tão conformado com este mundo que a distinção é
quase impossível de se notar? Esse trecho foi João 15: 18-20 e Cristo
estava dizendo a seus discípulos que estivessem prontos porque eles
iriam sofrer. O crente realmente salvo e submisso irá sofrer
perseguição do mundo. Olhe para a vida de onze dos doze apóstolos
de Cristo: foram martirizados. Observe os três primeiros séculos da
história da igreja. Satanás tentou acabar com a igreja e, quanto mais
ele matava os cristãos, mas rapidamente a igreja crescia. Finalmente
Satanás mudou de tática e Constantino fez uma das coisas mais
perigosas da história da igreja; fez do cristianismo a religião do estado,
e implantou-a praticamente em todo o mundo conhecido da época. E
sabem o que aconteceu? Quase acabou com o cristianismo. Quando
a igreja sofre, a igreja cresce. Quando a igreja é absorvida no mundo,
ela não cresce. Ela para de se desenvolver e definha. Em
Tessalônica, a igreja sofria; era uma igreja salva, submissa e
sofredora.
Em quarto lugar, ela era uma igreja que ganhava almas: “. . . de sorte
que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na
Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor, não só na
Macedônia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa fé para
com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar
cousa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que
repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando
os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e
verdadeiro.. .” (vs. 7-9). A tarefa primária de qualquer igreja é fazer o
Evangelho conhecido até os confins da terra. É com a finalidade de
reproduzir-se, que a comunidade eleita, a qual Cristo redimiu pela sua
morte, deve continuamente crescer e crescer até atingir a sua
totalidade. Este é o propósito da igreja. O tema da igreja, seja ela a
igreja primitiva, a igreja de hoje, ou qualquer outra igreja é evangelis-
mo e expansão. Você pode indagar: E a edificação? Bem, o propósito
da edificação é evangelização. Nós treinamos e ensinamos para que
os crentes saiam e compartilhem o Evangelho de Cristo.
A evangelização é o alvo final. Notem a dupla abordagem ao
evangelismo, no v. 7: “de sorte que vós tornastes o modelo”. Aqui
aparece o testemunho da vida. Paulo disse que aqueles cristãos de
Tessalônica eram exemplo. A palavra que aparece é modelo. Isto
possui a idéia de um molde, que poderá ser usado para traçar um
contorno. Paulo está dizendo, em outras palavras, que a vida deles
era literalmente um modelo ou um molde de vida cristã. É bom lembrar
as palavras de Paulo a Tito: “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas
obras.” A Timóteo, ele disse: “torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no
procedimento, etc.” Uma igreja que ganha almas, é uma igreja onde a
vida dos crentes é um padrão para as outras pessoas. Pela própria
vida que vivemos nós demonstramos um Cristo a este mundo.
A segunda dimensão deste testemunho, está no versículo 8: “… de
vós repercutiu a palavra do Senhor.” Não se trata apenas de exibir
uma vida modelo, mas também de pregar a palavra. Desejo explicar
melhor esta expressão repercutiu. Isto significa que a Palavra do
Senhor ecoou da igreja dos tessalonicenses. Em outras palavras, eles
não foram nada mais do que apenas uma caixa sonora para a Palavra
de Deus. Ela era repercutida daquela igreja pura como ali chegara.
Não havia qualquer distorção. Normalmente quando se fala alguma
coisa e se ouve o eco, este reproduz o mesmo som original. Acho que
às vezes descobrimos igrejas que possuem nas mãos a Palavra de
Deus, porém o eco da Palavra ali não repercute claramente.
A igreja de Tessalônica mereceu de Paulo um elogio, porque no seu
testemunho estava agindo apenas como caixa de percussão, da qual
a Palavra do Senhor ecoava para o mundo. Apenas algumas semanas
mais tarde o testemunho deles já se tinha espalhado por toda a parte.
Observe o final do verso 8: “por toda parte se divulgou a vossa fé para
com Deus. . .” A notícia havia se espalhado por todos os lugares.
Portanto, o testemunho deles era duplo, em palavra e em ação.
O versículo 10 acrescenta o fato de que eles não eram apenas uma
igreja salva, submissa, sofredora, e ga-nahdora de almas; constituíam
também uma igreja que cria na segunda vinda: “e para aguardardes
dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus,
que nos livra da ira vindoura.” A idéia de aguardar dos céus a vinda do
Filho de Deus, significa que ela era uma igreja que estava preparada.
A igreja que crê na segunda vinda de Cristo é aquela que está
preparada para esta vinda. A igreja apóstata, os falsos mestre em 2
Pedro perguntam: “Onde está a promessa da sua vinda? Por–que. . .
todas as coisas permanecem desde o princípio. . .” A primeira
característica da igreja apóstata é que ela nega a Cristo. E a segunda,
que é consequência, ela também nega a segunda vinda de Cristo. E
sabem por que? Porque a segunda vinda está sempre associada a
julgamento. A única igreja que pode aguardar ansiosamente a
segunda vinda é a igreja que está preparada para esta vinda. Esta é a
igreja milagre: salva, submissa, sofredora, ganhadora de almas, e que
aguarda a segunda vinda do Senhor.
Nossa igreja nunca será a igreja ideal, a menos que você e eu, como
indivíduos, sejamos salvos, submissos, sofrendo quando necessário,
ganhadores de almas, e aguardando a segunda vinda de Cristo.

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