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1
Guia Prático de Medição de Temperatura
Medir e controlar variáveis físicas são atividades de fundamental importância em processos
industriais que têm impacto direto na qualidade dos produtos, no uso eficiente de recursos, na
segurança de equipamentos e pessoas e para garantir custos e competitividade de mercado.

O monitoramento da variável temperatura é amplamente utilizado nos mais variados segmentos


industriais como químico, petroquímico, farmacêutico, alimentício, siderúrgico, papel e celulose,
nuclear e também na indústria de manufatura em geral.

A OMEGA Engineering Brasil oferece produtos e soluções para medição e controle de processos e
elaborou esse e-book especialmente para auxiliar os profissionais das mais diversas áreas em suas
aplicações de medição de temperatura.

ÍNDICE
1 - O que é temperatura? 3
2 - Medição de Temperatura 5
2.1. Sensores para medição de temperatura por condução 5
2.2. Sensores para medição de temperatura por radiação 6
3 - Sensores para Medição Industrial 8
3.1. RTDs 8
3.2 Termopares 9
4 - Tipos de termopares e suas aplicações 11
4.1. Código de Cores ANSI e IEC 12
4.2. Termopar ou PT100, qual devo utilizar? 13
5 - Aquisição de Dados de Temperatura e Análise de Dados 15
6 - Aplicações Especiais 17
7 - Materiais Técnicos 18
8 - A OMEGA Engineering 19

2
1 o que é
temperatura?
Nós humanos percebemos instantaneamente o que é quente e o que é frio. Por esse motivo, o
conceito de temperatura é tão intuitivo. Mas quente e frio não são medidas científicas. Para definir
melhor precisamos do conceito de temperatura.

Por exemplo: quão quente deve estar a água para ela evaporar?

Para responder essa pergunta, um cientista usou a temperatura para definir o conceito de ponto
de ebulição.

Todos os materiais são feitos de partículas. Essas partículas são átomos ou moléculas que estão em
movimento constante. Esse movimento constante nada mais é que energia cinética. Desta forma,
quanto mais agitação nas partículas, mais energia cinética.

Temperatura é uma grandeza física que mede a energia cinética média das partículas de um objeto
ou substância.

Temperatura não depende do tamanho do objeto (quantidade de partículas), ou mesmo do


material do objeto, uma vez que é a grandeza que mede a energia cinética média.

1.300°C
100 kg de aço

1.300°C
3 kg de aço

Temperatura Independe do Tamanho ou Volume

3
É muito comum confundir temperatura e calor. Temperatura é a medição da energia interna de um
objeto ou substância, enquanto calor é como a energia é transferida de um sistema para outro, ou
de um corpo para outro. A transferência de calor sempre acontece do corpo de maior temperatura
para o corpo de menor temperatura.

Como não podemos falar de temperatura sem falar um pouco sobre calor, vamos apresentar os
três métodos de transferência de calor:

Convecção:

A convecção é um método de transferência


de calor, muito comum para líquidos e gases.
Basicamente, o calor é transferido para uma
superfície em contato com o fluído que
quando aquecido entra em movimento e a
energia térmica se propaga devido a diferença
de densidade e ação da gravidade.

Radiação:

Na radiação, o calor é transferido na forma de


energia radiante ou movimento de onda de
um corpo para outro corpo. Nenhum meio
é necessário, porque essas ondas podem se
propagar no vácuo, ou seja, as superfícies não
precisam estar em contato para transferência
de calor por radiação.

Condução:

A condução ocorre principalmente em sólidos


onde a energia térmica se propaga partícula
a partícula. A transferência de calor por
condução se caracteriza pelo contato térmico
entre os corpos sem a mistura de suas massas.

4
2
Você
Sabia ?
medição de
temperatura
Todos os métodos de medição de temperatura são indiretos, pois não
existe uma medida padrão para a agitação de partículas. Na medição direta,
comparamos a grandeza que se deseja medir com uma unidade padrão. As
medições de peso e distância geralmente são feitas de maneira direta.

Os instrumentos ou sensores de medição apresentam uma grandeza física, chamada de grandeza


termométrica, que varia em função da temperatura, e utilizam uma escala numérica, ou escala
termométrica, que associa as mudanças na grandeza termométrica com a temperatura.

Classificamos os medidores de temperatura em dois grupos:

2.1 Sensores para medição de temperatura por condução

Princípios de Funcionamento Sensor


Termômetro de dilatação de líquido
Expansão Termômetro de dilatação de gás
Termômetro de tensão de vapor saturante
Termômetro de dilatação de sólido
Par Termoelétrico - Termopares
Resistências Elétricas:
Elétrico Termistores
Termorresistências (RTD)
Semicondutores

Quando pensamos em medição de temperatura, é impossível não pensar no termômetro de vidro.


Nele o calor é transferido para o termômetro por condução, colocando-o debaixo do braço, por
exemplo. Por esse motivo devemos colocar o sistema que desejamos medir em equilíbrio térmico
com o instrumento que irá medir a temperatura. Em outras palavras, precisamos aguardar até
que o termômetro esteja na mesma temperatura do seu corpo para poder medir corretamente a
temperatura corporal.

5
Na indústria, os sensores para medição de temperatura por condução são vastamente utilizados,
principalmente os sensores de princípio elétrico como termopares e RTDs.

Um exemplo de aplicação industrial é a instalação de sensores de temperatura em trocadores de


calor. Neste caso, os sensores ficaram em contato com o fluído que passa pelo trocador de calor e a
transferência de calor ocorre por condução, por contato. Muitas vezes a temperatura é medida em
diversos pontos e também pode ser necessário calcular a média das últimas medições para obter
um valor mais apropriado dependendo da aplicação.

Trocador de Calor Industrial

2.2 Sensores para medição de temperatura por radiação


Pirômetros Ópticos
Pirômetros de Radiação Total

Os pirômetros medem a radiação térmica da superfície de um objeto e convertem essa radiação


em temperatura. Como não há contato entre instrumento e o sistema que será medido, o tempo
de exposição é muito menor e a medição é muito mais rápida, pois não exige equilíbrio térmico.

Na indústria siderúrgica é muito comum utilizar sensores por radiação, uma vez que as altas
temperaturas impedem o contato entre sensor e metal em estado líquido.

6
Pirômetro em aplicação na siderurgia

Curiosidade

Escalas Termométricas
As escalas de temperatura, ou escalas termométricas, podem ser:

Absolutas: Kelvin e Rankine;

Relativas: Celsius e Fahrenheit.

100 373 212 672


Ebulição da Água Pura

0 273 32 492
Congelamento da Água Pura

-273 0 -460 0 Zero Absoluto (ausência total


de movimento molecular)

Celsius Kelvin Fahrenheit Rankine


(°C) (K) (°F) (°R)

7
3 Sensores para
Medição Industrial
Os principais sensores de medição de temperatura utilizados em aplicações industriais são os
Termopares e as Termorresistências de Platina, também conhecidas como RTDs.

3.1 RTDs
RTD significa Resistance Temperature Detector e são muitas vezes conhecidos como termômetros
de resistência.

Um RTD é um sensor de temperatura que utiliza o princípio de que a resistência de um metal


varia de acordo com a variação de temperatura. Na prática, uma corrente elétrica é transmitida
por meio de uma peça de metal (o elemento RTD ou resistência) localizada próximo de onde
a temperatura será medida. O valor da resistência do elemento RTD é então medido por um
instrumento. Este valor de resistência é então correlacionado com a temperatura com base nas
características conhecidas de resistência do elemento RTD.

As termorresistências de platina mais comuns são: PT 25,5, PT-100, PT-120, PT-130, PT-500 e PT-1000,
com grande destaque para o PT-100 em função da sua ampla gama de aplicações e versatilidade.

O PT-100 tem esse nome em função do material do qual é constituído, Platina, por ser uma
Termorresistência, e também pelo fato da sua resistência nominal de 100 ohms a 0°C.

PT-100 para Aplicações Industriais

Cabeçote e Terminais de Ligação

Poço Termométrico ou Bainha

Principais características do PT-100

Termorresistência - Faixa de Temperatura: - 270°C a 660°C


- Alta estabilidade e repetibilidade
- Rápido tempo de resposta

8
3.2 Termopares
Os termopares são constituídos de dois metais distintos, na forma de metais puros ou de ligas
homogêneas. Os fios são soldados em uma extremidade chamada de junta quente ou junta de
medição.

+NiCr

Junta Quente Junta Fria

+NiAl

Quando configurado corretamente, termopares podem fornecer medições de temperatura em


uma ampla faixa de temperatura.

Um termopar é também conhecido por sua versatilidade como sensor de temperatura. Portanto,
normalmente são utilizados em uma ampla gama de aplicações - desde termopares para uso
industrial até termopares encontrados em aparelhos em geral. Devido à sua vasta gama de
modelos e especificações técnicas, é extremamente importante entender a sua estrutura básica,
como um termopar funciona e suas escalas, para melhor determinar qual é o tipo certo e material
do termopar para sua aplicação.

Como um Termopar Funciona?


Quando dois fios compostos por metais diferentes são unidos em ambas as extremidades e uma
das extremidades é aquecida, há uma corrente contínua que flui no circuito termoelétrico. Se este
circuito é interrompido no centro, a tensão de circuito aberto líquido (tensão de Seebeck) é uma
função da temperatura de junção e da composição dos dois metais. O que significa que, quando
a junção dos dois metais é aquecida ou arrefecida, a tensão produzida pode ser correlacionada a
uma temperatura.

O EFEITO SEEBECK
Em 1821 Thomas Seebeck descobriu o fluxo de corrente
contínua no circuito termoelétrico quando dois fios de
metais diferentes são unidos em ambas extremidades e
uma das extremidades é aquecida.

9
Qual é o tempo de resposta?
Constante de tempo é definida como o tempo necessário para que um sensor alcance
63,2% da temperatura máxima, sob condições predeterminadas. Um valor cinco vezes
maior do que a constante de tempo é necessário para que o termopar se aproxime de
100% do valor de mudança de temperatura.

Temperatura

Tmax.

63% de Tmax.

Tempo
(constante de tempo)

Um termopar de junção exposta oferece o tempo de resposta mais rápido. Além disso,
quanto menor o diâmetro da bainha da sonda, mais rápida será a resposta. Porém, a
temperatura máxima poderá ser menor. No entanto, a bainha da sonda pode não resistir
a intervalos de temperatura completos dependendo do tipo de termopar.

10
4 Tipos de termopares
E suas aplicações
Já que um termopar mede amplos intervalos de temperatura e é também um sensor robusto,
ele é muito utilizado na indústria. Os seguintes critérios devem ser observados na escolha de um
termopar:

- Faixa de temperatura;
- Resistência química do termopar ou material do poço termométrico (bainha);
- Resistência à abrasão e vibração;
- Requisitos para instalação:
- Compatibilidade com equipamentos existentes;
- Orifícios existentes podem determinar o diâmetro e comprimento do poço.

Termopares estão disponíveis em diferentes combinações de metais ou calibrações. As quatro


calibrações mais comuns são J, K, T e E, e existem também as calibrações de alta temperatura
como R, S, C, G e B.
70 E
65
60
55
50 K
45 N
40 J G
F.E.M. (mV)

35 C
30
25
T R
20
15 S

10 B

5
0
-5
-10
-200

200

400

600

800
0

1000

1200

1400

1600

Temperatura (ºC)

Dependendo da faixa operacional e da variação diferencial de resposta, podemos selecionar o


tipo de termopar que melhor atende a aplicação, observando os extremos térmicos e valores
tabelados.

11
4.1 Código de Cores ANSI e IEC

Todos os conectores, sondas e fios dos termopares OMEGATM estão disponíveis com os códigos de cores ANSI ou IEC.

Conectores Conectores
ANSI/ASTM E-230 Máximo FEM (mV) IEC 584-3
Código Codificação por cores Combinação de liga Ambiente Intervalo de para Máximo
Codificação por cores Código
para Fio Temperatura Intervalo
ANSI Cabo Cabo de Fio + Fio - Desencapado para Cabo de
Termopar Temperatura
Cabo Intrinsecamente IEC
Termopar Extensão Termopar Seguro
Reduzido, vácuo,
+ + Inerte. Uso limitado + +

J J
FERRO CONSTANTAN
em oxidação em altas
– – Fe COBRE-NÍQUEL temperaturas. –210 a 1200 °C –8,095 a – –
(magnético) Cu-Ni Não recomendado para –346 a 2193 °F 69,553
baixas temperaturas.

ALOMEGATM
+ + CHROMEGATM Oxidante limpo e inerte. + +

K K
NÍQUEL- Uso limitado em vácuo ou
– – NÍQUEL-CROMO ALUMÍNIO redução. Amplo intervalo de –270 a 1372 °C –6,458 a – –
Ni-Cr Ni-Al temperatura, –454 a 2501 °F 54,886
calibração mais popular
(magnético)
Oxidação leve,
+ + + +

T T
CONSTANTAN Vácuo de redução ou inerte.
COBRE
– – Cu COBRE-NÍQUEL Bom onde houver umidade.
Aplicações criogênicas e de –270 a 400 °C –6,258 a – –
Cu-Ni baixa temperatura –454 a 752 °F 20,872

Oxidante ou inerte.
+ + CHROMEGATM + +

E E
CONSTANTAN Uso limitado em vácuo ou –270 a 1000 °C –9,835 a
– – NÍQUEL-CROMO COBRE-NÍQUEL redução. Maior mudança
–454 a 1832 °F 76,373
– –
Ni-Cr Cu-Ni de FEM
por grau

+ + Alternativa + +

N N
OMEGA-PTM OMEGA-NTM para o Tipo K. –270 a 1300 °C
– – NICROSIL NISIL Mais estável
–4,345 – –
–450 a 2372 °F a 47,513
Ni-Cr-Si Ni-Si-Mg em altas temperaturas

Oxidante ou inerte.
+ + +

R R
PLATINA- Platina Não inserir em tubos
NENHUM – de metal. Cuidado com -50 a 1768 °C -0,226 – –
ESTABELECIDO 13% RÓDIO Pt a contaminação. -58 a 3214 °F a 21,101
Pt-13% Rh Temperatura alta

+
Oxidante ou inerte. + +

S S
NENHUM Não inserir em tubos
PLATINA- Platina – –
ESTABELECIDO – Pt
de metal. Cuidado com –50 a 1768 °C –0,236
10% RÓDIO a contaminação. –58 a 3214 °F a 18,693
Pt-10% Rh Temperatura alta

Grau de extensão

R/ NENHUM
ESTABELECIDO
+
– COBRE
COBRE BAIXO-
NÍQUEL
Fio conector para
termopares
+

+

R/
SX SX
Cu-Ni R & S, também conhecido
Cu como Fio de extensão
RX e SX

U*
NENHUM + + +

U
Não compensado
ESTABELECIDO – COBRE COBRE para uso com RTDs – –
Cu Cu e termistores

Oxidante ou inerte.
+ + +

B
Não inserir em tubos de

B
PLATINA- Platina-
NENHUM 6% RÓDIO metal. Cuidado com a 0 a 1820 °C 0 a 13,820
– 30% RÓDIO contaminação. Alta temp. 32 a 3308 °F
– –
ESTABELECIDO Pt-6% Rh
Pt-30% Rh Usado normalmente na
indústria de vidro

G*
Vácuo, inerte, hidrogênio.
NENHUM
ESTABELECIDO
+

TUNGSTÊNIO
W
TUNGSTÊNIO-
26% RÊNIO
W-26% Re
Cuidado com a fragilização.
Não utilizável abaixo
de 399 °C (750 °F). Não
0 a 2320 °C
32 a 4208 °F
0 a 38,564
NENHUMA NORMA
USA O CÓDIGO G
(W) indicado em atmosferas de
oxidação
DE CORES ANSI
(W)

C*
Vácuo, inerte, hidrogênio.
NENHUM
ESTABELECIDO
+ TUNGSTÊNIO-
– 5% RÊNIO
W-5% Re
TUNGSTÊNIO-
26% RÊNIO
Cuidado com a fragilização.
Não utilizável abaixo de
399 °C (750 °F). Não indicado
0 a 2320 °C
32 a 4208 °F 0 a 37,066
NENHUMA NORMA
USA O CÓDIGO C
(W5) W-26% Re em atmosferas de oxidação DE CORES ANSI
(W5)

D* D
Vácuo, inerte, hidrogênio.
+ TUNGSTÊNIO- TUNGSTÊNIO-
Cuidado com fragilização. 0 a 2320 °C NENHUMA NORMA
NENHUM Não utilizável abaixo de
32 a 4208 °F 0 a 39,506
ESTABELECIDO – 3% RÊNIO 25% RÊNIO 399 °C (750 °F) – Não USA O CÓDIGO
(W3) W-3% Re W-25% Re indicado em atmosferas de
oxidação
DE CORES ANSI
(W3)
* Designação de símbolo ou padrão não oficial †
O código de cores JIS também está disponível.

12
Tolerâncias de termopar
(Junção de referência a 0 °C)
Limites americanos de erro ASTM E230-ANSI MC 96.1
Código ANSI Limites padrão† Limites especiais†
Intervalo de temperatura > 0 a 750 °C > 32 a 1382 °F 0 a 750 °C 32 a 1382 °F
Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4%
Intervalo de temperatura > 0 a 1250 °C > 32 a 2282 °F 0 a 1250 °C 32 a 2282 °F
Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4%
Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F
Valor de tolerância 2,2 °C ou 2,0% 4,0 °F ou 2,0%
Intervalo de temperatura > 0 a 350 °C > 32 a 662 °F 0 a 350 °C 32 a 662 °F
Valor de tolerância 1,0 °C ou 0,75% 1,8 °F ou 0,75% 0,5 °C ou 0,4% 1 °F ou 0,4%
Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F
Valor de tolerância 1,0 °C ou 1,5% 1,8 °F ou 1,5%
Intervalo de temperatura > 0 a 900 °C > 32 a 1652 0 a 900 °C 32 a 1652 °F
Valor de tolerância 1,7 °C ou 0,5% 3 °F ou 0,5% 1,0 °C ou 0,4% 1,8 °F ou 0,4%
Intervalo de temperatura* -200 a 0 °C -328 a 32 °F
Valor de tolerância 1,7 °C ou 1,0% 3 °F ou 1,0%
Intervalo de temperatura > 0 a 1300 °C > 32 a 2372 °F 0 a 1300 °C 32 a 2372 °F
Valor de tolerância 2,2 °C ou 0,75% 4,0 °F ou 0,75% 1,1 °C ou 0,4% 2,0 °F ou 0,4%
Intervalo de temperatura* -270 a 0 °C -454 a 32 °F
Valor de tolerância 2,2 °C ou 2,0% 4,0 °F ou 2,0%

Intervalo de temperatura 0 a 1450 °C 32 a 2642 °F 0 a 1450 °C 32 a 2642 °F


Valor de tolerância 1,5 °C ou 0,25% 2,7 °F ou 0,25% 0,6 °C ou 0,1% 1 °F ou 0,1%
Intervalo de temperatura 800 a 1700 °C 1472 a 3092 °F Não
Valor de tolerância 0,5% 0,5% Estabelecido
Intervalo de temperatura 0 a 2320 °C 32 a 4208 °F Não
Valor de tolerância 4,5 °C ou 1,0% 9 °F ou 1,0% Estabelecido

4.2 Termopar ou PT100, qual devo utilizar?


Existem muitas aplicações nas quais podemos usar tanto um PT-100 quanto um Termopar, e
nesses casos optaremos pelo Termopar para nos beneficiarmos de seu baixo custo. Vamos ilustrar
alguns segmentos e aplicações onde o termopar e o PT-100 são mais utilizados.

O PT-100 é adequado para aplicações com faixa de temperatura de -200°C a 600°C, mais é
comumente utilizado na gama de -50°C a + 250°C, por exemplo em aplicações de refrigeração de
água, arrefecimento de óleo, aplicações de refrigeração em geral, na indústria de processos, na
indústria alimentícia e em medições de temperatura em ambientes.

13
Termopar PT-100

V R

RESISTÊNCIA
TENSÃO

T T
TEMPERATURA TEMPERATURA A tabela ao lado nos ajuda a avaliar
Com autoalimentação Mais estável qual aplicação é mais indicada para
Simples Mais exato
um Termopar e para um PT-100
Vantagens

Reforçado Mais linear do


Barato que termopar
Grande variedade
Grande intervalo
de temperatura

Não linear Caro


Desvantagens

Baixa tensão Fonte de corrente


Referência necessária necessária
Menos estável Pequeno ø R
Menos sensível Resistência
absoluta baixa

Os termopares são mais adequados para


temperaturas elevadas (até 1.700°C) ou muito
baixas (até -200°C) e também são ideais onde
há presença de vibração (onde um PT-100 está
sujeito a quebra). Se você precisa de um sensor de
temperatura de resposta rápida, recomendamos Refrigeração
o uso de termopares, que são muito utilizados na
indústria de plástico, farmacêutica, no processo de
produção de açúcar e álcool, na indústria de óleo e
gás e na indústria automotiva.

Os termopares e os PT-100 podem utilizar o mesmo


conjunto de montagem mecânica e interface com
o processo industrial. Esse conjunto é composto Indústria Alimentícia
basicamente de poço termométrico ou bainha e
um cabeçote.

A OMEGA Engineering disponibiliza uma


ferramenta para configurar um sensor de
temperatura. Nessa ferramenta você seleciona
o estilo e material do poço, rosca de montagem, Indústria Automotiva
comprimento do poço, se a sonda será um
termopar ou PT-100 e o tipo do cabeçote. Ao final
você terá o código do produto configurado para
sua aplicação. Acesse a ferramenta clicando aqui:
http://br.omega.com/hwc/thermowell_type.html

Indústria Farmacêutica

14
5 Aquisição de Dados de
Temperatura e Análise de Dados

Os diferentes tipos de aplicação para medição de temperatura exigem diferentes métodos para
aquisição dos dados. Além da escolha do melhor sensor, é necessário também escolher o sistema
de aquisição mais adequado e, posteriormente, a melhor maneira de analisar as informações.
Abaixo alguns exemplos que ilustram essas diferenças.

Sistemas de refrigeração, ventilação e aquecimento

Também conhecidos como HVAC (heating, ventilation and air conditioning), são sistemas
responsáveis por controlar a temperatura em um determinado ambiente, que pode ser um
auditório, uma sala de aula ou um automóvel.

Aplicação HVAC

15
Este tipo de aplicação requer múltiplos pontos de medição, pois deseja-se medir a distribuição da
temperatura no ambiente. Para análises, pode-se utilizar uma ferramenta 3D e, quando possível,
alguma ferramenta que possua modelos matemáticos de mecânica dos fluídos para análise
dinâmica do sistema.

Neste caso geralmente são utilizados sistemas de aquisição de dados com alta densidade de canais
(menor custo por canal) e com taxas de aquisição mais lenta, pois exige uma precisão elevada.

Análise de comportamento térmico de materiais

Outra aplicação muito comum é a análise do comportamento térmico de materiais quando


submetidos a diferentes temperaturas. Esse processo é muito utilizado na indústria automotiva
para garantir que a dilatação de uma superfície (por exemplo, o painel interno do automóvel) irá
acontecer dentro do esperado e não haverá rachaduras ao longo do tempo. Neste caso também
são utilizados múltiplos sensores medindo a temperatura em diferentes partes da superfície e são
utilizados sistemas 3D para análise dos resultados, além de uma análise visual e dimensional para
confirmar que a peça em questão continua com sua estrutura mecânica original.

Também é comum na indústria automotiva o teste de choque térmico de componentes, muito


utilizado em testes de durabilidade. Neste caso submete-se a peça a choques que podem ir de
40°C a 70°C repetidas vezes para garantir a resistência mecânica e funcional da peça analisada.
Neste caso a medição de temperatura é usada para validar a temperatura ambiente, ou seja, para
garantir que o teste está sendo executado nas faixas de temperatura corretas, que geralmente
seguem uma norma internacional.

A análise neste caso é geralmente feita de forma visual e funcional da peça, ou seja, verifica-se se o
componente testado funciona corretamente e tem suas características mecânicas mantidas após
a execução do teste.

Laminação de Metais

16
6 Aplicações Especiais
Em algumas aplicações, nem sempre é possível instalar um sensor de temperatura convencional
e precisamos de um sistema que armazene a temperatura ao longo do tempo. Esse tipo de
dispositivo é chamado de datalogger ou registrador de dados.

O OM-CP-EGGTEMP foi projetado especificamente para medir e registrar a temperatura dos ovos
durante o transporte, o armazenamento e a incubação.

O registrador responde termicamente a um ambiente da mesma forma que um ovo verdadeiro


faz, simulando a experiência com a temperatura do produto real. Esse é um exemplo típico onde
qualquer outro sistema de medição poderia influenciar na temperatura do ambiente, impedindo
a obtenção da verdadeira temperatura do sistema em condições reais de trabalho.

OM-CP-EGGTEMP OM-CP-EGGTEMP-RH

Registrador de dados de temperatura para indústria alimentícia

O registrador de dados de temperatura OM-CP-EGGTEMP é submersível e pode medir temperaturas


de 0°C a 60°C (32°C a 140°F).

Este coletor de dados tem uma bateria que normalmente dura até um ano e que pode ser
facilmente substituída. A memória não volátil pode conter até 32.767 leituras e irá reter dados
mesmo sem bateria. A recuperação de dados é simples. Basta ligá-lo a uma porta USB disponível e
com um software simples e amigável faz todo o resto. Os dados podem ser visualizados em graus
Celsius ou Fahrenheit, em um gráfico ou tabela de dados. Para análises mais detalhadas, os dados
também podem ser exportados para uma planilha Excel.

17
7 Materiais Técnicos
Manuais de Referência Técnica

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8 a OMEGA Engineering

Sobre a empresa

A OMEGA Engineering é referência mundial e oferece vasta gama de equipamentos para medição
e controle de processos industriais. Fundada em 1962 em Stanford nos EUA, a empresa faz parte
do grupo Spectris e destaca-se em tecnologia e soluções customizadas.

Referência mundial em equipamentos de medição e controle de processos industriais, a OMEGA™


conta com um portfólio de mais de 100 mil itens nas áreas de temperatura, umidade, pressão,
deformação, força, vazão, nível, pH e condutividade.

Desde 2013 no Brasil, a empresa tem sede em Campinas-SP e realiza entregas em todo país a
partir do site br.omega.com e Central de Atendimento gratuito 0800 773 2874.

A qualidade dos produtos e serviços de suporte no pré e pós-venda oferecidos pela OMEGA™
renderam uma reputação incomparável, resultando em altos níveis de recompra através de
escritórios presentes em quase todos os países do mundo.

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