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Curso de Pós-Graduação em Ensino de Geografia

Disciplina: Fundamentos de Climatologia Geográfica


Prof. Lucivânio Jatobá

AS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS: A PRESSÃO ATMOSFÉRICA


Lucivânio Jatobá

Prof. Adjunto do DCG-UFPE

1- Conceituação

Define-se pressão atmosférica como sendo a medida do peso de uma coluna de ar


sobre um determinado ponto da superfície terrestre. Trata-se de uma variável física do
clima de grande importância, sobretudo para a definição dos movimentos do ar
atmosférico.

A principal força que impulsiona os movimentos do ar atmosférico, horizontalmente,


decorre do gradiente barométrico, ou seja, das diferenças de pressão. Tal força dirige-se
das áreas de altas pressões para as de baixas pressões.

O movimento de rotação da Terra provoca uma sensível modificação nesse


aparentemente simples movimento horizontal do ar, ao gerar uma nova força denominada
de “Força de Coriolis” ( Figura 1). O efeito de Coriolis é máximo nos polos e mínimo na
faixa equatorial do planeta ( Figura 2).

Figura 1- Representação esquemática da Força de Coriolis

( Fonte: https://www.emaze.com/@ACZRLLFW )
Figura 2- Efeito de Coriolis na região polar

( Fonte: http://www.proyectosfindecarrera.com/definicion/efecto-coriolis.htm)
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Os centros de ação são as configurações de pressão que têm caráter de um centro


que rege a circulação atmosférica. São formações de pressão que, pelo seu grau de
permanência e qualidade de mananciais de massas de ar, assumem um papel ,
realmente, de peças fundamentais da circulação atmosférica geral. Esses centros são
designados como anticiclones e ciclones. Anticiclones são centros de altas pressões
(Figura 3) e ciclones são os de baixas pressões ( Figura 4).
Figura 3- Centros anticiclones, visualizadas em carta sinótica. A – Anticiclones

Fonte: http://meteosinotica.blogspot.com.br/2015/06/sexta-feira-5-de-junho-de-2015-20150605.html

Figura 4- Centro de baixas pressões (B) na Região Norte do Brasil

Fonte: http://filosofiaclimatica.blogspot.com.br/2013/05/enorme-frente-fria-sobre-regiao-sul-do_18.html
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Prof. Lucivânio Jatobá

A unidade de pressão atmosférica empregada na análise climática é o milibar (mb) ou


HectoPascal (hPa). Milibar, que corresponde a um milésimo do bar, é uma unidade do sistema
CGS. À superfície do oceano, a pressão média da atmosfera é de 1013mb ou 1013 hPa.
A representação cartográfica da pressão atmosférica é feita nas cartas sinóticas, com o
emprego das isóbaras. Isóbaras são linhas imaginárias que unem pontos que apresentam uma
mesma pressão atmosférica. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia ( INMET), isóbaras
são linhas que unem pontos com igual valor da pressão em uma superfície dada, que pode ser
uma superfície de nível, uma secção transversal, etc.
A análise meteorológica utiliza, em geral, cartas com isóbaras nos seguintes níveis:
Superfície, Nível 850 hPa, Nível 500 hPa e Nível 250 hPa ( Figuras 5 A, B e C).
Figura 5 A. Carta de pressão Nível Superfície, elaborada pelo INPE

Figura 5 A. Carta de pressão Nível 850 hPa, , elaborada pelo INPE


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Figura 5 A. Carta de pressão Nível 500 hPa, elaborada pelo INPE

O ar atmosférico, num centro de ação anticiclônico, é subsidente e divergente,


gerando uma estabilidade atmosférica. Já num centro ciclônico ele é convergente e
ascendente ( Figura 6).
Figura 6- O comportamento do ar atmosférico em anticiclone e ciclone. A-
Anticiclone. B- Ciclone.
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Outras caracteristicas do comportamento do ar atmosférico nos centros de


ação estão referidas na Tabela 1

Tabela 1- Características gerais do ar atmosférico em anticiclone e ciclone

Fonte:http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/Apoio/Apoio_Elisa/flg0355/filespdf/Cap%C3%
ADtulo-11_Anticiclones.pdf

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