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Apostila de Materiais de Construção.

Objetivo da matéria:

O estudo da disciplina tem como meta, dar conhecimento dos materiais, noções
de sua constituição, fabricação e propriedades úteis através de ensaios
tecnológicos.

Definição de Material:

È uma porção de qualquer substância simples ou composta, obtida ou extraída


diretamente da natureza ou por elaboração industrial.

Materiais naturais – São aqueles que se empregam mais ou menos como são
extraídos da natureza, conservando a sua composição natural.

Materiais artificiais – São aqueles que resultam de elaboração industrial quanto a


composição, estrutura, forma.

Os materiais devem satisfazer, conforme o seu destino ou função, devem


satisfazer também a parâmetros e valores técnicos, econômicos e estéticos.

QUANTO A CONDIÇÕES TÉCNICAS: O material deve ser de boa qualidade


quando satisfazer de maneira favorável às condições técnicas.
Sendo as principais; resistência, trabalhabilidade, durabilidade e higiene.

• Resistência – Um material é resistente quando ele é capaz de suportar as


cargas que atuam sobre sua estrutura.

• Trabalhabilidade – Quando se exige que seja de fácil aplicação.

• Durabilidade – Quando o material deve durar um período sem deteriorar. A


sua durabilidade é caracterizada pela sua resistência aos agentes quando
solicitado, como no caso de ações Metassomáticas.

• Higiene – As condições relativas à higiene exigem que o material se


comporte de modo favorável à saúde do homem.

QUANTO AS CONDIÇÕES ECONOMICAS: Os materiais devem ser adquiridos e


utilizados com o mínimo de despesas, considerando-se eficiente o material que
satisfazendo às condições técnicas e as estéticas, quando exigidas, é o menor
custo.

As despesas de aplicação e de conservação dependendo respectivamente da


trabalhabilidade e da durabilidade, um material, quanto à sua utilização.

QUANTO AS CONDIÇÕES ESTÉTICAS: As condições referentes à estética,


exigem que do material se possa tirar sentido estética, pois é de grande
importância para os elementos visíveis da construção.
QUANTO AOS ENSAIOS DE MATERIAIS: Visam os ensaios a determinação
numérica de grandezas que exprimem as propriedades dos materiais.

Indiretos – São aqueles realizados através de medidas em laboratório (destrutivo


– indestrutivos).

Diretos – Quando os materiais são avaliados, através do seu comportamento em


obras já realizadas.

Os ensaios permitem dos materiais:

• Conhecimento de suas diversas qualidades químicas, físicas, mecânicas,


etc.
• A determinação de um coeficiente de segurança para aplicar nos cálculos
práticos.
• Permitir que exista uma margem para os aumentos de esforços e sua
fadiga proveniente de choques intempestivos, usura, oxidação, falta de
homogeneidade.
• Verificação por um processo rápido e econômico das qualidades previstas
para cada material, é o que se denomina Recepção de Materiais.
• Controle de qualidade no processo construtivo padronizando seus
métodos de fabricação.

Definição de método – Tem como finalidade, indicar a maneira que é executado


um ensaio, tem que ser perfeitamente definido, para que possa haver
comparação entre os resultados.

Definição de Especificações – São os índices que qualificam um material, isto é,


ele limita o uso de material em função da sua qualidade.

Definição de Norma – É o conjunto de condições e exigências para execução de


obras. Uma norma supõe a existência de métodos e especificações.

AGREGADOS.

O objetivo desse módulo é descrever as características principais dos


agregados e dos cimentos, elementos básicos da fabricação dos concretos
unidos, realizados dentro de canteiros de obras.

Os agregados são materiais oriundos das rochas sedimentares, que são


depositados na camada mais externa do solo, e podem ser chamados também
de Aglomerados.
As areias e as pedras são agregados: Miúdos e graúdos.
Os agregados devem ser isentos de impurezas tais como: Carvão, gesso,
escórias e etc.
As areias aplicadas na execução das argamassas e nas misturas são oriundas
das margens dos rios e lagos de água doce.
As areias das praias dos mares não devem ser utilizadas preferencialmente.
Método básico de ensaio de areias recebidas:

1. Coloca-se 1Kg de areia num frasco e adiciona-se água.


2. Tomar o frasco com as duas mãos e agitar a mistura até torna-la
homogênea.
3. Deixar a mistura repousar por 1 hora.

Após o repouso de uma hora a camada que se depositou sobre a areia não
deve ultrapassar 1/10 da camada de areia.
Se esta condição não for preenchida, a AREIA deverá ser lavada antes de
seu uso.

Método básico de ensaio para coloração:

1. Coloca-se 200 g de areia que se quer examinar, 100 g de uma solução


de soda cáustica a 3%.
2. Agite-se bem a mistura.

Após passado 24 horas, o líquido deve estar sem cor ou apresentar, no


mínimo, uma cor marron-clara que se compara com a cor de uma solução
previamente aprovada.

O cimento Portland.

O cimento portland foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin, que o
patenteou em 1824. Nessa época, era moda na Inglaterra construir com pedra
de Portland, uma linha situada no sul desse país.

Como o resultado dessa invenção de Aspdin se assemelhasse na cor em sua


patente. È por isso que o cimento usado na construção civil é denominado de
cimento portland.

Cimento Portland é a denominação técnica oficial para o material usualmente


conhecido na construção civil como cimento comum.

Segundo a definição da ABNT, o Cimento Portland Comum é um aglomerante


hidráulico obtido pela dosagem de clinquer Portland ao qual se adiciona,
durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de
sulfato de cálcio.

O cimento é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou


ligantes.

As matérias primas para a fabricação de cimento são os calcários e as argilas,


que quando misturados, fazem uma mistura pura (crua). Esta mistura é obtida
através do britamento do calcário e do destorroamento da argila, que deve ser
a mais homogênea possível.
Para determinação da comissão de estudo de especificações de cimentos (CE-
18.101.01), as novas especificações para os cimentos Portland.

Cimento Portland Comum:

CP-I Cimento Portland Comum – classe 25, 32 e 40


CP I – S Cimento Portland Comum c/ adição – classe 25,32,40

Obs: A caracterização da classe é feita pela resistência mínima a compressão


de 28 dias de idade, expresso em Mpa (Megapascal).

Cimento Portland Composto (EB-2138/NBR 11578/91)

CP II – E Cimento Portland com Escória – classe 25,32,40


CP II – Z Cimento Portland com Pozolana – classe 25,32,40
CP II – F Cimento Portland com Filer – classe 25,32,40

Taxa de compressão do cimento portland sem adição:

Classe 25 – 7 dias = 150 kg/cm² ; 28 dias = 250 kg/cm² ;


CP I classe 25 – 7 dias = 210 kg/cm² ; 28 dias = 320 kg/cm² ;
Classes 32 e 40 – 7 dias = 240 kg/cm² ; 28 dias = 400 kg/cm² ;

Cimento Portland de Alto-Forno (EB-208/NBR 5738/91)

O cimento Portland de Alto-forno passa a ser designado pela sigla CP III


seguido do número indicativo da classes, 25, 32, 40.

Teores de componentes:
Clinquer + sulfato de cálcio = 35 a 25 %
Escória granulada = 35 a 70 %
Material Carbonático = 0 a 5 %

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (EB-2/NBR 5733/91).

O cimento Portland de Alta Resistência passa a ser designado pela sigla CP-V
ARI. A designação ARI representa o mínimo de resistência a compressão aos 7
dias de idade, ou seja 34 Mpa.

Teores de componentes:
Clinquer + sulfato de cálcio = 100 a 95 %
Material Carbonático = 0 a 5 %

Controle de Qualidade.

O controle da qualidade do cimento é feito através do ensaios físicos e


químicos. O cimento por ser um produto perecível merece um cuidado especial
sem contato com a água na sua estocagem, porque em seu contato com a
água o mesmo vai empedrar antes do seu tempo.
Por isso, o cimento deve ser estocado ou armazenado em local seco, coberto e
fechado de modo protege-la da chuva, bem como afastado do chão, do piso,
das paredes externas ou úmidas.

A NBR 12655/92 – define as condições de uso do cimento.

1. Cada cimento deve ser armazenado separadamente. Atendendo a


marca, tipo e classe, conforme recomendado pelo fabricante.
2. O cimento fornecido em sacos deve ser guardado em pilhas, em local
fechado, protegido da ação de chuva, névoa ou condensação. Em cada
lote recebido numa mesma data deve formar uma pilha separada e
devidamente individualizada.
3. As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam o acesso
aos sacos devem ficar apoiados sobre estrados ou “pallet” de madeiras,
para evitar contato com o piso.
4. Os sacos devem ser empilhados a alturas de no máximo quinze
unidades, quando ficarem retidos por período inferior a quinze dias ou
em altura de no máximo dez unidades, quando permanecerem
empilhados por períodos mais longo.
5. O cimento fornecido em granel deve ser estocado em sito estanque á
água ou ao pó, provido de respiradouro com filtro para reter poeira,
tubulação de carga e descarga e janela de inspeção.

6. A configuração interna de cada sito deve ser tal que induza o fluxo
desimpedido do cimento até a boca de descarga, sem gerar áreas
morias.

TRAÇO DE CONCRETO.

Traço é a expressão quantitativa da proporção dos materiais que entram na


composição do CONCRETO, existem pois:

• O traço em peso de todos os materiais

• O traço em volume de todos os materiais ( mesmo do cimento)

• O traço em volume pó dos agregados, sendo usado o peso como


medida.

Na expressão do traço é usual tomar-se a quantidade de cimento unitário,


referindo-se a ela as quantidade unitária materiais.

Traço em peso

O traço em peso define a composição de um concreto pelos pesos de seus


componentes, referindo-se a uma quantidade unitária de cimento.

Chamando:
a : – peso da areia por Kg de cimento;

p : - peso da pedra por Kg de cimento;

O traço em peso referido a 1 Kg de ciemnto será expresso por:

1: a : p

A expressão acima resume a composição do concreto sob a forma de mistura


de materiais secos.

A quantidade de água de amassamento é expressa pelo “ fator água/cimento”


que indica o consumo de água em relação ao peso do cimento empregado no
concreto.

X = Volume da água peso do cimento ; em litro/kg.

Ex:
Na preparação de uma certa quantidade de concreto são empregados 50Kg de
cimento, 100Kg de areia, 125Kg de brita e 55 litros de água para compor 1 traço
em peso referido a 1kg de cimento.

1 - passo:

50 Kg ÷ 50 kg de cimento = 1 kg/L de cimento.


100 Kg ÷ 50 kg de cimento = 2 kg/ L de areia.
125 kg ÷ 50 kg de cimento = 2,5 kg/ L de brita.
55 L de água ÷ 50 kg de cimento = 1,1 Kg/ L de água.

2 – passo:

Achar a quantidade de areia, brita e água para fazer 1mз de concreto no traço
em litro/Kilo, considerando os seguintes pesos específicos:

Cimento = 1,42 kg/dmз.


Areia = 1,54 kg/dmз.
Brita = 1,34 Kg/dmз.

1 L/kg x 1,42 kg/dmз = 1,42 kg/dmз ÷ 1,42 kg/dmз = 1L/kg.


2 L/kg x 1,54 kg/dmз = 3,08 kg/dmз ÷ 1,42 kg/dmз = 2,169 L/kg.
2,5 L/kg x 1,34 Kg/dmз = 3,47 kg/dmз ÷ 1,42 Kg/dmз = 2,44 L/kg.
A água não precisa portanto o valor será 1,1 L/kg.

3 – passo:

Calcular o consumo do concreto (L).

Areia = 50kg x 2,17 L/kg = 108,5 L


Brita = 50kg x 2,44 L/kg = 122 L
Água = 50kg x 1,1 L/kg = 55 L
4 – passo:

Calcular a quantidade em volume (mз). Vamos fazer uma regra de três:

Areia - 1000L = 1 m3
108,5 L = ? fazendo 108,5L ÷ 1000L = 0,1085 m3.

Brita - 1000L = 1 m3
122,0 L = ? fazendo 122,0L ÷ 1000L = 0,1220 m3.

5 – passo:

Calcular o tamanho da padiola de areia, considerando as dimensões de 35cm


x 45 cm.

0,35m x 0,45m = 0,157 = 0,16 m2

Fazendo 0,1085 m3 ÷ 0,16 m2 = 0,678m x 100 (transformar em cm) = 68cm

6 – passo:

Calcular o tamanho da padiola de areia, considerando as dimensões de 40cm


x 50 cm.

0,40m x 0,50m = 0,20 m2

Fazendo 0,1085 m3 ÷ 0,20 m2 = 0,61m x 100 (transformar em cm) = 61cm.

MADEIRAS – PROPRIEDADES.

As madeiras podem serem consideradas com sendo, o primeiro material de


construção que se utilizou o homem, sendo também o primeiro combustível e o
primeiro armamento de defesa e de ataque, conseqüência de suas
propriedades e de grande ocorrência na natureza.

A madeira poderá ser utilizada primordialmente de três maneiras:

1. Sem Modificação de sua forma e constituição – Estacas de fundação,


postes para linha de transmissão de energia, vigas brutas, escoras,
pontaletes, e para pontes pequenas.

2. Com modificação da forma – Madeira beneficiada e serrada, tábuas,


pranchões, assoalhos, caibros, terças, sarrafos, ripas, tacos e móveis.

3. Com modificação de forma e constituição – Fibras aglomeradas,


produtos resultantes de desdobro, como serragem e pó lixamento, pasta
para fabricação de papel.
Tipos de madeiras de construção:

Madeiras duras: Originarias de árvores frondosas, quase sempre compostas de


folhas achatadas e largas, que crescem lentamente, tais como peroba, ipê,
aroeira, carvalho, jacarandá-da-baia e todas vulgarmente chamadas de
“madeira de lei”.

Madeiras macias: As madeiras macias são originárias de árvores coníferas (


com folhas em forma de agulha) de crescimento rápido. São nativas de uma
região predominada de Araucárias, mata dos pinhais e outra desta região
conhecida como pinheiro do Paraná ou bravo.

Na Europa são os da região germânica e na América os Nortes – Americana.

Anatomia da madeira:
Em estudos dos elementos constituintes do núcleo de sustentação resistente,
foi descoberto as duas camadas circunscritas uma sobre a outra sendo
denominadas de Alburno e Cerne.

O termo Madeira vem do Lenho a camada existente nos caules das árvores.
A composição química da árvore, é basicamente a celulose, o que seria um
hidrato de carbono (glucídio) sólido de cor branca e resistente a maioria dos
agentes químicos.

A madeira é composta de 60% de celulose, 25% de lignina, 15% de matérias


tânicas, hemicelulose, cálcio e outros.

A madeira seria 50% de carbono, 43% de oxigênio, 5% de hidrogênio e 1% de


nitrogênio.

As árvores apresentam crescimento em dois sentidos: Altura e diâmetro.


O crescimento de altura se dá por reprodução de células. O crescimento de
diâmetro se dá pela multiplicação de células contidas entre a casca e o lenho.
As outras camada abaixo do cambio, não as do “lenho”, alburno e Cerne, os
tecidos dessas camadas é o “Xilema”. A superposição anual das células do
xilema constituirá uma série de anéis, os chamados “anéis de crescimento
anual”.

Os anéis assim dispostos vão morrendo, e vai aparecendo nessa região central
do cerne, uma coloração mais escura, formada geralmente por um tecido de
maior resistência mecânica, de maior durabilidade e compacidade.

O cerne é envolvido por anéis mais jovens de tecido e é essa constituição do


alburno que não deve ser usado.
Aplicação das madeiras na construção:
As madeiras mais notáveis são aplicadas com maior freqüência nas
fabricações e nas construções.

Acoita Cavalo: Madeira encontrada no Brasil, nos seguintes estados:

Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Com essa madeira se faz: Acabamentos interiores, móveis, forma para


sapatos, postes de distribuição de energia.

Canela Preta: Madeira encontrada na serra da mantiqueira, serra do mar.


Desde o Espírito Santo até Santa Catarina.

Com essa madeira se faz: Moveis, acabamentos interiores, dormentes de


trilhos.

Cedro: Madeira encontrada na Amazônia, Sul da Bahia, Santa Catarina, São


Paulo, Paraná e Mato-grosso.

Com essa madeira se faz: Móveis, acabamentos, construção naval.


Jacarandá: Madeira encontrada em toda a Bahia.

Com essa madeira se faz: Móveis de alto luxo, considerada madeira de lei.
Peroba: Madeira encontrada no Paraná, Mato-Grosso, Minas Gerais, São
Paulo e no vale do rio doce.

Com essa madeira se faz: Aplicação na construção civil, vigamentos,


assoalhos, esquadrias, canteiro de obra.

Pinho Brasileiro: Madeira encontrada principalmente no Paraná, Santa


Catarina, Minas Gerais, São Paulo e regiões montanhosas da serra do mar.

Com essa madeira se faz: Aplicações em formas, acabamentos, móveis e etc.

Cortes e Desdobramentos:
Corte – Na exploração racional das florestas naturais ou artificiais o corte das
árvores devem sempre se guiar por critérios técnicos e por critérios científicos.
Os critérios gerais mais adotados para produção, com fins comerciais, são os
seguintes:

1 - Proceder corte da árvore em idade madura e não quando ultrapassar essa


idade.

2 – Cortar sempre nos períodos do ano, quando for mínima a atividade


fisiológica da árvore, sendo este período no inverno.
Os melhores meses para corte de árvores são: Maio, Junho e Julho.
Desdobramento: Consiste no trabalho de sub-divisão do tronco com
ferramentas especiais ou serras para obtenção de peças de dimensões
estruturais e comerciais.Apostila de Materiais de ConstruçãoApostila de
Materiais de Construção.

As árvores devem ser abatidas de preferência quando estiverem na


maturidade, por que, nessa ocasião o cerne ocupa a maior parte do tronco,
resultando portanto, uma madeira de melhor qualidade. O período de tempo
necessário, para árvore atingir a maturidade varia de 50 a 100 anos.

Os troncos são cortados em serras especiais, com fita continua, que faz a
divisão em laminas ou pranchas paralelas, na espessura determinada e
desejada.

O comprimento das toras é limitado por problemas de transporte e manejo,


geralmente se corta na faixa de 4 a 6 metros.

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